Na segunda rodada de negociação sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 2015, no dia 22 de junho último, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) apresentou o que ela definiu como última proposta salarial, que prevê reajuste de 7,6%, correspondente ao Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC da Fipe), extensivo aos benefícios de caráter econômico, exceto os vales refeição e alimentação, que serão majorados em 9%; e manutenção das cláusulas previstas no acordo anterior, inclusive a de gerenciamento de pessoal, não incluindo o pleito da categoria de 100% de garantia de emprego.
Os sindicatos rejeitaram a proposta por unanimidade, por considerá-la aquém das expectativas das categorias. O SEESP ressaltou a necessidade do salário mínimo do engenheiro constar no acordo, bem como o atendimento das demais cláusulas pétreas, tais como: reajuste salarial acima da inflação oficial (IPCA), correção da curva dos engenheiros e implantação de plano de cargos e salários.
Os engenheiros da Emae já estão convocados para assembleia nesta sexta-feira (26/6), às 8h (segunda convocação), na porta da sede da empresa (Avenida Nossa Senhora de Sabará, 5.312, Vila Emir – São Paulo/SP). Em pauta: avaliação e deliberação sobre a contraproposta final da empresa e discussão e deliberação sobre os próximos passos da campanha salarial, com possibilidade, inclusive, de deflagração de movimento grevista.
Ilustração Laerte
Imprensa SEESP