Reunidos em Assembleia Geral Extraordinária na quinta-feira (23/05), na sede do SEESP, os engenheiros do Metrô rejeitaram as contrapropostas apresentadas às reivindicações da categoria e, por unanimidade, decidiram pela paralisação a partir do dia 28 de maio, próxima terça-feira.
Além de apresentar como proposta de reposição de salário e benefícios o IPC-Fipe (o menor de todos os índices) de 5,37%, a empresa mantém-se irredutível em não conceder aumento real e a pagar o salário normativo dos engenheiros, como determina a Lei 4.950-A/66. Ou seja, propõe-se apenas a reajustar os engenheiros que recebem o piso por aquele índice, enquanto o seu valor, pela lei, deve ser de nove salários mínimos.
Não obstante, como é do conhecimento de todos, os custos dos alimentos e alimentação fora do domicílio tenham subido muito acima do índice proposto, a empresa mantém-se intransigente no percentual apresentado.
Dessa forma, não restou alternativa, que não a paralisação para forçar a empresa a retomar o processo de negociação com a categoria em patamar condizente com o respeito que os engenheiros do Metrô merecem ser tratados em suas justas reivindicações.
Todos à assembleia
Na próxima segunda-feira (27/05), 19h, na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista, SP), realizaremos nova assembleia para analisarmos e deliberarmos sobre eventuais mudanças do quadro ou para referendar a decisão da nossa assembleia anterior.
Nesse sentido, cabe ressaltar, que reiteramos aos representantes da empresa a nossa disposição de negociação, bem como que continuaremos abertos e fazendo gestão para a sua retomada.
É importante a mobilização e a presença de todos à Assembleia, fortalecendo o nosso movimento, pois só com unidade e determinação vamos alcançar melhores resultados nas negociações salariais.
Fonte: Ação Sindical do SEESP