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     Graças a uma parceria entre a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e a Telefônica, pesquisadores paulistas terão acesso por três anos a uma rede de 3.300km de fibra óptica, no valor de R$ 30 milhões, cedida pela companhia de telefonia, que pode ser totalmente configurada para atender as suas necessidades. Essa infra-estrutura constitui uma plataforma experimental de alta velocidade, ou o chamado testbed.
     “O diferencial dessa rede é que ela chega até os equipamentos dentro dos laboratórios. As outras do tipo que existem no mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa, interligam universidades e não utilizam uma fibra dedicada. Essa característica confere uma maior velocidade ao tráfego de dados e permite que os participantes compartilhem equipamentos para pesquisa de ponta sem precisar se deslocar de suas cidades”, explica o engenheiro de telecomunicações Horacio Acerbi, diretor de Planejamento e Tecnologia Regional da Telefônica. A infra-estrutura oferecida por essa companhia se somará aos atuais 1.050km utilizados pela rede KyaTera, projeto do Programa Tidia (Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada), patrocinado pela Fapesp.
     Assinado em 26 de abril último, o convênio tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos em TI (Tecnologia da Informação) e telecomunicações. Assim, na mesma data, foi lançada uma chamada de proposta de pesquisa, que está sob análise conjunta da Fapesp e da Telefônica, as quais custearão respectivamente 40% e 60% dos projetos. “Essas porcentagens poderão variar conforme o grau de inovação e riscos tecnológicos de cada proposta”, ressalva Acerbi. “Na parcela da Telefônica, a cessão do direito de uso de sua infra-estrutura de redes ópticas para cada um dos projetos aprovados e uma bolsa anual no valor de R$ 130.000,00 corresponderão a 25% do orçamento total da proposta. Os demais 35% poderão ser aportados por ela mesma ou por outra empresa parceira”, explica. Conforme ele, “os projetos ainda estão em avaliação e serão anunciados em breve”.
     A contrapartida da Fapesp equivale a R$ 4 milhões anuais para apoiar os projetos de pesquisa que estarão voltados a tecnologias, produtos e serviços da Internet do futuro. Estratégia
     Segundo o diretor da Telefônica, a decisão da companhia de investir em pesquisa em conjunto com a Fapesp vai ao encontro da sua estratégia empresarial. “Inovar tem se tornado uma necessidade cada vez mais fundamental para as empresas. Preocupado com isso, o grupo desenvolveu um modelo que promove a colaboração com agentes externos, numa rede de alianças tecnológicas, permitindo o acesso aos melhores talentos, conhecimentos e meios disponibilizados pelas instituições parceiras”, ressalta.
     De olho na chamada Internet do futuro, que deve oferecer maior velocidade e diversidade de serviços ao usuário, as expectativas da Telefônica com o investimento são diversas. Entre as contribuições à inovação, Acerbi cita: avanço do conhecimento na área de tecnologia da informação e Internet avançada; formação de cientistas e profissionais com qualificação competitiva internacionalmente; aumento do impacto da pesquisa na sociedade pela aceleração da transformação de conhecimento científico em inovação tecnológica; ampliação da interação entre o meio acadêmico e a iniciativa privada para a capacitação de profissionais em áreas essenciais ao desenvolvimento; colaboração científica (já que os pesquisadores estarão conectados); e inclusão digital – segundo ele, o desenvolvimento de aplicações para as classes C e D é um dos temas priorizados nas pesquisas.
     Também não estão excluídos do empenho por inovação os cerca de mil engenheiros que atuam na companhia. A esses, de acordo com Acerbi, cabe a tarefa de buscar novidades a serem oferecidas no mercado. “A Telefônica estimula o empreendedorismo entre seus funcionários como forma de instituir novos serviços ou procedimentos que aumentem a sua eficiência. Não só os engenheiros, mas todos os funcionários são incentivados a formar grupos interdisciplinares para resolver problemas ou criar novas ofertas para os clientes.”


