Em reunião realizada no dia 20 último, na sede da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, os engenheiros da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), cuja sede é em Santos, definiram o envio de uma carta ao presidente da companhia, Renato Barco, relacionando várias questões que a categoria quer solução. Entre elas está o respeito ao piso salarial de acordo com a Lei 4.950-A/66, que prevê o pagamento de 8,5 salários mínimos para 40 horas semanais.
Segundo o presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho, a autoridade portuária precisa cumprir o que está no novo Plano de Empregos, Carreira e Salários (PECS) da empresa, como o respeito aos pisos iniciais das categorias profissionais que desenvolvem suas atividades na empresa. “Além disso, reivindicamos o pagamento de quatro letras – que correspondem a níveis salariais – para todos os engenheiros para enquadrá-los dentro do mercado de trabalho atual”, explica.
Na reunião do dia 20, a categoria também foi informada sobre a situação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014 e que a empresa fechou a próxima folha de pagamento com a aplicação do índice de 6,5% como reajuste salarial. Outro ponto abordado foi a supressão de horas extras na companhia.
Imprensa – SEESP
De 14 a 18 de outubro, Joinville, a maior cidade de Santa Catarina, será palco de um evento inédito no país: o I Congresso Nacional das Engenharias da Mobilidade – CONEMB 2013. Com o tema ‘As Engenharias em Movimento’, o encontro irá tratar de temas como engenharia veicular e de transportes, planejamento urbano, engenharias aeronáutica, aeroespacial, naval, automotiva, ferroviária, mecatrônica, infraestrutura e tráfego.
Para atrair acadêmicos, engenheiros formados, técnicos e profissionais do ramo, o CONEMB programou palestras, visitas técnicas, minicursos, exposição de trabalhos e promoção de competições entre os cursos de diferentes áreas. De acordo com a organização do evento, a intenção é formar uma arena de discussões nas áreas de engenharia que mais crescem no país e uni-las em um processo de planejamento.
A diretora do CONEMB, Maria Eduarda Chame, disse que o Congresso é um conceito novo, que “foi pensado para discutir as engenharias de forma integrada, complementar”. No início de agosto, ela e outros membros da organização do evento participaram do IV Encontro de Ferrovias, em Vitória (ES), para convidar palestrantes, fazer contatos e aprofundar as discussões sobre o modal ferroviário.
O CONEMB é resultado da reunião de sete encontros: I Encontro Brasileiro de Acadêmicos de Engenharia Aeroespacial (Ebaero); I Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia Automotiva (Eneauto); I Semana dos Acadêmicos de Engenharia Ferroviária e Metroviária (SAM); I Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia Mecatrônica (Enmeca); IX Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia Naval (Enav); I Semana Acadêmica de Engenharia de Transportes e Logística (Sael); e I Semana Acadêmica de Engenharia de Infraestrutura de Transportes (Saeit).
Inscrições
Há dois tipos de inscrições – individual e caravana. Ambas exigem que todos façam um cadastro na Internet. Na inscrição de caravana, um responsável deve enviar a lista dos integrantes para a comissão organizadora e efetuar o pagamento em nome de todos. O preço da participação individual é R$ 60 para estudantes e de R$ 80 para os demais, excluindo os custos de alimentação e alojamento. Aos grupos, o valor é de R$ 50 por pessoa.
Fonte: Agência CNT de Notícias
Aeroportos congestionados e problemas na organização da malha área estão entre os fatores que aumentam os gastos operacionais na aviação civil. Isso ocorre, por exemplo, quando não é dada uma autorização para que a aeronave pouse em alguns terminais, em razão dos pátios lotados e da falta de vagas. Isso obriga o avião a permanecer em voo, apesar de já ter chegado ao destino. O resultado é que aumenta a necessidade de combustível. E o cenário não é animador, já que dos doze maiores aeroportos do país, oito estão operando no limite ou acima da capacidade.
Os estudos sobre os impactos financeiros deste tipo de operação ainda estão em levantamento. Mas, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o combustível representa 43% dos custos de uma companhia. “A infraestrutura do setor de aviação afeta na otimização e no ganho de competitividade das empresas”, explica o relações institucionais da Azul Linhas Aéreas, Victor Rezende Celestino. Assim, segundo ele, “mesmo que o ganho na economia de combustível seja de 1%, isso já representa milhões de reais. E as empresas aéreas, para terem tarifas mais atrativas para os consumidores, dependem de custos menores”.
Outro problema que ganha evidência são os impactos ambientais. Uma aeronave que permanece mais tempo no ar queima mais combustível e também emite mais gás carbônico na atmosfera. “Quando falamos em reduzir os impactos, há medidas de curto prazo que podem trazer resultados positivos. Uma delas é melhorar a infraestrutura aeroportuária e reorganizar a navegação”, diz a presidente da TAM, Claudia Sender.
As aéreas respondem por 2% das emissões globais de gás carbônico, e a maior parte corresponde a voos internacionais. O setor tem como meta estabilizar os índices até 2020. No entanto, os critérios para viabilizar essa redução ainda estão em debate. Na prática, compete aos países definir como e quanto as atividades produtivas devem reduzir nas emissões de poluentes. Mas, como a aviação é uma atividade global, o temor das empresas é que as exigências sejam discrepantes entre os países. “O problema é que muitos governos já estão implementando medidas que são certas para eles. No mundo, isto está gerando uma colcha de retalhos”, explica o vice-presidente senior da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Paul Steele. Por isso ele defende que seja agilizada a construção de um acordo global em torno do tema, “para dar igualdade de competitividade às empresas”.
Outro caminho que está sendo traçado para reduzir os impactos ambientais causados pela aviação é o desenvolvimento de biocombustíveis. Algumas companhias aéreas já fizeram testes. Por enquanto, as pesquisas com biomassa ainda estão em desenvolvimento e não há prazo para a utilização dessa alternativa. Isso porque, além da necessidade de encontrar um produto que garanta o pleno funcionamento e a eficiência da aeronave, é preciso envolver outros segmentos para viabilizar a produção em larga escala do biocombustível.
Os temas foram debatidos durante a segunda edição do Aviation Day, evento destinado a abordar os desafios e suas soluções para o futuro da aviação no Brasil. Os painéis ocorreram na sede da Confederação Nacional do Transporte na terça-feira (20/08).
Fonte: Agência CNT de Notícias
A categoria dos engenheiros no Estado de São Paulo perdeu, no dia 16 último, Manlio Moretto, morto aos 96 anos de idade. Formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), em 1942, e filho de imigrantes italianos, começou a trabalhar na antiga Ligth. Apaixonado por desenho e pintura desde a infância, realizou suas primeiras incursões artísticas em 1953, registrando paisagens do Brasil.
Foto: Cedoc/RAC
Amante da pintura desde criança, com a aposentadoria encontrou mais tempo
para se dedicar à técnica do óleo
Em dezembro de 2001, o Jornal do Engenheiro (JE), do sindicato, prestou uma homenagem a Moretto, que há 16 anos morava em Campinas e mantinha contato com os integrantes da Delegacia Sindical do SEESP daquela cidade. A seguir, reproduzimos a reportagem do JE:
“Paulistano, descendente de italianos, Moretto está há três anos em Campinas, onde tem seu ateliê, carinhosamente batizado de “Officina D´Arte La Pattumiera”, ou “A lixeira”. Fazendo jus ao nome, além de centenas de telas, desenhos e croquis, o espaço no fundo da casa onde mora com uma das filhas acomoda caixinhas de papelão, latas vazias e o que mais o artista encontrar pela rua e julgar interessante.
Amante da pintura desde criança, com a aposentadoria encontrou mais tempo para se dedicar à técnica do óleo, mas o engenheiro passou a vida desenhando as paisagens brasileiras. “Nunca estudei, mas ia a campo com o artista plástico Edgard Oehlmeyer, meu grande amigo que me iniciou na pintura, deu-me a primeira palheta”, conta Moretto. “Viajei por 15 estados e acumulei 1.500 croquis.” Além dos lugares visitados, os desenhos aquarelados e as pinturas retratam também os imaginados. “São as paisagens de Morettópolis”, brinca. Antes de Oehlmeyer, ele contou com outro mestre fundamental. “Aprendi a desenhar na escola de engenharia com o Prestes Maia. Só é possível fazer paisagem conhecendo perspectiva”, garante.
