No próximo dia 14 (quarta-feira), às 9h30 (em segunda convocação), será realizada assembleia geral extraordinária dos engenheiros para avaliação da proposta final da AES Eletropaulo, na sede da empresa, em Barueri (Avenida Doutor Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 939 – Torre II).
No dia 7 último, em mais uma rodada de negociação com o SEESP, os representantes da empresa apresentaram proposta com a finalidade de fechar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014. A proposta básica já havia sido apresentada na semana passada ao sindicato dos eletricitários. Porém, desde o início das negociações, o sindicato defende que a AES Eletropaulo respeite a legislação do salário mínimo profissional, conforme a Lei nº 4.950-A/66.
A companhia, todavia, justificou a impossibilidade de se adequar a essa legislação de imediato e propôs um escalonamento anual do piso salarial do engenheiro até chegar aos nove salários mínimos previstos na lei.
Entre outros itens, a proposta prevê: vigência do Acordo Coletivo de Trabalho de um ano; política de emprego com limite de desligamento de 5%; manter os atuais critérios para o recebimento do adicional de periculosidade; criação de uma cláusula no ACT mantendo as atuais condições do fretado; mudança da jornada de trabalho a ser discutida em 90 dias; antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para setembro de 2013, no valor de R$ 4.000,00; reajuste salarial de 6% em junho de 2013 e 0,5% em janeiro de 2014; reajuste dos benefícios em 8%; reajuste do vale-alimentação e do vale-refeição em 10,32%; piso salarial do engenheiro (a ser registrado em carta paralela ao ACT): seis salários mínimos, a partir de 1 de junho de 2013; sete salários mínimos, a partir de 1 de junho de 2014; oito salários mínimos, a partir de 1 de junho de 2015; nove salários mínimos, a partir de 1 de junho de 2016.
Imprensa – SEESP