As duas primeiras negociações salariais com a CPFL, nos dias 28 de maio e 6 de junho, ocorreram sem grandes avanços para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013 (ACT 2013) dos engenheiros da empresa. Na primeira reunião a empresa não apresentou nenhuma proposta. Ela apenas se manifestou sobre o cenário atual da companhia e do mercado energético.
Foram apresentados os seguintes itens da pauta da empresa para serem negociados nas próximas reuniões: política de emprego, PLR 2013 e 2014, PLR gestores, jornada de trabalho, contrato por tempo determinado, cláusulas dos acordos para adequação de textos, atualizações como pisos salariais, requalificação profissional, diálogo social, estrutura de cargos e salários, aprendiz Senai e política de despesas de viagem. Sobre o reajuste salarial a empresa propôs 5,36%, exceto para gerente e diretores; 5,36% nos benefícios (vale alimentação e vale refeição), lanche e refeição em horas extras, auxílio-creche, gratificação de férias, VA aprendiz Senai e transferências.
A segunda rodada de negociação terminou com a rejeição da proposta financeira (reajuste salarial e de benefícios) por parte de todas as entidades sindicais. O SEESP também mostrou preocupação com relação à reestruturação de cargos e salários.
Terceira reunião
No dia 13 último, foi realizada a terceira rodada de negociação. Depois de várias horas de debate, a CPFL apresentou propostas consideradas insatisfatórias para as entidades sindicais, em relação a alguns itens que haviam ficado pendentes na reunião anterior, foram eles: política de emprego e PLR 2013.
Sobre o Plano de Cargos e Salários implantado no mês de maio, o sindicato se manifestou afirmando que houve lacuna na apresentação com relação aos engenheiros, que deveria ser acrescentado cargo novo e que também não houve análise de reenquadramento. No caso da engenharia, os gestores comunicaram que não foram comunicados nem consultados sobre qualquer alteração dos cargos.
O Sindicato dos Engenheiros não concordou com a proposta da PLR, preferindo a manutenção da estrutura vigente. Defende um recurso maior e sugere que as metas sejam mantidas. Sobre os indicadores DEC/ FEC o Sindicato ressaltou que a empresa é uma referência nacional e que isto deve ser discutido.
Nova negociação está agendada para o dia 27 próximo, às 9h30. Ainda estão previstas duas novas rodadas nos dias 4 e 11 de julho.
Marta Adriano
Delegacia Sindical de Campinas do SEESP