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Até 2014, será possível seguir do Aeroporto de Congonhas até a estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda (CPTM) em 12 minutos. A primeira etapa da Linha 17-Ouro do Metrô compreenderá oito estações: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.

O acesso ao Metrô na região de Congonhas será pela Avenida Washington Luís. A Linha 17 funcionará pelo sistema de monotrilho, que utiliza via elevada e não necessita escavação de túnel, eliminando sensivelmente o número de desapropriações.

De acordo com o governador Geraldo Alckmin, até 2014 a primeira etapa deve ser entregue. "Hoje está sendo dada a ordem de serviço. O prazo é de dois anos, nós vamos correr ao máximo.”

Serão quatro linhas diferentes de metrô integradas, e a primeira linha de metrô perimetral, ou seja, que não terá direcionamento explícito ao centro da cidade. Alckmin classifica o monotrilho é uma boa opção urbanística para a cidade, pois tem "uma estrutura bem alta, silenciosa e produz pequeno impacto ambiental e arquitetônico”.

A linha completa deve ficar pronta em 2015. Terá 17,7 km de extensão, 18 estações e seguirá ainda por Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi, São Paulo-Morumbi, Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista.

 

Imprensa – SEESP
* Informação do Governo de São Paulo

 

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* FNE assina convênio com Ministério do Esporte, nesta sexta-feira


A FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, assinam, nesta sexta-feira (30/03), termo de cooperação técnica para acompanhamento das obras da Copa do Mundo de 2014. A assinatura acontece durante o seminário “O Mundial e o Desenvolvimento”, organizado pela entidade nacional dos engenheiros, que ocorre em Manaus.

Na parte da manhã, o ministro participa do debate “O Brasil rumo à Copa 2014”, com a coordenação do presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro. Outro tema em discussão será a “Banda larga, uma necessidade na Copa”, com o professor da USP, Marcelo Zuffo.

No período da tarde, o seminário prossegue com a discussão sobre mobilidade urbana, com a participação de especialistas em transporte. O tema “O legado da Copa” será apresentado pelo representante da Secretaria Nacional de Futebol, Ivan Melo, e o consultor especialista em Copa do Mundo, Artur Araújo, tendo como coordenador da mesa, Fernando Palmezan Neto, também coordenador do projeto “Cresce Brasil”.

Programação

- 9h - Abertura

Assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a FNE e o Ministério do Esporte

- 9h30 - O Brasil rumo à Copa 2014

Aldo Rebelo - Ministro do Esporte

Coordenador: Murilo Celso de Campos Pinheiro - Presidente da FNE

- 10h30 - Banda larga, uma necessidade na Copa

- Marcelo Zuffo - Professor livre-docente da USP (Universidade de São Paulo)

Coordenador: Wissler Botelho - Presidente do Senge/AM

- 11h30 - Debate com o público

- 12h - Intervalo para almoço

- 14h - Mobilidade urbana

Miguel Capobiano Neto - Coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa

Laurindo Junqueira - Especialista em Transportes

Coordenador: Telamon Barbosa Firmino Neto - Presidente do Crea-AM

- 15h - O legado da Copa

Ivan Melo - Representante da Secretaria Nacional de Futebol

Artur Araújo - Consultor especialista em Copa do Mundo

Coordenador: Fernando Palmezan Neto - Coordenador do projeto “Cresce Brasil”

- 16h - Debate

- 17h - Encerramento


Rosângela Ribeiro
Imprensa - SEESP


Por Paulo Godoy*

O investimento em infraestrutura no Brasil está em expansão, mas é preciso ainda mais, pois as deficiências são grandes e a economia deve continuar a crescer.

Até 2015, estão em perspectiva R$ 922 bilhões para o setor no país, volume de investimento futuro que precisa encontrar crédito de longo prazo suficiente.

As opções são variadas: instituições financeiras privadas ou estatais, nacionais ou internacionais, ou ainda bancos de fomento, caso do BNDES, que no Brasil tem sido o financiador majoritário da infraestrutura, setor que recebeu 41% de tudo o que foi investido pelo banco em 2011.

O orçamento do BNDES, porém, tem limites e precisa atender toda a economia. Daí a necessidade de construir alternativas complementares.

Nesse contexto, foram instituídas regras que hoje oferecem benefícios tributários para debêntures de empreendimentos de infraestrutura.

O princípio da medida é oferecer redução ou isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas ou jurídicas que estiverem interessadas em investir nesses papéis.

Com o benefício tributário, essas debêntures têm chances de serem tão ou mais vantajosas do que aplicar em renda fixa ou em títulos da dívida do setor público.

Esse mecanismo adicional para financiar os pesados investimentos previstos na infraestrutura brasileira começou a ser imaginado em 2006. A ideia, no entanto, ganhou forma -com decisão governamental, aprovação parlamentar e regulamentação ministerial- só de 2010 para cá.

As regras atuais permitem a emissão de debêntures por Sociedades de Propósito Específico (SPE) detentoras de concessões de projetos de infraestrutura, o que tende a atender a maioria dos casos. Seria, porém, importante ampliar a abrangência da lei.

Uma medida é permitir que companhias holding, controladoras das SPE, também possam emitir debêntures. Isso traria mais flexibilidade para ampliar o espectro de emissores. Outra medida é permitir que concessionárias de serviços já constituídas -e não apenas as SPE- possam também emitir debêntures.

Com aperfeiçoamentos, a perspectiva é uma crescente atração de recursos privados de longo prazo, viabilizando mais projetos estruturais.

* Paulo Godoy é presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) - Artigo originalmente publicado no jornal Folha de S.Paulo - 30/03/2012 


Denunciar as causas da crise socioambiental, apresentar soluções práticas e fortalecer movimentos sociais do Brasil e do mundo. Quem participar da Cúpula dos Povos na Rio+20, entre 15 e 23 de junho, vai encontrar uma programação estruturada nesses três pilares.

O Grupo de Articulação da Cúpula, formado por mais de 50 redes nacionais e internacionais, identificou os principais temas a serem debatidos durante a conferência e dividiu essas abordagens em três eixos, que servirão como um “guia prático” das atividades.

O primeiro eixo tem um caráter crítico. Com a denúncia das causas estruturais das crises, das falsas soluções e das novas formas de reprodução do capital, a Cúpula pretende expor à sociedade civil as razões dos problemas de ordem social e ambiental do planeta, ao contrário da Rio+20, como lembra Ivo Lesbaupin, da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong).

“A Rio+20 vai esconder essas causas. No Rascunho Zero do documento oficial, não são citadas as causas dos desastres ambientais. E por que não falam da origem do problema? Porque com a omissão, fica mais fácil de não resolver”, lembra o representante da Abong. “Basta pensarmos nas causas do desmatamento, por exemplo, e veremos que o agronegócio é a causa por trás disso. É só olhar para a Amazônia para perceber que a exploração dos recursos da floresta é permitida e que as fronteiras do agronegócio estão se expandindo cada vez mais”.

Como o atual sistema econômico também é visto pela Cúpula como um entrave ao desenvolvimento verdadeiramente sustentável, a Rio+20 está sendo encarada como um evento de falsas soluções. “O modelo econômico se baseia na alta produção e no alto consumo. Com a crise, o capitalismo está encontrando uma nova forma de aumentar esses índices: explorando e mercantilizando os recursos naturais do planeta. Por isso, a economia verde é uma farsa. Não é solução, é agravante”, destaca Lesbaupin.

Com a participação de representantes de mais de 20 países, a Cúpula vai apresentar soluções e novos paradigmas dos povos para os problemas mais graves enfrentados hoje no mundo. Na opinião de Ivo, este é o principal eixo do evento. “A nossa crítica terá mais força ao apresentarmos as soluções”.

Muitas das soluções que serão apresentadas durante o evento já são praticadas. Contudo, como ressalta Ivo, não têm visibilidade. “Muitas práticas não são difundidas, ficam restritas a uma região, e não são assumidas pelos governos. Mas vamos mostrar que é possível fazer diferente, valorizar as soluções dos povos e levar práticas em vez de teorias”.

Ivo cita três importantes iniciativas. Uma delas é a agroecologia, que permite a produção de produtos agrícolas sem o uso de agrotóxicos, não maltrata o solo e, ainda, gera empregos e renda ao estimular a agricultura familiar. Outra prática é a da economia solidária, que valoriza, acima de tudo, o capital humano, com base no cooperativismo para a produção de bens e serviços. Além desses modos de produção alternativos, a Cúpula também vai dar visibilidade a tecnologias sociais, como a construção de cisternas sustentáveis no semi-árido nordestino.

Por fim, o terceiro eixo vai  estimular organizações e movimentos sociais a articular processos de luta anticapitalista pós-Rio+20. Para isso, durante o encontro, os grupos deverão integrar agendas e campanhas. “É preciso ter mobilizações cada vez mais fortalecidas. A Cúpula quer deixar esse legado”, declara Ivo.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

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* Debate sobre as populações vulneráveis na Rio+20
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A Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, discutirá, em audiência pública ainda sem data definida, propostas para populações vulneráveis, como mulheres indígenas e comunidades quilombolas e ribeirinhas, para o documento-base da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável).

O documento servirá de base para os acordos e resultados da conferência, que será realizada no Rio de Janeiro entre 20 e 22 de junho deste ano.

Devem ser convidados para a audiência representantes dos ministérios do Meio Ambiente; da Secretaria de Políticas para as Mulheres; da Secretaria de Políticas para a Igualdade Racial; e de organizações da sociedade civil.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

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A presidente Dilma Rousseff, no retorno de sua viagem a Índia, anunciará medidas para ampliar o investimento ao setor produtivo e reiterou o esforço que deve ser feito pelo governo com as empresas para que o País alcance uma taxa de investimento de 24%, que hoje estaria em torno de 19%. O anúncio foi feito por Dilma, nesta quinta-feira (29/03), em Nova Délhi.

Dilma adiantou que as medidas terão por objetivo assegurar por meio de questões tributárias e financeiras maior capacidade de investimento para o setor privado.

“Eu tenho plena consciência que o Brasil precisa reduzir sua carga tributária. Dentro do meu período governamental eu farei o possível para reduzi-la. Eu sei perfeitamente que devido ao fato de que há vários interesses envolvidos na questão de uma reforma tributária, eu até julgo que pode ter um momento no futuro que seja possível encaminhar uma reforma global. Agora o que eu tenho feito é tomar medidas pontuais que permitam que no conjunto se crie uma desoneração maior dos tributos no país que é fundamental para fazer o país crescer.”


Imprensa - SEESP
* Com informações do Blog do Planalto


 

O Brasil prepara o lançamento de um satélite geoestacionário de comunicação para proporcionar banda larga a todos os municípios do País. A informação é do ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, que participa da comitiva da presidente Dilma Rousseff, que está na Índia para a 4ª Cúpula dos países do Brics.

O país busca na Índia uma cooperação técnica para o satélite, cuja construção e lançamento, sob a responsabilidade da Telebrás e da Embraer, tem um custo avaliado de R$ 750 milhões. Apenas o lançamento custará US$ 80 milhões, cerca de US$ 150 milhões.

"Vamos fazer um concurso internacional que abre a possibilidade a uma cooperação tecnológica importante", disse o ministro. O satélite de comunicação dará opção a todos os municípios brasileiros a acessar a banda larga para os serviços de internet e telefonia móvel 3G.

 Brasil, Índia e África do Sul - três integrantes do grupo dos emergentes Brics, ao lado de China e Rússia - também discutirão nos próximos dias o lançamento de outro satélite para a observação do clima no Atlântico Sul, o que permitirá fazer as medições necessárias para "entender as anomalias com o campo magnético terrestre que deixam passar as radiações ultravioletas".

Com a China, país com o qual mantém uma intensa cooperação desde os anos 80 - com o lançamento conjunto de três satélites -, o Brasil prevê o lançamento de um satélite este ano e outro em 2014, informou o ministro, que considera "estratégica" a cooperação Sul-Sul.

Raupp assinará com as autoridades indianas um acordo para o programa "Ciências Sem Fronteiras", que permitirá o treinamento no exterior de estudantes e especialistas brasileiros nas áreas das ciências naturais e engenharia.

 Brasil e Índia devem aumentar cooperação em ciência e tecnologia

As autoridades da Índia serão as primeiras na Ásia a formalizar parceria com o Brasil no programa Ciência sem Fronteiras, lançado em julho de 2011, e que pretende enviar para o exterior, em 4 anos, 75 mil estudantes - desde alunos de graduação até cientistas com pós-doutorado. A presidente Dilma Rousseff elogiou nesta quarta-feira os avanços conquistados pelos indianos em ciência, tecnologia e inovação. "Os brasileiros admiram a capacidade da Índia de combinar valores milenares com avanços notáveis em ciência, tecnologia e inovação", disse.

 

Imprensa – SEESP
* Terra Magazine 


Até o dia 13 de abril, a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) recebe inscrições em concurso público para provimento no quadro de pessoal técnico-administrativo, para atuação no campus São Carlos. São disponibilizadas duas vagas para profissionais com formação em Engenharia Civil e o regime de trabalho é de 40 horas semanais, com remuneração inicial de R$ 2.989,33.

O profissional aprovado atuará no desenvolvimento de projetos de Engenharia, planejamento, coordenação e avaliação de obras, controle da qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados, elaboração de normas e documentação técnica, assessoria nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, inclusive preceptoria.

O Concurso será realizado em duas fases. Na primeira será realizada uma prova objetiva, de caracteres eliminatório e classificatório, contendo 60 questões de múltipla escolha, divididas em 30 questões cada de conhecimentos gerais e específicos. Os candidatos habilitados serão classificados para a segunda fase, composta por análise curricular, de caráter classificatório. O conteúdo exigido nas avaliações pode ser conferido no Edital.

Para se inscrever, o candidato deve acessar o endereço eletrônico www.concursos.ufscar.br, preencher a ficha de inscrição, imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 75 até o dia 13 de abril. A inscrição somente será efetivada após a confirmação do pagamento da taxa correspondente. Todos os procedimentos devem ser conferidos no Edital.

Mais informações podem ser obtidas na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (ProGPe) da UFSCar, pelo telefone (16) 3351-8197.


Imprensa - SEESP
* Fonte UFSCar


 

Por José Roberto Bernasconi*

A competitividade de um país em um cenário internacional marcado pela recessão europeia, pelas dificuldades econômicas das nações desenvolvidas e a provável diminuição do crescimento da China, com o acirramento da concorrência pelos mercados mundiais, é dada por sua capacidade de produzir inovação e tecnologia em produtos de alto valor agregado e com custos competitivos. Nessa conjuntura, a situação do Brasil é preocupante, especialmente quando um estado tão importante para o PIB nacional, como São Paulo, dá sinais de que pretende recorrer à inteligência estrangeira –mais exatamente espanhola– em setor tão fundamental como o de projetos de engenharia para o desenvolvimento da infraestrutura metroviária na capital e na Grande São Paulo.

Se essa intenção for levada à prática pelos governos paulista/paulistano na expansão do metrô de São Paulo, que possui plano de investimentos de R$ 60 bilhões até 2018, na ampliação de três linhas já existentes e a criação de duas novas linhas, os governantes do estado e da prefeitura de São Paulo estarão incentivando a desindustrialização do país e a transferência de empregos e recursos para a Espanha. E o que é pior: tudo pago com dinheiro brasileiro. A justificativa alegada para essa iniciativa, de que “hoje temos carência de engenheiros para a execução de projetos” é, no mínimo, um equívoco. A causa fundamental de o metrô paulistano não conseguir se expandir na velocidade suficiente para atender ao aumento da demanda é a falta de planejamento, não de engenheiros ou de profissionais de projeto. O fato de o Metrô/SP ter construído apenas dois quilômetros de linhas por ano nos últimos 32 anos deve-se a diversos fatores, entre eles, a prolongada recessão que acometeu o Brasil nos últimos 25 anos (1980-2005), diminuindo os recursos e o investimento público em transportes, assim como nas demais áreas de infraestrutura. E, sobretudo, pela falta de planejamento rigoroso e consistente, que preveja e assegure no orçamento recursos compatíveis com as necessidades de expansão da rede metroviária.

O Brasil tem cerca de 20 mil empresas de projeto de arquitetura e engenharia, distribuídas pelo país, a maior parte delas localizada em São Paulo. Essas empresas foram responsáveis por projetos do Metrô paulistano, desde seus primórdios, de hidrelétricas como Ilha Solteira, Porto Primavera, Jupiá, entre outras, além de projetos de portos, aeroportos, de rodovias-símbolo, como a dos Imigrantes, Bandeirantes e Ayrton Senna, por exemplo, e possuem um know-how acumulado a duras penas e com grande investimento, dos profissionais, boa parte deles com mestrado e doutorado, e da sociedade, por meio de inversões em universidades públicas com faculdades de engenharia de ponta, que formam e especializam esses profissionais de alto nível.

A engenharia é uma das bases mais fortes para dar suporte à inovação, ao incremento tecnológico e, portanto, à competitividade de um país. Estados Unidos, Europa – especialmente Espanha, Inglaterra, Alemanha, França e Bélgica –, Japão e China têm pleno conhecimento disso e não permitem que empresas e profissionais estrangeiros atuem livremente em seus territórios. A China, que ostenta os maiores índices de crescimento do PIB industrial, só admite que empresas estrangeiras operem no mercado chinês por meio de joint ventures com empresas locais. Os Estados Unidos, os países europeus, China e Japão, entre outros, utilizam os projetos de engenharia e financiamentos para vender obras e equipamentos. O Brasil, atualmente um dos países mais visados pelas nações em crise econômica, tem uma oportunidade única para explorar essa situação privilegiada em seu próprio benefício. Para isso, as empresas brasileiras de projetos de arquitetura e engenharia podem contratar profissionais de países em dificuldades, como Portugal e Espanha, por exemplo, que trariam sua expertise e a compartilhariam com os profissionais brasileiros, transferindo conhecimento e tecnologia.

Os benefícios para o Brasil seriam visíveis, não somente no curto prazo, mas especialmente nas próximas décadas, com a melhoria da competitividade brasileira em áreas estratégicas e de grande valor agregado. Isto é fundamental para revertermos o atual quadro econômico brasileiro, no qual a indústria, que já representou 25% do PIB, hoje reduziu-se a menos de 15% – retrato vivo da desindustrialização do país – com o déficit na balança comercial industrial atingindo mais de US$ 90 bilhões.

Introduzir empresas estrangeiras de projetos nas grandes obras é como facilitar a entrada de um verdadeiro ‘Cavalo de Tróia’ no país. Esse risco pode e deve ser evitado se os governantes mirarem no exemplo do setor de óleo e gás, cuja política governamental exige no mínimo 65% de conteúdo nacional, incluídos nesse percentual os projetos de engenharia. Ou seja, da inteligência estratégica para o desenvolvimento sustentável do país.
 

*José Roberto Bernasconi é presidente da Regional São Paulo do Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia)


Imprensa - SEESP


A presidente Dilma Rousseff defendeu, em Nova Délhi (Índia), nesta quinta-feira (29/03), a formação de um grupo de trabalho para discutir a criação do banco de desenvolvimento do Brics, que teria como função financiar projetos de infraestrutura nas nações emergentes e nos países pobres. Na sessão ampliada da IV Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Dilma disse que o cenário internacional impõe novas formas de articulação.

“O Brasil acha fundamental a ampliação da cooperação financeira entre os Brics e esta cooperação voltada para a promoção do desenvolvimento sustentável. Apoiamos a criação de um grupo de trabalho para elaborar a proposta do banco de desenvolvimento do BRICS, que atue especialmente em projetos de infraestrutura, em projetos de inovação, de desenvolvimento de ciência e tecnologia com agenda de pesquisa voltada para temas de interesse de nossos países”.

Sobre a crise econômica que atinge os países desenvolvidos, Dilma afirmou que medidas de política monetária não são suficientes para superação dos atuais problemas da economia mundial. A presidenta criticou a desvalorização artificial da moeda e a expansão da política monetária feita por alguns países. Para Dilma, estas medidas geram grave desequilíbrio cambial.
 

Imprensa – SEESP
* Com informações do Blog do Planalto

 


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