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A Universidade Estadual Paulista (Unesp) realiza, no dia 17 de março próximo, em Guaratinguetá (SP), o II Workshop on bionergy, renewable energy and green building, que ocorre na Faculdade de Engenharia e do Instituto de Pesquisa em Bioenergia (Ipben), da universidade. Podem participar do evento pesquisadores de quaisquer instituições, seja como ouvintes ou como autores de pôsteres. O número de inscrições é limitado a 100 vagas e devem ser feita pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Interessados em participar como ouvintes devem enviar: nome; instituição; informação sobre formação acadêmica e título. Caso haja interesse em apresentar pesquisa no evento, é necessário enviar título, nomes dos autores, emails, instituição e resumo. O prazo para enviar resumos encerra-se em 10 de março. Informações adicionais com Regina Paulino pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (12) 3123-2836.


 

Imprensa SEESP
Com informações da Unesp Agência de Notícias






A contaminação do solo e da água por metais tóxicos constitui um grave problema para a agricultura, prejudicando os produtores, com a perda de produtividade das plantas afetadas; e os consumidores, com efeitos danosos que o consumo dessas plantas pode acarretar para a saúde.

As várias facetas do problema foram estudadas pelo projeto temático “Estresse oxidativo induzido por metais: novas abordagens”. Desenvolvida ao longo de cinco anos, de 2010 a 2015, a pesquisa teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Os dois metais que estudamos foram o alumínio e o cádmio. E a planta eleita para a nossa investigação foi o tomateiro”, informa o pesquisador responsável pelo trabalho, Ricardo Antunes de Azevedo, professor titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

“Diferentemente do que ocorre com o zinco, o níquel e outros metais, o alumínio e o cádmio não são utilizados pelos seres vivos como nutrientes”, explica Azevedo. E prossegue: “Ao contrário, sua toxicidade prejudica as plantas de várias maneiras – por exemplo, inibindo o desenvolvimento radicular e, assim, rebaixando a absorção de água e nutrientes pelas raízes. As consequências podem ir da diminuição da produtividade da lavoura até a morte das plantas.”

A grande quantidade de alumínio é uma característica natural da crosta terrestre. Ele é, de fato, o elemento metálico mais abundante da crosta. Como a hidrólise do alumínio produz íons de hidrogênio, a forte presença desse metal constitui um dos principais fatores de acidificação do solo. “Em pH neutro, o alumínio é geralmente inofensivo, mas, em solos ácidos, pode ter um impacto muito negativo no desenvolvimento das plantas”, alerta.

O cádmio também é encontrado, porém, em quantidade muito menor. Nesse caso, sua presença se deve principalmente à poluição ambiental decorrente de fatores antrópicos, como, por exemplo, a mineração desse metal e a fabricação e descarte de produtos derivados, como pilhas de níquel-cádmio, pigmentos etc. Azevedo diz que “o grande problema em relação ao cádmio, que pode estar presente no solo ou na água de irrigação, decorre do fato de que ele é facilmente absorvido e acumulado pela planta mesmo quando em concentrações muito baixas no ambiente. E, se essa planta vier a ser utilizada por animais ou seres humanos, o metal tóxico poderá eventualmente chegar ao organismo do consumidor”.

Um aspecto muitas vezes negligenciado da questão e apontado pelo estudioso é que a contaminação por cádmio pode ocorrer mesmo quando a planta não é diretamente ingerida. É o caso, por exemplo, do tabaco. As folhas da planta acumulam cádmio e, durante a queima, o metal é eventualmente transferido ao consumidor por meio do sistema respiratório. Pesquisas demonstraram que a concentração de cádmio tende a ser maior em fumantes do que em não fumantes.


 

Imprensa SEESP
Com informações da Agência Fapesp/José Tadeu Arantes
Para ler o conteúdo completo clique aqui






O governo federal promove neste sábado (13) o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti. A ideia é mobilizar famílias no combate ao mosquito transmissor do Zika, que também é vetor da dengue e da chikungunya. 

Três milhões de famílias deverão ser visitadas em suas casas, em 350 municípios.

Para isso, a presidenta Dilma Rousseff determinou o deslocamento de seus ministros a vários estados a fim de participar ativamente da mobilização, conversando com prefeitos, governadores e batendo nas portas das casas. Os destinos de alguns membros do primeiro escalão já foram definidos, como os do titular da Saúde, Marcelo Castro, que seguirá para Salvador, e do chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, que irá a São Luís.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, irá para Aracaju; a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, visitará o Recife; o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, participará da ação em Maceió, e Ricardo Berzoini, titular da Secretaria de Governo da Presidência da República, viajará a Manaus.

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, por sua vez, irá a São Paulo. Ele vai se encontrar com o governador do estado, Geraldo Alckmin, em Campinas. “Estaremos presente nos estados. Acho que a presença dos ministros é um testemunho do compromisso e do esforço do governo federal para a contenção do mosquito e dos males que ele causa”, afirmou Rebelo.

As Forças Armadas deslocaram cerca de 220 mil militares para a ação. Eles vão acompanhar os agentes de saúde no trabalho de conscientização, casa a casa. Foram usados dois critérios para definir as cidades que serão visitadas na campanha; municípios com a presença de unidades militares e os com maior incidência do mosquito Aedes aegypit, conforme dados do Ministério da Saúde.

“A campanha é de mobilização, de convocar a população a fazer parte do esforço de combate ao mosquito e essa mobilização terá que ser feita de casa em casa. Nosso propósito é alcançar pelo menos 3 milhões de domicílios e distribuir pelo menos 4 milhões de folhetos neste sábado”, acrescentou Aldo Rebelo.

Emergência internacional
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus Zika. A situação é preocupante, segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, por causa  de fatores como a ausência de imunidade entre a população, a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidom além da possibilidade de disseminação global da doença.

Transmitido pelo Aedes aegypiti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya, o Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia.

Leia também

 

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

Um engenheiro mecânico que criou um método de instalação de tubulações em águas profundas para a exploração de petróleo e gás natural terá direito receber pelo uso de sua invenção pela Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). O Tribunal Superior do Trabalho (TST) proveu recurso da empresa apenas para limitar a remuneração ao período de 20 anos, previsto no artigo 40 da Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/96) como prazo de vigência da patente.

O engenheiro alegou que o cargo que ocupava, de engenheiro de equipamento, não tinha natureza direcionada a pesquisa e criação, e por isso deveria ser remunerado pela utilização do método criado por ele e mais dois colegas de trabalho em 1999. Em 2007, a Petrobras requereu a patente do método ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPE), e a licença exclusiva foi concedida pelo prazo de 20 anos, retroativos a 1999.


Foto: Imagem de internet
Aguas profundas editada 
 

Em sua defesa, a Petrobras afirmou que o contrato de trabalho do engenheiro tinha como objetivo o desenvolvimento de projetos, e que o método desenvolvido por ele só foi utilizado para uso próprio. Os ganhos auferidos estariam ligados à produção da plataforma P-36 até a data de seu afundamento, em março de 2001, e não à sua comercialização ou exploração. Segundo a empresa, o invento não gerou lucros, apenas a redução de custos.

Benefícios
Ao analisar as provas processuais, o juízo da 47ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro (RJ) concluiu que o contrato de trabalho não previa o desenvolvimento de inventos, e que os benefícios financeiros obtidos pelo uso da criação deveriam ser divididos em partes iguais, com 50% para o empregador e a outra metade dividida igualitariamente entre os três inventores. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) manteve a sentença, ressaltando que a redução de custos alegado pela Petrobras alcançou a ordem de milhões de dólares.

No recurso ao TST, a Petrobras insistiu na tese de que a atividade do engenheiro englobava o desenvolvimento de projetos, e a retribuição se limitaria ao salário. Assim, não se poderia determinar qualquer pagamento após 2000, quando ele foi desligado. Caso mantida a procedência, pedia que a remuneração fosse limitada ao prazo de 20 anos da vigência da patente de invenção.

Propriedade intelectual
O relator do recurso, ministro Augusto César de Carvalho, explicou que, de acordo com a Lei de Propriedade Industrial, a chamada "invenção de serviço" decorre do contrato de trabalho que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva. Nesse caso, o empregado não tem nenhum direito sobre a criação, que pertence exclusivamente ao empregador, e a retribuição pelo trabalho limita-se ao salário ajustado, salvo expressa disposição em contrário.

Por outro lado, a invenção de empresa ou de estabelecimento decorre da contribuição pessoal do empregado, que utiliza recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador. Nesse caso, este possui o direito exclusivo de licença de exploração, mas a propriedade do invento é comum, cabendo o pagamento de uma compensação ao empregado-inventor.

