A engenharia continua a ser uma área extremamente masculina, mas a desigualdade entre mulheres e homens tem diminuído em São Paulo.
De acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos), a proporção de mulheres entre o total de engenheiros no Estado subiu de 15% para 19% de 2003 a 2013 no Estado. O levantamento foi feito a pedido do SEESP.
As mulheres ainda ganham 19% a menos do que eles ganham, mas o número é um avanço comparado a 2003, quando a diferença era de 25% a favor dos homens. No período, o salário médio de um engenheiro foi de R$ 7.722,6 para R$ 9.023,8 no Estado.
O valor foi puxado pelo número de empregados sob contrato regido pela CLT, que foi de 51,31 mil para 92,48 mil. Hoje, 92,4% dos engenheiros estão formalizados.
As empresas que mais contrataram foram as com mil empregados ou mais, que tiveram um aumento de 14.959 para 29.905 profissionais.
Apesar de a quantidade de engenheiros da computação ter registrado crescimento de 208% entre 2003 e 2013 em São Paulo, a indústria de transformação é a principal área de atuação dos profissionais, com 40% dos ocupados. Em seguida, vêm serviços, com 30%, e construção civil, com 13%.
Fonte: Folha.com