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CNTU 2FEV2016 editadaEm encontro realizado em Brasília, no dia 2 de fevereiro último, dirigentes de 15 confederações nacionais, entre elas a CNTU, debateram propostas que assegurem direitos e ampliem conquistas para os trabalhadores e elaboraram uma nota oficial conjunta para tornar pública a posição das entidades em defesa da correção da tabela do Imposto de Renda (IR), da redução da taxa básica de juros (Selic) e contra qualquer reforma na Previdência Social que retire direitos adquiridos.

A defasagem da tabela do IR vem se acumulando desde 1996, chegando a um total de 72,2%. Somente no ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) atingiu 10,67%, enquanto a correção média nas faixas de renda da tabela foi de apenas 5,6%.

A seguir, a transcrição da nota das confederações na íntegra:

As Confederações Nacionais de Trabalhadores abaixo relacionadas manifestam toda sua preocupação e propõem medidas imediatas para o enfrentamento do preocupante momento da economia brasileira, no qual crescem o desemprego e a inflação e diminuem os investimentos produtivos e o consumo das famílias.

Por isto, entendemos que o governo deve assumir o compromisso de tomar medidas imediatas para aplacar os efeitos negativos da crise sobre a classe trabalhadora brasileira.

A correção da tabela do Imposto de Renda é urgente para amenizar o impacto das obrigações tributárias sobre os milhões de assalariados do País. A falta de correção da tabela do IR levará um enorme contingente de trabalhadores, antes isentos, a pagar impostos que irão corroer os reajustes salariais recentemente conquistados.

A redução drástica da taxa básica de juros (Selic) é, igualmente, uma necessidade imediata, que será interpretada pelas forças da economia real como uma sinalização fundamental para a retomada de investimentos produtivos.

Para os trabalhadores é, ainda, fundamental o compromisso do governo em não retirar direitos e conquistas no contexto da reforma da Previdência Social. Não aceitaremos qualquer ataque aos direitos da classe trabalhadora.

Também externamos nossa preocupação quanto ao uso do FGTS em operações que dificultem o seu retorno para seus verdadeiros fins, como para construção de casa própria e para infraestrutura urbana.

Esperamos empenho efetivo do governo no combate ao Zica Vírus, especialmente nas áreas onde ainda não existe saneamento básico.

Entendemos que estas decisões são imprescindíveis para que os trabalhadores reconheçam no governo intenções verdadeiras de superação da crise sem o sacrifício das gerações presentes e futuras.

Sem estas sinalizações, pode-se agravar a situação de descolamento entre esse mesmo governo e suas bases trabalhistas, o que só tenderia a ampliar a crise política que buscamos superar de maneira mais consequente e efetiva.

Brasília, fevereiro de 2016.

CNTM - Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

CNM - Confederação Nacional dos Metalúrgicos

CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins

CONACOVEST - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados

CONTRATUH - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade

CONTEC - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito

CNTU - Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados

CNTC - Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio

CNTQ - Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos

CNTTT - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres

CONTAG - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura

CSPB - Confederação dos Servidores Públicos do Brasil

CONTCOP - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade

CNTEEC - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura

CONTRICOM - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário

CNTS - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde

FST - Fórum Sindical dos Trabalhadores




Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações da CNM/CUT











 

Usuários de metrô em cidades populosas, como São Paulo, sabem a dificuldade de andar pelos corredores do sistema de transporte sem trombar uns nos outros. A colocação de placas e barreiras físicas tenta ordenar o fluxo de pessoas, o que nem sempre funciona. Alterar o formato das paredes do corredor para ziguezague pode ajudar com que os pedestres se mantenham à direita e à esquerda automaticamente. É o que mostra um estudo teórico publicado na revista científica Physical Review X e que tem entre os autores o professor André Vieira, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) de Fluidos Complexos (FCx).

Metro ziguezaguePara descobrir o formato ideal do corredor, os pesquisadores realizaram simulações computacionais e cálculos matemáticos. “No corredor reto, as pessoas tendem a se organizar em filas que se alternam, ao invés de se separarem inteiramente, com mão e contramão. Se a geometria das paredes estiver em ziguezague, nosso trabalho sugere que as pessoas são induzidas a se separarem automaticamente”, explica Vieira.

