Os trabalhadores das cooperativas de São Bernardo estão satisfeito com o sucesso da coleta seletiva porta a porta na cidade. O serviço garante aumento de renda para funcionários, melhores condições de trabalho e possibilidade de alfabetização no próprio local graças à instalação de uma sala do Mova (Movimento de Alfabetização).
A coleta porta a porta foi lançada em junho de 2013 no Rudge Ramos, quando o índice de aproveitamento dos materiais recicláveis não chegava a 0,9% no município. Hoje, após a expansão para mais 30 bairros, chega a 2,2%, o que dá 16,5 toneladas diárias. "Antes da coleta eu conseguia ganhar R$ 600 por mês. Agora chego a tirar R$ 900", afirma Reginaldo Rufino dos Santos, 45 anos, que trabalha na triagem de materiais recicláveis na Cooperativa Raio de Luz. "Consegui comprar um carro e agora pago minhas contas em dia", afirma o funcionário.
Outras conquistas para os catadores foram melhores condições de trabalho. Além do aumento salarial, as cooperativas receberam melhorias como galpões maiores, esteiras elevatórias, empilhadeiras, trator de elevação, transportadora, moedor de vidros, prensas, balanças e reforma dos vestiários e dos refeitórios.
"Temos mais pessoas para trabalhar e as condições melhoraram muito. Antigamente trabalhávamos no chão e carregando materiais na mão", afirma a catadora Viviane Conceição de Souza, 35 anos. "A capacidade também aumentou. Antes do porta a porta eram apenas cinco toneladas processadas por dia. Agora chegamos a nove toneladas", destaca.
Fonte: Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo