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A maior marcha já realizada pelas centrais sindicais em toda a sua história. É essa a impressão que o sociólogo e técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, passou ao portal do SEESP, por telefone, diretamente de Brasília, na tarde desta quarta-feira (24/05). “Começamos a sair do estádio Mané Garrincha por volta das 11h45 e já são mais de 14h30 e não para de chegar ônibus e trabalhadores de todo o Brasil”, informou, emocionado. 

Fotos: Lula Marques/AGPT
Trabalhadores e trabalhadoras vieram de todas as partes do País para uma marcha pacífica.

O movimento foi convocado e organizado por nove centrais sindicais, movimentos sociais e populares e de estudantes em menos de 20 dias. “Cada um vem com a sua bandeira, mas o que nos une, neste momento, é a luta contra as reformas em tramitação no Congresso Nacional”, explicou, referindo-se ao Projeto de Lei da Câmara 38/17, que muda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e legaliza diversos tipos de contratos de trabalho, e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que muda as regras da aposentadoria da iniciativa privada e do serviço público. 


Técnico do Dieese destacou o caráter democrático da ação.

Para Ganz Lúcio, estamos num movimento progressivo de unidade e pressão. “A marcha desta quarta foi um avanço em relação até mesmo à greve do dia 28 de abril último”, comemorou. E acrescentou: “Cada um veio com a sua bandeira, seja fora Temer, fora todos, diretas já, mas a unidade principal é contra as reformas que pretendem aprovar no Congresso que vai legalizar e formalizar a precariedade do trabalho.” 


Centrais sindicais se uniram em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Como ele salientou, em Brasília, nesta quarta-feira, trabalhadores e trabalhadoras de todas as partes do País não mediram esforços para participarem da marcha, “tem pessoas que viajaram dois, três ou mais dias, mas estão aqui mostrando que há esperança de se evitar o pior”.

Última hora
No momento em que finalizávamos esse texto, chegaram informações de que a polícia militar investiu com violência contra os trabalhadores e trabalhadoras da marcha, jogando bombas de gás de pimenta e de efeito moral. 

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

O programa de televisão Jornal do Engenheiro, que foi ao ar nesta semana a partir do dia 22 último, traz entrevista especial com o secretário municipal de Inovação e Tecnologia da cidade de São Paulo, Daniel Annenberg. A pasta foi criada, no início deste ano, na atual administração municipal. Segundo o titular, o objetivo é mostrar como é fundamental pensar, discutir e elaborar soluções a partir das novas tecnologias. Para tanto, informou o secretário, já estão sendo delineados projetos que visam ajudar o cidadão em diversos setores. Um desses, avisou, é o projeto “Empresa fácil", que visa facilitar a abertura de empresa, que, de acordo com Annenberg, hoje leva mais de 100 dias. 

O JE na TV apresenta uma importante e didática reportagem sobre os processos seletivos a distância, usando o mundo digital para isso. A nossa produção conversou com especialistas na área que ensinam dicas de como tirar o melhor proveito dessas ferramentas online

Já o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, no seu quadro semanal “No Ponto”, aborda a importância do movimento Engenharia Unida em apresentar propostas factíveis à saída da crise econômica, à retomada do desenvolvimento e, principalmente, à valorização dos profissionais da área. Nesse sentido, como destacou em sua participação, é importante o trabalho da Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento, presidida pelo deputado federal Ronaldo Lessa (PSB-AL), que, entre outros temas, se debruça em agilizar a tramitação do Projeto de Lei 13/2013 no Congresso Nacional. A matéria cria a carreira pública de Estado para engenheiros, agrônomos e arquitetos. 

Confira essas notícias importantes para o mundo da engenharia e do desenvolvimento assistindo ao JE na TV toda semana. O programa é exibido às segundas-feiras, na capital paulista, pela TV Aberta SP, às 19h30, nos canais 9 (NET), 8 (Fibra 8) e 186 (Vivo TV). Ou pela internet no mesmo dia e horário neste link. O JE é transmitido também para 50 cidades de todo o Estado em dias e horários diversos. Confira a grade aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

As "reformas" trabalhista e da Previdência, mais a terceirização, formam uma "combinação explosiva" para a economia e especificamente ao Regime Geral da Previdência Social, alertou o professor Eduardo Fagnani, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que discute o projeto trabalhista (PLC 38). Se esse texto representa uma volta ao "início do século 20", no caso da Previdência o país está "destruindo o contrato social", diz o economista.