Apaixonado por pintura, desenho e arte sacra (uma coleção de quase cem imagens de santos divide o espaço do seu quarto com os retratos dos pais e da esposa falecida), Moretto mantém o bom humor aos 85 anos. A única queixa refere-se à dificuldade para expor e vender sua obra em Campinas. Atualmente, manda os trabalhos apenas para a mostra anual da Sociarte (Sociedade dos Amigos da Arte de São Paulo), na Capital.
Se a produção não pode ser vista com frequência por aí, ao menos está registrada no livro “Manlio Moretto”, de Fernando Figueirinhas, lançado em 1999 pela Arte & Ciência, que integra o Projeto Abertura. Além da biografia do autor e informações artísticas, a publicação tem dezenas de belas reproduções.”
Imprensa – SEESP
Os engenheiros do Centro Empresarial do Aço (CEA) da Usiminas, em São Paulo, já se preparam para discutir a pauta de reivindicações com vistas à renovação do Acordo Coletivo 2013/2014, em novembro próximo. Neste ano, segundo informa o presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista (Desibas), Newton Guenaga Filho, será realizada uma negociação mais ampla, “pois vamos renovar as cláusulas que valem por dois anos, bem como as econômicas que valem por um ano”.
A validade dos itens econômicos e sociais termina em 30 de outubro próximo. O sindicalista observa que a participação da categoria em todo o processo da campanha é fundamental para se alcançar bons resultados. Por isso, ele indica que os profissionais, na medida do possível, troquem ideias em pequenos grupos e definam sugestões, estratégias, pontos fundamentais e problemas específicos.
Ele explica que as sugestões podem ser enviadas para a Desibas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Em setembro próximo, será realizada assembleia para aprovação da pauta. “É importante lembrar que a participação e o comparecimento são fundamentais para validar a representação junto à empresa”, destaca Guenaga, e completa: “Logo, todos estarão recebendo uma pesquisa eletrônica para que expressem a sua opinião.”
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), em parceria com o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), tem a grata satisfação de oferecer o projeto educacional “Preparando o empreendedor para o sucesso”.
Simples, prático e objetivo, o programa elaborado pelo Isitec foi criado com o objetivo de auxiliar o pequeno ou microempresário a administrar bem o seu negócio. No conteúdo, dividido em quatro temas e 15 módulos independentes, estão incluídos os conceitos e ferramentas essenciais ao empreendedor de sucesso. Assim, o participante poderá se inscrever em todos os módulos ou em qualquer um deles que seja de seu interesse.
Conceitos e prática
Cada módulo tem carga horária total de 12h. As últimas quatro horas serão utilizadas para uma clínica de gestão empresarial, que tem como objetivo discutir, através de experiências dos professores e dos próprios participantes, as práticas dos conceitos e das ferramentas apresentadas durante as aulas.
Curso presencial, em São Paulo |
Horário: das 18 às 22 horas |
Onde: na sede do ISITEC (Rua Martiniano de Carvalho, 170 – perto do metrô São Joaquim) |
Investimento de cada módulo: |
Informações e inscrições com Paulo pelo (11) 3254-6864 e pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo." style="outline:none">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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No curso estão inclusos:
• Certificação.
• Material de apoio (apostila)
• Exercícios, guias passo a passo de diversas ferramentas e materiais complementares para aumentar o aprendizado.
• Casos reais de empreendimentos.
Coordenação:
Esdras Magalhães dos Santos Filho
Engenheiro civil e empresário do setor, presidiu o SEESP, entidade da qual hoje é diretor, e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Atuou como diretor técnico da Urbanizadora Municipal de Guarulhos (Proguaru) e gerente de Desenvolvimento Rural da Fundação Prefeito Faria Lima (Cepam). Coordena o Programa Engenheiro Empreendedor (PEE) desenvolvido pelo SEESP.
Professores
• Roberto Scardoa, empresário e especialista em gestão financeira, com vasta experiência em consultoria e treinamento empresarial. Atualmente trabalha com treinamentos e consultorias para gestores e líderes. Além de atuar no setor corporativo, ministra aulas a distância para o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) sobre temas relacionados a empreendedorismo, com 15 anos de atuação na área de suporte a empreendedores.