Essa separação seria induzida pelos desvios que os pedestres realizam para evitar choques uns com os outros e com as paredes. A principal hipótese do trabalho é de que a forma desses desvios satisfaz em média uma regra determinada, o que já foi experimentalmente testado com sucesso em outros contextos.

Metro retoA separação espontânea das pessoas também necessita de algumas outras condições, segundo os pesquisadores. “Esse efeito depende de que os pedestres não andem nem muito rápido, nem muito devagar, e de que a densidade de pedestres não seja nem muito alta, nem muito baixa; esses intervalos ideais de velocidade e densidade dependem da geometria precisa do corredor”, conta Vieira.

Apesar de o modelo ser teórico, o pesquisador acredita que ele possa ser empregado na prática. “As hipóteses que sustentam o modelo já se mostraram válidas em outros casos, o que sugere que se realizássemos um teste experimental observaríamos esse tipo de organização do fluxo de pedestres."

 


Fonte: Agência USP de Notícias









O espetáculo "50 tons de comédia", em cartaz até o dia 26 de março próximo no Teatro Maria Della Costa, está com preço bem especial para os associados ao SEESP. Preço promocional do ingresso na bilheteria: R$ 15,00 por pessoa, aos associados ao SEESP, com direito a quatro acompanhantes. Preço normal R$ 50,00 (inteira); R$ 25,00 (meia). Mais informações pelos telefones (11) 2996-2938 e 99340-7557 ou em http://goo.gl/8MD2l9. A exibição é aos sábados às 21h e domingos às 19h30, a classificação etária é de 16 anos de idade. O teatro fica na Rua Paim, 72, Bela Vista, na cidade de São Paulo.


Foto: Divulgação
50 tons de comedia960 


Uma rápida sinopse da peça: Margarida acaba de ficar viúva e descobre que seu marido a traiu. Em virtude disso e com a ajuda de Zanza, sua empregada, ela resolve se vingar do falecido e procura um novo marido que tenha as características do galã do livro Cinquenta Tons de Cinza. Ocorre que os pretendentes são um pior do que o outro, transformando a sua vida. 

 

 

 

Lourdes Silva
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, no dia 1º de fevereiro último,  estado de emergência internacional por causa da provável relação entre o zika vírus e a microcefalia. Até hoje, a Organização Mundial da Saúde só havia tomado essa decisão em outros três casos. Em 2009, com a proliferação do H1N1, que começou pelo México e se espalhou; em 2014, com o novo surto da pólio; e no mesmo ano com o ebola, que matou mais de 11 mil pessoas no oeste da África.

Agora, as principais recomendações são para aumentar a vigilância e as pesquisas sobre as relações entre o zika e a microcefalia. Como medidas de precaução, a OMS pede esforços para controlar a propagação do vírus e orientações para a proteção da população, especialmente das grávidas. Como cuidados a longo prazo, a OMS quer um avanço nas pesquisas para vacina, para um diagnóstico mais rápido e confiável e para o tratamento.

O presidente da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha, diz que a declaração de emergência internacional da OMS é muito importante e bem-vinda, “porque você pode otimizar esforços globais em pesquisas, desenvolvimento, áreas de diagnósticos, vacina, métodos melhores de combate ao vetor, sem que isto seja encargo de um país específico, isolado”. E acrescenta que com isso, faz com que o problema passe a ser uma tarefa da OMS e de todos os países “porque este é um problema global e não só dos países onde já existe o problema, como é o caso da África, Ásia e dos países da América Latina”. Gadelha informa que há estudos que mostram que partes dos Estados Unidos como o Golfo do México e a Flórida também já estão sendo impactados pelo vírus Zika.


Arte: Eliel Almeida
ContraDengue 2 editada 


Destruição dos focos
Uma Medida Provisória publicada também no dia 1º permite que os agentes de saúde forcem a entrada em imóveis públicos ou particulares - mesmo que o dono não seja encontrado - para destruir focos do mosquito transmissor. O governo determinou também que as empreiteiras de obras públicas orientem os funcionários para impedir a criação de focos nos canteiros de obras.

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos criadouros.

Por isso, união, estados, municípios e a sociedade devem trabalhar juntos para a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti. A orientação da campanha é para que toda família determine o sábado como dia de combate aos focos do Aedes. Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada– ambiente propício para procriação do Aedes aegypti.

Confira, a seguir, mais informações importantes sobre o assunto:
- O que é dengue, Chikungunya, Zika, microcefalia
- Como efetuar a limpeza de reservatórios de água
- Cartilha – Tudo sobre o Zika Vírus


 

Edição Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com informações do Ministério da Saúde, da OMS e da Agência Brasil 








O movimento sindical, reunido nesta quinta-feira (4/02), na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, preparou informações que levará ao Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social, que se reúne no dia 17 próximo, em Brasília. O fórum foi criado pelo governo, no ano passado, e é integrado pelo setor empresarial, sindicatos e os ministérios do Trabalho, da Fazenda, do Planejamento e da Indústria.

As entidades sindicais voltaram a reafirmar a necessidade da implantação, como política econômica, dos sete pontos constitutivos do documento “Compromisso pelo desenvolvimento”, lançado em dezembro último. São eles: retomar o investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana e no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas; destravar o setor de construção, por meio de instrumentos institucionais adequados, inclusive acordos de leniência; criar condições para o aumento da produção e das exportações da indústria de transformação; priorizar a adoção de políticas de incentivo e sustentabilidade do setor produtivo (agricultura, indústria, comércio e serviços); ampliar, em condições emergenciais, o financiamento de capital de giro para as empresas, com contrapartidas sociais e ambientais; e adotar políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, de emprego, renda e direitos sociais.


Foto: Paula Bortolini
SEESP Dieese 04FEV2016 
Engenheiros participam da reunião, no Dieese, e apresentam propostas sobre a questão
de combate à corrupção
 
 

Compliance
Por sugestão do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que participaram da reunião, será convidado um especialista em implantação de sistemas de prevenção de corrupção (compliance) para acompanhar a tramitação da Medida Provisória (MP) 703, de 18 de dezembro de 2015, que dispõe sobre acordos de leniência. Também será criado um grupo de trabalho para analisar a mesma matéria, que se reunião no dia 15 próximo, às 10h. O prazo de emendas à MP termina, segundo informado no encontro, termina nesta sexta-feira (5/02), por isso técnicos do Dieese solicitarão ao Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) para que avalie as emendas encaminhadas pelos parlamentares.

Outras medidas de curto prazo, segundo os sindicalistas, podem ser propostas pelas entidades, com objetivo específico de formação de um ciclo virtuoso que gere emprego e renda; e ainda a formação de grupos de trabalho sobre regras de governança e reforma da Previdência Social. O setor da construção civil, com o fortalecimento do programa social “Minha Casa, Minha Vida”, é outro item que os sindicatos consideram fundamental para ajudar no crescimento econômico do País. A estruturação de um projeto para retomar as atividades do Sistema Petrobras – muitas delas paralisadas em razão das investigações da Polícia Federal com a Operação Lava Jato – está entre as prioridades da agenda sindical.

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP






O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou dois agentes da repressão pela tortura do Frei Tito de Alencar Lima durante o regime militar brasileiro. Homero César Machado, à época capitão de artilharia do Exército, e Maurício Lopes Lima, então capitão de infantaria, chefiavam equipes de interrogatório na chamada Operação Bandeirante (Oban), posteriormente transformada no DOI-CODI do II Exército. Além de serem responsáveis por emitir as ordens aos demais agentes da unidade, ambos participaram diretamente das sessões de tortura a que foi submetida a vítima.

Frei Tito havia sido preso em novembro de 1969, em uma operação realizada pela Polícia de São Paulo contra religiosos dominicanos acusados de apoiarem Carlos Marighella, da Ação Libertadora Nacional (ALN). Após ser mantido no Deops/SP e no Presídio Tiradentes, ele foi levado para a Oban, onde permaneceu de 17 a 27 de fevereiro de 1970. Durante esse período, o religioso foi vítima de vários tipos de suplícios físicos e psicológicos para que fornecesse informações sobre membros do clero católico que se solidarizavam com opositores políticos do regime militar.

Torturas
Os documentos e depoimentos que embasam a denúncia do MPF mostram que Frei Tito foi colocado no “pau de arara”, instrumento de tortura que provoca fortes dores em todo o corpo, podendo causar deformações na espinha e nos membros superiores e inferiores. Ele recebeu choques elétricos e inúmeras pancadas na cabeça e pelo corpo. Também sofreu queimaduras com pontas de cigarros e foi golpeado com uma palmatória até que suas mãos ficassem roxas e inchadas, a ponto de não ser possível fechá-las. Segundo relato do próprio preso à época, o denunciado Maurício Lima, ao levá-lo para a Oban, afirmara que ele conheceria “a sucursal do inferno”.

As sessões de tortura culminaram numa tentativa de suicídio da vítima e seu retorno ao Presídio Tiradentes. Em janeiro de 1971, Frei Tito foi banido do Brasil após ser incluído entre os presos políticos que deveriam ser soltos em troca do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucker, sequestrado por opositores da ditadura. Depois de passar pelo Chile e pela Itália, o religioso se estabeleceu na França, onde, mesmo contando com assistência psiquiátrica, não resistiu às sequelas deixadas pelas torturas e enforcou-se numa árvore, em setembro de 1974, aos 31 anos.

Crimes
Os dois agentes da repressão responsáveis pelas crueldades foram denunciados por crime de lesão corporal grave, resultante em perigo de vida, conforme previsto no artigo 29, § 1º, inciso II, do Código Penal. Os procuradores da República Ana Leticia Absy e Anderson Vagner Gois dos Santos, autores da denúncia, requerem ainda o reconhecimento das circunstâncias agravantes, como emprego de tortura e outros meios cruéis, abuso de poder e o fato de a vítima estar sob a imediata proteção das autoridades. O MPF também pede que os envolvidos tenham as aposentadorias canceladas e, caso condenados, percam as medalhas e condecorações obtidas.

 

 

Fonte: Ministério Público Federal em São Paulo

 

 

 

 

 

 

 

 

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), Murilo Celso de Campos Pinheiro, participou de reunião de confederações, na manhã de terça-feira (2/02), em Brasília. O debate, sediado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), teve em pauta a defesa do desenvolvimento e contou com a presença de diversos dirigentes sindicais, além do analista político Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Entre as reivindicações comuns estão: correção da tabela do Imposto de Renda, redução das altas taxas de juros, equilíbrio das contas públicas e geração de emprego e renda.


Foto: Paula Bortolini
CNTU CNTM 02FEV2016 
CNTU e outras confederações reunidas, em Brasília, discutiram propostas
para a retomada do crescimento econômico do País 


Miguel Torres, presidente da CNTM, observa que a crise só será superada com a retomada da economia, com a valorização da indústria nacional, o aquecimento do consumo e respeito aos direitos adquiridos pelos trabalhadores.

Para Toninho, a iniciativa da CNTM foi bastante oportuna. "A organização das categorias é fundamental para o enfrentamento no Congresso Nacional das propostas dos setores que atuam politicamente pela retirada de direitos e flexibilização da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]."


 

Imprensa SEESP
Com informações da CNTM





O Fórum Cresce Baixada está convocando todas as entidades integrantes para uma plenária no dia 11 próximo, às 16h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracomos), que fica na Rua Júlio Conceição, 102, Vila Mathias, em Santos. O presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho, avalia que a situação da região precisa ser bastante avaliada após as demissões na empresa Usiminas, do polo industrial de Cubatão. Ele receia ainda o “efeito dominó” dessas dispensas com reflexo em outras atividades econômicas locais.

O movimento Cresce Baixada foi organizado com o objetivo de reunir a mesma mesa de debate os setores público, empresarial, social e os trabalhadores. Para tanto, já definiu uma série de sugestões, como a da implementação de estaleiros navais, de indústria ferroviárias e até a utilização do aço em programas populares de habitação.