"Estamos mudando o modelo de sociedade que foi pactuado em 1988", afirmou Fagnani, referindo-se à Constituição promulgada naquele ano, dizendo ver com tristeza deputados e senadores, que defenderam aquele projeto nos anos 1980, a favor da proposta do governo. Ele citou um documento de 1982 do PMDB intitulado Esperança e Mudança: "o que estamos fazendo hoje é enterrando esse documento".


Foto: Reprodução da Rede Brasil Atual
850 Conceição Reformas
Fagnani e Conceição: nas atuais condições de exclusão social, propor degradação das condições de trabalho é absurdo ético.

Fagnani se disse favorável a mudanças na Previdência, mas afirmou que há um "problema de diagnóstico" e que uma reforma desse porte não pode ser feita de forma apressada e sem debate. "Não se faz isso a toque de caixa. Há economistas que confundem direitos com benefícios. Eu não confundo. Direitos são conquistados. o que está acontecendo hoje no Brasil, infelizmente, é que estamos fazendo a toque de caixa reformas que vão ter impacto daqui a 30, 40 anos. Eu achei que o Brasil tivesse consolidado sua democracia."

Irresponsabilidade social
No início de sua fala, Fagnani citou a economista e ex-deputada Maria da Conceição Tavares, em depoimento de 1996, questionando medidas de flexibilização como elemento favorável ao emprego e lembrando que o mercado de trabalho já é bastante flexível, com altas taxas de rotatividade e de informalidade e um custo de mão de obra dos mais baixos no mundo. "É de uma claridade impressionante", acrescentou o professor, ainda citando Conceição Tavares: "Nas atuais  condições de exclusão social, propor as degradação das condições de trabalho, sob o falso pretexto de elevar o emprego, mais que um absurdo ético, é uma inominável irresponsabilidade social".

O economista lembrou que a Espanha, por exemplo, fez reformas sob a perspectiva da flexibilização e o desemprego continuou a crescer, especialmente entre os jovens. "O  que define nível de emprego não é oferta, é demanda empresarial por emprego, e a demanda, como diz a professora, depende das variáveis macroeconômicas", observou Fagnani. Ele lembrou que no período recente o Brasil criou milhões de postos de trabalho com carteira assinada, com a mesma legislação, agora questionada. Assim, emendou, a relação entre criação de empregos e legislação trabalhista "não tem consistência".

"Reformas são necessárias. Reformas trabalhista e da Previdência mexem com a vida presente e futura das pessoas. Sou contra uma reforma que seja apenas fiscalista. E sobretudo contra uma reforma que supostamente vai ter impacto daqui a 30 anos a toque de caixa, sem debate. A sociedade quer debater. Não se faz reforma desse tipo por obra de marqueteiro."

Segundo ele, se houvesse "um debate democrático, plural", os temas poderiam ser efetivamente discutidos. "Um ponto que mereceria reflexão dos senhores senadores: a reforma da Previdência, a terceirização e a reforma trabalhista podem ter efeitos muitos sérios, muito importantes sobre a receita da Previdência. Apenas a reforma da Previdência já gera impactos negativos sobre as fontes do regime geral. Muitos serão desestimulados a continuar contribuindo. E vai ter uma migração das camadas de mais alta renda para a previdência privada, o que já está ocorrendo."

Além da "expulsão" de contribuintes do sistema, Fagnani afirmou que a terceirização e a reforma da legislação trabalhista vão amplificar esse efeito, em um mercado que tem aproximadamente metade da força de trabalho com carteira assinada e a outra metade sem. "A terceirização e a reforma trabalhista vão mexer justamente nos 50% com carteira."

