Ter hortas em escolas é uma ótima maneira de colocar as crianças e adolescentes em contato com os alimentos e a natureza. O projeto “Pomares e alimentação saudáveis nas escolas”, criado pela permacultora Bia Goll, tem justamente esse objetivo.
A ideia é mostrar aos estudantes, funcionários e a toda a comunidade que é possível ter um espaço para a agricultura dentro da própria escola e que isso pode modificar muitos hábitos, principalmente alimentares. “Acredito e percebo que as pessoas, quando veem o quanto é fácil plantar um jardim, comportar o lixo, cuidar da vida, saem de um padrão repetitivo e começam a praticar atitudes mais sanas, melhorando a vida em todos os aspectos”, declara Bia na descrição de seu projeto.
A primeira instituição a abrir as portas para as hortas desenvolvidas pela permacultora é a Escola José Roberto Merchior, em Mairiporã, uma cidade muito próxima à capital paulista. A escolha deve-se ao fato de o colégio já estar aberto a projetos que incentivem a sustentabilidade, trabalhando em conjunto com as famílias e comunidade.
A intenção é de que, em primeira instância, as hortas sejam desenvolvidas em uma área já reservada para isso dentro da própria escola. O segundo passo é, em até seis meses, expandir o plantio para toda a área externa do colégio e, em um ano, levar o projeto para todo o entorno, muro e áreas públicas próximas. As plantas comestíveis e frutas produzidas nas hortas devem ser destinadas à própria comunidade, familiarizando a todos com a questão da produção de seu próprio alimento.
Fonte: Redação CicloVivo