 

Imprensa SEESP








Mark Zuckerberg, fundador e presidente-executivo do Facebook, revelou no início deste ano que seu desafio para 2016 será o de montar um assistente de inteligência artificial (IA) para ajudá-lo a cuidar de sua casa e trabalho. Para isso, vai ensinar o programa a entender sua voz e a reconhecer rostos de amigos que frequentam sua residência para facilitar sua entrada.

IA Flavio editada“O sistema inteligente precisa adquirir muita informação do ambiente. A possibilidade disso acontecer vai depender de quanto o sistema consegue obter informações relevantes sobre sua vida e seus hábitos”, explica o professor Flavio Tonidandel [foto ao lado], do Departamento de Ciência da Computação do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana “Pe. Sabóia de Medeiros” (FEI). Porém, ele próprio lembra que tais dados podem ser obtidos a partir de ferramentas como Facebook e Google, que obtêm enorme quantidade de informação a respeito de seus usuários.

De toda forma, na sua avaliação, no curto prazo, Zuckerberg ainda não conseguirá programar ações relevantes. Contudo, realizar buscas por receitas culinárias, alertar para o horário de tomar um medicamento ou avisar que o leite no refrigerador está acabando são ações que já ocorrem com o advento da Internet das coisas – integração de objetos, utensílios domésticos à rede mundial de computadores. “Perceba que não estou dizendo que é impossível. Apenas que essas tecnologias precisam de mais tempo para se aprimorarem. Robôs que participam da competição (internacional) RoboCup @Home rea­lizam tarefas que até pouco tempo muitos achavam impossível, como fazer compras, abrir a geladeira e servir uma cerveja a uma pessoa. Mas esses robôs ainda não são seguros e eficientes para um ambiente real de uma casa ou de um escritório”, esclarece.

Avanços como os descritos pelo professor já fizeram com que a inteligência artificial migrasse das produções de ficção científica para a realidade. Basicamente, trata-se de um ou mais programas (algoritmos) que permitem aos sistemas computacionais presentes em robôs ou máquinas tomarem decisões na solução de um ou mais problemas ou chegarem a conclusões de forma autônoma, simulando a capacidade humana de raciocinar.

Humanidade em risco?
Esse feito também tem trazido para o debate a ameaça de superação do ser humano pela máquina. Na opinião de Tonidandel, o risco até pode ser real, mas é mínimo. “Uma vez que a máquina tome decisões sozinhas e possa ser mais eficiente do que nós, ela pode passar, algum dia, a nos controlar.” Para ele, é mais que provável que as máquinas superem os seres humanos a partir de avanços e cruzamentos entre inteligência artificial e robótica, que permitirão alto desempenho em diversas tarefas cotidianas. “Não tenho dúvida que um robô poderá, no futuro, dirigir um carro, lavar uma louça, cortar a grama, fazer colheita ou mesmo pintar uma casa melhor que os seres humanos. Não vejo isso como algo ruim, apenas precisamos aprender a qualificar a sociedade para trabalhar com esses robôs”, completa o especialista.

Tal segurança, contudo, não é partilhada por toda a comunidade científica. Um grupo de 700 cientistas divulgou uma carta em janeiro de 2015 sobre os benefícios da IA, incluindo um alerta sobre a necessidade de “evitar suas armadilhas”. Stephen Hawking, que fala por meio de um computador devido a uma paralisia causada pela doença de Charcot, declarou, em dezembro de 2014, que esse tipo de tecnologia pode evoluir com muita velocidade e superar a humanidade. “As formas primitivas de inteligência artificial que já temos são muito úteis. Mas acredito que o desenvolvimento de uma inteligência artificial completa poderia acabar com a raça humana”, afirmou.

Para Tonidandel, esse cenário só se confirmaria caso houvesse máquinas capazes de saber tudo sobre economia, política, saúde, segurança etc., não apenas de executar tarefas. “Não faz sentido criarmos um robô que faz tudo. Para cada uma dessas tarefas, teremos um robô específico. Sendo assim, não teriam capacidade de atuar contra a população”, defende.

Robo FEI editadaMesmo descartando os receios gerados pela IA, o professor da FEI faz companhia aos cientistas que adotam as três leis da robótica, criadas pelo escritor russo e bioquímico Isaac Asimov, na obra “Eu, robô”, de 1950, que reúne nove contos de ficção científica e inspirou o filme de 2004, protagonizado por Will Smith. São elas: 1ª) um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal; 2ª) um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a primeira lei; 3ª) um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira e/ou a segunda lei. “Ainda não conseguimos implementar as três. Assim, acredito, antes de criarmos robôs superinteligentes, teremos que criar formas de implementar as leis da robótica”, reconhece.

Por enquanto, a inteligência humana ainda leva vantagem na disputa com a artificial. A primeira vez que uma máquina superou o homem foi em 11 de maio de 1997, quando Garry Kasparov sentou-se com o supercomputador IBM Deep Blue para uma última partida de xadrez e foi derrotado. Era a segunda vez que os dois se enfrentavam e a máquina só levou a melhor porque foi reprogramada especificamente para derrotar o campeão russo, usando jogadas de diversos mestres enxadristas e uma análise detalhada de jogos anteriores de Kasparov.

 

 

* Por Deborah Moreira. Matéria publicada, originalmente, no jornal Engenheiro, da FNE, nº 165, de fevereiro de 2016

 

 

 

 

 

 

 

Desde janeiro último, entidades da sociedade civil que apoiam a luta pela democratização da comunicação, mas ainda não são filiadas ao Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), poderão se filiar diretamente ao movimento pela internet, sem burocracia, por meio do novo sistema de filiação online. Criado para facilitar a aproximação com novas entidades nacionais e regionais, o novo sistema também será usado para o recadastramento de todas as organizações que já integram o FNDC e assim facilitará a gestão financeira do Fórum, entidade civil sem fins lucrativos mantida por doações e contribuições das organizações filiadas.


FNDC

 

Por meio do novo sistema é possível alterar dados cadastrais e emitir boleto bancário para pagamento a contribuição mensal em poucos segundos. Para filiar ou recadastrar sua entidade, o responsável deve preencher o formulário disponibilizado no site fndc.org.br. Rosane Bertotti, coordenadora-geral do FNDC, afirma que o novo sistema é uma conquista e foi fruto de debates nas duas últimas reuniões ampliadas do Conselho Deliberativo da entidade, realizadas nos dias 17 e 18 de julho e 28 de novembro, em São Paulo. Para ela, mais do que uma simples ferramenta de gerenciamento, o sistema pode ser considerado um marco para o fortalecimento do Fórum, que completa 25 anos agora em 2016.

“A luta pelo direito à comunicação enfrenta monopólios e oligopólios midiáticos que se concentram em defender interesses privados, distorcendo qualquer tentativa de debate público sobre a regulação democrática e socialmente referenciada do setor de comunicação social no país. Mesmo assim, nossa luta tem crescido e se fortalecido graças à persistência de ativistas, militantes e dirigentes de movimentos e organizações sociais, que compreendem o direito à comunicação como intrínseco ao próprio conceito de democracia. Fortalecer o FNDC é fortalecer essa luta, e o novo sistema nos ajudará muito nisso”, afirma Rosane.

Atualmente, cerca de 320 entidades nacionais e regionais compõem o FNDC, mas menos de 50 contribuem com regularidade para a sustentabilidade do FNDC. “O apoio político dá legitimidade a qualquer organização, mas o apoio financeiro garante não somente sua continuidade, como também o seu fortalecimento e sua independência”, observa Rosane.

Filiação para participação na Plenária Nacional

Entidades interessadas em participar da XIX Plenária Nacional do FNDC, que acontece de 21 a 23 de abril deste ano, devem se recadastrar ou se filiar ao Fórum até o dia 21 de fevereiro para poder participar com delegados/as do evento, tendo direito a voz e voto na plenária. O encontro elegerá a próxima gestão da Executiva, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal do FNDC.

* Para recadastrar sua entidade ou se filiar ao FNDC: http://sistema.fndc.org.br/cadastro/

 

 

Fonte: FNDC

 

 

 

 

 

 

 

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