Em entrevista ao Jornal do Engenheiro, a assessora de carreiras da Catho, Elen Souza, falou sobre o mercado de trabalho para a engenharia ambiental, citando, inclusive, o relatório“Empregos verdes”, de 2008, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que indica a criação de pelo menos 20 milhões de empregos ligados às práticas ambientais responsáveis, caso sejam investidos US$ 630 bilhões até 2030 no setor de energias renováveis.
Como a engenharia ambiental tem se beneficiado com o apelo pelo desenvolvimento sustentável?
Frente à nova realidade mundial, o mercado está bastante promissor. Para atingir o desenvolvimento sustentável e manter a lucratividade das empresas, a engenharia ambiental atua em várias frentes, trabalhando com a questão da preservação da água, ar e solo, tratamento correto do lixo e recuperando áreas degradadas. A crise hídrica e a necessidade de sistemas de abastecimento de água e de saneamento básico nos centros urbanos também aumentam a importância desse profissional. Segundo a OIT, até 2030, serão criadas 25 milhões de vagas ligadas às práticas ambientais responsáveis. No Brasil, temos aproximadamente 2,6 milhões de empregos ligados a essa área, correspondendo a 6,6% dos empregos formais.
Quem procura esses profissionais?
Há grandes demandas em multinacionais, empresas de assessoria e consultoria ambiental, órgãos públicos, institutos de pesquisa e universidades, além de organizações não governamentais.
Qual o perfil requisitado pelo mercado de trabalho?
Buscam-se profissionais com boa formação acadêmica e habilidades múltiplas, para conduzir processos, interagir com interlocutores diversos e desenvolver ações em parceria com as áreas de Segurança do Trabalho e de Saúde.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP