O programa do SEESP, desta semana, está totalmente engajado na questão ambientalista do Brasil, de São Paulo e do mundo. Por isso, entrevista o diretor Sênior de Política da Conservação Internacional do Brasil, Valmir Gabriel Ortega, que também já foi diretor de Ecossistemas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e secretário de Meio Ambiente do Estado do Pará. Ele traça um panorama ambiental desde a realização da Eco92 até a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu em junho último, na cidade do Rio de Janeiro.
Ortega explica que há uma grande diferença entre os dois encontros mundiais, sendo que o primeiro foi o resultado de um acúmulo de discussão de quase 15 anos, que significou a elaboração de três grandes convenções internacionais, a da biodiversidade, das mudanças climáticas e do controle da desertificação. “A Eco92 foi um marco fundamental para o multilateralismo ambiental, criando uma rede de cooperação entre os países”, e completa observando que a Rio+20, que não teve esse mesmo processo, deixou um legado diverso, mas também importante, de constituir uma agenda internacional que se baseia no compromisso das nações em elaborarem novos caminhos de desenvolvimento econômico, que não sejam baseados apenas no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
Outro ponto relevante, para ele, é mudar o padrão de consumo que, hoje, tem como referência a sociedade norte-americana, “isso não é viável mais para o planeta, precisamos mudar a forma de uso e consumo dos bens naturais”.
Na mesma linha é a reportagem da semana sobre a utilização de combustível não fóssil nos veículos de transporte público. O engenheiro Ivan Metran Whately, assessor especial da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, explica como está a situação na cidade paulistana que, até 2018, de acordo com a lei federal nº 12.114/2009, terá de eliminar toda a frota poluente por outros tipos de combustível, como etanol, diesel de cana de açúcar, elétrico e outras tecnologias.
O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, no quadro “No Ponto”, destaca a importância de discutir, cada vez mais, as soluções sustentáveis para o mundo, tema em que o engenheiro tem grande contribuição a dar. E fala sobre a iniciativa pioneira do sindicato em realizar encontros ambientais, como a EcoSP, que, neste ano, está na sexta edição e acontece entre 12 e 13 de novembro, na Capital paulista.
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Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP