logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 69

Um sistema de produção agrícola deve ser sustentável. Antes de qualquer coisa, deve ter sustentabilidade econômica, o que permitirá investimentos para se conseguir sustentabilidade social e ambiental. Sistemas de produção como o de Integração Lavoura-Pecuária, ou mesmo Integração Lavoura-Pecuária-Floresta representam a evolução mais recente da agricultura.

Embora a utilização de maior número de espécies forrageiras se constitua numa evolução do sistema de produção em relação ao uso exclusivo da braquiária, com a diversificação, há necessidade de melhor qualidade de gerenciamento do que nos sistemas mais simples. Algumas vezes, a não adoção de algumas técnicas ou espécies em rotação se deve mais à deficiência de gerenciamento e (ou) máquinas do que ao clima, por exemplo. Um problema adicional é a instabilidade dos mercados e a falta de gerenciamento da comercialização. A falta de pessoas capacitadas para um bom gerenciamento do sistema tem sido um dos entraves ao seu desenvolvimento. Aliás, a falta de gente qualificada tem sido um obstáculo ao crescimento de diversas áreas de atividade no Brasil.

Um problema observado na maioria das propriedades que desenvolvem algum desses sistemas de produção agrícola é a dependência do uso de adubo nitrogenado. Mesmo com custo maior, o resultado econômico do uso de maiores doses de nitrogênio pode ser vantajoso. Uma fazenda que utilizaria num sistema convencional entre 60% a 80% dos seus recursos, passa a utilizar cerca de 90% a 95% de seus recursos num sistema integrado. Desta forma, um melhor entendimento da dinâmica de nitrogênio nos sistemas seria importante para tentar melhorá-lo.

Por outro lado, muitas propriedades, mesmo com alto nível tecnológico, ainda persistem procedimentos em que o mais básico da ciência agronômica é negligenciado. Por exemplo, apesar do volume de resultados mostrando a falta de resposta aos micronutrientes em diversas situações, o uso de zinco, manganês, boro, e por vezes outros micronutrientes, ainda é generalizado. A análise de solo para fins de fertilidade nem sempre é feita todos os anos, e raramente se encontra um resultado na profundidade de 20 cm a 40 cm, o que ajudaria no diagnóstico de, por exemplo, falta de enxofre. Mas, a quantidade de fertilizantes utilizada nem sempre leva em conta o resultado da análise de terra.

Assim, embora não existam mais dúvidas quanto à necessidade, utilidade e benefícios da adoção de sistemas de integrados da produção agrícola com rotação de culturas, se possível em semeadura direta e integração com pecuária e/ou florestas, sua adoção mais generalizada ainda depende muito da pesquisa e do ensino nesta área.

* por Ciro Antonio Rosolem, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e professor titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu)


Imprensa - SEESP



O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) disponibilizou na internet a consulta aos locais de prova para os estudantes que vão participar do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Para acessar o cartão, é preciso informar o número do CPF e a senha cadastrada no momento da inscrição. A senha pode ser recuperada no próprio site do Inep. Este ano, cerca de 5,7 milhões de estudantes devem fazer a prova, marcada para os dias 3 e 4 de novembro.

Na última quarta-feira (10), os alunos inscritos no processo de seleção começaram a receber, pelos Correios, os cartões de confirmação de inscrição, que também trazem os locais de prova. O candidato que não receber o cartão e não conseguir imprimir o documento pelo site pode obter a informação por meio do telefone 0800 616161. A ligação só pode ser feita de telefone fixo ou público.

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho dos estudantes ao fim do ensino médio e é utilizado como mecanismo de seleção para ingresso no ensino superior.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil



O JE na TV desta semana entrevista o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Luís Antonio Paulino, e o gerente geral de Estádios e Instalações do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo), Roberto Siviero, sobre como estão as obras de infraestrutura e a logística para receber os jogos do maior evento esportivo do mundo, o Mundial da Fifa (Federação Internacional de Futebol). Paulino e Siviero não têm dúvida de que tudo estará pronto no momento certo. “Os estádios vão surpreender todo mundo pela modernidade que oferecerá”, garante o dirigente do COL.

