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Atenção

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A Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté realiza no dia 26 de julho (terça-feira), às 19h, na sua sede (Rua Venezuela , 271 - Jardim das Nações), palestra sobre caminhão de tratamento de água (Water treatment truck, em inglês), com o engenheiro Julio Alves Filho, da empresa JAF Engenharia e montagem industrial. Os interessados devem se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (12) 3633-5411 e 3633-7371.


Taubate JAF

Serão abordados os temas: tratamento de água em qualquer localidade; facilidade em operacionalização do tratamento de água; menor custo com tratamento de água; facilidade de manutenção em unidades já existentes; qualidade assegurada; solução estratégica; e instalação imediata.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP





O presidente interino Michel Temer anunciou a revisão benefícios previdenciários. Estima-se que serão reavaliadas três milhões de aposentadorias por invalidez e 840 mil auxílios-doença, pagos há mais de dois anos e concedidos judicialmente. A revisão será implementada por meio de Medida Provisória. As iniciativas devem gerar economia de R$ 7,1 bilhões por ano, de acordo com cálculos do governo. As projeções do impacto se referem a gastos atuais com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez de longa duração e Benefício de Prestação Continuada (BPC).

As medidas causaram reações de sindicalistas que estão negociando com o governo propostas para que a reforma na Previdência não represente retrocessos. O diretor de comunicação da Nova Central, Nailton Francisco de Souza, disse à Agência Sindical que a revisão de benefícios pode trazer economia, num primeiro momento, mas não resolve o problema e ainda pode trazer mais prejuízos aos trabalhadores. “Nós sempre insistimos na necessidade de fiscalizar as condições de trabalho, para que as pessoas não adoeçam. Essa revisão pode se tornar uma perseguição a trabalhadores doentes, em nome de corte de gastos, o que é muito perigoso”, aponta.

O presidente em exercício do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical, Carlos Ortiz, observa que as centrais sindicais já apresentaram ao governo uma série de propostas visando melhorar a gestão da Previdência e coibir gastos desnecessários. “A gente sabe que existem problemas e distorções, mas não concordamos com a forma como as coisas estão sendo feitas, jogando todo mundo na mesma panela”, poderá Ortiz. Ele lembra que o sistema de fiscalização da Previdência foi sendo esvaziado ao longo dos anos, deixando o órgão despreparado para empreender uma fiscalização mais eficaz.

Fiscalização
Na prática, a revisão de benefícios já é recomendada a cada dois, mas isso não é feito desde 2008 por falta de peritos. Além disso, ao contrário do que poderia se supor, o governo não pretende contratar profissionais para fazer o pente fino nos benefícios. Para viabilizar a revisão, os peritos do INSS deverão receber R$ 60,00 por procedimento extra, sem deixar de cumprir a cota diária de perícias. Ou seja, há também a possibilidade de os peritos adoecerem e serem afastados por sobrecarga de trabalho”.

“Acreditamos que a medida é positiva porque há trabalhadores aptos a retornar aos postos de trabalho, que ainda não fizeram por não terem sido periciados. Mas, para isso, o governo precisa contratar peritos suficientes para esse censo”, defende o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da União Geral dos Trabalhadores (Sindiap), Natal Leo.

 

 

Imprensa SEESP
Informação da Agência Sindical e do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

 

 

 

 

 

 

 

 

Os engenheiros florestais são os profissionais que encontram um caminho seguro para a exploração dos recursos naturais. Esse profissional tem a capacidade de agir em um ambiente natural em todos os seus aspectos: biológico, físico, químico, econômico e social. O resultado é que a utilização da natureza se dá de forma sustentável e continuada, de modo a garantir a existência dos recursos para as gerações futuras.

Perfil
Assim como as outras engenharias, o curso aprofunda conhecimentos em Matemática e Física. Além disso, os alunos trabalham muito com a propriedade química das plantas. Aspectos como a Economia e o Direito Ambiental fazem parte do currículo. Os interessados na graduação também precisam ter a mente aberta, engenhosa e criativa.


Eng Florestal lego

Mercado de Trabalho
Antigamente, a atuação dos engenheiros florestais estava restrita às empresas privadas que produzem móveis, celulose e carvão vegetal, por exemplo. Porém, nos últimos anos, tem crescido o número de vagas no nicho de conservação e recuperação de áreas degradadas. Outro setor que ganha cada vez mais destaque é o de manejo de bacias hidrográficas e a educação ambiental. Os engenheiros florestais elaboram relatórios e realizam estudos de impacto ambiental e também em secretarias de governo, institutos ambientais e centros de pesquisa.

Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada. Hoje, com a certeza de que a humanidade depende do ambiente em que vive, esta profissão ganhou importância em outros setores. Nas agências governamentais, trabalha para manter as áreas protegidas e fiscalizar o uso das áreas utilizadas pela iniciativa privada. Nas agências de certificação, cria meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas florestais em relação ao ambiente. Como consultor independente, alavanca a formação de culturas florestais em pequenas, médias e grandes propriedades florestais, gerando benefícios para as pequenas comunidades e para a sociedade em geral. Porém as áreas de atuação não se limitam a estasː elas continuam crescendo.

O ensino florestal de nível superior começou na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, criada em 1811. A essa iniciativa, seguiram-se outras em países na Europa. Em Portugal, o curso de engenheiros silvicultores foi criado em 1911, a partir de um ramo do antigo curso superior de Agronomia. No Brasil, o curso superior de engenharia florestal foi criado em 1960 na cidade de Viçosa, em Minas Gerais, mas foi transferido para a cidade de Curitiba, no Paraná, no final de 1963.

Origem da data
Em 12 de julho de 1073, aos 78 anos, faleceu João Gualberto. Monge Beneditino, dedicado à silvicultura, que reflorestou os vales de Valombrosa na Itália. Esta data é o Dia de São João Gualberto, reconhecido como o santo defensor das florestas e protetor dos Engenheiros Florestais.



Imprensa SEESP
Com informações da Universidade de Brasília (UnB), do Wikipedia e do Serviço Florestal Brasileiro







A seguir, alguns acordos salariais fechados, cuja data-base é 1º de maio:

Sabesp – Em assembleia no dia 31 de maio, os engenheiros aprovaram proposta apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) – 2ª Região. O acordo inclui reajuste salarial de 10,03% (IPC-Fipe) extensivo aos benefícios, rediscussão do valor da cesta-básica em novembro e reavaliação dos critérios para aplicação do Plano de Cargos e Salários.

Metrô – A categoria aprovou proposta da empresa em assembleia no dia 31 de maio. Essa abrange reajuste salarial de 10,03% (IPC-Fipe) em duas parcelas, extensivo aos benefícios (vale-alimentação e vale-refeição têm percentual superior, de 10,03% retroativos a 1º de maio e respectivamente de 3,46% e 0,48% em 1º de novembro).

Cetesb – Após seis dias de greve, os engenheiros aprovaram em assembleia no dia 14 de junho proposta apresentada pelo TRT. Entre os itens, estão reajuste salarial pelo IPC-Fipe em duas parcelas. O percentual de 10,03% será pago também sobre os benefícios, em 1º de maio. O acordo engloba o compromisso da empresa de discutir a possibilidade de implantação do Plano de Cargos e Salários e do Programa de Participação nos Resultados (PPR) a partir de janeiro de 2017.

Dersa – Os engenheiros aprovaram proposta do TRT em assembleia no dia 22 de junho. Essa prevê reajuste salarial pelo IPC-Fipe e dos benefícios de 10,04%, retroativos à data-base, bem como compromisso da empresa de discutir, até janeiro de 2017, critérios para eventual pagamento de PLR.

SPTrans – No dia 23 de junho, a categoria aprovou proposta da empresa, que inclui: reposição salarial de 10,03% em duas parcelas e dos demais benefícios em uma única vez (na data-base). Serão ainda aplicados 7,5% sobre os valores da Participação nos Resultados (PR).

 

 

Imprensa SEESP
Matéria publicada, originalmente, no Jornal do Engenheiro, Edição 493, de julho de 2016

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em assembleia realizada no dia 8 de julho, os engenheiros da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) aprovaram por unanimidade a proposta final da companhia para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017. A apresentação foi feita na segunda rodada de negociação com o SEESP no dia 4 último.

A proposta prevê 6% de reajuste salarial, a partir de 1º de junho de 2016, mais 3,98% em dezembro próximo, totalizando 9,98%. Aos benefícios vales alimentação e refeição, auxílio-creche, babá e pessoa física especial, serão aplicados o índice de 9,98%, em parcela única, a partir de 1º de junho de 2016. Os demais itens que sofrerão reajuste terão também o escalonamento, as cláusulas restantes do acordo anterior (2015/2016) serão mantidas.

 

 

Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

Para colocarmos, como se diz, em perspectiva o movimento sindical e os trabalhadores brasileiros, é preciso levar em conta o que se passa no mundo.

Por todo lado assistimos a uma enorme pressão contra os direitos (onde eles existem e são consagrados) e para impedir novas conquistas e avanços.

Para os poderosos do mundo, adeptos do darwinismo social e do pensamento único rentista, o esforço coletivo dos trabalhadores é mal visto e suas preocupações são traduzidas de uma forma tal que, até a saída da Inglaterra da União Europeia, é consequência de um passo em falso da classe operária.

Contra os ataques diretos aos representantes dos trabalhadores na Coréia do Sul, no Paraguai e na Turquia, acontecem protestos esporádicos que não conseguem barrar as perseguições; falta eco.

Mas, infelizmente, também assistimos em países de história sindical forte e com partidos políticos de base trabalhista uma verdadeira traição dos governantes.

Na França, por exemplo, o partido socialista aprovou arbitrariamente por decreto uma nova legislação trabalhista completamente restritiva dos direitos dos trabalhadores, afrontando o movimento sindical e o próprio Parlamento.

Os dirigentes franceses – que pagarão nas urnas o atentado – dizem que fazem o que fizeram para garantir a retomada da economia francesa. Mas, como a partir das consequências se avalia a causa, basta ver a repercussão mundial de tais medidas e o que elas estimulam.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria brasileira é um bom exemplo do que falo. Reunido com o vice-presidente em exercício, em nome (que ironia!) do Movimento Empresarial pela Inovação, alardeou que se deve fazer aqui no Brasil o que a França fez: aumentar a jornada de trabalho para 80 (oitenta) horas semanais, o que levaria a jornada diária, excluído o domingo, a mais de 13 horas. Voltaríamos, assim, aos fins do século XIX e, talvez, se a mão fosse pesada, até à escravidão.

A estapafúrdia declaração mereceu o repúdio unânime de todas as centrais sindicais brasileiras reconhecidas. Tomou papudo!



* João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical







Em 15 de julho próximo, a Agência Sindical, baseada na cidade de São Paulo, completa 25 anos de grandes e importantes ações e lutas ao lado dos trabalhadores brasileiros. Esse, inclusive, é um dos grandes orgulhos do idealizador e criador da agência, o jornalista João Franzin. Nesta entrevista, ele mostra que desde sempre sua atuação profissional está a serviço do movimento sindical brasileiro e em defesa do Estado de Direito, da soberania e da justiça social. Tudo isso, salienta, pode e deve ser feito com as melhores “armas”: qualidade, regularidade e credibilidade. “A imprensa sindical sabe fazer o bom e combatente jornalismo.”


Foto: Vinícius Firmino
Franzin CNTU  2 foto de Vinícius Firmino 
Para Franzin, a imprensa sindical brasileira tem todas as condições de fazer o bom jornalismo
 

Como é comemorar 25 anos de Agência Sindical no momento político atual do País?
João Franzin –
Mais do que um evento festivo de congraçamento é um momento de reafirmar princípios, é na hora de crise que eles são norteadores. Nesse sentido, reafirmamos o trabalho profissional que respeite a complexidade e a variedade do movimento sindical brasileiro. O nosso maior compromisso é respeitá-lo do jeito que ele é. Procuramos unir pessoas, assessores e dirigentes sindicais que se identifiquem com as lutas democráticas e populares e com o projeto democrático de inclusão social.

Como surgiu a ideia da Agência Sindical?
Franzin –
Em 1991, eu já trabalhava para diversas entidades sindicais e não tinha um centro que organizasse essa atividade. Por isso, tive a ideia de constituir uma célula produtiva e articuladora com uma base, ou seja, local, equipe e equipamentos. Nascemos com essa missão e, agora, estamos conseguindo viabilizar a empresa como uma espécie de agência de notícias do sindicalismo.

Como contar a história da agência ao longo desses 25 anos e as lutas dos trabalhadores do País?
Franzin –
Surgimos mais ou menos no período da redemocratização do Brasil, no início dos anos 1990, na época do governo Collor. Ou seja, num momento onde tínhamos ainda um governo conservador e de ataque aos direitos dos trabalhadores e grave crise econômica e política. Naquilo que lhe era cabível, a agência fez um incessante combate ao projeto do Collor de Estado mínimo. Começamos já na linha de frente de combate. Fizemos até um jornal para o Sindicato do Vestuário de São Paulo, que tinha mais de 110 mil trabalhadores na base, denunciando o pacote como recessivo e de arrocho salarial. Tudo o que fazemos tem foco profissional, que é o de fazer jornalismo sindical bem feito, com regularidade, qualidade e credibilidade.

Depois tivemos o ataque do presidente Fernando Henrique ao movimento sindical, que tentou, durante todo o seu governo, desmontar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Nessa época, já era o projeto neoliberal – do Estado mínimo, do negociado sob o legislado, da terceirização e da desregulamentação da legislação trabalhista. Fizemos um combate incessante a esse capitalismo selvagem do governo FHC.


Foto: Reprodução de vídeo da Agência Sindical
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Redação da Agência Sindical: apuro nas informações do movimento sindical
 

Qual é o papel da imprensa sindical na disputa pela informação?
Franzin –
A Agência Sindical tem uma postura crítica com relação à grande mídia pelas suas próprias características. Ela é a grande mídia da classe dominante e deve ser combatida naquilo que considero um desvio das suas funções definidas pela Constituição, porque ela defende os interesses do capital e desconsidera os da sociedade brasileira. Defendo duas frentes: a primeira é fazer com que essa imprensa respeite os preceitos constitucionais e cumpra suas finalidades educacional, cultural, democrática, sintonizada com o Estado de Direito e com o republicanismo; a outra, é construirmos meios de comunicação próprios. Acredito que a Agência Sindical é a democratização da comunicação na prática, porque temos uma estrutura que pode fazer material impresso, rádio e TV na Web, um programa de TV em Guarulhos, boletim eletrônico para mais de 42 mil endereços, um site, militância nas redes sociais. Isso é a democratização da mídia na prática.

A imprensa sindical tem lado?
Franzin –
Tem lado, claro. O lado da imprensa sindical é o da democracia, da justiça e inclusão social e dos que acordam cedo para trabalhar, dos que produzem a riqueza do País. Do povo que às cinco horas da manhã já está na rua para ir trabalhar.

A imprensa sindical não é a maior redação jornalística do País?
Franzin –
Sim. A imprensa sindical precisa se constituir em rede. A internet possibilita isso. Por exemplo, uma conquista dos bancários de Fortaleza, no Ceará, deve ser divulgada pela imprensa sindical. Uma luta que está sendo travada pelos trabalhadores rurais de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, pode estimular uma luta dos trabalhadores do setor canavieiro de Pernambuco. Uma vitória judicial de um sindicato de professores em Belo Horizonte pode repercutir para o professorado inteiro do Brasil. Ou seja, precisamos interligar as várias “ilhas” de jornalismo sindical espalhadas por todo o País.


Foto: Reprodução de vídeo da Agência Sindical
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Agência também tem programa de rádio e TV na Web, mais informação confiável para o trabalhador
 

Como fazer isso?
Franzin –
Por exemplo, as centrais sindicais deveriam ter um inventário de quem são os seus jornalistas e de quais meios eles dispõem para trabalhar. Se cada segmento fizer esse levantamento, poderemos saber como essa comunicação pode ser compartilhada para o bem da luta dos trabalhadores. Tem uma estrutura comunicacional que está solta por aí e até subutilizada que poderia e deveria estar a serviço do movimento sindical.

Os projetos da Agência daqui para frente.
Franzin –
Consolidar o boletim eletrônico diário Repórter Sindical, que está na edição 2.293. A nossa ideia é estudar meios de adensar o informativo nos 63 canais comunitários no Estado de São Paulo, cuja cobertura é de quase 15 milhões de pessoas. Há uma ideia de produzir duas edições anuais em formato de jornal do Repórter, com avaliação do semestre anterior e indicando perspectivas para o próximo período. Queremos melhorar a parte gráfica do nosso material e a apuração das informações e o senso de oportunidade da notícia, para construir convergências. As disputas diárias já nos dividem demais, por isso buscamos a convergência.

A Agência Sindical nasceu dentro de uma boa luta, um quarto de século depois está de novo num combate importante.
Franzin –
Sem dúvida, uma conjuntura bem difícil para os trabalhadores. O que nos leva ao combate incessante e duro a toda e qualquer iniciativa neoliberal de desmonte de Estado e de precarização das relações de trabalho, com o negociado prevalecendo sobre o legislado e a “joia da coroa” que é a expansão da terceirização à atividade-fim, combate a toda ação entreguista das nossas riquezas e toda e qualquer iniciativa de desmonte do Estado para que ele seja ocupado pelo mercado.


Foto: Reprodução de vídeo da Agência Sindical
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Boletim eletrônico é diário e distribuído para mais de 40 mil endereços por e-mail
 

Foram várias ações nesses 25 anos?
Franzin –
Pequenas coisas que fizemos ao longo desses 25 anos que acredito sejam importantes que mostram a nossa atividade. Em 1991, no então governo estadual de Fleury, fizemos uma campanha em todo o Estado de estímulo à carteira de trabalho assinada. Fizemos uma luta emblemática, no governo Fernando Henrique, pela proibição das bombas automáticas nos postos de combustível, que era uma imposição da Shell e que significaria desemprego e o fechamento de postos familiares. No governo Lula ajudamos a armar a resistência contra a montagem de um sindicalismo de viés liberal, com as centrais sindicais substituindo as confederações nacionais. Em março de 2004, fizemos uma grande manifestação na Esplanada dos Ministérios em defesa da estrutura sindical historicamente construída no País que é a da unicidade na base. E, mais recentemente, participamos da ação pelo trabalho decente. Outra bandeira atual foi alertar o movimento sindical para a resistência à aprovação do Projeto de Lei 4.430 que expande a terceirização à atividade-fim.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









Em reuniões sindicais muitas vezes ocorre que uma discussão sobre um tema específico suscite o aparecimento de vários temas correlatos e, com o andar da carruagem e o ardor dos participantes, o que era um problema a ser enfrentado e resolvido transforma-se, com todos os seus desdobramentos, em uma tarefa insolúvel.

Ao querer resolver tudo, capitula-se na resolução do possível gerando uma sensação de impotência; é a derrota por excesso de ardor diversionista.

Uma variante desta patologia é o ataque ao “bei de Túnis”, tão praticado por Eça de Queiroz. Quando, como jornalista, ele não tinha assunto, atacava o potentado estrangeiro como origem inalcançável de todos os males e problemas. O bei, hoje, pode ser qualquer um, a gosto do atacante, mas o ataque não resolve nada.

Há um antigo apólogo grego que retrata muito bem esta situação e sua disjuntiva.

Um filósofo grego argumentava para outro:

 – “Podes levantar nos braços, facilmente, um ganso. Se podes levantar um ganso poderás levantar uma ovelha. Se levantas uma ovelha, nada impede que também levantes um bezerro. E, se fazes isto, o que impede que levantes um touro?

Mas ninguém acreditaria que podes levantar em teus braços o Partenon. Nem tu mesmo, por Hércules!”

Na grande maioria das situações o método gradualista, com etapas bem definidas e passíveis de ser enfrentadas com êxito, é bem melhor que os arroubos maximalistas irrealizáveis. Até mesmo porque, quase nunca, o oito ou oitenta é uma boa aposta.

 

* João Guilheme Vargas Netto, consultor sindical

 

 

 

 

 

 

Confira o PodCast No Ponto com o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro. Ele fala sobre as atividades do sindicato, do engajamento dos profissionais de São Paulo no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que sempre apresenta propostas factíveis para o desenvolvimento sustentável do País. 

O dirigente salienta, ainda, os benefícios oferecidos aos associados e convida os engenheiros a se filiarem ao sindicato, ajudando a garantir boas e importantes lutas em defesa de direitos e pela valorização profissional. Ouça a íntegra do Podcast No Ponto, número 177 abaixo. Outras edições disponíveis aqui.


Imprensa SEESP
Edição de Pedro Henrique Souza Santana 








No dia 7 de julho último, foi realizada a segunda reunião de negociação entre os representantes do SEESP, das demais entidades sindicais e da AES Tietê, na sede da empresa em Barueri. Em discussão a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016/2018. A empresa ofereceu uma contraproposta que prevê: reajuste salarial de 5% em junho de 2016 mais 3% em janeiro do próximo ano, totalizando 8,15% para os salários e benefícios; validade do acordo por dois anos, até 2018; alteração do quadro mínimo da empresa de 300 funcionários para 320; e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com antecipação de R$ 4.000,00 para o dia 12 setembro próximo. Nova rodada de negociações deverá acontecer entre os dias 18 e 22 de julho.

A proposta da companhia foi rejeitada pelos sindicatos, porque os índices estão aquém da inflação do período e reivindicaram a aplicação do Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV do Dieese) de 9,44% mais 3% de aumento real, a título de produtividade.

Com relação aos vales alimentação e refeição foi reivindicado um reajuste superior a 14%, devido a grande variação da cesta básica. Além disso, solicitaram que o adiantamento da PLR tenha o mesmo índice de correção dos salários.

Os dirigentes do SEESP ainda pediram à empresa avaliar os demais itens da pauta de reivindicações encaminhada, destacando-se, entre eles, abono por perdas salariais, verba para movimentação de pessoal e Plano de Cargos e Salários (PCS).



Imprensa SEESP








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