Segundo as premissas registradas pelo TRT, o relator concluiu que o caso se enquadrava na segunda hipótese, tendo o engenheiro, portanto, direito à "justa remuneração".

Com relação à limitação, o ministro observou que a titularidade da propriedade do invento é garantida pela patente que, nos termos do artigo 40 da Lei 9.279/96, é de no máximo 20 anos, após o qual o objeto cai em domínio público. "Se a propriedade da invenção está assegurada pela patente e sua vigência está restringida entre o prazo de 10 a 20 anos, a contar da data da concessão, então, o direito ao recebimento de justa remuneração, que decorre da propriedade em comum do invento, deverá observar a vigência da patente", concluiu.

 

 

Fonte: Notícias do TST

 

 

 

 

 

 

O título deste artigo poderá parecer pretensioso, mas um dos seus objetivos é mostrar a relevância da busca de futuros possíveis, algo que precisa ser feito de forma mais frequente no Brasil. Muitos acreditam que ao ganharmos habilidade de antecipar e modelar futuros possíveis, ampliamos nossa capacidade de ousar, em vez de nos acomodarmos na trajetória usual, com a convicção de que pouco ou nada vai mudar. A antecipação de futuros possíveis pode ajudar na decisão do que deve ser feito hoje para se alcançar um amanhã melhor, e também permitir orientar indivíduos, gestores de empresas, de cidades e de países a tomarem melhores decisões.

As crises podem trazer desestímulo e descrença. Mas não convém que crises nos façam perder de vista que o Brasil é nação estratégica na região tropical do planeta, e é nessa perspectiva que precisamos delinear o país que queremos. O chamado cinturão tropical abrange área situada entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio e atravessa parcialmente quatro continentes. Essa faixa tropical é celeiro de diversidade biológica e o lócus da agricultura e da produção de alimentos do futuro, além de ambiente fértil para o surgimento de uma nova bioeconomia.


Foto: Paula Fróes/Setur-DF
BSB Embrapa 
Brasília e o futuro do conhecimento e da inovação
 

O Brasil é a maior nação do cinturão tropical, e a única a contrariar aqueles que classificam em extremos opostos do desenvolvimento os países detentores de conhecimento e os detentores de recursos naturais. Nossa imensa diversidade de bens naturais — recursos minerais, terra, água, biodiversidade — está aliada a uma grande capacidade de geração de conhecimento e inovações. O Brasil é hoje produtor e exportador de alimentos graças a avanços científicos e tecnológicos que lhe permitiram utilizar seus ativos naturais. E o país se destaca na resposta aos desafios das mudanças de clima por contar com imenso acervo de conhecimentos sobre seus biomas.

Brasília é a capital mais bem posicionada no cinturão tropical do globo, sob vários aspectos. Está localizada no coração de um dos biomas mais representativos do mundo tropical — o Cerrado, ou a savana brasileira, que se tornou nos últimos 40 anos o berço de um dos sistemas agroindustriais mais avançados do globo. Além de renomadas universidades, a cidade é sede da maior organização de pesquisa agropecuária da América Latina, a Embrapa, que mantém diversos centros de pesquisa no Distrito Federal. Como centro do poder, Brasília concentra ministérios, agências de governo, representações, think tanks, entre muitas outras organizações públicas e privadas relacionadas a pesquisa e inovação no país.

A jovem cidade tem desenho moderno e atraente e amplo espaço para crescer de forma sustentável. Por exemplo, seu aeroporto internacional, que passa por rápida expansão e modernização, está se tornando importante hub, conectando a América tropical ao mundo, criando novas oportunidades de cooperação e internacionalização para Brasília e o interior do Brasil. Por tudo isso, Brasília tem grande potencial para se tornar ecossistema de empreendedorismo e inovação para o mundo tropical.

Um novo acontecimento poderá ajudar nossa capital a consolidar essa vocação. O Senado Federal aprovou em dezembro último o Projeto de Lei nº 77/2015, que promove incentivos inéditos à pesquisa, à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico no país. O projeto, que será sancionado pela presidente Dilma Rousseff na próxima semana, é ousado e permitirá ao Brasil superar um gargalo que o separa dos países inovadores: a integração entre universidades, institutos públicos e empresas. Com a nova lei, a Embrapa poderá finalmente estabelecer em Brasília o seu Núcleo de Inovação Tecnológica — a Embrapatec, que reunirá conhecimentos e ativos desenvolvidos por suas unidades ao redor do Brasil e no exterior, de modo a viabilizar negócios e empreendimentos de base tecnológica em novas parcerias público-privadas.