Rita Casaro


 

 

07/12/2009

CANTEIRO

35 anos da publicação da Portaria 3237
     Para lembrar a data – celebrada em 27 de julho, que passou a ser considerada o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho –, a Apaest (Associação Paulista de Engenheiros de Segurança do Trabalho), com o apoio do SEESP, realizou na sede desse sindicato, em 1º de agosto, congresso sobre o tema “Engenharia de Segurança do Trabalho – Perspectiva para o futuro”. Publicada em 1972 pelo Ministério do Trabalho, a Portaria 3237 representou, para Francisco Machado da Silva, presidente da Anest (Associação Nacional), a primeira revolução na área. “A partir daí, criou-se o Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho).” Hoje, porém, esse serviço, assim como a Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) – responsável por estudos e pesquisas na área, entre outras atribuições –, estão enfraquecidos. “Falta engenharia de segurança nos projetos nacionais”, lamentou Celso Atienza, vice-presidente do SEESP.
A próxima revolução na área, afirmou o presidente da Anest, será a criação de câmara especializada no Sistema Confea/Creas – o que em São Paulo deve ser realidade a partir de 2008, informou na ocasião o presidente do Crea-SP, José Tadeu da Silva. Entre os participantes ilustres do congresso, o general Luiz Faro, reconhecido como patrono da engenharia de segurança do trabalho. Araras sedia palestra sobre espaço aéreo
     A cidade receberá, em 19 de setembro próximo, o diretor do Departamento de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, major-brigadeiro do ar Jorge Cruz de Souza Mello, o qual proferirá palestra sobre o tema “Amazônia e soberania nacional”. O evento, que tem o apoio da Delegacia Sindical do SEESP em Rio Claro, é realização da Loja Maçônica Ararense – situada na Av. Dona Renata Crespi Prado, 184, bairro Belvedere –, onde ocorrerá a iniciativa, a partir das 20h. Em sua preleção, Mello abordará questões relativas ao espaço aéreo e segurança nacional. Maiores informações pelo telefone (19) 3534-9921, com Sônia ou Maxwell. Segurança do trabalho é tema de palestra em Santos
     Em 6 de agosto ocorreu, na sede do Sindicato da Administração Portuária, em Santos, o seminário “Dez anos de Norma Regulamentadora nº 29 (NR-29)”. Promovido pela Delegacia do SEESP na Baixada Santista, segundo seu presidente, Newton Güenaga Filho, o evento foi pensado a partir dos muitos acidentes que o Porto de Santos registrou nos últimos meses. No primeiro semestre deste ano, seis portuários morreram em atividades no cais. “A situação realmente é grave e temos certeza que a engenharia tem muito o que ajudar para acabar com essa triste história”, destacou Güenaga.
Em sua palestra, Celso Atienza, vice-presidente do SEESP, mostrou que o acerto foi criar uma norma regulamentadora específica sobre as condições de trabalho no porto. O equívoco é achar que só sua publicação resolve o problema da segurança na área. “Falta agora trabalhar para implementar essas ações da NR-29 com um Sistema de Gestão das Condições e Meio Ambiente de Trabalho, envolvendo contratante, contratadas, terceirizados, prestadores de serviços, mão-de-obra avulsa, que é uma característica que só existe ali”, observou. Ainda para ele, a Autoridade Portuária, a Codesp, é responsável por tudo o que acontece em termos de segurança no cais, podendo ter que prestar contas por omissão ou negligência. Segundo o vice-presidente do SEESP, outros atores envolvidos nas atividades portuárias podem responder por imperícia. Para o diretor de infra-estrutura da Codesp, Arnaldo Barreto, os portos continuam crescendo muito e a carência de infra-estrutura é muito grande. “E a gente não pode penalizar o trabalhador.”

O papel das agências reguladoras
     O sindicato realiza, em 31 de agosto, a partir das 9 horas, em sua sede, na Capital paulista, o seminário “O papel das agências reguladoras – aspectos sociais, econômicos, técnicos e jurídicos”. Na oportunidade, técnicos de reconhecida expressão debaterão o sistema de regulação de serviços concedidos. Entre eles, diagnóstico e experiências, aspectos conceituais e jurídicos e legitimidade das agências, crise no transporte aéreo, importância e perspectivas de implantação de novos órgãos, a reforma do Estado e a concessão de serviços públicos. Maiores informações pelo telefone (11) 3113-2641, com Amélia e Osyana.

Copa SEESP de Xadrez em Rio Claro
     Realizou-se em 29 de julho último o 1o Torneio Aberto de Xadrez de Rio Claro, válido como 6ª etapa da IV Copa SEESP de Xadrez. O evento contou com a participação de 143 enxadristas de diversas regiões do Estado. O grande campeão foi o limeirense Edgar Rodrigues, que terminou a competição invicto e ainda conquistou o troféu Destaque, por seu desempenho. A próxima etapa da copa SEESP acontecerá no dia 26 de agosto, na cidade de Cordeirópolis.

Sindicato firma acordo com a Cteep
     O SEESP assinou em 6 de agosto o Acordo Coletivo de Trabalho 2007/2009 com a Cteep. Destacam-se, entre outros pontos, reajuste salarial de 4,5%, PLR 2008 de até duas folhas, piso de R$ 3.420,00 e 98% de estabilidade no emprego, levando-se em conta o quadro efetivo existente em 31 de maio de 2006.

Data-base em 1° de setembro
     Os engenheiros da Telefônica e CPTM obtiveram a garantia da data-base (1° de setembro). As reuniões de negociação com essas companhias já tiveram início.

Representante legal na Emae
Durante julgamento de dissídio coletivo 2006 realizado no dia 9 de agosto, o TRT-SP decidiu que o legítimo representante da categoria na empresa é o SEESP. Na Emae, atuam hoje cerca de 80 engenheiros.


 

 

     Engenheiros de 17 estados brasileiros tiveram a oportunidade de, durante o Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável, realizado em agosto no Acre e no Peru, refletir sobre um tema essencial aos brasileiros, muitas vezes deixado de lado: a fundamental necessidade de promover a integração e solidariedade continental. Afirmada inclusive na Constituição Federal de 1988, lamentavelmente a união latino-americana ainda não é uma realidade.
     Num mundo em que os estados nacionais não podem mais viver isoladamente, pois não escapam à globalização, os blocos políticos e econômicos também se impõem cada vez mais como uma necessidade. É, portanto, do interesse do Brasil um Mercosul que se concretize plenamente, com o maior número de integrantes possível. Também é preciso trabalhar pelo desenvolvimento de todos os países da América do Sul para que o conjunto se fortaleça. Os esforços brasileiros nesse sentido, desde que obedecendo de fato a nossos interesses estratégicos, devem ser vistos como passos rumo ao alcance dessa meta e não como mero assistencialismo aos vizinhos. As divergências eventuais devem ser tratadas com sabedoria pela diplomacia e superadas. Até porque, certamente, há muito mais convergências e interesses comuns que motivos de disputa.
     Nesse sentido, a engenharia brasileira tem muito a contribuir. Embora sejam fundamentais os aspectos socioculturais, a real integração continental demanda obras de infra-estrutura: estradas, hidrovias, gasodutos, redes de energia. Unir a América do Sul é uma tarefa com enormes empreendimentos a serem projetados e realizados. O objetivo deve ser cumprido respeitando-se os interesses diversos das nações envolvidas e de seus povos e, certamente, a preservação da natureza, o que importa à humanidade como um todo.
     Na visita ao Acre, os engenheiros puderam observar duas frentes de ação nesses eixos de integração: a BR-364, que ligará Rio Branco a Cruzeiro do Sul, tirando do isolamento dez municípios que abrigam 81% da população do Estado, e a BR-317, que segue após a fronteira com o Peru até Cusco, chegando ao Pacífico e abrirá uma nova e importante porta ao desenvolvimento brasileiro. A oportunidade de conhecer a realidade dessas regiões e encontrar sua população deixa clara a urgência em se aproximar cidades, estados e países.
     Com a perspectiva da integração, fica ainda mais natural a solidariedade entre os povos da América. O encerramento do fórum da Amazônia lamentavelmente coincidiu com o terremoto que abalou o Peru, fazendo mais de 500 vítimas fatais e levando destruição à cidade de Pisco. Os engenheiros brasileiros, muitos dos quais estavam no país quando ocorreu o tremor, oferecem sua solidariedade aos nossos vizinhos que, esperamos, em breve estarão ainda mais próximos do Brasil.

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

 


 

     Os diretores do SEESP estão sempre empenhados na organização e na participação de eventos que proporcionem melhor qualidade de vida para a população. Dessa forma, o Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável, realizado entre os dias 7 e 15 de agosto, teria de registrar expressiva participação desses engenheiros.
     A nossa primeira participação dentro do contexto do fórum foi percorrer a BR-364, rodovia atualmente em construção, ligando a cidade de Rio Branco a Cruzeiro do Sul, numa extensão de 646km. Nessa etapa, o nosso pessoal teve a oportunidade de viver toda a experiência de um verdadeiro “rally dos sertões”. Travessia de rios, pontes estreitas e rudimentares, buracos e mais buracos, poeira como nunca se viu, tudo isso dentro da imensidão da floresta amazônica. Uma aventura que nos orgulhava de sermos engenheiros. A chegada à cidade de Cruzeiro do Sul, depois de 17 horas de pura emoção, foi gratificante.
     De volta a Rio Branco, dois dias de plenárias, com temas técnicos voltados às questões do meio ambiente, motivaram o espírito empreendedor de todos e fortaleceram as nossas convicções de que existem muitas coisas para serem feitas nesse sentido.

Rumo a Cusco
     Obedecendo a programação elaborada pelos nossos amigos de Rio Branco, partimos em seguida rumo a cidade de Cusco, no Peru, local previsto para o encerramento dessa jornada. O nosso pessoal, como sempre muito animado, conseguiu manter o espírito esportivo e de aventura. Outros 700km inacreditáveis. Novos rios, dezenas de pontes de madeiras estreitas e rudimentares, poeira, muita poeira, altitude de 4.800 metros, abismos, buracos, estrada com trechos bem estreitos em que mal era possível aos ônibus passarem. Não podemos esquecer do frio e da falta de oxigênio, comuns em grandes altitudes. Nesse momento, começamos a compreender porque uma ambulância nos acompanhava desde o início da jornada. Enfim, depois de três dias empolgantes, dormindo em acampamentos, almoçando um “kit de sobrevivência” gentilmente oferecido pelos organizadores, chegamos ao destino.
     Passear em Cusco, visitar o Vale Sagrado dos Incas, conhecer os moradores desses locais foram experiências que nos enriqueceram culturalmente e aumentaram a fraternidade entre nós. Foi uma participação singular que, apesar de bastante exaustiva, trouxe experiências inesquecíveis.

