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A destruição da indústria naval brasileira, que começou com a operação Lava Jato em 2014, abriu seu segundo capítulo em fevereiro, quando o governo anunciou mudanças na exigência de conteúdo local para contratações de equipamentos pela indústria de petróleo. Os novos métodos, que reduzem de 65% para 25% o percentual de conteúdo local das plataformas, por exemplo, e em cerca de 50%, em média, o conteúdo de outras instalações provocaram reação no Congresso Nacional, com desdobramentos esta semana.

Depois de comissão geral para debater o tema, realizada na Câmara dos Deputados na quinta-feira (30/03), parlamentares prometem a criação de mais uma frente parlamentar em defesa da indústria naval do país esta semana. Na quarta-feira (5/04), devem realizar audiência com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para discutir o assunto. As novas regras de conteúdo local estão previstas para vigorar em setembro, na 14ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural, e novembro, em nova rodada de leilões de blocos no pré-sal.

Parlamentares e membros de frentes parlamentares que têm afinidade com o tema conteúdo local e entidades como Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval (Sinaval) tentam unir interesses comuns para deter a derrocada da indústria brasileira.

“A direção da Petrobras está fazendo um desserviço ao país e à própria Petrobras. Quer a revisão das exigências de conteúdo local até para a produção na área de Libra, o que é um absurdo. O ataque ao conteúdo local parte principalmente dos interesses das grandes petroleiras mundiais, que querem vir ao Brasil trazer sua cadeia de fornecedores junto e exportar o emprego brasileiro para eles”, protesta o deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA), organizador da comissão geral.

Segundo ele, o principal objetivo da mobilização é evitar que o País volte a ser mero exportador de commodities. “É isso que a cabeça estreita da direção da Petrobras e do governo querem. Nós já vivemos isso no ciclo do ouro e da cana de açúcar.”

Desemprego e tristeza
Em qualquer lugar do País onde a indústria naval ressurgiu na última década e meia, a promessa de desenvolvimento deu lugar ao desemprego e à tristeza. O polo naval de São José do Norte (RS), por exemplo, que já teve 20 mil trabalhadores, hoje tem apenas três mil.

O estaleiro do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, que em março de 2014 chegou a ter quase oito mil trabalhadores e estava se tornando orgulho da indústria naval do Nordeste, hoje é um imenso canteiro de obras abandonado.

“Infelizmente, o governo Temer tem se especializado na lógica de exportar empregos. Seja na linha de gestão na atuação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), seja nas compras ou exigências feitas nos leilões para exploração de petróleo e nas compras da Petrobras, o conteúdo local tem sido abandonado. Estamos vivendo uma crise enorme na indústria naval”, diz Henrique Fontana. Ele lança nesta terça-feira (4) a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval Brasileira, às 17h30, na Câmara, “para unificar as diferentes frentes e defendermos a indústria nacional e o conteúdo local”.

Na semana passada, o presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, chamou de “burra” a decisão do governo de reduzir os percentuais de conteúdo local no setor de petróleo. “A decisão é burra em relação à indústria brasileira, mas atende perfeitamente aos interesses das grandes companhias mundiais de petróleo”, declarou à revista CartaCapital.

Presente à comissão geral na Câmara na semana passada, o representante da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Artur Araújo, falou da gravidade da eliminação do conteúdo local em curso.

“Esse sinal que foi dado pelo governo e pela Petrobras, o que é mais grave, terá um custo para o país de cinco mil engenheiros dos mais capacitados. Isso não significa só cinco mil pessoas ou famílias. O que se perde violentamente é a capacidade de pensar. Se dispersa conhecimento, se desmonta equipes, em nome de abrir, de forma irresponsável, o setor para o mercado externo”, disse Araújo, segundo a Agência Câmara.

