Os professores da rede estadual de São Paulo estão em greve desde segunda-feira (16/3). A decisão foi aprovada por cerca de 10 mil trabalhadores reunidos, em assembleia na sexta (13), no vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, pouco antes de se juntarem ao ato das centrais sindicais e movimentos sociais pela manutenção dos direitos trabalhistas, em defesa da Petrobras, e da reforma política. Levantamento realizado em diversas regiões do estado, feito pela Apeoesp (sindicato da categoria), pelo menos 20% dos professores da rede pública estadual já aderiram à paralisação no primeiro dia.
Foto: SPresso SP
A categoria reivindica 75% de aumento salarial, como necessário para a equiparação salarial com os profissionais de ensino superior completo (como determina o Plano Nacional de Educação). Uma nova assembleia está marcada para sexta (20).
Neste início de semana, as subsedes devem reforçar a mobilização em cada unidade escolar para que mais docentes cruzem os braços. A diretoria da Apeoesp instalou uma central de monitoramento da greve, que contará também com um advogado para orientações jurídicas aos professores.
Com informações da Apeoesp