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Da primeira manifestação nas ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em 1886, até os dias atuais, os trabalhadores contam 126 anos de importantes e memoráveis lutas em defesa de vida digna com salário e condições de trabalho decentes. No próximo dia 1º de maio, os trabalhadores renovam e agregam novas bandeiras ao seu ideário de sociedade.

Podemos dizer que, em 2012, a classe trabalhadora está ainda mais planetária. “O trabalhador está mais consciente do seu papel na sociedade. Por isso, além das lutas econômicas e sindicais de cada categoria, estamos também nas grandes pautas da sociedade. Aqui no Brasil discutimos o desenvolvimento sustentável, os investimentos em obras de infraestrutura, a mobilidade urbana, a justiça social”, declara o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Aumento real
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, observa que o momento econômico do País é positivo em vários aspectos, por exemplo, geração de emprego e crescimento econômico. Por isso mesmo, destaca, “devemos aproveitar para realizar boas negociações salariais (com aumento real) e exigir avanços nas políticas públicas, como aposentadoria digna e investimentos na educação, saúde e segurança”.

40 horas
Para o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Wagner Gomes, ainda estamos longe de alcançar os objetivos maiores da classe trabalhadora, que pressupõem a superação do capitalismo e a construção de um novo sistema de relações sociais, o socialismo.

Gomes avalia que a crise mundial do capitalismo aguçou as contradições do sistema e acirrou a luta de classes em vários países. “A Europa, onde os governos desencadearam uma ofensiva contra a classe trabalhadora provavelmente sem paralelo na história, visando o desmantelamento do Estado de Bem Estar Social, se destaca neste sentido, com greves gerais e grandes manifestações de massa em defesa dos direitos e conquistas sociais”.

O dirigente da CTB diz que, no Brasil, que vive um cenário político diferente do velho continente, além das greves que pipocam diariamente por melhores salários e condições de trabalho, as centrais sindicais continuam levantando bandeiras históricas e lutando por mudanças na política econômica, contra a desindustrialização e pelo desenvolvimento nacional com valorização de trabalho e soberania. “Neste 1º de Maio vamos reivindicar redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; reforma agrária; valorização do serviço público e do servidor público; continuidade do processo de redução da taxa de juros; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias”.


Manifestações de 1º de Maio
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CGTB – CTB – Força Sindical – NCST - UGT
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CUT
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CSP-Conlutas


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP



Ao completar 100 anos do naufrágio do transatlântico Titanic, integrantes do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) falaram ao site do SEESP sobre as causas da tragédia que matou mais de 1.500 pessoas em sua viagem inaugural, em 14 de abril de 1912, e qual o papel dos erros humanos no cenário tecnológico dos navios. 


SEESP Notícias – Por que um navio afunda, inclusive no século XXI?
Joseph Valdus – Apesar da excelente tecnologia, a principal razão para acidentes com navios no mar, incluindo afundamento, é o erro humano. Aproximadamente 50% dos acidentes com navios se deve a erros humanos. 


SEESP Notícias – Por que a tragédia do Titanic?
Joseph Valdus – Uma das principais razões foi a falta de procedimentos operacionais em uma área perigosa. Os observadores de bordo do Titanic viram o iceberg a menos de 500 metros de distância; muito próximo para que um navio imenso, pesando 46 mil toneladas, pudesse se afastar do perigo. Naquele tempo, os operadores usavam o rádio para outras prioridades, como comunicações pessoais, relatórios de ações, etc. Não havia procedimentos de emergência para operadores de navios. Muitas vezes os operadores estavam de folga e não havia alarmes que pudessem ser transmitidos ou recebidos. Melhores precauções deveriam ter sido tomadas na zona de perigo. A redução da velocidade do navio e o uso de holofotes poderiam ter ajudado. 


SEESP Notícias – Qual o papel dos erros humanos no cenário tecnológico?
Joseph Valdus – Apesar dos avanços tecnológicos, erros humanos sempre irão prevalecer. Há esforços para minimizar o erro humano, como o fornecimento de controles redundantes e alarmes independentes para alertar os operadores. Porém, é inviável reivindicar a impossibilidade do erro humano, assim como quando alegaram que o Titanic era inafundável. 


SEESP Notícias – Como as tecnologias sem fio salvaram vidas a bordo do Titanic?
William Hayes – O Titanic transmitiu dois diferentes sinais de perigo: o sinal SOS, que em 1908 se tornou um padrão internacionalmente aceito de comunicação de perigo marítimo, e o sinal de perigo CQD, que havia sido adotado por Marconi cerca de cinco anos antes do naufrágio. Como muitos dos operadores de rádios Marconi estavam mais acostumados com o CQD, o Titanic, de fato, utilizou ambos os sinais em suas comunicações. Operadores treinados que estavam monitorando o tráfico teriam reconhecido o padrão de código Morse do SOS ou do CQD, percebendo que havia uma comunicação de perigo e concentrando-se na mensagem que seguia. As mensagens foram retransmitidas em cadeia de ponto a ponto, difundindo a informação sobre o desastre, de modo a alertar o maior número possível de navios de resgate. Informados sobre a localização do Titanic, os navios puderam mudar seu curso para auxiliar no resgate. 


SEESP Notícias – Como o senhor avalia o acidente do Costa Concordia?
William Hayes – Os motivos do desastre envolvendo o Costa Concordia são completamente diferentes dos do Titanic. Enquanto o Titanic colidiu com um iceberg à deriva no oceano, o Costa Concordia colidiu com um recife fixo, que estava bem documentado, causando o afundamento da sala; o navio então derivou e, finalmente, encalhou, emborcando parcialmente. As causas e os eventos finais que determinaram o desastre ainda estão sendo investigados. O que está claro neste momento é que desastres marítimos ainda são possíveis e que há mais trabalho a ser feito para aprimorarmos os procedimentos de abandono do navio. Ao passo que radares teriam orientado melhor o Titanic sobre a presença de um iceberg no mar aberto à noite, o desastre do Concordia aconteceu durante o dia; e, embora o recife e o solo com os quais o navio colidiu estivessem submersos, é difícil acreditar que a presença do recife e a profundidade abaixo da quilha fossem desconhecidas. 


SEESP Notícias – De que forma desastres como o Bateau Mouche, ocorrido no Brasil em 1988, podem ser evitados?
William Hayes – A compreensão e a adequação aos limites de capacidade de uma embarcação, independente do seu tamanho, devem ser sempre observadas.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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* Titanic: um século de legado tecnológico e inovação


O presidente da Delegacia Sindical de Botucatu, Nivaldo José Cruz, está assumindo a Secretaria Executiva do Cedepar (Consórcio de Estudos, Recuperação e Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo), a convite do prefeito da cidade, João Cury Neto. O Consórcio foi criado em 1999 e reúne os municípios de Botucatu, Pardinho e Itatinga.

O Rio Pardo, que nasce em Pardinho, é o único manancial com volume de água suficiente para abastecer a cidade de Botucatu e região. “O conhecimento da sua bacia hidrográfica de forma integrada e para sua recuperação e seu uso sustentável já era visto como uma necessidade urgente”, destaca Cruz, acrescentando que a degradação da bacia pode provocar um colapso no abastecimento de água em Botucatu.

Nivaldo José Cruz está animado com o novo trabalho e destaca que colocará sua experiência e seu trabalho realizado no SEESP, como as principais ferramentas para construir o diagnóstico e propor medidas seguras de recuperação sustentável do Rio Pardo, garantindo água a toda a população de Botucatu para os próximos 50 anos.

Rio Pardo
A bacia hidrográfica do Rio Pardo ocupa uma área de aproximadamente 72.100 hectares das terras de Botucatu (que fica a 235 km da capital São Paulo) e percorre uma extensão de 67 km dentro do município. O Rio Pardo possui dois importantes represamentos artificiais, a Represa da Cascata Véu de Noiva e do Mandacaru, onde está localizado o abastecimento da cidade de Botucatu. O rio e afluentes são intensamente utilizados para irrigações, pois os melhores solos agrícolas do município estão em sua bacia hidrográfica.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP


 

Por Silvana Guarnieri* 

As reportagens veiculadas pela Globo, em seu jornal SPTV, do ABC, intituladas “Montanha de lixo causa mau cheiro e incomoda moradores de Diadema” e “Moradores reclamam de estação de transbordo de lixo em Diadema”, respectivamente nos dias 26/11/2011 e 17/04/2012, tratam de exposição da população à condições insalubres ocasionada pela Estação de Transbordo de Diadema em área contígua ao mesmo, situada no Jardim Amuad, em Diadema. 

A constância com que nos deparamos com situações como esta, de descasos com a população, com a operação da gestão de resíduos de cidade e mais ainda, com o próprio ambiente em que vivemos, nos deixa cada vez mais perplexos e indignados. 

Naturalmente tratar com a dinâmica da geração de resíduos em grandes cidades não é nada fácil. Diadema não se diferencia deste quadro, até porque tem o seu território urbano totalmente ocupado, várias ocupações irregulares, principalmente em área de Proteção aos Mananciais, e, aliado a isso, também uma ascensão econômico-social que gera uma maior produção de lixo per capta e uma valorização imobiliária devido às melhorias das residências e da infraestrutura locais. 

Mas isso não justifica uma operação de transbordo com as características apresentadas na reportagem. Até mesmo porque, Diadema, não tendo local apropriado para a destinação dos resíduos, já no princípio dos anos 1990 destinava seus resíduos para aterros sanitários licenciados da região, e executava 100% da coleta de resíduos sólidos urbanos. 

O que se faz na área denominada Transbordo, além do descarte de resíduos a céu aberto, está longe de atender às técnicas ambientais e de engenharia pertinentes à atividade. Muito menos a uma logística saudável de transportes. 

Mesmo os órgãos de fiscalização ambientais estão deixando a desejar, pois com denúncias como estas, veiculadas em mídia de grande porte, quer nos parecer que não tomaram providências cabíveis, ou não tornaram públicas suas ações. 

E sua população espera o cumprimento das ações denunciadas, esperando o cumprimento dos acordos e promessas feitas, que sejam observados seus direitos de cidadãos contribuintes. 

É necessário que revejam as demandas operacionais de acondicionamento, coleta e transportes de resíduos, bem como de tratamentos mais compatíveis com a situação, antes de um descarte final em aterro apropriado (inertes, sanitários ou industrial). 

A transformação da cidade é dinâmica. Como cidade jovem que é, Diadema, com apenas 52 anos, necessita de avaliações e atualizações nos seus sistemas de gestão, principalmente em se tratando das dinâmicas de geração de resíduos. 

A coleta seletiva porta a porta se faz mais que necessária para estas situações porque, alem de reduzir o volume destinado aos aterros, também agrega mais valor aos reciclados, reduzindo os danos ambientais. 

O plano Nacional de Resíduos prevê a logística reversa que, se identificados os geradores, os mesmos devem pagar pela retirada e a destinação. Assim sendo, se faz necessária a implantação de pontos de coletas diferenciados para materiais que não podem ser coletados nas coletas regulares, tais como lâmpadas, baterias, etc. 

Outras situações também apresentam problemas, restos de obras privadas e públicas devem ser gerenciados e destinados adequadamente para não irem parar em terrenos desocupados, ou deixados em vias públicas para obstruírem os sistemas de drenagem e provocarem danos na infraestrutura já existente ou causarem áreas de enchentes e escorregamentos. 

A redução dos resíduos para descartes em aterros se faz mais que necessária, pois não temos mais áreas disponíveis para novos aterros, e podemos ampliar a vida útil dos existentes, caso reduzamos efetivamente o que podemos enviar para os aterros. 

Outras cidades vizinhas já implantaram algumas soluções para melhor gerenciar os resíduos e reduzir sua destinação, com competência técnica e responsabilidade social. Precisamos estar sempre revendo as situações, pois a geração de resíduos se faz de uma forma muito dinâmica. 

Verifica-se, ainda, que o sistema de drenagem obstruído apresentado na reportagem pode ter material percolado dos resíduos dispostos a céu aberto. Será que estão sendo monitoradas as águas superficiais e profundas no local, ou mesmo se houve alguma contaminação por ter sido desenvolvida a atividade de transbordo no local? 

Outro questionamento: será que esta atividade é compatível para o local, quer me parecer que o empreendimento está localizado em área de proteção aos mananciais. 

Está na hora de sairmos das nossas indignações e cobrarmos nossos direitos de cidadãos, sugerindo ações de nossos administradores, para que verdadeiramente sejamos respeitados em nossos direitos e na qualidade de vida que merecemos. 
 

(*) Silvana Guarnieri é engenheira e presidente da Delegacia Sindical do SEESP no Grande ABC  
 

 

* Moradores reclamam de estação de transbordo de lixo em Diadema


Imprensa - SEESP


A primeira reunião de negociação da campanha salarial 2012 dos engenheiros da Usiminas acontece nesta quinta-feira (26/04), na sede da Desibas (Delegacia Sindical da Baixada Santista), em Santos. A pauta de reivindicações dos engenheiros da siderúrgica contemplou também itens sociais, apesar de serem válidos por dois anos, até abril de 2013. “Os engenheiros, em pesquisa que realizamos, apresentaram alguns problemas relacionados aos itens sociais que não estão sendo cumpridos pela empresa”, explica o presidente da Desibas, Newton Güenaga Filho. Na assembleia que definiu a pauta, no dia 6 de março último, foi aprovada a inclusão dos itens sociais também. A data-base é 1º de maio.

Já os engenheiros da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) aprovaram a pauta de reivindicações em assembleia no dia 30 de março último com 54 itens, que será encaminhada nos próximos dias para a diretoria da empresa. A data-base é 1º de junho.

“Apesar do Acordo Salarial de 2011 não ter sido aplicado ainda pela diretoria da Codesp, por causa de problemas ainda não resolvidos com o Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, estamos nos preparando normalmente para a realização de uma boa campanha salarial este ano no Porto de Santos”, destaca Güenaga.


Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP


 

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O SEESP estreou o programa “Jornal do Engenheiro” na televisão na segunda-feira (30/04), na emissora TV Aberta de São Paulo, nos canais 9 da NET e 72 e 186 da TVA. O programa será exibido sempre às segundas-feiras, às 23h30, e poderá ser assistido no mesmo dia e horário pela internet no site da TV Aberta. O “Jornal do Engenheiro” será ainda transmitido para 48 cidades do Estado. A grade da transmissão, com dia e horário, será divulgado, em breve, no site do SEESP.

 

Com meia hora duração e formato dinâmico, o programa trouxe notícias, entrevistas e divulgou serviços disponíveis aos associados. Na primeira edição, foram entrevistados o ex-reitor da USP (Universidade de São Paulo), Hélio Guerra, e o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, que falou sobre a importância da nova iniciativa do sindicato: “Nossa é ideia é colocar em pauta as questões da sociedade para as quais nós, engenheiros, gostaríamos de contribuir, apresentando sugestões ou críticas. Esta nossa fase televisiva é um desafio."

Os telespectadores e internautas puderam acompanhar ainda reportagem sobre as campanhas salariais 2012.

Depois de exibidos, todos os programas ficarão disponíveis no site do SEESP. Confira já a primeira edição.


Imprensa – SEESP 

 

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) pediu nesta terça-feira (24/04) uma política industrial definitiva para resolver os problemas de competitividade do setor. De acordo com CNI, mais de 20% dos produtos industrializados consumidos no Brasil são importados.

 

Ao participar de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público que discutiu a desindustrialização do País, o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, afirmou que a falta de competitividade da indústria brasileira fez a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) cair pela metade em cerca de 20 anos.

 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria de transformação representou 14,6% do PIB em 2011, quando apresentou variação de apenas 0,1% em relação ao ano anterior. A indústria de transformação atingiu sua maior participação no PIB em 1985, com 27,2%.

 

Castelo Branco atribui os problemas da indústria a questões macroeconômicas e estruturais. "Se corrigirmos essas distorções de competitividade – que têm origem tributária, de crédito, nos juros, no câmbio, na logística, na qualificação de mão de obra, entre outras –, vamos ter uma equação de custos eficiente, competitiva”, disse.

 

“O industrial não vai precisar sair daqui e levar a fábrica para China, produzir lá e trazer pra cá. Se está fazendo isso é porque temos uma distorção”, continuou o dirigente da CNI.

 

O diretor de Estudos Setoriais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Eduardo da Silveira, disse que medidas como o Plano Brasil Maior, de estímulo à indústria, não resolvem o problema.

 

“A política macroeconômica – câmbio e juros – tem sido um pouco perversa para indústria, mas há sinais de mudança”, afirmou. “Acho também que não devemos temer nem o tema da desindustrialização, nem o tema do protecionismo”, disse Silveira, ressaltando que todos os países formas de proteção do mercado e da produção local.

 

 

 

Imprensa – SEESP
* Agência Câmara de Notícias

 

 

 

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Com 52 votos a favor, 12 contrários e 3 abstenções, foi aprovado, na noite desta terça-feira (24/04), no Senado, o texto básico do Projeto de Resolução 72/2010, que unifica em 4% as alíquotas do ICMS sobre produtos importados.

Como a prerrogativa de definir as alíquotas de ICMS é do Senado, o texto vai à promulgação, não sendo, portanto, objeto de análise da Câmara dos Deputados ou da Presidência da República.

O texto teve a oposição das bancadas dos estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás, estados que terão forte queda de receita em decorrência do fim dos incentivos às empresas importadoras.

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Senado

 

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O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB/AM), informou que os senadores da base aliada farão um esforço para votar, ainda nesta terça-feira (24/04), três matérias importantes no Plenário: o PRS 72/2010, que unifica a alíquota de ICMS sobre produtos importados, e duas medidas provisórias: a 551/2011, relativa à diminuição de tarifas aeroportuárias, e a 549/2011, que reduz impostos sobre importação de produtos para pessoas com deficiência.

Braga disse que os senadores farão o possível para iniciar as votações pontualmente às 16h, já que há sessão do Congresso Nacional marcada para as 19h30. Nessa sessão, serão formalizados os nomes dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar a ligação de agentes públicos e privados com o empresário Carlos Cachoeira, preso pela Polícia Federal por exploração de jogos ilegais e fraudes em licitações.

Matérias na pauta
O PRS 72/2010, do senador Romero Jucá, unifica em 4% as alíquotas interestaduais do ICMS sobre importados. O projeto foi discutido em audiências públicas nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com a presença de governadores. Como é um projeto de resolução de competência exclusiva do Senado, pode ser votado independentemente da liberação da pauta.  

A MP 551/2011, por sua vez, que tramita como PLV 8/2012, diminuiu de 50% para 35,9% o Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero) incidente sobre as taxas cobradas das companhias aéreas e dos passageiros. A redução vale desde janeiro deste ano e teve como objetivo aumentar a atratividade dos aeroportos concedidos à iniciativa privada em fevereiro.

Já a MP 549/2011, na forma do PLV 7/2012, entre outros assuntos, reduz a zero a alíquota de PIS/Pasep e de Cofins da importação e da venda de produtos destinados a beneficiar pessoas com deficiência. O texto, relatado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) também trata da desoneração de tributos para setores que vão desde papel para impressos até embalagens de bebidas frias.

 

Imprensa – SEESP
* Informações da Agência Senado

 

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV), aumentou em quatro das sete capitais pesquisadas na terceira leitura de abril, comparada à apuração anterior. Os dados divulgados nesta terça-feira (24/04) apontam que o maior acréscimo foi registrado no Rio de Janeiro, onde a taxa passou de 0,58% para 0,68% (alta de 0,1 ponto percentual).

Além do Rio, registraram aumento de inflação as cidades de Belo Horizonte (de 0,41% para 0,47%), Recife (de 0,59% para 0,64%) e Salvador (de 0,3% para 0,31%).

Segundo a FGV, três capitais apresentaram decréscimos em suas taxas. A maior redução foi registrada em São Paulo, de 0,66% para 0,58%. Em seguida vêm Porto Alegre (de 0,65% para 0,61%) e Brasília (de 0,6% para 0,59%).

O IPC-S mede semanalmente a inflação mensal nas classes de despesa alimentação; habitação; vestuário; saúde e cuidados pessoais; educação, leitura e recreação; transportes; e despesas diversas. Na terceira apuração de abril, a taxa média ficou em 0,57%, a mesma registrada no levantamento anterior.


Imprensa - SEESP
* Agência Brasil


 

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