 

Comunicação SEESP
Reprodução de matéria do portal Rede Brasil Atual

 

 

 

 

 

O mercado tem pressa. Foi o que demonstrou a ação de Michel Temer, que, antes dos 15 dias regimentais, sancionou o Projeto de Lei 4.302/98, tornando ampla e irrestrita a terceirização no mercado de trabalho brasileiro, conforme repercutiu a Agência Sindical. “Observe que sequer o pedido do decano do Supremo (Tribunal Federal), ministro Celso de Mello, foi levado em conta. Seu despacho pede à Câmara dos Deputados que responda acerca da votação do projeto no dia 22 (de março). A Câmara não responde e Temer, apressadamente, sanciona”, comenta Antônio Augusto de Queiroz, Toninho, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Para Toninho, a decisão de Temer revela um governante fraco. A lógica, segundo ele, é a seguinte: "Sou fraco, sanciono rapidamente, faço vetos que não mudam a estrutura do texto, atendo o mercado e esse, como contrapartida, garante a minha sustentação no poder."

Foto: Site do Diap
Toninho avalia que sanção rápida teve como objetivo atender ao mercado, colocando o trabalhador numa situação de fragilidade.

Para o dirigente do Diap, “antes mesmo de consertar furos e fragilidades no texto aprovado pela Câmara, Temer quis dar efetividade à norma que terceiriza, quarteiriza e abre para a pejotização”. É a pressa ditada pelo mercado. Mas, então, se um governante serve com pressa ao interesse privado do mercado, o rito republicano cai por terra? Para Toninho, cai. “Temer não teve qualquer preocupação em proteger o trabalhador. O objetivo é dar efetividade à terceirização”, afirma.

Representação
Os vetos laterais de Temer no PL 4.302/98 não mexem na terceirização da atividade-fim, não repõem a responsabilidade solidária da contratante, não impedem a ampla “pejotição” do emprego. “E também não resolvem a questão da representatividade sindical”, Toninho observa. Fica, segundo ele, um vazio, um limbo, nessa questão.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro GIl
Comunicação SEESP
Com informações do site do Diap

 

 

 

 

 

Representantes da sociedade civil, de entidades sindicais, universidades e empresas, com diferentes visões políticas, produziram um manifesto em defesa da democracia. O documento expõe 10 pontos necessários para superar a crise diante do grave momento da história do Brasil. O grupo denuncia que há uma imposição de um programa de ruptura do pacto social brasileiro implementado por um governo transitório, ao qual lhe falta norte, tempo e popularidade.
 
Entre as necessidades propostas estão: assegurar que as eleições de 2018 ocorram, sem qualquer mudança no regime político; implementar políticas de reindustrialização do Brasil; parar o retrocesso nos direitos sociais e trabalhistas, mudando a base da política econômica, até agora alinhada ao mercado financeiro rentista; reverter o cenário de juros exorbitantes, cambio apreciado e o desmonte da Petrobrás e do BNDES, ambos indutores do desenvolvimento; reposicionar a taxa de câmbio de modo que possa contribuir para gerar empregos; garantir a aposentadoria para todos os trabalhadores brasileiros; manter juros e taxa de cambio em patamares que produzam competitividade; reverter o rebaixamento do investimento público; resguardar o papel dos bancos públicos no que diz respeito a investimentos e geração de empregos;
 

Está claro o propósito da atual política econômica, de estabelecer para o Brasil nas próximas décadas o rumo da subserviência ao estrangeiro, da exclusão social, do desprezo à cidadania e à democracia, em contraposição ao Brasil que almejamos, democrático, soberano, economicamente desenvolvido e socialmente inclusivo.

Leia a íntegra a seguir:

A urgência de um novo projeto de nação:

Por um país democrático, soberano, economicamente desenvolvido e socialmente inclusivo

Reunidos na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, nós, cidadãos das mais diversas visões políticas, representantes de instituições da sociedade civil e de entidades sindicais e empresariais, unificados pela preocupação comum em relação aos destinos do país em momento tão grave de sua história, externamos nossos pontos de vista sobre alguns dos temas mais urgentes da atual conjuntura.