Volta ao Brasil
     Encerrada a programação, no dia 15 pegamos o avião até Lima, para de lá seguir para São Paulo. Chegando à capital peruana por volta das 16 horas, nosso grupo resolveu organizar uma visita rápida pela cidade até o embarque para o Brasil, marcado para as duas horas da manhã seguinte.
     A opção para as poucas horas disponíveis foi conhecer o restaurante que adentrava o Oceano Pacífico, chamado Rosa Náutica. Local muito bonito, além de agradável, a casa proporcionava um visual deslumbrante, contagiando a todos com um raro momento de lazer. Ufa! Todos entusiasmados, muitas fotos, grande agitação, afinal estávamos encerrando uma grande jornada. Mesa posta, todos sentados, garçons tirando pedidos, alguns saboreando o delicioso pisco peruano, bebida tradicional do país etc. De repente, “teeeeerrrrrreeeeemmmmoooootttttto”. Mesas balançando, pratos e copos caindo, garrafas despencando do bar, garçons e clientes em disparada. Após o susto inicial e certa hesitação, tendo em vista que não se sabia a exata dimensão do perigo – enquanto uns demonstravam grande agilidade e capacidade atlética para pular uma grade sem usar as mãos, outros insistiam em pagar a conta antes de deixar o local –, saímos com a van que nos aguardava. Depois desse tremor e outros momentos assustadores com o trânsito caótico, carros na contramão, passando por cima de canteiro central, sem sinalização em virtude da falta de energia elétrica e as notícias no rádio que anunciavam um alerta de tsunami (felizmente suspenso horas depois), chegamos ao aeroporto e recebemos a notícia do cancelamento do vôo.
     Acomodados no hotel próximo ao aeroporto, uma gentileza da companhia aérea, o nosso pessoal teve oportunidade de relembrar todos os dias dessa viagem, numa mistura de humor e tensão, sentindo dezenas de novos e pequenos tremores, identificados como réplicas do terremoto, que, mesmo assustando a todos, proporcionavam uma grande alegria de estarmos juntos e vivendo uma experiência que poucos viverão.



por Antonio Roberto Martins, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, João Carlos Gonçalves Bibbo e João Paulo Dutra. Diretores do SEESP


 

     Profissionais de todo o País, representantes dos sindicatos filiados à FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), inclusive do SEESP (leia artigo com as impressões dos dirigentes), participaram do Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável, realizado entre os dias 7 e 15 de agosto, no Estado do Acre e no Peru. O evento que tinha como tema “Engenharia e meio ambiente no desenvolvimento sustentável da Amazônia sul-americana”, aconteceu em três etapas.
     A maratona começou às 5 horas do dia 7, com a saída de Rio Branco rumo a Cruzeiro do Sul pela BR-364, na visita técnica organizada pelo Deracre (Departamento de Estradas de Rodagem do Acre). A caravana seguiu de ônibus até a cidade de Sena Madureira, a 143km da capital, pelo trecho já asfaltado da rodovia. Lá, os engenheiros transferiram-se para cerca de 20 caminhonetes para vencer os 503km restantes, esses grande parte ainda sem pavimentação. Entre paradas para abastecer, observar os trabalhos em andamento, travessias de rios, almoço e uma palestra sobre a obra, feita pelo diretor geral do Deracre, Marcus Alexandre Aguiar, a viagem levou 17 horas. Operação de guerra
Durante o caminho, em que a poeira da estrada e os sacolejos eram a constante, duas constatações: a necessidade de se pavimentar o trecho que integra dez municípios e 81% da população acreana e as dificuldades em realizar a obra. Atualmente, durante o período de chuva, que vai de outubro a abril, com maior intensidade a partir de janeiro, a estrada fica fechada, impedindo a circulação da população e de mercadorias. As mesmas dificuldades atingem a execução da obra, sujeita a uma logística complexa, solos com baixa capacidade de suporte, relevo ondulado e grandes áreas de inundação.
Os insumos para a BR, à exceção da areia que se origina de Cruzeiro do Sul, são importados de diferentes regiões brasileiras, necessariamente chegando por via fluvial. A brita vai de Rondônia, o aço de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, óleo diesel e cimento do Amazonas e os equipamentos de Goiás e Distrito Federal.
     Essa verdadeira operação de guerra, afirma Aguiar, justifica os altos custos do empreendimento. Apenas o trecho de 224,44km que ligará Sena Madureira, Manuel Urbano e Feijó, em fase de contratação, está orçado em R$ 564,3 milhões. Incluída como obra prioritária no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a estrada ganhou um reforço orçamentário de R$ 700 milhões. Com isso, o diretor do Deracre acredita que todos os 765km, de Acrelândia a Rodrigues Alves, estarão concluídos até dezembro de 2010.

A vez do Acre
     De volta a Rio Branco, no dia 9, o fórum foi aberto oficialmente pelo seu presidente de honra, o ex-governador do Acre, Jorge Viana, e contou com um seminário de dois dias, realizado na Fieac (Federação das Indústrias do Estado do Acre). “É muito importante ter a chance de sediar esse fórum e contar com a presença de profissionais de 17 estados”, declarou. Sebastião Fonseca, presidente do Senge-AC e da ONG Engenheiros Solidários, ligada à FNE e co-promotora do evento, assinalou qual deve ser o correto papel da engenharia. “Não poderá ser a vilã do desenvolvimento.” Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da federação e do SEESP, lembrou que o fórum dá continuidade ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” e destacou a importância de realizar o evento no Estado do Acre. “É um orgulho para todos nós brasileiros, pelo que se vem realizando aqui”. Na mesma linha, o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angeli, comemorou a fase vivida no Estado. “Já houve época em que muitos tinham vergonha de se dizer acreanos, hoje isso passou.” “Esse fórum trará uma contribuição muito grande ao nosso Estado e ao País, pois os engenheiros são aqueles que criam uma vida melhor para a população”, completou o deputado estadual Taumaturgo Lima (PT). Encerrando a cerimônia de abertura, o vice-governador César Messias deu as boas-vindas aos engenheiros.
     A palestra “O Estado do Acre e o desenvolvimento sustentável”, proferida por Jorge Viana, deu o tom de todo o fórum. Segundo ele, duas premissas básicas guiaram o projeto que começou a ser implantado em 1999. Primeiro, o Acre deixou de ser “o fim do Brasil” e passou a ser a porta de várias oportunidades, tendo em vista que o Estado é saída brasileira para o Oceano Pacífico.

Valorizar a floresta
     O segundo ponto é pensar seu desenvolvimento utilizando o potencial de 90% de sua área, em que está a floresta, e não apenas os 10% já devastados. Além disso, a Amazônia deve ser valorizada não pela terra, “mas pelo que está acima e abaixo dela”. O desafio, apontou, é aumentar a participação da região na atividade econômica florestal, que movimenta US$ 190 bilhões no mundo. Na prática, as premissas do ex-governador estão traduzidas em vários projetos de desenvolvimento sustentável em forma de parcerias com a iniciativa privada, ainda incipientes, mas promissores. Entre esses, está a Usina Álcool Verde, que recupera a antiga Alcobrás, construída nos anos 80 e abandonada sem uso. Tendo plantado as primeiras mudas de cana em janeiro de 2006, o início da produção de álcool e açúcar está previsto para 2008, com previsão para 30 milhões de litros e 10 mil sacos por dia, respectivamente. Fazem parte ainda o Complexo Industrial Florestal, que produz o “taco verde”, fruto de manejo florestal, a fábrica de preservativos masculinos e a usina de castanha, todos em Xapuri, além da usina de castanha, abatedouro de frango e agroindústria de polpa de frutas, em Brasiléia, fronteira com a Bolívia.
     Destaque nessa busca de sustentabilidade tem o Projeto Jari, hoje pertencente ao empresário Sérgio Amoroso, dono do Grupo Orsa, que em 2000 assumiu uma dívida de US$ 415 milhões disposto a transformar um estrondoso fracasso em sucesso. Sete anos depois, ele está otimista. “Em dez anos, o Jari será uma empresa de US$ 1 bilhão”, garante.

A caminho dos Andes
     A terceira etapa do fórum e outro projeto de grande importância para o desenvolvimento da região e integração sul-americana é a Rodovia do Pacífico, que sai de Rio Branco e vai até Cusco. Pronta no lado brasileiro, inclusive com a ponte Assis Brasil – Iñapari, inaugurada em 2006, e a alfândega, a obra continua no lado peruano a cargo da construtora Odebrecht, com previsão de término em 2010 e um orçamento de US$ 567 milhões. Para conhecer esse empreendimento, cujo objetivo é abrir mercados à produção brasileira, os engenheiros saíram em nova caravana, desta vez para uma excursão de três dias, que cruzaria a fronteira com o Peru, atravessaria a floresta amazônica e os Andes, atingindo uma altitude de 4.800 metros. Organizada pelo Conirsa, o consórcio que constrói e operará a rodovia quando pronta, a viagem contou com paradas para pernoites em Brasiléia e em Mazuco, antes de chegar a Cusco na terceira noite, após 700km numa trilha de terra tortuosa e à beira da montanha, cruzando rios e precipícios. Para compensar o esforço, uma paisagem exuberante.
     No dia 15, já em Lima, à espera do vôo para retornar a São Paulo e depois aos respectivos estados, os engenheiros encerraram a expedição com um último susto: o terremoto que abalou o Peru e fez centenas de vítimas, especialmente na cidade de Pisco, onde atingiu oito graus na escala Richter.


por Rita Casaro


 

     Pleiteando verbas para projetos atinentes à área desde 2004, o município é um dos que reúnem mais de 150 mil habitantes abrangidos pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Estão previstos à cidade R$ 72,1 milhões, sendo R$ 58,3 milhões repasse de financiamentos do governo federal e o restante, contrapartida local. O montante inclui a complementação da Represa do Jundiaí-Mirim e o manejo de águas pluviais.
     Esse último projeto abarcará a maior parte dos recursos: R$ 54,1 milhões, sendo R$ 43,3 milhões investimento da União.
     Segundo Solange Aparecida Marques, superintendente da Fumas (Fundação Municipal de Ação Social), agente executor da proposta, serão 24 intervenções, incluindo a realização de galerias de águas pluviais e a canalização de córregos. “O objetivo é drenar toda a água do município”, diz Alexandre Gonçalves Pereira, assessor da entidade. Como parte do projeto, a Av. 9 de Julho, principal corredor viário local, será remodelada e terá, inclusive, a construção da terceira pista. A melhoria é necessária, conforme Eduardo Pereira da Silva, diretor-superintendente da DAE (Água e Esgoto de Jundiaí), porque a avenida “foi feita para um perfil de 30 anos atrás”. Durante esse tempo, continua ele, “houve uma impermeabilização da região que aumentou a contribuição de águas pluviais na 9 de Julho”. Conseqüentemente, forma-se ali, enfatiza Marques, uma “película de água”. Com as intervenções previstas, que deverão beneficiar diretamente em torno de 200 mil pessoas, a projeção é de que o município não tenha problemas por 100 anos, mesmo com chuvas fortes, assegura Gonçalves. A expectativa é de que as obras tenham início ainda neste ano. A partir daí, a conclusão está prevista em 15 meses. Represa duplicada
     O outro projeto inserido no PAC – ao custo de R$ 18 milhões, sendo R$ 15 milhões oriundos de repasse do governo federal – garantirá água aos moradores e investidores de Jundiaí para os próximos 40 anos. É o que assevera o diretor-superintendente da DAE, empresa que apresentou a proposta. “Vamos ter condições de atender uma população de 600 mil pessoas”, acrescenta. Ao final da empreitada, daqui a aproximadamente um ano, a represa terá capacidade de 12 bilhões de litros, contra os 5,5 bilhões atuais. O investimento já é necessário hoje, salienta. “Na época da estiagem, que começa mais ou menos em junho e se estende até outubro, fazemos a captação do Rio Atibaia, a 32km de distância. Esse bombeamento gera uma despesa enorme, portanto, quando a ampliação da represa estiver concluída, vamos ter uma economia anual de energia elétrica em torno de R$ 1,5 milhão.” Além disso, a iniciativa permitirá a regionalização da DAE.
     O projeto engloba diversas obras e ações. Entre elas, já teve início o alteamento da estrada municipal do Pinheirinho, que passa no meio da área que será alagada. Além disso, estão previstas a construção de uma ponte no local, desassoreamento da represa secundária (de acumulação), que fica ao lado da principal, adaptação do vertedouro, desapropriações e remoção de 40 famílias para loteamentos públicos em fase de construção e urbanização. Paralelamente deve ocorrer a duplicação pelo governo estadual da Rodovia Constâncio Cintra (que liga Jundiaí e Itatiba) e construção de duas pontes nas áreas que sofrerão interferência com a ampliação da represa.
     A cota de alagamento estimada é de três metros na altura, informa ele. Estão previstas algumas compensações ambientais. “E vamos futuramente ampliar o Parque da Cidade.” Atualmente com 500 mil metros quadrados, esse foi construído visando a ocupação planejada no entorno da represa.


