Engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo prometem comparecer em peso na manifestação dos servidores públicos do município na sexta-feira (4/3), na Praça Patriarca, no Centro da Capital paulista, a partir das 14h30. Os trabalhadores vão às ruas para exigir alteração da Lei Salarial 13.303/02, que permite ao Executivo reajustar os salários em 0.01%, percentual abaixo da inflação. No dia 18 último, cerca de 200 engenheiros e arquitetos, da administração paulistana, participaram de ato também na região central, que caminhou até a Câmara Municipal, onde foram recebidos.
“Não há negociação efetiva. Temos nos reunido, mas não avançamos. Agora, o que nos resta é unificar a luta e pressionar pela valorização do servidor”, declara o engenheiro Sergio Souza, delegado sindical na prefeitura, representante do SEESP.
O engenheiro conta que uma nova rodada de negociação, com os trabalhadores especialistas em nível superior, está agendada para a sexta, dia do protesto, às 11h, na prefeitura. A categoria reúne cerca de sete mil trabalhadores, sendo 1840 engenheiros e arquitetos. Em campanha salarial, reivindica recuperação das perdas salariais desde quando entrou em vigor a Lei do Piso, que contraria o artigo 92 da Lei Orgânica do Município (que assegura proteção da remuneração contra os efeitos inflacionários, inclusive com a correção monetária dos pagamentos em atraso). Além da reposição das perdas, os profissionais exigem o piso salarial de 8,5 salários mínimos e fixação de 1º de maio como data-base.
Outro ponto combatido pelos engenheiros é a imposição de um sistema de remuneração por subsídio, que desconsidera a política salarial e especificidades das diferentes atribuições profissionais, nivelando todos em um mesmo patamar salarial. “Com os subsídios os antigos perderão o passado e os novos perderão o futuro”, alerta o engenheiro Aristeu Nakamura, da secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, também delegado sindical do SEESP.
Deborah Moreira
Imprensa - SEESP
Todos os processos deve ter ART de responsável técnico e profissionais da PMSP deve recolher ART de cargo e função, sendo que ninguém recolhe ART para aprovar processos.
Os funcionários da PMSP (Arq. e Eng) não recolhe, sendo que todos os processos pode ser cancelados.
Com certeza o Sindicato será visto de outra forma pela PMSP.
Devemos exigir (lei) que todos órgãos públicos e particulares apresenta o responsável pelo projeto e etc. Independente da área deve ter assinatura de um responsável pelo serviço.
Ainda, o Sindicato deve exigir que sejamos registrado como Eng. ou Arq., porque temos uma classe que nos representa.
Quando prestamos o concurso exigiram formação acadêmica Eng. e Arq.
Esperamos que se cumpra o que está determinado em LEI, não só a PMSP mas também o CREA e o Sindicado de fiscalizar e fazer cumprir o que está na Lei.