Desde abril último, presenciamos a imposição de um programa de ruptura do pacto social brasileiro, estabelecido pela Constituição de 1988. Por mais que tentem aprová-lo a toque de caixa no Congresso Nacional, salta aos olhos que tal programa não fez parte de qualquer candidatura vitoriosa nas eleições de 2014: nem para o Poder Executivo, nem para o Poder Legislativo. Sendo um governo transitório, falta-lhe, pois, norte, tempo e popularidade para implementar as mudanças de fato exigidas pelo país.

1 Impõe-se defender a democracia e, sobretudo, as eleições de 2018, para impedir quaisquer formas de perseguição política, cerceamento da liberdade de opinião. Afirmamos, também, ser inaceitável qualquer mudança no regime político e no sistema de governo, que não passe pelo crivo das urnas.

2 A empresa nacional, a reindustrialização do Brasil e o investimento em ciência e tecnologia devem ser defendidos por qualquer governo comprometido com o desenvolvimento nacional.

3 A política econômica vigente, de interesse exclusivo do mercado financeiro rentista, nacional e internacional, é responsável pela escalada do desemprego. Leva angústia e desespero a milhões de pessoas, e coloca em risco a estabilidade social. Neste quadro, é insensato propor reformas que têm como objetivo suprimir direitos sociais e trabalhistas conquistados há décadas. Elas não reformam a casa dos brasileiros. Derrubam seus alicerces.

4 Juros exorbitantes, câmbio apreciado, fragilização deliberada da Petrobrás, justamente quando a companhia descobriu a maior reserva de petróleo do planeta dos últimos 30 anos, abandono da política de conteúdo local que possibilitou a industrialização acelerada do país a partir dos anos 50 do século passado, desconstrução do BNDES, essencial como indutor do desenvolvimento, tudo isso configura um cenário que, se não for revertido, nos remeterá ao passado​.

5 A terceirização, se irrestrita e ilimitada, poderá representar a eliminação de direitos trabalhistas para a parcela mais vulnerável da população brasileira e o rebaixamento dos padrões de civilização e justiça do nosso pacto social.

6 ​As mudanças na previdência não podem inviabilizar a aposentadoria de parte substancial da população brasileira e destruir a solidariedade entre gerações, classes sociais e regiões do país.

7 ​Ao invés de encarecer o crédito público direcionado para o investimento, excedendo em muito os padrões internacionais que asseguram a integração global competitiva, é preciso trazer a taxa de juros básica para patamares minimamente compatíveis com a média internacional e com a rentabilidade da atividade produtiva e de projetos de infraestrutura, sem o que será difícil e caro evitar a valorização cambial do Real.

8 Sem taxa de câmbio competitiva, nossa desindustrialização será aprofundada. O real sobrevalorizado inviabiliza investimentos nacionais de longo-prazo e intensifica a transferência de empregos para o exterior.

9 ​O rebaixamento do investimento público deve ser revertido. As exigências de conteúdo tecnológico local e nacional, em função de seu potencial indutor do investimento privado local, devem ser mantidas.

10 ​Os bancos públicos têm um papel importante no financiamento do investimento privado e na geração de empregos, papel esse que não pode ser prejudicado pela eliminação ou grande encarecimento de suas fontes de recursos, aumentando juros e inviabilizando inversões de maiores risco, prazo e conteúdo tecnológico.

Está claro o propósito da atual política econômica, de estabelecer para o Brasil nas próximas décadas o rumo da subserviência ao estrangeiro, da exclusão social, do desprezo à cidadania e à democracia, em contraposição ao Brasil que almejamos, democrático, soberano, economicamente desenvolvido e socialmente inclusivo.

Nossa democracia não pode ser atropelada por um processo demasiadamente atabalhoado de mudanças nos estatutos legais que regulam nosso pacto social, retirando direitos fundamentais. A pressa é inimiga da legitimidade porque visa bloquear o debate público e, particularmente, tolher a participação dos maiores afetados por essas reformas.

​Vivemos um momento delicadíssimo. Nosso país, uma das 10 maiores economias do mundo, não pode se apequenar. Urge resistir ao desmonte em curso, do Estado, da economia e da política. É este o nosso compromisso.

São Paulo, 22 de março de 2017

Aldo Fornazieri (Cientista Político, FESPSP).

Angelo Del Vecchio (Sociólogo).

Antonio Correa de Lacerda (Economista, PUC-SP)

Artur Araujo (Consultor da Federação Nacional dos Engenheiros).

Cesar Prata (Vice-Presidente da ABIMAQ).

Clemente Ganz Lucio (Diretor Técnico do DIEESE).

Clovis Francisco Nascimento Filho (Senge-RJ, Fisenge).

Ennio Candoti (Físico, ex-presidente da SBPC e atual Diretor do Museu da Amazônia).

Franklin Martins (Jornalista, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social).

Gastão Wagner de Souza Campos (Medicina, Unicamp, presidente da Abrasco).

Gilberto Bercovici (Direito, USP).

Guilherme Estrella (Geólogo, ex-Diretor da Petrobrás).

Hélio Campos Mello (Jornalista, Revista Brasileiros).

João Antonio Moraes (Federação Única dos Petroleiros-FUP).

João Guilherme Vargas Netto (Consultor Sindical).

Ladislau Dowbor (Economista, PUC-SP).

Lais da Costa Manso (Socióloga)

Luiz Carlos Bresser-Pereira (Ex-Ministro da Fazenda, FGV).

Manuel Domingos Neto (Universidade Federal Ceará).

Márcio Pochmann (Economista, UNICAMP).

Mario Scheffer (FMUSP e Vice-Presidente da ABRASCO).

Murilo Celso de Campos Pinheiro (Presidente do Seesp e do FNE).

Olimpio Alves dos Santos (Senge-RJ e Fisenge).

Otavio Velho (Antropólogo, UFRJ).

Pedro Celestino Pereira (Presidente do Clube de Engenharia-RJ).

Pedro Paulo Zahluth Bastos (Economista, UNICAMP).

Roberto Amaral (ex-Ministro da Ciência e Tecnologia).

Rodrigo de Morais (Sindicato dos Metalúrgicos de SP).

Samuel Pinheiro Guimarães (Diplomata, Ex-Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos).

Saturnino Braga (Presidente do Centro Internacional Celso Furtado).

Ubiratan de Paula Santos (Médico e Conselheiro da FESPSP).

William Nozaki (Cientista Político, Coordenador da Cátedra Celso Furtado FESPSP).

 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Por Maria Carolina Trevisan, na revista Brasileiros

 

 

 

 

 

Importante fórum à discussão sobre o tema premente do desenvolvimento sustentável, a oitava edição do Encontro Ambiental de São Paulo (VIII EcoSP), promovido pelo SEESP e Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), ocorrerá neste ano em 27 e 28 de abril  próximo, na sede do sindicato, na capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista).

Sucessor do Ecovale – realizado por quatro edições consecutivas na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba –, a cada versão, o evento tem jogado luz sobre questões cruciais, como mudanças climáticas, saneamento básico, energias alternativas, política e tecnologias ao tratamento de rejeitos sólidos e efluentes. Também tem incluído, tradicionalmente, a mostra de produtos reciclados e serviços ecologicamente corretos. Em 2017, a proposta é ampliar ainda mais esse espaço de exposição. Mais informações e inscrições gratuitas pelos telefones (11) 3113-2616 e (11) 99610-8316 ou no site www.ecosp.org.br.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

No próximo dia 18 de abril, às 17h, o SEESP promoverá o XVII Seminário de Abertura das Campanhas Salariais. O propósito é sedimentar o caminho do diálogo para a superação de desafios do mundo do trabalho.