• Evanildo Lessa, especialista em gestão empresarial. Experiência de 15 anos de atuação na área de suporte a empreendedores, em consultoria e treinamento empresarial. Atualmente trabalha com treinamento e consultoria empresarial e ministra aulas a distância para o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) sobre temas relacionados a empreendedorismo.
GESTÃO EMPREENDEDORA |
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Módulo I |
Trabalhando com criatividade |
Módulo II |
Gestão da inovação nas empresas |
Módulo III |
Empreendedorismo |
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS |
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Módulo I |
Departamento Pessoal na prática |
Módulo II |
Contratação de colaboradores e prestadores de serviços |
GESTÃO COMERCIAL E MARKETING (Propaganda e Divulgação) |
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Módulo I |
Gestão de equipe de vendas |
Módulo II |
Vendas externas |
Módulo III |
Vendas internas |
Módulo IV |
Propaganda e divulgação da empresa |
GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA |
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Módulo I |
Formação de preço nos serviços |
Módulo II |
Formação de preço no comércio |
Módulo III |
Formação de preço na indústria |
Módulo IV |
Controles financeiros |
Módulo V |
Contabilidade na prática |
Módulo VI |
Viabilidade econômica da empresa |
> Conheça o programa completo e a descrição dos conteúdos!
Fonte: Isitec
As grandes obras para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 serão tema da palestra do presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso Pinheiro, nesta quarta-feira (21/08), no VIII Congresso Brasileiro de Regulação em Fortaleza. Em pauta, os preparativos para os mundiais, seus desafios e o avanço na infraestrutura das cidades-sede.
Em março de 2012, a FNE e o Ministério do Esporte assinaram um Termo de Cooperação Técnica, que oficializa a interação entre a entidade e o Governo Federal para o acompanhamento das obras de engenharia da Copa de 2014 no Brasil.
Fotos: Glauber Queiroz/Portal da Copa
No dia 19 de agosto, FNE integra comitiva que vistoriou construção da arena do
Corinthians, na zona leste de São Paulo
A partir dessa parceria, a federação tem proposto uma agenda positiva que tem três pontos-chave. O primeiro é indicação da necessidade de se buscar informações precisas sobre cada uma das ações, públicas ou privadas, que devem ser executadas até junho de 2014. “Urge a construção de um quadro realista sobre as condições presentes e futuras das múltiplas realizações envolvidas na preparação do País para a Copa”, destaca Pinheiro. O segundo ponto é a ênfase na busca de soluções, sem abrir mão da identificação de gargalos ou de questionamento de opções ou decisões. Por fim, a FNE defende maior foco no legado que a Copa pode e deve deixar para o País, particularmente nas suas 12 cidades-sede, entendendo-a como uma oportunidade ao desenvolvimento.
Para saber mais sobre o evento clique aqui.
Imprensa – SEESP
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado examina uma solução para a ausência de diretrizes e normas consolidadas aplicáveis à segurança e saúde no trabalho no serviço público, ao contrário do que já acontece em relação ao setor privado. Para tal, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, deverá ser convidada a debater o assunto na comissão.
A medida foi um dos encaminhamentos da audiência realizada pela CDH nesta segunda-feira (19/08), para discutir a segurança e a saúde no trabalho na esfera da administração pública. Segundo informações dos convidados, entre 2006 e 2011, apenas no serviço público federal, ao redor de 33 mil servidores se aposentaram por invalidez.
Foto: José Cruz/Agência Senado
Audiência reuniu várias entidades de engenharia de segurança no trabalho
Outra decisão aprovada foi a da criação de grupo de trabalho com representantes das entidades e senadores para tratar das linhas de uma proposta legislativa que abordará a questão da segurança e da saúde do trabalho no serviço público. Na esfera privada, além de diretrizes existentes na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), cabe ao Ministério do Trabalho baixar normas regulamentadoras – as NRs - para garantir a segurança das atividades nas mais diversas ocupações.
A ideia é de que o futuro projeto de lei defina diretrizes gerais que serão válidas para as administrações federal, estaduais e municipais, respeitando o campo de autonomia de cada ente federativo. O grupo de trabalho deverá ser instalado ainda em setembro, devendo se reunir duas vezes ainda nesse ano.
