Na Campanha Salarial de 2012, os engenheiros do Metrô deliberaram pela greve para avançar nas negociações. Na véspera da paralisação, em audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), a desembargadora designada, após ouvir as partes, formulou propostas de índices e solicitou aos sindicatos e à empresa a continuidade das negociações, marcou nova audiência para avaliar o andamento da sua determinação.
Diante do novo quadro e de que fazer a greve naquele momento seria uma atitude inconsequente de afrontamento aventureiro e desnecessário ao TRT, que poderia resultar em perdas para todos, os engenheiros em assembleia deliberaram pela suspensão da paralisação, mantendo o estado de greve para continuidade das negociações. Uma atitude madura e responsável como demonstraram os resultados alcançados.
Em outro ponto desse boletim, a direção do sindicato dos metroviários acusa o SEESP de mentir ao Ministério Público no inquérito civil para apurar desvio funcional do plano de contingência do Metrô. Trata-se de mais uma manobra inescrupulosa para ludibriar a própria categoria e indispô-la contra os engenheiros. Ora, existe um Termo de Audiência da reunião conjunta no Ministério Público do Trabalho em que o SEESP ratificou o entendimento do sindicato dos metroviários sobre a questão.
Ou seja, quem de fato mente é a direção dos metroviários, contradizendo o que consta num documento que eles próprios assinaram.
Esse é o tipo de atitude que os engenheiros do Metrô, bem como todos os demais no estado de São Paulo, jamais vão encontrar na forma de atuação e representação do SEESP, uma entidade que tem 79 anos de história e 60 mil associados na base.
Fique atento. Divulgaremos amplamente os resultados das negociações, convocações de assembleias e reuniões setoriais, para que todos possam participar da campanha.
Por Ação Sindical/SEESP