Segmentos estratégicos da bioeconomia, da agricultura, da medicina tropical e da tecnologia da informação poderão se estabelecer em Brasília. Esta é uma vocação latente da cidade, considerando as capacidades instaladas em suas universidades e centros de pesquisa, e os amplos espaços disponíveis para florescimento de empreendimentos de base tecnológica, como start-ups e spin-offs, que terão papel decisivo na competitividade do país.

Firmar a liderança do Brasil na fronteira do conhecimento para o mundo tropical é um imperativo estratégico, e Brasília pode dar uma contribuição decisiva nessa direção. A presença dos centros de influência e decisão e a exposição ao mundo, por meio das missões dos mais variados países e organizações que afluem à capital federal, criam oportunidades ímpares. Seria a consolidação de uma grande sinergia conciliar, no mais alto nível, as oportunidades da capital federal, a força das suas organizações de pesquisa e ensino e o empreendedorismo privado numa plataforma de inovação inédita no mundo tropical.

 

* por Maurício Lopes, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Artigo publicado, originalmente, no jornal Correio Braziliense







A economia criativa tem se tornado um importante fator gerador de uma grande soma de recursos. Esse é um dos fatores motivadores de pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Design, do Câmpus de Bauru, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que verificou a viabilidade de implantar um parque tecnológico referencial em design, indústria e economia criativa para o município e a região. Pesquisa nesse sentido está sendo desenvolvida pela mestranda Ekaterina Emmanuil Inglesis Barcellos, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp). Ela parte do princípio que a análise prática dos projetos de inovação concebidos em parques tecnológicos possibilita uma ação conjunta entre desenvolvimento científico e empreendedorismo criativo, proporcionando a troca de informações entre universidades e empresas de base tecnológica.

A necessária interação entre centros científicos e a iniciativa privada promove a melhoria de produtos e sistemas, serviços e experiências, intermediando a aplicação prática com o conhecimento científico, garantindo resultados futuros e promovendo o desenvolvimento econômico regional. Este estudo certificou que o município de Bauru e região apresentam, como referência, um polo universitário com centros de estudo qualificados, conhecimento e competência nas áreas de Design, Engenharia e Comunicações, entre outras, sinalizando a possibilidade de estender a qualidade teórico-intelectual para a iniciativa empreendedora.

Fatores favoráveis
A conjunção de fatores essenciais na região, como concentração de indústrias inovadoras, ambiente comercial e de serviços intenso, IDH e estrutura local propícia, logística e geografia favoráveis, permitiu a iniciativa e o avanço da pesquisa. Tomando por base a experiência de parques científicos tecnológicos que incluíram essas áreas de atuação em seu portfolio, foi realizada a pesquisa in loco, nos principais parques do Brasil e do estado paulista.

Partindo da atuação de políticas públicas que fomentam a relação universidade-empresa, em parcerias, o estudo identificou a importância, confirmou os indicadores adequados e elaborou uma proposta que viabilize a implantação de um Parque Tecnológico para Bauru e região, voltado à inovação criativa e ao Design. As informações das visitas, consolidadas por meio da submissão de formulários on-line a gestores e técnicos de Parques, confirmaram a especificidade e a viabilidade para a implantação do Parque local. A análise dos questionários em sobreposição aos dados obtidos nas visitas, possibilitou a definição das estratégias que potencializam o projeto proposto.

A pesquisadora destaca que várias iniciativas de PCTs (em projeto desde 2005) não prosperaram até o presente momento. Isso teria ocorrido em diversas regiões e localidades. Especialmente nesta década, algumas iniciativas foram canceladas ou suspensas, provavelmente em função da crise houve uma redução de fomento em diversas áreas Além das suspensões e cancelamentos, cerca de 5% dos PCT do Estado de São Paulo sofreram modificações na configuração (PCTs alterado para Centro de Inovação, exemplo que ocorreu em Jundiaí). Os motivos para o cancelamento ou suspensão se devem a fatores distintos: falta de verba pública, desacordo entre os agentes envolvidos, falhas de planejamento, problemas relativos à área física destinada e projeto etc..

