Presente à abertura do VIII Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), na segunda-feira (24/09), na Sala São Paulo, o professor José Roberto Cardoso, diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e coordenador do Conselho Tecnológico do SEESP, ressaltou a importância do papel da FNE na discussão da engenharia no Brasil. “Tudo começou aqui. Desde a década de 1990, a FNE já tinha alertado para a dificuldade da engenharia naquele momento, que se refletiu na segunda década do século XXI. De modo que a FNE já está nessa estrada há muito tempo”, observou.
Para ele, o VIII Conse vem em boa hora. Cardoso diz é neste momento que discutimos o novo perfil do engenheiro, que mudou muito com o tempo e agora com a globalização da economia, onde os projetos são feitos de forma distribuída ao redor do mundo, precisamos de engenheiros com diversas competências, e não apenas o grande conhecer da matemática, da física e dos conceitos da boa engenharia.
“Ele precisa ter uma competência para trabalhar em equipe, ser líder, conseguir falar em duas línguas e outras habilidades que só um engenheiro com uma vivência internacional consegue atingir. De modo que a internacionalização é o ponto-chave da engenharia no momento, já tem escolas investindo em grandes projetos”, explica o professor, dizendo que o programa “Ciência sem Fronteira”, nesse sentido, veio num bom momento.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP