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13/05/2015

Professora da Unesp defende o parto humanizado

A Profa. Dra. Silvia Marina Anaruma, coordenadora do Proama (Programa Amamentar), projeto de extensão à comunidade desenvolvido pelo Departamento de Educação do Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro, participou da sessão ordinária da Câmara Municipal nesta segunda-feira (11). A docente ocupou a Tribuna Livre para falar sobre a importância do parto humanizado e do aleitamento materno e as atividades que estão sendo realizadas na Semana Municipal pelo Respeito ao Nascimento, instituída pelo projeto de lei de autoria da vereadora Raquel Picelli (PT).

Essa é a segunda edição da Semana Municipal pelo Respeito ao Nascimento que discute as ações adotadas no Brasil e no mundo para incentivar o aleitamento materno e o nascimento humanizado. Segundo ela, as duas práticas contribuem para a saúde da mãe e do bebê.  A professora explica que o movimento pelo parto humanizado tem como pano de fundo a realidade brasileira onde a grande maioria dos nascimentos ocorre por meio de cesáreas. Na rede privada de saúde as cesáreas correspondem a 84,9% dos partos e na rede pública, 40%. O Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que o limite de partos por cesáreas é de 15%, o que demonstra que o Brasil está bem aquém dessa meta.

Segundo Silvia, hoje as mulheres estão procurando ao SUS (Sistema Único de Saúde) em busca do parto normal que é realizado de forma natural quando o bebê já está pronto para fazer a passagem. “O bebê se alimenta na primeira hora após nascimento, a mãe se recupera mais fácil e o método é melhor para a saúde de ambos”, comenta.

A professora ressalta que o maior objetivo é incentivar o parto humanizado, mas para isso é preciso conscientizar as mulheres e os profissionais sobre os benefícios do parto normal que tornam mãe e bebê agentes ativos do processo ao contrário das cesáreas onde ambos são passivos. Ela esclarece que existem diversos tipos de parto normal e a mãe deveria escolher o que a deixa mais confortável. “Tem outras possibilidades, mas o movimento tem que convencer as mulheres que têm a cultura da cesárea como algo normal”, pontua. A professora afirma que o Brasil vai precisar de iniciativas e mobilização social para que esses dados se invertam.

Durante sua explanação na Tribuna Livre, Silvia convidou a população para participar das atividades que fazem parte do cronograma da Semana Municipal pelo Respeito ao Nascimento. Até o dia 24 de maio estará acontecendo no Shopping Center Rio Claro a Exposição “Ressignificando o Nascimento: Um novo olhar para o início da vida”. Nos dias 13 e 16 haverá oficinas de Sling e Cromoterapia, às 19 e às 10 horas, respectivamente. Nos dias 20 e 23, serão realizadas oficinas de banho de Balde, às 19 horas, e Fralda de Pano, às 14 horas.

No dia 18 de maio haverá exibição do filme “O Renascimento do Parto”, às 19h30, no Anfiteatro 2 do Instituto de Biociências da Unesp. No dia 19 acontece a Roda de Conversa a partir das 19h30 na Câmara Municipal. O filme será reexibido em duas sessões no Salão Nobre da Câmara Municipal, às 8h30 e às 13h30, do dia 21 de maio.


 

Fonte: Agência Unesp de Notícias








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