 

Comunicação SEESP
Reprodução de notícia do portal Rede Brasil Atual/Vitor Nuzzi

 

 

 

 

 

Os dirigentes de nove entidades da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho divulgaram terça (23) Nota Pública pedindo que o Senado, como casa revisora, rejeite a proposta de reforma trabalhista aprovada de forma açodada pela Câmara dos Deputados.

A nota destaca que, “não bastasse a natureza perversa e devastadora de direitos da reforma trabalhista proposta”, a instabilidade político-institucional, causada pela delação da JBS – que envolve até o presidente Temer em ilegalidades, não recomenda que se “promova tão profunda mudança na legislação trabalhista num cenário político gravado de ilegitimidade”.

“Ao contrário do que afirmam os defensores da reforma, não há qualquer evidência de que a supressão e flexibilização de direitos vá gerar crescimento econômico, tampouco empregos”, aponta o texto.

>> Clique aqui e leia a íntegra da nota

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Reprodução de notícia do boletim eletrônico da Agência Sindical

 

 

 

 

 

André Santos*

As reformas da Previdência (PEC 287/16) e a trabalhista (PL 6.787/16 - PLC 38/17) não pertencem mais ao governo. Sequer foram concebidas pelo Planalto. As propostas são do mercado e foram concebidas para favorecer o capital. Essas matérias são interesse direto dos setores financeiro e produtivo, que pressionarão o Congresso Nacional para que sejam aprovadas nas duas Casas legislativas.

Em meio à maior crise político-institucional já vista no Brasil, a agenda de reformas deverá ter alterações em seu cronograma, mas não deixarão de ter a atenção de deputados e senadores. Para o Executivo, as reformas contribuem para desviar o foco da imprensa e ocupar o noticiário com a chamada pauta “positiva” do governo.

Os anúncios feitos na semana passada, de que não haveria mais clima para votação das reformas, foram revistos. Logo após as delações feitas por Joesley Batista, da JBS, que podem comprometer o presidente Michel Temer e seu governo, os relatores das propostas, deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma Previdência na Câmara; e o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma trabalhista no Senado, anunciaram a suspensão temporária do andamento das matérias no Congresso. Nesta semana voltaram atrás e devem continuar a trajetória normalmente.

O motivo dessa possível continuidade é a convergência dessas matérias com os interesses dos setores empresariais, financeiros e industriais do País. As duas matérias, no formato proposto pelos seus relatores, nas respectivas Casas legislativas, vão ao encontro dos interesses do mercado.

Para garantir a continuidade da tramitação da reforma da Previdência (PEC 287/16), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já agendou a possível votação da matéria para o início do mês de junho. A reforma trabalhista (PLC 38/17) terá seu parecer lido nesta terça-feira (23), após realização de audiência pública, como previsto antes da divulgação dos escândalos que convulsionaram o Planalto e setores do Congresso.

Para resistir, os trabalhadores e dirigentes sindicais devem continuar as mobilizações contra as reformas. Independentemente dos desdobramentos da crise, essa é uma pauta de interesse empresarial, que vê nesse caos instalado uma oportunidade de alterar a legislação trabalhista e previdenciária em desfavor dos trabalhadores e segurados para “melhorar o ambiente de negócios” para o mercado e o capital.

Manter a resistência, mobilizar os trabalhadores na base e sensibilizar deputados e senadores sobre os efeitos danosos das reformas continua sendo a “tarefa número um” do movimento sindical.

 


André Santos, analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

 

 

 

 

 

 

O Ocupe Brasília, que deve reunir nesta quarta-feira (24/05) mais de 100 mil trabalhadores, será um dos maiores atos em defesa de direitos já realizados pelo movimento sindical brasileiro. O protesto terá grande número de participantes, inúmeras categorias profissionais, movimentos sociais e gente de todo o País.

Às 18h20 de terça, a Agência Sindical falou com Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação dos Trabalhadores em Alimentação (CNTA Afins) e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores. “Já tem bastante gente por aqui. Estamos finalizando a montagem da nossa barraca perto do estádio Mané Garrincha. Só a CNTA trará mil manifestantes”, informava o sindicalista.


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília – Máscaras representando parlamentares desonestos são colocadas no gramado em frente ao Congresso Nacional. O ato é realizado pela ONG Rio de Paz.


No meio da tarde, em contato com os Metroviários de São Paulo, a diretoria dava conta de 11 ônibus prontos e de saída para a capital federal. Mesmo categorias que não têm habitualidade nesse tipo de ato público, como os Especialistas em Educação (Sinesp), preparavam ida a Brasília, num ônibus com dirigentes e delegados do sindicato.

Início
Em reunião também no dia 23 último, na Nova Central, em Brasília, as centrais sindicais definiram que a Marcha começa às 11h, nas proximidades do Mané Garrincha. Os trabalhadores seguirão em direção ao Congresso Nacional, onde ocorre o grande ato contra as reformas trabalhista e previdenciária.

A Marcha a Brasília, coordenada de forma unitária por nove centrais, visa pressionar o Congresso Nacional a suspender e retirar da pauta, imediatamente, as propostas de reformas de Temer, que desmontam a Previdência Social e a legislação trabalhista.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), antecipou à Agência que a entidade deve marcar presença com 20 mil trabalhadores. “Já conversamos com o secretário de segurança pública de Brasília para os últimos acertos. Faremos uma manifestação pacífica", afirma.

Alvaro Egea, da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), confirmou que, do ponto de vista estrutural, está tudo acertado. “A partir da meia-noite começa a chegar grande parte dos ônibus. Politicamente a Marcha será um sucesso, vai causar reflexos na opinião pública, no Congresso e no governo. Não vai ter como esconder", explica.

"Estamos com uma estimativa de chegar à Brasília com cerca de 300 ônibus. Nosso objetivo é a retirada dessas reformas que atacam violentamente os direitos dos trabalhadores", diz Adilson Araújo, presidente da CTB.

O presidente da Nova Central do Estado de São Paulo, Luiz Gonçalves (Luizinho), disse que a entidade organizou 25 ônibus só de São Paulo. “Eles vão se somar aos ônibus de Osasco, Santos e outras cidades. A Central pretende levar 10 mil pessoas a Brasília", conta o dirigente.

Outras categorias
Sindicatos de Professores, Frentistas e Jornalistas, entre outros, também organizaram delegações. Caravanas de todo o Brasil chegavam ontem à noite a Brasília. De todos os Estados e dos mais diversos pontos do País, dirigentes, ativistas e trabalhadores da base mostravam entusiasmo e forte disposição de fazer do Ocupa Brasília um dia histórico para a classe trabalhadora e a democracia brasileira.

Embora o foco da 8ª Marcha seja a retirada das reformas trabalhista e previdenciária – por atacar direitos e conquistas, os manifestantes também vão pedir Fora, Temer! e eleições diretas, já.

Cobertura
Desde as primeiras horas da manhã, a Rádio Web Agência Sindical entrevistará dirigentes e ativistas. Fotos e vídeos podem ser mandados para o nosso WhatsApp (11) 94270-9363.

 

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Notícia reproduzida do boletim da Agência Sindical
Foto da home de Lula Marques/AGPT

 

 

 

 

Em Assembleia Geral Ordinária, foram eleitos, no dia 16 de maio último, os novos membros do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para o mandato 2017-2020. O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) foi um dos escolhidos para integrar o Coletivo Mantenedor da entidade. "Gostaria de agradecer o empenho de todos os associados pertencentes ao Sistema Confea/Crea e Mútua, que entenderam a importância da composição do Conselho da ABNT, uma entidade que atua em atividades regulamentadas pelo Sistema e com a qual o Confea tem procurado estreitar ainda mais suas relações, não apenas pela oportunidade de conferir descontos, por meio de convênios, ao acesso às normas técnicas, mas também participando dos Comitês Brasileiros e de suas comissões de estudo, contribuindo ainda mais para a defesa da sociedade", comentou o presidente do Confea, José Tadeu da Silva.

A votação ocorreu por meio eletrônico, iniciativa adotada pela entidade desde 2007 para facilitar a participação dos associados, com segurança e rapidez. O processo foi auditado, recebendo aprovação da RSM Brasil Auditores Independentes, empresa de reconhecimento internacional. 

Verifique os eleitos:

* Coletivo Mantenedor - Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim); Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq); Confederação Nacional da Indústria (CNI); e Confea.

* Coletivo Contribuinte - Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP); e Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP).

* Individual colaborador - Catia Mac Cord Simões Coelho

Sobre a ABNT
A entidade é o Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, confirmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela gestão do processo de elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da Associação Mercosul de Normalização (AMN) e da Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC), influenciando o conteúdo de normas e procurando garantir condições de competitividade aos produtos e serviços brasileiros, além de exercer seu papel social. Além disso, a entidade também é um organismo de avaliação da conformidade acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para a certificação de diversos produtos, sistemas e programas ambientais, como o rótulo ecológico e a verificação de inventários de gases de efeito estufa.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da Assessoria de Imprensa da ABNT e do site do Confea

 

 

 

 

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Mestrado Profissional em Matemática, Estatística e Computação Aplicadas à Indústria (Mecai). Oferecida pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, a iniciativa está ligada ao Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Estão disponibilizadas 15 vagas com ênfase em Ciência de Dados: Agricultura, Saúde e Infraestrutura. “O público-alvo são, essencialmente, profissionais da indústria, com formação nas áreas de atuação do programa (matemática, estatística e computação), que desejam aprimorar seus conhecimentos, sobretudo para o desenvolvimento de soluções inovadoras nas empresas em que trabalham”, disse Ellen Francine, coordenadora do Mecai e professora do ICMC.

As inscrições podem ser realizadas até o próximo dia 12 de junho no site da pós-graduação do instituto. O processo seletivo será realizado em uma única etapa, e a divulgação do resultado, com o nome dos convocados para a matrícula e lista de espera, está prevista para ocorrer até 3 de julho. A turma que ingressará em 2017 será a quarta do curso. Mais informações: http://pgweb.icmc.usp.br.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Fapesp

 

 

 

 

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) investirá até R$ 120 milhões para aumentar a capacidade de 20 institutos de pesquisa em todo o Estado. O investimento será anunciado em 25 de maio, com o lançamento de edital para seleção de Planos de Desenvolvimento Institucional de Pesquisa (PDIPs), a serem elaborados e apresentados à fundação pelos institutos. Cada um terá direito a submeter uma proposta, por intermédio de seu diretor e com aprovação formal de seu colegiado superior, e solicitar até R$ 20 milhões.

Os recursos financiados pela Fapesp  destinam-se exclusivamente a apoiar atividades de pesquisa nas modalidades de infraestrutura institucional para pesquisa, bolsas no País e no exterior, auxílios à Pesquisa Jovens Pesquisadores e Pesquisador Visitante.

O documento central em cada proposta será um Plano de Desenvolvimento Institucional de Pesquisa, traçando a estratégia da unidade quanto à sua capacidade de pesquisa, incluindo-se atenção à qualificação do seu quadro e à infraestrutura de apoio às atividades.

O plano deve definir e focar as áreas estratégicas de atuação do instituto de pesquisa, de forma que estejam alinhadas com a missão institucional, com as políticas públicas do Estado de São Paulo e com os programas estratégicos da Secretaria de Estado a que é vinculado.

As propostas podem ser apresentadas até 31 de julho de 2017, e a divulgação dos resultados está prevista para 30 de outubro. As propostas serão apoiadas por até 36 meses.

Das 20 instituições credenciadas no edital, sete são ligadas à Secretaria de Agricultura e Abastecimento: institutos Agronômico (IAC), Biológico (IB), de Pesca (IP), de Economia Agrícola (IEA), de Tecnologia de Alimentos (ITAL), de Zootecnia (IZ) e Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).

Outras sete são ligadas à Secretaria da Saúde: Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e os institutos Butantan, Pasteur, de Saúde, Dante Pazzanese de Cardiologia, Lauro de Souza Lima (ILSL) e Adolfo Lutz (IAL).

Também estão incluídos no edital os institutos de Botânica, Florestal e Geológico, vinculados à Secretaria do Meio Ambiente; os institutos de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), ligados à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI); e o Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC), ligado à Secretaria de Planejamento e Gestão.

A seleção dos PDPIs será feita com base em pareceres de assessores especializados nas áreas de atuação das entidades listadas no edital ou com experiência na direção de institutos de pesquisa orientados à missão.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Reprodução editada de notícia da Agência Fapesp

 

 

 

 

A maioria dos sindicatos de Santos estará em Brasília, nesta quarta-feira (24/5), para "ocupar" a capital do País contra as reformas trabalhista, previdenciária e outros projetos, já aprovados ou não, prejudiciais aos trabalhadores. O protesto, conforme decisão das principais centrais sindicais, terá também como palavras de ordem o "Fora Temer", autor dos projetos nocivos aos assalariados, e "Diretas já", em razão das últimas delações que atingem Michel Temer e outros próceres da política nacional.

Rodoviários
O presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP), Valdir de Souza Pestana, organizou caravanas em toda a base paulista. “São Paulo mostrará ao presidente (Michel Temer), aos deputados, senadores, demais autoridades e opinião pública que seu sindicalismo continua forte, pujante e resistente”, diz ele. Pestana pondera que o sindicalismo “é a última trincheira de resistência às reformas nefastas que o governo e o Congresso Nacional querem impor aos brasileiros”.

Sintracomos
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Santos e Região (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de
Oliveira, também irá a Brasília. Coordenador da Força Sindical na região, ele classifica as reformas de “odiosas” e diz que, “diante da grave crise política nacional, a saída está na eleição direta do novo presidente”. Macaé destaca que, além das centrais, sindicatos, federações e confederações de trabalhadores, “também os movimentos sociais estão na mesma campanha. Vamos lotar Brasília”.

Estivadores
O presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva, também estará em Brasília e colocou ônibus à disposição da categoria. “Temos motivos de sobra para ocupar a Capital”, diz a liderança. “No nosso caso, agora temos mais um, que é o Projeto de Lei 150/2017, da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES)." O projeto, explica, apresentado no dia 17 último, permite ao operador portuário contratar mão de obra sob o regime de trabalho temporário. “Vamos lutar para derrubar isso também."

Sindserv Guarujá
A presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Guarujá (Sindserv), Márcia Rute Daniel Augusto, defende a ocupação de Brasília. “O movimento sindical dos servidores estará em peso no protesto, pois o desmonte do Estado, com prejuízos ao povo e ao funcionalismo, é flagrante e repugnante”, diz ela.

Sindest Santos
O presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest), Fábio Marcelo Pimentel, acha que a ocupação de Brasília contará com aproximadamente 100 mil pessoas. “Talvez seja o maior protesto jamais visto na Capital Federal, com trabalhadores de todas as categorias e também de organizações sociais dos mais diferentes segmentos políticos”, diz. Ele acredita que a ocupação “terá desdobramentos e novos protestos, pois a elite e seus serviçais no Congresso Nacional e na mídia não querem largar o filé tão facilmente”.

Sintercub
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Coletivas de Cubatão (Sintercub), Abenésio dos Santos, também irá a Brasília.
“Minha central, a Força Sindical, está firme nessa luta contra as reformas e também por eleição antecipada do novo Presidente da República. Do jeito que está, não dá para ficar”, diz. Ele pondera que o governo “está quebrando o incipiente capitalismo brasileiro, embora pareça trabalhar a seu favor. Não há economia forte sem consumidor, que são os trabalhadores”.

Sintraport
O presidente do Sindicato dos Operários Portuários de Santos (Sintraport), Claudiomiro Machado ‘Miro’, também estará em Brasília, com diretores e trabalhadores da
categoria. “Vamos não apenas contra as reformas, mas também por mudanças urgentes no centro do poder, na Presidência da República, que hoje nos agride de todas as formas possíveis e imagináveis”, destaca. “A multidão que tomará Brasília nesta semana”, prevê Miro, “voltará ao Planalto Central em breve, pois a luta não começou agora e não terminará tão cedo”.

 

Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Informação da assessoria de imprensa dos sindicatos citados na matéria

 

 

 

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