Perfil para Bauru
A pesquisa aponta que o perfil essencial para Bauru é um PCT de DNA Criativo, voltado ao design, à área de comunicação e artes, audiovisual (TV e Rádio), engenharia, sistemas, TI e à inovação. Por seus aspectos, inter, multi e transdisciplinares, o design tem ampla atuação, podendo apoiar diversas áreas e setores, por sua natural transversalidade, como atividade ‘meio’ e como atividade ‘fim’. Não se restringindo a poucas areas priorizadas, como ocorre na maioria dos Parques estudados.

No que tange à proposta a ser elaborada, um planejamento estratégico consistente baseado em dados colhidos garantirá os rumos do modelo de um novo Parque no Estado para o Estado de São Paulo. Este trabalho, além de certificar a importância da iniciativa local na região de Bauru, encontrou 90% dos indicadores necessários para viabilizar a instalação de um Parque Científico Tecnológico atuando nas áreas-tema com total suporte e expertise.

Baseando-se nas visitas e entrevistas realizadas na região Sul, há a percepção de que os Estados visitados nesta região aplicaram, e aplicam, como uma estratégia o caráter empreendedor que os Parques agregam às universidades. A proximidade do Parque e da universidade é uma característica presente em quase todos os PCTs e os que não estão com estas configurações, se adequaram a ela, vide caso do Valetec e mudando essencial o perfil das mesmas. Esta atitude se assemelha ao que foi percebido na única visita internacional, ao Parque de Umbria em Cali/Colômbia.

Tendências internacionais
Esta visão corrobora com tendências internacionais, conforme apresentado na 25ª Conferência Anprotec, em 2015, que discutiu a evolução dos aspectos tecnológicos que levam à evolução naturam ao status inteligentes que permeia a evolução dos Parques no mundo. Há uma notória semelhança entre os modelos e o planejamento estratégico nessas localidades.

A região Sul do país tem usufruído exponencialmente desta aproximação entre a academia e as empresas, utilizando a pesquisa como agente de inovação e desenvolvimento, portanto tem alcançado os melhores resultados em consolidação de iniciativas e protagonismo em proporcionalidade.

Com relação às tendências, a autora aponta duas matrizes de soluções paralelas separadas em 2 eixos: Modelos de Parques ligados a universidades; e a Cidade de Bauru e viabilidade da proposta do Parque local.

 

 

Fonte: Unesp Agência de Notícias (UnAN)

 

 

 

 

 

Uma cidade se define em função de várias características. Uma delas é a infraestrutura, composta pela rede de saneamento básico, energia, telecomunicações e transportes. Esse último item permite a ligação entre as diferentes partes da cidade e, como os demais, tem influência direta no seu desenvolvimento e na qualidade de vida da população.

Para garantir que a ação dos transportes seja positiva é necessário adotar políticas, projetos e investimentos que os conduzam ao status de instrumentos transformadores, diz Orlando Strambi, professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). “O transporte é, sem dúvida, um dos componentes que podem ajudar a mudar a cidade. Não mudar para qualquer coisa, mas para algo que tenha as características mais benéficas para ela”, afirma.


Foto: Cecília Bastos/USP
Mobilidade USP 
Alternativas ao transporte privado ajudam a melhorar a mobilidade urbana
nas cidades, como em São Paulo
 

De acordo com o pesquisador, houve uma mudança de visão importante nas últimas décadas. Antes, as políticas de transporte eram pensadas com foco no automóvel, acreditando que ele era a forma de locomoção mais conveniente. Hoje, sabe-se que quanto mais pessoas o usam, menos conveniente ele se torna, resultando em congestionamentos caóticos, que podem perdurar por horas. “A cidade de São Paulo é um caso extremo disso”, aponta.

Alternativas ao automóvel
Entre as visões que estão se fortalecendo, o professor Strambi destaca três eixos predominantes: o incentivo ao uso do transporte público, a promoção do transporte não motorizado e o desestímulo ao uso de automóveis. Atualmente, os principais meios de transporte público em São Paulo são o trem, o metrô e o ônibus. No entanto, ganham espaço os modos alternativos, como as bicicletas, que podem ser alugadas em alguns pontos da cidade para trajetos de curta duração.

Hoje, o metrô da cidade conta com cerca de 70 quilômetros em sua rede, número considerado baixo se comparado a outras grandes cidades como Nova York, Tóquio e Paris, que possuem, em média, 418; 292 e 212 quilômetros, respectivamente. “O metrô é uma alternativa excelente, mas é uma obra cara e demorada, ao menos em nossa experiência”, frisa o pesquisador. “Com certeza é possível construí-lo mais rápido, mas para isso é necessário que haja dinheiro fluindo. É preciso viabilizar um fluxo contínuo de recursos, algo que nunca conseguimos”, completa. Além desses fatores, há ainda os entraves que ocorrem por questões tecnológicas e judiciais, dado que são grandes obras civis e envolvem diversas empresas que pleiteiam sua licitação.

Ainda que não possam fazer viagens tão rápidas quanto o metrô, os ônibus são primordiais para o transporte público e coletivo, transportando, em alguns casos, um maior número de passageiros e por distâncias igualmente longas. Dos projetos que existem hoje para otimizar a operação dos ônibus, um dos mais eficientes é o Bus Rapid Transit (BRT), corredores exclusivos para ônibus e com alto desempenho. O sistema é pensado para evitar causas típicas de atraso e combinar a capacidade e rapidez do metrô à flexibilidade e baixo custo do ônibus.

“As faixas exclusivas para ônibus são um auxílio, mas onde é preciso alta capacidade, e não apenas fugir um pouco do trânsito, é necessário que se construam corredores de alto desempenho”, explica o pesquisador. O custo para a construção dos BRTs também é um ponto interessante: segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), a construção de um quilômetro de metrô exige gastos entre 80 e 90 milhões de dólares, enquanto que para os corredores a mesma extensão requer um desembolso entre 7 e 15 milhões de dólares, 6 vezes menos, em média. Já em relação à capacidade, o metrô transporta cerca de 60 mil passageiros por hora em dado sentido, os ônibus aproximadamente a metade, 30 mil passageiros.

Das alternativas que estão aparecendo com mais força nos últimos anos, ganha destaque o estímulo ao chamado transporte ativo ou não motorizado, que corresponde à caminhada e ao uso da bicicleta. “Certamente não é possível realizar todas as tarefas caminhando ou de bicicleta, mas uma considerável parcela sem dúvida é”, assegura Strambi.

Tais práticas, além de serem vantajosas do ponto de vista ambiental, uma vez que são menos poluentes, também são positivas para a saúde pública, porque estimulam o exercício físico. No entanto, o professor explica que há algumas pré-condições para esse tipo de deslocamento, como morar a uma distância razoável de centros comerciais e bairros mistos, pois para a população que mora em áreas afastadas se torna difícil não usar o transporte motorizado.

“Todas essas medidas que envolvem melhorar o transporte público e incentivar o não motorizado são essenciais para reduzir o uso de automóveis. E quando falamos isso não estamos querendo proibir sua utilização. Isso não faria sentido”, defende o pesquisador. Ele esclarece que ao longo de décadas foi construído um extenso sistema viário na Região Metropolitana de São Paulo – e torná-lo ocioso, após tanto investimento, seria um erro. Entretanto, é necessário usá-lo de forma equilibrada, mantendo espaço para carros, ônibus, motocicletas, bicicletas, pedestres e assim por diante.

O ideal seria que o uso diário de automóveis diminuísse entre 20% e 30% e esse fluxo fosse dividido entre o transporte público, a caminhada e meios como a bicicleta. “Quantas pessoas têm fácil acesso a uma linha de ônibus que pode levá-las ao trabalho, mas por hábito ou conveniência preferem ir de carro? São hábitos assim que precisamos mudar, caso contrário será impossível se locomover em São Paulo” afirma Strambi.


 

Fonte: Poli-USP

 

 

 

 

 

 

 

 

Joao artigo 11FEV2016Agora que começa o ano político (depois de um carnaval que passou longe da crise) as atenções devem se voltar à Câmara Federal que é o epicentro do quadro institucional.

Três correntezas têm impulsionado, na superfície e nas profundezas, as águas da Câmara, em um ano legislativo que não provoca as mesmas tensões no Senado.

A primeira delas é a escolha das comissões temáticas, represada pela vontade pessoal do presidente da Câmara que aguarda as decisões do STF [Supremo Tribunal Federal]. As comissões são muito importantes para o andamento dos processos decisórios dos deputados e, mesmo paralisadas suas composições, devem ser objeto de preocupação do movimento sindical que tem interesses muito definidos em vários temas.

