Considerando o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou no Diário oficial da União desta quarta-feira (8/10) a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos (Linach). A medida visa cooperar com a formulação de políticas públicas.
A lista foi classificada em três grupos: carcinogênicos para humanos; provavelmente carcinogênicos para humanos; e possivelmente carcinogênicos para humanos.
Dentro do primeiro grupo, encontram-se agentes como o benzeno, que é uma substância química presente no petróleo, na gasolina, na queima de carvão mineral e em solventes. O contato com o produto pode levar a alteração e diminuição das células do sangue, aborto e má formação de fetos, diminuição do sistema de defesa do corpo, depressão e alterações de comportamento. Ele é associado principalmente a leucemia.
O tricloroetileno, agente químico usado para fazer solventes, também está na lista como um produto cancerígeno, assim como o medicamento azatioprina, que tem propriedades antileucêmicas, antiinflamatórias e imunossupressoras, entre outros agentes.
No segundo grupo, provavelmente carcinogênicos para humanos, estão listados agentes como o remédio azacitidina, indicado para tratamento da síndrome Mielodisplásica, o agente antineoplásico cisplatina, o cloral e hidrato de cloral, o sulfato de dimetila, entre outros.
Já no grupo de agentes possivelmente carcinogênicos para humanos, podem-se encontrar produtos como acetamida, acrilato de etila, o chumbo, o clorofórmio, e o estireno, que é usado na produção de poliésteres para a fabricação de embalagens plásticas e materiais descartáveis.
Fonte: MTE/Governo do Brasil