O evento contará com exposições sobre balanço e conjuntura de Clemente Ganz Lúcio, técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); Antônio Augusto de Queiroz, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap); e João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical do SEESP.

A palavra estará aberta aos representantes das empresas e entidades patronais com quem o SEESP negocia. A atividade acontece na sede do sindicato, na capital paulista (Rua Genebra, 25, Bela Vista).

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

O maior encontro de saneamento ambiental das Américas, o congresso promovido pelas associações Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp), já está com inscrições abertas. Os interessados poderão fazê-la no site www.abesfenasan2017.com.br. Com o tema "Saneamento ambiental: desenvolvimento e qualidade de vida na retomada do crescimento", o evento será realizado de 2 a 6 de outubro, numa extensa área de 25 mil m2 no São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5), na capital paulista. São esperados mais de 4 mil congressistas, 17 mil visitantes e 200 expositores na Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasa). Cerca de 80% da área de exposição já está reservada.

De acordo com as entidades promotoras, será uma oportunidade valiosa para os congressistas de projeção nesse mercado, expondo seu conhecimento, seu trabalho e sua imagem num evento que reunirá especialistas de todo o Brasil e de outros países, que demonstram interesse em conhecer, adotar e intercambiar tecnologias. Aos visitantes e expositores da feira, o evento mostra-se um promissor cenário de negócios, no qual equipamentos, produtos e serviços de todos os segmentos do saneamento ganharão visibilidade mundial para impulsionar o setor no mercado de infraestrutura.

O qualificado público do congresso é formado por técnicos, acadêmicos, gestores, empresários e membros da comunidade do saneamento ambiental de todos os estados brasileiros e de países que já participaram de edições anteriores, dos vários continentes.

Os valores para participação no Congresso variam de acordo com cada categoria de inscrição, mas todos contam com a possibilidade de parcelamento em até seis vezes. A entrada na Fenasan é gratuita.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da assessoria de imprensa do evento

 

 

 

 

Com o objetivo de orientar e solucionar problemas dos consumidores relacionados aos serviços de saneamento básico, gás canalizado ou energia elétrica, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) lançou aplicativo oficial, já disponível nas plataformas IOS (App Store) e Android (Google Play Store). A ferramenta foi desenvolvida pela Companhia de Tecnologia de Informação do Estado de São Paulo, com coordenação das áreas de Tecnologia da Informação, do Serviço de Atendimento ao Usuário e Comunicação, e supervisão da diretoria de Relações Institucionais do órgão regulador paulista.

Com interface simples de navegação, o consumidor, no Aplicativo Arsesp, poderá registrar reclamação, consultar seu andamento, encaminhar fotos e também conhecer os principais direitos e deveres dos consumidores.

O APP tem dois grandes diferenciais. O primeiro é que todos os registros e protocolos ficarão armazenados no celular, assim, o usuário não precisa se preocupar em anotar os números. O segundo é que os consumidores poderão consultar o passo a passo de todas as suas queixas registradas, por exemplo, se a Arsesp já analisou o pedido, se já solicitou análise de sua reclamação à concessionária e qual a posição final sobre o caso.

Saneamento e gás
Baixando o aplicativo no celular ou tablet, o consumidor visualizará logo na primeira tela os setores regulados pela Arsesp. Em saneamento básico e gás canalizado o procedimento é o mesmo: o usuário que, por exemplo, desejar “registrar uma reclamação” poderá entrar com o protocolo da concessionária ou prestador de serviços e, assim, continuar o seu cadastro. Se o consumidor não tiver o número, sua solicitação será direcionada para tratamento inicial.

Energia elétrica
Para registrar queixa sobre energia elétrica, o aplicativo redireciona o consumidor para o “Espaço do Consumidor” do site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por meio de delegação desse órgão, a Arsesp atua na fiscalização das distribuidoras de energia e das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Termelétricas (PCTs), situadas no Estado. Por esse motivo, as solicitações de reclamação são registradas no sistema da agência federal.

O aplicativo é um novo e ágil canal de atendimento. Além disso, a agência oferece os canais de atendimento convencionais, como os 0800 e o formulário no site oficial.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do site da Arsesp

 

 

 

 

A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) reforçou nesta quinta-feira (30/3), na Câmara dos Deputados, em Brasília, seu posicionamento contrário à política de conteúdo nacional definida pelo governo federal. Na oportunidade, a entidade voltou a defender que o governo reveja as regras a fim de auxiliar a retomada da produção industrial e geração de empregos.


Foto: Paulo Negreiros

Artur conteudo local
Artur Araújo reafirmou posição da FNE, no Congresso, em defesa do conteúdo nacional.

A resistência da FNE, que representa 500 mil engenheiros em todo o País, e de vários sindicatos, associações patronais e ligadas aos trabalhadores em relação à nova política foi expressa durante reunião da comissão geral realizada no plenário da Câmara Federal para debater as novas regras de conteúdo local para petróleo e gás

A federação foi representada pelo consultor Artur Araújo que expôs, na tribuna do plenário da Casa, a perda da oportunidade de novo ciclo de desenvolvimento e risco de demissão maciça de engenheiros e de trabalhadores. "Ou o governo modifica essa política e retoma os percentuais anteriores de conteúdo local ou o País abandonará uma rota de desenvolvimento do valor agregado" afirmou. 

Em fevereiro último, o governo federal definiu essa nova política, reduzindo os percentuais mínimos exigidos para contratação nacional em licitações. Foi definido que para a área marítima (atividade que concentra a exploração e produção de petróleo no Brasil) o mínimo será de 25% à construção de poços e de 18% na atividade de exploração.

A FNE vem ressaltando que esses percentuais são baixos e que a mudança prejudicará o setor industrial nacional, impedindo os fabricantes brasileiros de se tornarem fornecedores nos segmentos de petróleo e gás e naval – decisão que é vista como retrocesso nas áreas da engenharia, tecnologia e inovação.

A federação destaca que essa definição vai na contramão de contexto que requer a retomada da atividade industrial e estímulos à geração de vagas após dois anos de grave recessão. "A estimativa da FNE é que essa política custará, em nossa categoria, 5 mil empregos. Estamos falando de 5 mil empregos dos mais qualificados, 5 mil fontes de conhecimento", enfatizou Araújo.

O alerta sobre o risco de demissão foi feito ainda por outras entidades representativas da classe trabalhadora, a exemplo dos petroleiros, metalúrgicos e trabalhadores da indústria naval. Representantes do setor produtivo também firmaram posição contrária à nova política de conteúdo local na reunião da comissão geral.

O presidente executivo da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, disse que a recente medida do governo federal levará à dispensa de mais de 1 milhão de trabalhadores. "Demitiremos em vez de gerar trabalho, e poderíamos estar gerando mais de 1,5 milhão de empregos", disse. Ele informou que nos últimos anos o setor industrial fez investimentos de US$ 60 bilhões para se preparar para a ampliação do setor de indústria e gás. “Isso será perdido.”

Deputados de vários partidos subiram à tribuna do plenário durante a reunião para lamentar a decisão do governo de reduzir os níveis mínimos de conteúdo local. Esses novos níveis serão parâmetros para a 14ª rodada de licitação de campos de petróleo e gás prevista para setembro e para o leilão de blocos do pré-sal em novembro.

Audiência
Ao presidir a comissão geral, o deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA) disse que representantes de sete frentes parlamentares pedirão audiência aos presidentes da Câmara e do Senado para negociar um encontro com Michel Temer. “Vamos articular essa reunião conjunta para levar representantes do setor produtivo e dos trabalhadores a uma reunião com o Presidente da República a fim de tentarmos mudar as regras.” Os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Soraya Santos (PMDB-RJ) também criticaram a nova política de conteúdo nacional.

A comissão geral que debateu as regras de conteúdo nacional para os segmentos de petróleo e gás reuniu parlamentares das sete frentes parlamentares citadas por Magalhães, entre as quais a Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento, criada com o apoio da FNE.

 

Luciana Otoni - Assessoria de Imprensa da FNE

 

 

 

 

 

 

 

Com o objetivo de mobilizar a sociedade para derrubar a agenda do governo federal que retira direitos dos trabalhadores, centrais sindicais, movimentos sociais e populares, boa parte integrante das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, realizam atos em todo o Brasil nesta sexta-feira (31/3). Na pauta, as reformas da Previdência, trabalhista e o projeto de terceirização irrestrita aprovado no último dia 22 pela Câmara.

Os atos de sexta-feira estão sendo considerados como uma espécie de "aquecimento" para o dia nacional de paralisações e mobilizações convocado pelas centrais sindicais para 28 de abril "contra o pacote de maldades de Temer", que teve início com a aprovação do congelamento dos gastos públicos por 20 anos (PEC 55), entre outras medidas.

Confira a programação

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informação da Rede Brasil Atual

 

 

 

 

 

 

Estabelecer um Núcleo Jovem com participação ativa de estudantes e recém-formados em cada um dos 18 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). A partir disso, realizar um grande encontro nacional para debater as questões apontadas pelo movimento "Engenharia Unida", relativas ao País e à juventude. Essas foram as principais metas traçadas na reunião do Núcleo Jovem da federação, realizada na quarta-feira (29/3), em Fortaleza (CE).

Para chegar até lá, será feito um esforço de sistematização do trabalho já produzido até o momento como forma de contribuição às entidades que ainda darão início à criação dos núcleos para atuação da juventude. Há ainda a proposta de incluir o tema de forma regular no conjunto das atividades promovidas pelos sindicatos.

 

Foto: Rita Casaro
Núcleo Jovem da FNE reúne-se em Fortaleza para traçar metas futuras.

 

Sob coordenação nacional de Marcellie Dessimoni, que também atua no núcleo de São Paulo, o encontro contou com a participação dos jovens engenheiros Tayanara Trindade (Acre), Saulo Souza (Amazonas), Cayubi (Ceará), Áquila Levindo (Goiás), Felipe Raposo (Maranhão). Ainda presentes, os dirigentes responsáveis pela coordenação de implementação do trabalho em seus sindicatos Áulio Antunes (Ceará), Diego Oliz (Rio Grande do Sul) e Jean Henning (Santa Catarina), além de diretores da FNE, como Thereza Neumann de Freitas, Sebastião Fonseca e Wissler Barroso.

Na pauta, entrou a grande questão da agenda dos jovens profissionais no momento, a empregabilidade, conforme ressaltou Dessimoni: “Nessa crise, há quem não esteja conseguindo fazer sequer o estágio obrigatório para se formar.”

Prioridade
Em saudação no início da reunião do Núcleo Jovem, o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, destacou a importância do engajamento dos estudantes e recém-formados à vida sindical. “Nós entendemos que podem contribuir de maneira muito relevante. Com o movimento 'Engenharia Unida', estamos defendendo o protagonismo da engenharia e as mudanças que precisam ser feitas. E essas passam pela juventude”, afirmou.

Helena Araújo, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), também ressaltou o papel da juventude na atuação sindical. A entidade vem trabalhando o envolvimento dessa parcela dos profissionais por meio do “Encontro de Gerações”, atividade que reúne os mais experientes aos que estão chegando ao mercado para intercâmbio de informações.

 

Rita Casaro
Comunicação FNE

 

 

 

 

 

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