A segunda correnteza é o troca-troca partidário que vai ocorrer durante 30 dias depois de 18 de fevereiro. Mas, a rigor, esta dança partidária interessa pouco ao movimento sindical porque atinge, no máximo, 5% do efetivo da Câmara e não altera significativamente o rol dos posicionamentos partidários; é uma soma de resultado quase nulo neste aspecto.

Já a terceira correnteza, as escolhas das lideranças de todos os partidos, que é uma correnteza profunda e parece grego aos olhos do movimento sindical, terá uma influência decisiva no encaminhamento e solução da crise política. Os novos líderes partidários indicarão os componentes da comissão especial que analisa o impeachment; sua composição, portanto, é estratégica. Embora os meios de comunicação tenham dado pouca importância a essas escolhas (com exceção do acompanhamento da disputa no PMDB e o registro da mudança de 180 graus na liderança do PSDB) isso se deve muito mais à subestimação da mídia sobre os fatores institucionais de peso no jogo político do que à ignorância pura e simples.

O Diap [Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar] prestaria um grande serviço aos dirigentes sindicais se produzisse um quadro sintético e racional das correntezas, profundas e de superfície, que agitam as águas da Câmara dos Deputados nesse início do ano legislativo.

 

 

* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical

 

 

 

 

 

 

 

 

Os associados ao SEESP e seus familiares contam com novos convênios em vários setores de serviços. Confira, abaixo, a relação:

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Psicologia e arteterapia – Thalita Araújo de Campos realiza serviços de psicologia clínica para crianças, adolescentes, adultos, bem como vivências em grupo, orientação familiar e escolar. Atendimento na Rua Afonso Celso, 1.147, Vila Mariana, na Capital. Mais informações pelo telefone (11) 97202-3016, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.psicologiaemsp.com.br. Desconto de 30%.

Neurologia – A Neuro Care Serviços Médicos oferece consultas com neurologista e neurocirurgião, exames de eletroneuromiografia por membro ou segmento, laringe, língua e face; eletroencefalograma, mapeamento cerebral e outros. Fica na Rua Francisco Crux, 131, Vila Mariana, na Capital. Mais informações pelo telefone (11) 5908-7878, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.neurocaremed.com.br. Descontos especiais.

Educação – Cursos de pós-graduação e extensão nas áreas de engenharia e arquitetura podem ser feitos no Instituto Brasileiro de Educação Continuada (Inbec) – inscrições pelo site www.inbec.com.br. Unidades: em São Paulo – Rua João Ramalho, 973, Perdizes, telefones (11) 2626-9575, 3868-2722 e 96990-2569 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; em Sorocaba – Rua São Bento, 332, Centro, telefones (15) 3014-7954, 98834-0493, 99171-4343 e 99738-9906 e e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Desconto de 25% aos associados e dependentes (nos cursos de especialização e MBA até o vencimento das mensalidades). Desconto de 15% (nos de extensão, aprimoramento e aperfeiçoamento profissional).

Esses são apenas alguns dos vários convênios e serviços prestados pelo sindicato, que ainda oferece convênio médico, previdência privada e muito mais – confira a relação completa aqui. Para o engenheiro que ainda não é sócio do sindicato clique aqui.

 


Lourdes Silva
Imprensa SEESP









O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) participa da 19ª Feira do Estudante - Expo CIEE 2016. O evento acontece entre 20 e 22 de maio, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, na Capital paulista, e deverá atrair 68 mil jovens em busca de estágio e de informações sobre inclusão e capacitação profissional.


Foto: Beatriz Arruda/Arquivo SEESP
Isitec expo ciee 2015 editada 
Participação do Isitec na mesma feira, em 2015, foi considerada positiva
 

Realização anual do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), a feira será dividida em três setores. Na área reservada aos expositores, instituições de ensino, empresas e órgãos públicos oferecerão seus serviços e novidades em cursos e carreiras – no estande máster do CIEE, por exemplo, serão feitas inscrições para cinco mil vagas de estágio e duas mil de aprendizagem. Além disso, os estudantes que forem à Feira, terá encaminhamento preferencial para processos seletivos nos seis meses posteriores ao evento.

No setor de informação profissional, serão cerca de 100 palestras com especialistas em diversas áreas que abordarão temas pertinentes a profissões, mercado de trabalho, empreendimento, seleção e recrutamento, entre muitos outros temas; simulados de processos seletivos, etc. No setor de entretenimento, várias atrações, como shows de música, atividades esportivas e lançamentos de livros estão previstas.


 

Imprensa SEESP
Com informações do CIEE










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