Com data de 7 de junho, oito centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CTB, CSP-Conlutas, CGTB e CSB) emitiram nota de solidariedade à greve dos metroviários, assinada por seus presidentes.
Reproduzo: “A categoria metroviária de São Paulo encontra-se em seu terceiro dia de greve. Lutam por melhores condições de trabalho e melhorias no transporte público de nossa cidade.
Acompanhamos com atenção as tentativas de mediação já ocorridas, bem como o reflexo desse processo no cotidiano de nossa cidade e da vida desses próprios trabalhadores.
Frente a essa situação registramos nossa solidariedade à luta dessa categoria e solicitamos que, partindo das reivindicações dos metroviários, o governador Geraldo Alckimin negocie imediatamente e seja possível transpor o referido impasse.”
À nota as centrais acrescentaram ação solidária depois do nefasto julgamento de domingo, buscando “transpor o referido impasse”, apesar da postura antissindical, traiçoeira, agressiva e provavelmente baseada em pesquisas do governador, seus secretários e da direção do metrô.
Os metroviários, em assembleia, recuaram na greve (o que poderiam ter feito no próprio domingo, depois do julgamento, como o fizeram os engenheiros) e agora todo o esforço solidário deve ser no sentido de reverter as demissões, impedir que aconteçam novas e derrotar qualquer sanha repressiva que desrespeite a instituição sindical, sua representatividade e a capacidade de luta demonstrada pelo sindicato dos metroviários.
* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical