Nesta terça-feira (15/7), o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), Murilo Pinheiro, foi recebido, em audiência, pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, em Brasília. Em pauta, o documento produzido após o seminário “Valorização do Ministério do Trabalho e Emprego”, realizado pela entidade, em abril último. Na reunião, Pinheiro reforçou o espírito do evento de gerar um grande debate nacional sobre a importância da participação dos trabalhadores nas discussões cruciais sobre desenvolvimento do Brasil. “Precisamos resgatar o papel histórico e protagonista do nosso ministério”, enfatizou o dirigente.
Foto: Paula Bortolini
Ministro recebe documento do presidente da CNTU sobre valorização do Ministério do Trabalho
O documento entregue ao ministro apresenta algumas preocupações dos profissionais liberais, entre elas, a vulnerabilidade do ministério, com um número de auditores aquém da mínima quantidade necessária para fiscalizar as empresas no Brasil, e com enfraquecimento decorrente da perda de algumas atribuições, como a de participar mais decisivamente do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), hoje a cargo do Ministério da Educação.
Novos Desafios
O ministro Manoel Dias também recebeu, em primeira mão, a edição 2014 do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, criado, em 2006, pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), como contribuição da categoria aos grandes temas de desenvolvimento social e econômico do País.
Pinheiro, que também está à frente da federação, contextualizou o projeto para o ministro, explicando que, após debater a necessidade de investimentos em infraestrutura, o projeto aponta a urgência em se avançar na industrialização do País, com inovação e ganhos de produtividade. Mais que isso, evitar que esse setor, essencial à expansão econômica, passe por um processo precoce de encolhimento. Os Novos Desafios identificados exigem medidas corretas na área econômica. É preciso estabelecer uma política de Estado estrategicamente voltada a tal objetivo, por exemplo, adensando cadeias produtivas promissoras.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
A valorização do Ministério do Trabalho, começa pela não distribuição política (com "p" minúsculo) e feudalização do mesmo.
Saudações