* Matéria atualizada no dia 2 de fevereiro de 2015, às 16h
Na manhã de terça-feira (27/01), o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, o diretor de extensão do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), Antonio Octaviano, e o diretor administrativo e financeiro da Fundação Parque Tecnológico de Santos (FPTS), Valdomiro Roman da Silva, celebraram convênio de ações conjuntas para uso das instalações de pesquisa e desenvolvimento e cooperação técnica. Pinheiro definiu a assinatura como um “momento histórico” e de extrema importância para a engenharia brasileira: “A nossa meta não é negócio, mas contribuir para o avanço tecnológico do País." A assinatura foi na sede do instituto, na Capital paulista.
Foto: Beatriz Arruda
SEESP, Isitec e Parque Tecnológico de Santos firmam parceria de cooperação técnica e pesquisa
Silva destacou que o foco do Isitec na área de inovação é um dos princípios dos parques tecnológicos, “por isso, saudamos com entusiasmo o engajamento do instituto ao nosso parque”. A faculdade do sindicato estará junto com outras instituições de ensino, entre privadas e públicas, entre elas a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Faculdade de Tecnologia (Fatec) etc.. O diretor da FPTS explicou que o parque está ainda em fase inicial de estruturação e tem um conceito diferente, de “parque urbano”, que abrange pelo menos dez bairros santistas. No futuro, a ideia é construir uma sede na área continental de Santos, onde se pode encontrar, ainda, áreas de 200 mil metros quadrados (tamanho determinado pela legislação).
Silva analisou que o cenário econômico da região da Baixada Santista tem como perspectiva a exploração do petróleo e gás, na camada pré-sal, o aumento da movimentação de cargas no Porto de Santos e, ainda, o polo industrial petroquímico. “Trabalhamos com a ideia de transformar o nosso parque em metropolitano”, informa, o que significa incluir mais oito cidades da região – São Vicente, Guarujá, Bertioga, Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Cubatão. Apesar disso, Silva lamentou que, hoje, os jovens de Santos, por exemplo, ainda vem para São Paulo em busca de melhores oportunidades de emprego.
O parque tecnológico, ressalta Silva, terá o propósito de redesenhar essa situação, criando, no futuro, empregos com valor agregado na região. “Isso é gerado com inovação e tecnologia, o que deve atrair novas empresas e incentivar as que já existem a se desenvolverem e se capacitarem ainda mais para o mercado.”
O diretor do Isitec observou que a participação da engenharia é indispensável para o sucesso do parque tecnológico. “Estamos unidos pela proposta ousada de trabalhar em prol da inovação no País”, comemorou.
O convênio, que tem 13 cláusulas, tem como objetivos promover a inovação aplicada a empresas e outras entidades, em consonância com a legislação específica, destinada à produção de bens, definição de métodos e organização de serviços e ao apoio à implementação da política pública de desenvolvimento. Ainda prevê a realização de cursos de especialização e ou pós-graduação, a organização, promoção, apoio e participação em feiras, seminários, conferências para a difusão e o fomento da inovação, pesquisa e desenvolvimento.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP