O programa Ciência sem Fronteiras já concedeu 83,2 mil bolsas de estudos para alunos de graduação e pós-graduação se aperfeiçoarem em 43 países nas áreas de engenharia, tecnologia, ciências biológicas e saúde, desde dezembro de 2011. Dentre vários critérios de seleção, um deles é a obtenção de nota mínima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Apenas um exame com as características do Enem, de alcance nacional, acessível a qualquer estudante que tenha concluído o ensino médio, independente de classe social, com parâmetros transparentes e objetivos, pode servir de critério seletivo para um programa da magnitude do Ciência sem Fronteiras.
O Enem tem se consolidado ano a ano, com adesão crescente de estudantes – para a edição de novembro deste ano há 8,7 milhões de inscritos, 21% a mais do que em 2013. Além disso, é um indicador de qualidade do ensino médio e porta de acesso à educação superior, pública e privada, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni).
Convicta de que o Enem é o instrumento mais adequado para selecionar os universitários que irão se aprimorar no exterior por meio do Ciência sem Fronteiras, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recorrerá das decisões judiciais contrárias até a última instância. É importante destacar que a Capes tem obtido resultado favorável na maioria das demandas judiciais intentadas até o momento.
Imprensa SEESP
Fonte: Ministério da Educação