Já o representante do ministério destaca que, de forma geral, as obras e o conjunto de outras ações relacionadas à mobilidade urbana, portos, aeroportos, telecomunicações e toda área de infraestrutura e serviços estão caminhando dentro do cronograma previsto, “evidente com algumas [obras] mais adiantadas e outras com ritmo mais lento”. Já Siviero acha normal o sentimento de pessimismo do brasileiro, mas que isso deve mudar porque tudo está sendo feito com muita competência pelos profissionais do país.

No Ponto
O presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, destaca os avanços conquistados nas campanhas salariais dos engenheiros, em 2012. “Em comparação ao ano passado mais empresas pagaram aumento real e incluíram novos benefícios nos acordos coletivos”, explica, observando que o sindicato tem discutido muito a aplicação da Lei 4.950-A/66, que estabelece em nove salários mínimos o piso do engenheiro que cumpre jornada de trabalho de oito horas diárias, e também a implementação de PCS (Plano de Cargos e Salários).

FNE
Na reportagem especial, o JE falou com vários presidentes de sindicatos de engenheiros do País sobre a atuação da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), que foram unânimes em apontar a importância da liderança da entidade em várias lutas da categoria nos últimos anos.

Como assistir
O JE vai ao ar nesta segunda-feira (15/10), às 23h30, na TV Aberta São Paulo, pelos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital), ou, no mesmo dia e horário, pela internet neste link. O programa também é transmitido para outras cidades do Estado de São Paulo em dias e horários diversos, veja aqui a grade das TVs.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP



A partir do próximo domingo (21/10), brasileiros que vivem nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no estado da Bahia terão que adiantar seus relógios em uma hora. A data está marcada para o início do horário de verão, que vai até 17 de fevereiro de 2013. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, durante a vigência do horário diferenciado está prevista uma redução média de 5% no consumo no horário de pico, que vai das 18h às 21h.

O horário de verão é adotado em função do aumento da demanda por energia nesta época do ano, resultante do calor e do crescimento da produção da indústria com a aproximação do Natal. O Norte e Nordeste não aderem à mudança, porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) avaliou que a economia nesses mercados é pouco expressiva, e não justifica a participação.

Além da economia pouco expressiva de energia, os estados do Norte e Nordeste não aderem ao horário porque sua posição geográfica não favorece um aproveitamento maior da luz natural no verão, como ocorre nas demais áreas. De acordo com o ministério, por estarem mais próximos da linha do Equador, nesses locais incidem menos raios de luz ao longo do dia nos meses de verão.

A Bahia, único estado do Nordeste a participar, aderiu ao horário de verão por opção própria em 2011. Este ano, o governador da Bahia, Jacques Vagner (PT), chegou a anunciar que não haveria adesão pelo alto grau de rejeição da população ao horário diferenciado. No entanto, a Agência Brasil entrou em contato hoje (15) com a assessoria de imprensa do governador, que confirmou a participação do estado.

A vigência do horário de verão começa à meia-noite de sábado (20). Desde 2008, a aplicação do horário diferenciado é regulamentada pelo Decreto n° 6.558, que fixou datas para o início e término. O começo é sempre no terceiro domingo de outubro, e o fim, no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o encerramento é transferido para o domingo seguinte.
 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil



O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP (Conceito CAPES 6) está com inscrições abertas para o processo seletivo dos cursos de Mestrado e Doutorado para início no primeiro período de 2013.

As áreas de pesquisa do programa são: Engenharia de Sistemas em Processos, Gestão e Tecnologia Ambientais, Separações Térmicas e Mecânicas, Engenharia de Bioprocessos, Eletroquímica e Corrosão e Engenharia de Alimentos.

As inscrições estão abertas até 3 de dezembro de 2012 para a primeira fase e até 25 de janeiro de 2013 para a segunda fase do processo seletivo. Mais informações: site http://sites.poli.usp.br/pqi/pos/

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência USP de Notícias



No dia 12 de outubro comemorou-se o Dia do Engenheiro Agrônomo. Foi neste dia, em 1933, que o presidente Getúlio Vargas regulamentou a profissão. Trata-se de uma das profissões mais ecléticas e importantes para o Brasil e para o mundo. O agro é responsável pela produção, processamento e distribuição de alimentos saudáveis, energia limpa e renovável e fibras, além de cuidar do meio ambiente, da paisagem e dos recursos naturais, essenciais para a produção agropecuária sustentável. Dentre os profissionais que atuam no agro, nas ciências agrárias, o Engenheiro Agrônomo tem uma grande responsabilidade.

É o profissional que tem atribuições para atuar no "antes da porteira" (insumos, máquinas e equipamentos, planejamento, crédito e seguro rural), "dentro da porteira" (produção de animais e vegetais) e "depois da porteira" (processamento, armazenamento, transporte e comercialização de produtos agropecuários). Trata-se do profissional que apresenta competência para planejar, coordenar, fiscalizar e executar atividades no agro, nas áreas de produção, ensino, pesquisa, extensão e fiscalização. Pode liderar equipes constituídas por diversos profissionais de nível técnico e tecnológico. Estima-se que existam mais de 100.000 engenheiros agrônomos atuando no Brasil. E que são necessários cerca de 150.000 para atender, adequadamente, as necessidades do setor.

No Brasil existem cerca de 5.000.000 de propriedades rurais e cerca de 25.000.000 de produtores rurais. O agro é responsável por mais de 25% do PIB do Brasil e de mais de 30% dos empregos e das exportações. É o setor responsável pela balança comercial positiva do país. É mais barato criar empregos no agro que nos demais setores da economia. O Brasil apresenta vantagem competitiva, em relação aos outros países do mundo, no agro. Temos terras agricultáveis de boa qualidade, clima favorável e a maior reserva de água doce do mundo. Temos tecnologia agrícola tropical de qualidade, produzida em nossas universidades e institutos de pesquisa. A produtividade de grãos, no Brasil, dobrou nos últimos 20 anos. Os produtores agrícolas são tecnificados e competentes para incorporarem novas tecnologias. O Brasil é visto pelos órgãos internacionais (FAO, OCDE) como o celeiro do mundo, a "grande fazenda". Estima-se que, até 2050, o mundo vai necessitar de 70% a mais de alimentos. O Brasil deve ser o responsável por 40% deste aumento na produção mundial. A agroenergia (etanol, biodiesel, biomassa) vai ocupar, cada vez, maior espaço na matriz energética mundial. Podemos aumentar muito as nossas florestas plantadas. Tudo isto sem necessitar desmatar novas áreas. É um grande desafio e uma grande oportunidade.

Para assumirmos este papel de protagonistas precisamos formar profissionais cada vez mais qualificados. O Engenheiro Agrônomo demandado tem que apresentar sólida formação básica e profissional, incluindo aspectos ambientais e sociais. Deve apresentar características pessoais exigidas pela sociedade (ética, liderança, capacidade de trabalhar em equipe), domínio de idiomas e informática, capacidade de gestão e de comunicação. Há necessidade que as Escolas tenham qualidade e formem profissionais competentes. É necessário que atendam todas as áreas de conhecimentos e conteúdos necessários para a formação apropriada. Atualmente são cerca de 230 Instituições de Ensino de Engenharia Agronômica no Brasil. Em 2010 foram oferecidas mais de 17.000 vagas e tínhamos mais de 50.000 estudantes matriculados. Ainda em 2.010 ingressaram nas Escolas de Engenharia Agronômica mais de 14.000 novos estudantes e formaram-se quase 6.800  Engenheiros Agrônomos.

São estes Profissionais que podem fazer a diferença. Assumindo a responsabilidade técnica de atividades relevantes para o Brasil. Produzindo cada vez mais, respeitando o homem e o ambiente, Os Engenheiros Agrônomos podem atuar nas áreas de produção de vegetais, produção de animais, processamento de produtos agropecuários, biotecnologia, engenharia a de biossistemas, economia, administração e sociologia rural e recursos naturais /manejo ambiental. Podem atuar em empresas privadas e instituições públicas, nas áreas de produção, consultoria/assessoria, transferência de tecnologia, pesquisa, ensino, fiscalização etc. Existe um mercado de trabalho bastante aquecido e um futuro promissor. A  Engenharia Agronômica é a profissão "do hoje", do Brasil que tem vocação para o agro.

* por José Otavio Menten, presidente do CCAS (Conselho Científico para Agricultura Sustentável)


Imprensa - SEESP



A inovação na indústria é algo desejável por governos, empresas e a sociedade em geral, mas os países da América Latina (AL) têm desempenho lastimável nessa área se comparados às economias mais industrializadas do mundo. As exportações de produtos manufaturados da Europa e Estados Unidos em 2011, por exemplo, foram de 80% e 76% de suas vendas totais. Na América do Sul, esse índice foi de 24%, pouca coisa melhor do que a média da África, com 19%.

A maior parte das exportações dos países do continente é de commodities, como, por exemplo, açúcar, soja e carne, o que indica que a indústria desses países ainda não está inserida na dinâmica global da economia. E, se não há trocas comerciais, fica difícil também desenvolver tecnologia e investir em pesquisa.

"O problema de depender das commodities é que sempre pode surgir um país que vende mais barato", afirma Paulo Roberto Feldmann, professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA-USP). As barreiras para o desenvolvimento da indústria manufatureira e, consequentemente, da inovação nos países da AL, foram analisadas por Feldmann em palestra realizada no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).

Tecnologia e economia
O professor defende que a tecnologia direciona a economia, e não o contrário. "Ninguém explica como a tecnologia afeta a economia. Há modelos matemáticos para tudo – consumidor, empresas –, mas para a tecnologia não existe isso", disse. Ele destacou, ainda, a baixa produtividade na indústria como denominador comum entre os países do continente e relacionou fatores que reduzem a produtividade:

- Custos de transporte e energia, por conta dos gargalos de infraestrutura;

- Falta de crédito para a pequena empresa - enquanto, por exemplo, na Alemanha essas empresas concentram 50% do PIB, no Brasil a concentração das pequenas é de apenas 20%;

- Carga tributária elevada mais burocracia;

- Baixo nível de capacidade da mão de obra; e

- Falta de uma política industrial clara.

Indicadores da inovação
Por conta da produtividade baixa, os indicadores de inovação também refletem a desvantagem dos países latino-americanos. Enquanto Estados Unidos e Japão registraram, respectivamente, 45,7 mil e 29,8 mil patentes no ano, o Brasil contabilizou apenas 480 patentes.

Da mesma forma, também faltam profissionais de tecnologia: o Brasil tem apenas 22 engenheiros para cada 10 mil habitantes, número que nos Estados Unidos é de 73 engenheiros para cada 10 mil habitantes.

 

Imprensa – SEESP
Informação do site Inovação Tecnológica



O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, participa na próxima quarta-feira (17), a partir das 15h, do ciclo de debates “A engenharia e a cidade”, na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP).

Ex-ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff, entre os anos 2005 e 2012, Fernando Haddad também participou da gestão de Marta Suplicy, em 2001, na prefeitura da capital paulista.

O ciclo de debates do sindicato é uma forma de ampliar a participação no debate político dos engenheiros e da população em geral, já que os eventos são aberto ao público. Durante o encontro, os concorrentes apresentam suas principais ideias para a cidade, destacando as áreas de saúde, educação, transporte, segurança e mobilidade urbana. “Os candidatos têm a oportunidade de manter um diálogo com a nossa categoria e receber sugestões para aperfeiçoar seus programas de governo, o que pode ajudar a garantir uma administração pública voltada à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”, destaca o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

A atividade acontece na Sede do SEESP, localizada na Rua Genebra, 25, na Bela Vista, em São Paulo. A atividade será transmitida pela internet por este link.

Evento já tradicional do SEESP, o ciclo de debates “A engenharia e a cidade” acontece desde o ano 2000 e recebe sempre os diversos candidatos às administrações municipais da Capital e de cidades do interior em que a entidade tem Delegacias Sindicais. Neste ano, no período anterior ao primeiro turno, compareceram ao sindicato nove dos 12 postulantes à Prefeitura de São Paulo. Nessa segunda fase, além de Fernando Haddad, foi convidado José Serra, do PSDB.

 

Serviço
O que: Ciclo de debate “A engenharia e a cidade”
Quando: 17 de outubro de 2012 – 15h
Candidato: Fernando Haddad (PT)
Onde: Sede do SEESP
Endereço: Rua Genebra, nº 25 – Bela Vista – SP
 

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

O Plenário aprovou na quarta-feira (10/10), em sessão extraordinária, a Medida Provisória 573/12, que libera R$ 6,84 bilhões do Orçamento de 2012 em favor de nove ministérios, para serem aplicados no programa de compras do governo federal – PAC Equipamentos. Segundo o governo, o objetivo é melhorar a infraestrutura e a mobilidade pública do País. O texto aprovado segue para o Senado.

Ao todo, o PAC Equipamentos deverá representar gastos de R$ 8,43 bilhões neste ano, dos quais R$ 1,59 bilhão já está previsto no Orçamento. Com a MP, serão beneficiados os ministérios da Educação, da Justiça, da Saúde, dos Transportes, do Planejamento, do Desenvolvimento Agrário, da Defesa, da Integração Nacional e das Cidades.

O maior aporte de recursos se destina ao Ministério do Planejamento (R$ 1,7 bilhão) para a compra de equipamentos em apoio a estados e municípios atingidos por secas ou enchentes. O Ministério da Defesa contará com R$ 1,5 bilhão para o reaparelhamento do arsenal bélico e de veículos de emprego militar, como tanques e lançadores de mísseis. O texto também libera R$ 22,9 milhões ao Ministério da Justiça para aquisição de 500 motocicletas pela Polícia Rodoviária Federal.

Já a pasta da Educação contará com R$ 1,44 bilhão, que será repassado a estados e municípios para a compra de 8.750 mil ônibus escolares e 3 milhões de conjuntos mobiliários escolares. Na área da saúde, R$ 279 milhões são destinados à compra de 2.125 ambulâncias e mil furgões, que servirão de unidades odontológicas móveis, destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em vários estados.

Agricultura
O campo será contemplado com R$ 1,09 bilhão a ser investido na aquisição de tratores agrícolas e máquinas para recuperação de estradas vicinais em municípios com até 50 mil habitantes. Outros R$ 712 milhões serão empregados pelo Ministério das Cidades na implantação de trechos ferroviários e na compra de 160 vagões de trens urbanos para a malha ferroviária federal.

Por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o Ministério dos Transportes poderá utilizar R$ 32,1 milhões para obras rodoviárias e hidroviárias e, por fim, a Integração Nacional poderá investir R$ 13,5 milhões no Água para Todos, do Plano Brasil sem Miséria, que estende às populações rurais o acesso ao abastecimento de água.

Novos partidos
O PL 4470/12, do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), foi retirado de pauta, de ofício, pelo presidente da Câmara, Marco Maia, a pedido dos parlamentares. O projeto impede que a migração de parlamentares entre partidos interfira na divisão dos recursos do Fundo Partidário e do horário reservado à propaganda política.

O deputado Silvio Costa (PTB-SP) ameaçou pedir verificação de quórum caso a matéria fosse mantida na pauta. “Uma proposta como esta não pode ser votada desta forma”, disse Costa, que defende mais tempo para a análise do projeto. A opinião é compartilhada pelo líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), e pelo deputado Ivan Valente (Psol-SP). Para eles, existem dúvidas quanto às exceções nos casos de fusões e incorporações de legendas partidárias.

Costa disse ainda que uma condição para aprovar o PL 4470/12 seria também aprovar uma “janela” para que os parlamentares tenham tempo de optar por mudar de partido sem correr o risco de perder o mandato.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência Câmara de Notícias



A população brasileira chegará a 208 milhões em 2030, segundo cálculo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). A previsão consta no boletim Tendências Demográficas Apontadas pela Pnad 2011, divulgado nesta quinta-feira (11/10).

Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil atingirá a maior população em 2030, quando a força de trabalho deve chegar a 156 milhões de pessoas. Hoje, os brasileiros somam 190 milhões.

Nos anos seguintes, é esperada uma queda progressiva do número de brasileiros, que somarão 205,6 milhões em 2040. Neste ano, 152 milhões serão trabalhadores.

A pesquisadora Ana Amélia Camarano explica que o resultado reflete o envelhecimento da população e a taxa de fecundidade nas últimas décadas, que começou a cair na década de 1990. Em 1950, a taxa era de 6,2 filhos. Hoje, o número de filhos por mulher é 1,7.

“Nossa projeção vem caindo e, entre 2030 e 2040, deve se aproximar da taxa do Japão, que é um filho por mulher, abaixo do nível de reposição da população”, afirmou Ana Amélia. Segundo ela, a fecundidade tem espaço para cair entre as mulheres pobres e nas regiões no Norte e Nordeste, onde o número de filhos está em torno de dois.

 

Imprensa – SEESP
Informação da Agência Brasil



Receba o SEESP Notícias *

agenda