Comissão Tripartite
Ficou ainda acertado que a CDH deverá encaminhar ao governo pleito para que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) seja incluído na Comissão Tripartite de Segurança e Saúde no Trabalho. Essa comissão atua na revisão e ampliação da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (PNSST), inclusive de plano que articula as ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador.
Já fazem parte da comissão os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social e da Saúde, além de representantes patronais e dos trabalhadores. O entendimento é de que a presença do Ministério do Planejamento é indispensável, já que esta pasta é responsável por tratar das questões que se relacionam ao funcionalismo.
As medidas aprovadas foram sistematizadas pelo presidente da Associação Nacional de Engenharia de Segurança (Anest), Francisco Machado da Silva. A respeito da Comissão Tripartite, ele explicou que sua função é implementar diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no que se refere à segurança e saúde no trabalho. Porém, conforme disse, ainda há dificuldade à compreensão de que essas diretrizes se aplicam a todas as categorias de trabalhadores.
Aposentadoria por invalidez
As aposentadorias por invalidez no serviço público federal foram comentadas por José Delfino da Silva Lima, que também faz parte da diretoria da Anest. Segundo ele, os 33 mil registros, entre 2006 e 2011, “indicam que alguma coisa está errada”. Mas observou que o quadro geral no serviço público do país é desconhecido, por falta de estatísticas.
Para Francisco Edson Sampaio, presidente da Associação Goiana de Engenharia e Segurança no Trabalho (Agest), duas soluções podem ser examinadas para suprir a lacuna de normas gerais aplicáveis ao serviço público: examinar a possibilidade de adoção das mesmas normas do setor privado ou aprovar lei geral federal que, entre outras finalidades, obrigasse todo órgão público a prestar segurança a seus empregados na sua atividade ou local de trabalho.
Celso Berilo Cidade Cavalcanti, diretor da Associação Brasiliense de Engenharia e Segurança do Trabalho (Abraest), destacou que, em 1970, o Brasil ganhou a Copa do Mundo e também o título de campeão mundial em acidentes de trabalho. Hoje está no quarto lugar, a seu ver posição ainda “nada gratificante”. Disse que os próprios auditores do trabalho estão desprotegidos, indo a campo fazer seu trabalho sem equipamento individual de segurança.
Conforme avaliação de Marco Antonio Dessani, professor de segurança do trabalho do Instituto Federal de Brasília, aqui no Brasil ainda é mais fácil cobrar medidas de segurança ao setor privado, “que mantém o Estado pagando os tributos”. José Roberto Senno, presidente da Associação dos Servidores Públicos Engenheiros (as) e Agrônomos (as) do Poder Executivo Federal, citou o “apagão logístico” que o país enfrenta para pedir maior valorização das categorias representadas pela entidade.
Fonte: Com informações da Agência Senado
Nesta segunda-feira (19/08), foi realizada uma vistoria nas obras do estádio do Corinthians, o Itaquerão, na zona leste da cidade de São Paulo. Com 86% da construção concluídas, o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, se disse satisfeito com o progresso dos serviços e garantiu que a abertura da Copa do Mundo 2014 ocorrerá na Capital paulista. “Olho a minha volta e posso afirmar que o estádio será entregue em tempo não só para a abertura, mas também para os eventos-testes”, declarou. A previsão é que a entrega seja feita em dezembro deste ano.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também está confiante no cumprimento do prazo previsto. Para ele, a Copa das Confederações mostra o compromisso do Brasil com a entrega das arenas para os jogos. “Fizemos os jogos em seis estádios, dois entregues no prazo e quatro, um pouco depois. Foi um sucesso de público e um êxito técnico. Nossos aeroportos funcionaram, a segurança pública garantiu a integridade dos turistas, da população, de jornalistas, mesmo em meio a grandes manifestações que coincidiram com os jogos”, avaliou.
O presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, acompanhou a vistoria, até porque a entidade e o Ministério do Esporte, em março de 2012, assinaram um Termo de Cooperação Técnica, que oficializa a interação entre a entidade e o governo para o acompanhamento das obras de engenharia do evento esportivo da Fifa no país. O tema, inclusive, junto com as Olimpíadas 2016, será abordado em palestra do presidente da federação, nesta quarta-feira (21/08), no VIII Congresso Brasileiro de Regulação, em Fortaleza.
Números
O ministro Aldo Rebelo destacou que, conforme dados de consultorias internacionais, a Copa do Mundo de 2014 pode gerar para o Brasil 3,6 milhões de empregos. Além disso, proporcionará a vinda de 600 mil turistas do exterior, e três milhões de brasileiros devem circular pelos estados que receberão os jogos. Entre os legados sociais, Aldo salientou também que o estádio em São Paulo está sendo construído na zona leste, região que tem menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município. “Isso contribuiu para melhorar as condições dessa região, com escolas técnicas, obras de mobilidade urbana, além deste grande equipamento esportivo”, destacou.
Foto: Glauber Queiroz/Portal da Copa
Sobre os demais estádios que faltam ser entregues, o ministro disse que espera um aumento do ritmo das obras na fase de acabamento. “O que nós achamos é que alguns estádios precisam passar pela experiência que os outros estádios tiveram. Como foi o caso de Pernambuco. Só foi possível fazer a entrega porque houve uma aceleração razoável. É isso que nós defendemos para que os prazos sejam cumpridos”, explicou. Ele apontou como atividades que podem ser feitas simultaneamente as instalações elétricas, hidráulica, e de elevadores.
Ainda sobre as obras da arena, os telhados dos prédios leste e oeste estão em fase final de acabamento. As estruturas metálicas das coberturas sul e norte estão sendo montadas, enquanto é feita a colocação dos vidros da fachada oeste. Semeado em junho, o gramado já passou por alguns cortes e segue tratado com adubos e defensivos para que esteja concluído no fim de setembro. Também avançam os serviços de acabamento em diversas frentes.
Além da abertura do Mundial de 2014, em 12 de junho, a arena vai receber outros cinco jogos, incluindo uma semifinal. O projeto está orçado em R$ 820 milhões, sendo 400 milhões de financiamento federal.
Obras do entorno
As obras do complexo viário de Itaquera atingiram 48% de execução em agosto e têm previsão de conclusão para março/abril de 2014. O ministro do Esporte ressaltou a importância dessas obras, que estão sendo realizadas na região com menor Índice de Desenvolvimento Humano de São Paulo. Rebelo mencionou também a presença da faculdade de tecnologia e da escola técnica construídas na região.
De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do estado e coordenador do Comitê Paulista da Copa, Julio Semeghini, o investimento total nas obras é de R$ 430 milhões. A vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, informou que haverá programa de incentivos fiscais para outros empreendimentos que se instalarem na zona leste da capital, e não só para a obra do estádio.
Com informações da Agência Brasil e do Portal da Copa.
O tema está diretamente ligado a milhões de trabalhadores brasileiros da ativa e também aos já aposentados. O fator previdenciário foi criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1999, para reduzir o valor dos proventos – chegando a até 40% - e dificultar o acesso à aposentadoria. Por isso, é uma bandeira geral do movimento sindical do País lutar pelo fim desse sistema. O Jornal do Engenheiro (JE) na TV, programa do SEESP, que vai ao ar de segunda-feira a domingo em grade ampla, traz o tema à discussão, entrevistando o advogado André Luiz Marques, presidente do Conselho Federal do Instituto dos Advogados Previdenciários (IAPE), e Carlos Andreu Ortiz, diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical e ex-secretário do Emprego do Estado de São Paulo.
Os entrevistados vão falar sobre alguns mitos, como o propalado déficit da Previdência Social, que servem apenas para justificar reformas prejudiciais aos trabalhadores da iniciativa privada. Acompanhe o programa e saiba tudo sobre o fator previdenciário e qual a reivindicações dos trabalhadores.
Ainda no JE a reportagem traz recente vitória dos engenheiros que conseguiram a aprovação, em comissão do Senado, de relatório do Projeto de Lei 13/2013 que cria a carreira essencial e de Estado para os engenheiros, agrônomos e arquitetos. A matéria ainda tramita na Casa.
O quadro “No Ponto” traz o alerta do presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, sobre a importância de oferecer a todos brasileiros saneamento básico, com água potável e coleta e tratamento de esgoto adequados.
Tudo isso e muito mais você confere no JE na TV que é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP