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por Dra. Maria Madalena Telesca, Juíza do Trabalho do TRT-RS

O jurista e professor uruguaio Mario Garmendia surpreendeu a assistência em recente seminário na Escola Judicial do TRT-RS ao mencionar as Leyes de Indias, uma compilação da legislação promulgada pelos monarcas espanhóis para regular suas possessões na América, sancionada pelo rei Carlos II em 1680. Esse arcabouço de leis estava distribuído em nove livros, sendo que um deles tratava dos indígenas. Num dos capítulos deste livro já eram fixadas condições de trabalho extremamente avançadas para a época, como jornada de trabalho de 8 horas diárias para o trabalho em minas de subsolo, proibição do trabalho pesado para as gestantes a partir do sexto mês de gestação, proibição de desconto da moradia e alimentação do valor do salário, etc. Desnecessário dizer que estas normas jamais foram cumpridas ou respeitadas.

A América Latina, até hoje, mantém, em parte, a cultura de descumprimento da legislação trabalhista e esse é o desafio que a Justiça do Trabalho enfrenta na quase totalidade dos países do continente. A Justiça do Trabalho se faz presente na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Para enfrentar o desafio, os países da região contam com estruturas semelhantes.  O ingresso na carreira judicial em alguns países como Argentina, Brasil, Paraguai e Venezuela é através do concurso público. Noutros como o Uruguai e o Chile o fazem através das Escolas Judiciais. Na Argentina, no Brasil e no Paraguai, a Justiça do Trabalho é especializada (na Argentina existem diferenças de estrutura nas diversas províncias – na capital é uma Justiça especializada) e noutros como Uruguai, Chile e Peru são Varas especializadas em Direito do Trabalho e Previdenciário e turmas especializadas na segunda instância. Uma organização judiciária trabalhista especializada em todos os graus de jurisdição como a brasileira é única em toda a América Latina. A Justiça do Trabalho brasileira é igualmente pioneira no exame não só dos conflitos decorrentes da relação de trabalho subordinado como das demais relações de trabalho a partir da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004 que ampliou a sua competência.

Os direitos trabalhistas são semelhantes em todos os países da região e os juízes enfrentam um grande volume de demandas envolvendo as mais diversas alegações de descumprimento da legislação trabalhista em geral. No entanto, em quase todos os países, se verifica que a terceirização desenfreada, o trabalho informal e os acidentes do trabalho são os fatores geradores de maior conflito.

Finalmente verifica-se uma preocupação geral com a agilidade e a efetividade  do processo do trabalho e em consequência a adoção de novas ferramentas como o processo eletrônico.

Os Juízes do Trabalho latino-americanos, além de se dedicarem à solução dos conflitos, não só através de suas sentenças, mas também aproximando-se da sociedade com programas implementados por suas associações, como por exemplo a distribuição de cartilhas que informam os direitos básicos do cidadão, ou ainda atuação junto à comunidade escolar (Brasil e Argentina), sonham com dias mais felizes de uma nova cultura de cumprimento e respeito da legislação trabalhista.

 

Imprensa – SEESP
* Do Tribunal Regional do Trabalho do RS


No dia 4 de abril próximo (quarta-feira), as indústrias da zona Leste da Capital paulista informam que vão participar do movimento “Grito de Alerta contra a desindustrialização e pelo emprego”, que deve reunir mais de 100 mil trabalhadores e empresários na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Ricardo Martins, diretor da Distrital Leste do Ciesp (Centro das Indústrias no Estado de São Paulo),  observa que a estagnação da indústria de transformação, em 2011, foi “algo extremamente grave e preocupante”. Para ele, apesar do forte crescimento do consumo, o setor industrial reduziu drasticamente a geração de empregos, acelerando ainda mais o processo de desindustrialização no Brasil.

Segundo Martins, a zona Leste da Capital, que conta com 7.500 indústrias, demonstrará sua indignação e preocupação diante dos fatos e pela primeira vez sairá às ruas para defender o direito ao trabalho e ao emprego, sob a bandeira “Menos impostos, menos juros. Mais produção e mais emprego”.

 

Rosângela Ribeiro
Imprensa – SEESP

 

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* Manifestações e lançamento de Frente em defesa da indústria
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No dia 9 de fevereiro, no auditório do SEESP, na Capital paulista, aconteceu o seminário “Mobilidade urbana no contexto do plano estratégico do SP 2040”. A atividade contou com aproximadamente 300 participantes, incluindo autoridades, técnicos e especialistas do setor. À abertura, o coordenador da iniciativa e diretor do sindicato, Edilson Reis, destacou que esse é o primeiro de uma série de eventos que serão desenvolvidos ao longo deste ano com o objetivo de debater o planejamento estratégico da cidade.

* Confira aqui as apresentações feitas no seminário

Presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro salientou que, nesse contexto, o plano SP 2040 – apresentado em 2011 pela Prefeitura de São Paulo e em debate – é um caminho para se discutir mobilidade. Para o gerente técnico da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, João Alencar Oliveira Junior, a própria lei da mobilidade urbana (nº 12.587/12) vincula as demais instâncias de governo – estaduais e municipais – a olharem para esse horizonte de longo prazo.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Miguel Bucalem, o SP 2040 traz a visão da cidade que se quer e das grandes escolhas necessárias. Tem como um dos cinco eixos a mobilidade. Nesse sentido, Bucalem informou que a fluidez no deslocamento foi um dos itens apontados como prioritários pelos cidadãos que participaram recentemente de consulta pública sobre o plano. Na sua opinião, talvez o grande desafio para resolver o problema seja dar conta de soluções que transformem o cenário atual, em que ¾ dos empregos estão concentrados no centro expandido, portanto, em ¼ do território.

Outro desafio apontado por ele é ampliar o índice de cidadãos transportados por veículos sobre trilhos. Dialogando com planos do governo estadual – conforme enfatizado pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes –, o SP 2040, que inclui um horizonte intermediário até 2025, traz como meta para daqui a 13 anos ter-se 220km de metrô, ante os cerca de 74km atuais. A importância de se incrementar inversões na implantação de veículos leves sobre trilhos, aí incluídos trens regionais e de alta velocidade, foi abordada por Vicente Abate, presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), e Peter Ludwig Alouche, consultor na área de transportes.De acordo com Bucalem, outros modais também estão contemplados no SP2040.

Para Laurindo Junqueira, da SPTrans, nessa discussão de planejamento estratégico, é fundamental levar em consideração a centralidade do município em relação ao País, cuja vocação não deve se alterar em 2040. “Fluxos diversos passam por São Paulo, que influencia diretamente 1.026 cidades brasileiras.” Assim, na sua visão, para solucionar o problema da mobilidade, é importante que as várias instâncias de governo promovam ações articuladas. Ele salientou ainda o desafio de se mudar o panorama em que a frota de automóveis é de 7,3 milhões, sendo que metade sai diariamente às ruas, priorizando-se o transporte coletivo. Na sua concepção, é preponderante pensar na escassez não apenas do ambiente, mas também de outros elementos, como espaço urbano. “Os planos têm que levar isso em conta e tornar acessível o território aos cidadãos, diminuindo distâncias.” Fernandes ponderou que a cidade policêntrica e compacta, como refletido no SP 2040, é tema essencial.

 

Soraya Misleh
Imprensa - SEESP


A implantação do sistema de transporte VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi amplamente discutida no Seminário “Mobilidade Urbana no Contexto do Plano Estratégico SP2040”, realizado pelo SEESP, em 9 de fevereiro último. O diretor do SEESP, Antonio Roberto Martins, destacou que a sistema reúne elementos importantes que caracterizam um bom transporte público: atratividade, conforto e pontualidade.

* Veja aqui o vídeo com o seminário da Mobilidade Urbana
* Fotos do seminário sobre Mobilidade Urbana, do dia 9 de fevereiro de 2012

O consultor na área de transporte, Peter Ludwig Alouche, destacou que a tecnologia faz verdadeiros milagres inclusive na área de transporte. “A tecnologia de transporte, no Brasil, foi certamente o Metrô de São Paulo”, acrescentando que para tornar a cidade de São Paulo sustentável deve-se investir em metrô e no VLT.  “Qual a vantagem do VLT sobre o ônibus?”, pergunta Alouche, respondendo que, apesar de ser mais caro, o VLT transporta dez vezes mais do que um ônibus.

"Metrôs e VLTs são os modos mais estruturais, ecológicos e eficazes”, observa Peter Ludwig Alouche.

Ainda no seminário foram discutidos os bolsões verdes e os estacionamentos estratégicos para reduzir o transporte individual e, consequentemente, melhorar a fluidez do trânsito para todas as pessoas.


Rosângela Ribeiro
Imprensa - SEESP


 

Representante legal da categoria, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) já deu início às Campanhas Salariais 2012, que abrangem cerca de 100 mil profissionais. Durante todo o ano, o sindicato desenvolve várias negociações, distribuídas em cinco datas-bases distintas: janeiro, março, maio, junho e setembro. A que concentra o maior número de profissionais é a de maio.

* Representante do Ministério do Trabalho elogia seminário
* As fotos do Seminário de abertura das Campanhas Salariais 2012
* Vídeo do Seminário de Abertura das Campanhas Salariais 2012

Destacam-se nas pautas de reivindicação dos engenheiros os seguintes itens: reajuste salarial (correspondente ao maior entre ICV do Dieese, IPC da Fipe e INPC do IBGE) acumulado no período de um ano imediatamente anterior a respectiva data-base; aumento real a título de produtividade de no mínimo 5%; implantação e pagamento da PLR (participação nos lucros e resultados); garantia de manutenção de pelo menos 98% do quadro de funcionários na vigência da norma coletiva; liberação, sem perda salarial, de ao menos 12 dias por ano, para o engenheiro realizar cursos de reciclagem tecnológica.

As empresas

O SEESP negocia convenções coletivas de trabalho com todas as entidades patronais dos diversos setores da economia que empregam engenheiros (indústria, comércio, serviços, consultoria, construção civil e agricultura) e acordos coletivos de trabalho diretamente com várias empresas públicas e privadas no Estado, com destaque para ALL (América Latina Logística), Valec (Engenharia, Construções e Ferrovias SA), Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos); CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano); CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Dersa (Desenvolvimento Rodoviário AS) e SPTrans (transporte rodoviário); Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental); Cesp (Companhia Energética de São Paulo), Comgás (Companhia de Gás de São Paulo), CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), Duke Energy, Elektro, Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A) e AES Tietê; Codesp (Companhia Docas do Estadod e São Paulo) e Telefônica.

Abertura

A abertura oficial das negociações em 2012 aconteceu em 22 de março, com a realização do 12º Seminário das Campanhas Salariais, no auditório do SEESP. O evento reuniu técnicos, autoridades e empresas para discutir as condições

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113=2651
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Por Reginaldo C. Moraes*

O livro de Mowery e Rosenberg (M&R), Technology and the Pursuit of Economic Growth, Cambridge University Press, 1995, traz ao leitor muitos achados e instigantes informações a respeito desse tema: a relação entre tecnologia e busca de desenvolvimento econômico. Os exemplos e relatos históricos que explora dizem respeito, sobretudo, ao sistema de inovação, pesquisa e desenvolvimento dos Estados Unidos. Contudo, são muito sugestivos para quem quer avaliar os caminhos que se abrem para os chamados países em desenvolvimento, ou emergentes.

Uma das inferências do estudo de M&R, a partir desse balanço histórico, é que um grande número de atividades essenciais para a conquista do desenvolvimento depende do que chamam de “capacitação básica de pesquisa, mesmo quando esta capacitação não desempenha papel direto na resolução de problemas industriais”. É desta capacitação que dependem outras, mais diretas e pragmáticas, como a de identificar situações e objetos para pesquisas aplicadas. Ou para avaliar os resultados e implicações de tais pesquisas aplicadas, inclusive para monitorar e avaliar investigações conduzidas por terceiros. Desse modo, uma firma que “compra” pesquisa precisa ter, internamente, gente capacitada para formular ao pesquisador-fornecedor aquilo que pretende ter, bem como para avaliar os resultados do que lhe é entregue.

Mas isto não vale apenas nesse nível micro-econômico, o nível da empresa. Vale também para países. M&R citam estudo de Caves e Uekusa (1976), notando que as “firmas japonesas investiram pesadamente em pesquisa, no pós-guerra, como um meio de absorver ou modificar tecnologias vindas de fontes externas”. Só assim podiam identificar o que estava disponível na ‘prateleira’ das ofertas tecno-científicas, escolher o que era mais adequado ao caso em tela e, em seguida, proceder às adaptações necessárias.

Olhando atentamente para o caso norte-americano, M&R localizam um fator-chave para o sucesso: um sistema de educação superior descentralizado, diversificado e com um forte componente vocacional, ao lado das universidades de pesquisa. Repare nos dois extremos do sistema, altamente hierarquizado: um deles, as 100 universidades de pesquisa, que concentram 70% dos doutorados e das verbas de pesquisa; o outro extremo, uma rede extensa de ‘community colleges’, escolas de nível superior com cursos de dois anos, primeira porta (porta aberta, sem vestibular) para o ingresso nesse mundo. No meio, um grande contingente de colleges mais sofisticados e universidades estaduais, com grande carga de ensino de graduação, profissional e mestrados e especializações profissionais.

A capacidade de responder a necessidades dos negócios e da indústria, em especial, não estava apenas confinado ao lado-pesquisa desse sistema de ensino. O alto grau de acessibilidade teve um papel fundamental. Uma iniciativa inovadora já se notava na relação do ensino superior com a agricultura, através dos land-grant colleges e das estações experimentais, no século XIX. E se prolongava com a mulplicação de descolas superiores voltadas à formação de professores (teachers colleges), os junior colleges e as instituições locais e estaduais que democratizavam e capilarizavam o acesso.

M&R destacam que a “crescente utilização dos métodos e conhecimentos científicos na indústria era amplamente acelerada por uma expansão de pessoal tecnicamente treinado – especialmente engenheiros1. M&R reconhecem que o treinamento desses engenheiros “era com frequência de natureza elementar e não preparava os engenheiros para trabalhar na fronteira da ciência”. Mas asseveram que este era o tipo de conhecimento necessário ao aparato industrial em expansão, e não apenas a ‘frontier science”.

Os engenheiros são vistos, por M&R, como “mensageiros” ou “portadores” do conhecimento científico, de modo que o número de pessoas lidando com conhecimentos e métodos científicos, nas atividades produtivas, era bem maior do que aquilo que a sociedade costumava rotular de “cientistas”. E não foi apenas o investimento público (federal, estadual, local) em pesquisa, notadamente nas universidades e laboratórios nacionais, que produziu essa decolagem. Depois da Segunda Guerra Mundial, o governo federal lançou grande número de programas para ampliar e mesmo massificar o ensino superior. A começar pela legislação apelida de GI Bill, que apoiava significativamente o ingresso (e permanência) dos militaresn desmobilizados em programas de nível superior. O programa inflou as escolas – a ponto de, no final dos anos 1940, cerca de metade dos estudantes de ensino superior ser constituído de beneficiários dessa ajuda2. Outros programas vitaminaram os cursos de pós-graduação e formação profissional. A Comissão de Energia Atômica (que depois seria absorvida pelo novo Depto. de Energia) e a National Science Foundation financiaram bolsas de pós-graduação. O National Institutes of Health lançava programas de treinamento e especialização, a cada vez que se criava um novo instituto. Quando os norte-americanos foram surpreendidos pelo Sputnik, reagiram, um tanto assustados, com o National Defense Education Act, ampliando o apoio federal à educação em ciências e engenharia.

(*) Reginaldo C. Moraes é professor da Unicamp e do INCT/Ineu (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos)


Imprensa - SEESP


Foi publicada no DOU (Diário Oficial da União), desta terça-feira (27/03), a Portaria n° 313, do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que aprova a Norma Regulamentadora n.º 35 (NR-35), sobre Trabalho em Altura, e cria a CNTT (Comissão Nacional Tripartite Temática) da NR-35, com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda.

A ideia de criar a NR 35 surgiu após a realização do “1º Fórum Internacional de Trabalho em Altura”, em setembro de 2010, em São Paulo, promovido pela FNE em parceria com o SEESP, a Ideal Work e o MTE.

Preocupada com essa questão, a federação solicitou ao Ministério do Trabalho a criação de um grupo tripartite para elaboração de uma norma específica para trabalho em altura. A publicação da NR-35 foi comemorada por José Manoel Teixeira, diretor do SEESP e representante da FNE no grupo tripartite da CTPP (Comissão Tripartite Paritária Permanente), instituída pela SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) do MTE. “A FNE saiu na frente quando propôs a criação dessa norma tão importante para preservar a vida de milhões de trabalhadores", destacou Teixeira.

A NR-35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, como o planejamento, a organização e a execução, a fim de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Também faz referência às responsabilidades do empregador e do trabalhador. Por exemplo, ao empregador, caberá garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas na NR, bem como desenvolver procedimentos para as atividades rotineiras de trabalho em altura, garantindo que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas na NR.

Ao trabalhador, caberá cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, além de zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

Capacitação
A NR-35 estabelece que o empregador deverá promover um programa para capacitação dos trabalhadores para a realização de trabalho em altura. Trabalhador capacitado para o trabalho em altura é aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. O conteúdo deve, no mínimo, incluir normas e regulamentos aplicáveis, dentre eles ao trabalho em altura; análise de risco e condições impeditivas; Equipamentos de Proteção Individual e condutas em situações de emergência.

Desta forma, todo trabalho em altura deverá ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. Trabalhador autorizado para trabalho em altura é aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.  Caberá ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura.

 As obrigações gerais da NR-35 entram em vigor seis meses após sua publicação. A obrigatoriedade de treinamento e capacitação ofertadas pelo empregador entram em vigor daqui a 12 meses.

 

Imprensa – SEESP
* Com informações do MTE e da FNE

 

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* FNE faz proposta pela segurança


A confiança dos agentes internacionais na economia brasileira melhorou nos últimos meses, sobretudo graças ao aumento do acesso da população aos bens de consumo. Foram 14 pontos a mais que os 10 registrados em agosto de 2011 pelo Monitor da Percepção Internacional do Brasil, índice que é calculado trimestralmente pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) desde julho de 2010.

O indicador mede a percepção dos agentes estrangeiros no Brasil em três grandes índices sintéticos: econômico, político-institucional e social. Além de acompanhar a evolução do índice, o objetivo é captar a avaliação dos agentes internacionais que participam da pesquisa. Embaixadas, câmaras de comércio, organizações internacionais e empresas com representatividade no Brasil são as entidades incluídas no estudo, que recebeu 176 respostas de um questionário eletrônico de 16 perguntas iguais. O período de coleta das respostas foi de 21 de fevereiro a 12 de março.

No quesito Política, Governo e Instituições, o melhor avaliado (de 20 pontos em agosto de 2011 para 35 pontos), a atual política externa brasileira, considerada mais assertiva tanto na América como no cenário internacional geral, alavancou o índice. Após ter registrado queda de 12 pontos em maio para 7 em agosto do ano passado, o índice Sociedade também teve melhor desempenho, ficando em 10 pontos neste mês.

Economia

Quase dois terços (62%) dos respondentes esperam que o PIB brasileiro tenha entre 1,6% e 3,5% de aumento nos próximos 12 meses. Apenas um terço acredita que o PIB chegue a atingir mais de 3,5%. A expectativa dos agentes sobre acesso da população aos bens de consumo cresceu expressivamente, de -8 em agosto do ano anterior para 27 pontos em março. Quanto à posição do Brasil no ranking dos países que mais receberão investimentos estrangeiros nos próximos 12 meses, a evolução também é positiva: 38% esperam que o Brasil esteja entre os três primeiros destinos.

Política externa

A percepção da influência que o ambiente político interno do país exerce sobre a decisão de investir do Brasil também foi otimista. O nível de estabilidade política do Brasil é alto para 28% e moderadamente alto para 58% das entidades que participaram do índice. Cinco por cento consideraram a conjuntura política brasileira como neutra.

 

Imprensa – SEESP
* Informações do Ipea 


Com o objetivo de contribuir para o debate sobre o novo marco regulatório para as comunicações no Brasil, o Intervozes, Coletivo Brasil de Comunicação Social, fez levantamento sobre o funcionamento de órgãos reguladores que atuam sobre sobre a radiodifusão em 10 países. O estudo revela a tendência de os países adotarem órgãos independentes para regulação do setor, com ênfase nas questões de garantia de competição, gestão do espectro e de regulação de conteúdo.

Foram pesquisadas as estruturas reguladoras de Reino Unido, França, Canadá, Estados Unidos, Bósnia e Herzegovina, Argentina, Uruguai, Alemanha, Espanha (incluíndo um capítulo especial sobre a Catalunha) e Portugal. Sem a pretensão de ser um estudo aprofundado sobre a dinâmica dos conselhos e agências, a pesquisa do Intervozes tem como objetivo compreender, para cada país observado, as características gerais e atribuições do ente regulador, as estruturas organizativas (incluindo composição e forma de escolha), a descrição dos poderes fiscalizadores, punitivos e mecanismos de enforcement, as dinâmicas de transparência, controle público e accountability, os espaços de participação civil e fazer um breve mapeamento dos organismos de fomento. Foram utilizadas fontes primárias e secundárias, especialmente estudos prévios de organismos do governo brasileiro e de pesquisadores dedicados ao tema.

O foco na radiodifusão se justifica pelo momento de debates sobre um novo marco regulatório para o setor no país. Diferentemente dos países pesquisados, o Brasil não tem um órgão regulador independente para a radiodifusão. A responsabilidade pela aplicação das regras está no Ministério das Comunicações, que praticamente não tem atribuições de regulação, apenas de fiscalização e sanção. Por conta dessa ênfase, ficaram de fora do escopo da pesquisa os processos de regulação da imprensa e aqueles específicos de telecomunicações, assim como as questões ligadas a fomento das atividades.

Confira as principais conclusões do estudo e os relatos de cada país:

- Conclusões do estudo

- Alemanha

- Argentina

- Bósnia e Herzegovina

- Canadá

- Catalunha

- Espanha

- Estados Unidos

- França

- Portugal

- Reino Unido

- Uruguai

 

Imprensa – SEESP
* Informações do Intervozes

 

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participará do seminário “O Mundial e o desenvolvimento”, promovido pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), nesta sexta-feira (30/03), em Manaus. Na abertura do evento, o ministro assinará com a FNE um termo de cooperação técnica para que a entidade auxilie no acompanhamento das obras para o Mundial.

O seminário tem como objetivo discutir a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 e terá palestras sobre banda larga, mobilidade urbana e legado do Mundial para a engenharia do País.

A Copa do Mundo de 2014 também está na pauta do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, da FNE. "O nosso interesse é contribuir para que os preparativos ao mundial de futebol deixem um legado positivo às 12 cidades-sedes", destaca Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da FNE e do SEESP.

* Na foto acima, ministro Aldo Rebelo junto com Murilo Celso de Campos Pinheiro, em compromisso no SEESP, em São Paulo, em dezembro último.

Seminário “O Mundial e o Desenvolvimento”

Programação

- 9h - Abertura

Assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a FNE e o Ministério do Esporte

- 9h30 - O Brasil rumo à Copa 2014

Aldo Rebelo - Ministro do Esporte

Coordenador: Murilo Celso de Campos Pinheiro - Presidente da FNE

- 10h30 - Banda larga, uma necessidade na Copa

- Marcelo Zuffo - Professor livre-docente da USP (Universidade de São Paulo)

Coordenador: Wissler Botelho - Presidente do Senge/AM

- 11h30 - Debate com o público

- 12h - Intervalo para almoço

- 14h - Mobilidade urbana

Miguel Capobiango Neto - Coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa

Laurindo Junqueira - Especialista em Transportes

Coordenador: Telamon Barbosa Firmino Neto - Presidente do Crea-AM

- 15h - O legado da Copa

Ivan Melo - Representante da Secretaria Nacional de Futebol

Artur Araújo - Consultor especialista em Copa do Mundo

Coordenador: Fernando Palmezan Neto - Coordenador do projeto “Cresce Brasil”

- 16h - Debate

- 17h - Encerramento

 

Imprensa – SEESP
* Com informações do Ministério do Esporte

 

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