por Soraya Misleh


 

     A Fadi (Faculdade de Direito) de Sorocaba lança seu curso multidisciplinar “A cidade do futuro – política urbana para a inclusão social”, ligado ao seu Departamento de Direito Urbanístico Ambiental. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura da cidade.
     Os temas a serem abordados por docentes distintos, entre os quais Adilson Abreu Dallari, são plano diretor: procedimento, conteúdo mínimo, elaboração, revisão e gestão democrática; política urbana e ordenação do uso do solo: fundamentos constitucional e legislativo; a transformação do direito de propriedade – função social da cidade e da propriedade; instrumentos urbanísticos: operação urbana consorciada, transferência do direito de construir, outorga onerosa e regularização fundiária; parcelamento do solo: situação atual – a Lei 6.766/79 e o que pode mudar; loteamentos e condomínios fechados em face da lei e da realidade; o trato dos recursos ambientais na gestão urbana: recursos hídricos e resíduos sólidos; e cidadania – desafios da inclusão social e urbanística das populações de baixa renda.
     Serão 12 encontros semanais, com início no dia 11 de setembro e aulas às terças-feiras, das 19h às 22h30, na sede da Fadi, compondo carga de 48 horas, que incluirão debates e discussão de casos práticos.
     O preço é de R$ 1.000,00, em quatro parcelas de R$ 250,00.

Mais informações no site www.fadi.br, pelo telefone (15) 2105-1234 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

 

 

07/12/2009

CURSOS

Araraquara
Mdata Engenharia
Site: www.portalgeo.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (16) 3331-3962
• Georreferenciamento. Entre os dias 20 e 22 de setembro, o curso preparará para o exercício de georreferenciamento junto ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), com aprimoramento em geodésia prática. O custo é de R$ 550,00.

São Paulo
Jahgor – Automação
Site: www.jahgor.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 9252-6957
• Redes de comunicação de água e saneamento. O curso apresenta redes industriais de comunicação e seus projetos, topologias, escolha correta do protocolo, configuração, aspectos físicos e erros comuns no projeto e instalação. Entre os dias 25 e 28 de setembro, com 32 horas de carga e preço de R$ 1.490,00.

Instituto Presbiteriano Mackenzie
Site: www.mackenzie.br
E-mails: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 2114-8156
• Gerência de projetos – melhores práticas, ferramentas, conceitos e aplicações. O curso introduz as recomendações do PMI (Project Management Institute), com enfoque em projetos de engenharia e tecnologia da informação, através do uso de ferramentas de software, algoritmos e métodos matemáticos. Com carga de 48 horas, aulas das 18 horas às 21h45. Custo de R$ 951,59 ou duas parcelas de R$ 475,80. As inscrições determinam o início do curso.

Imam (Inovação e Melhoramento na Administração Moderna)
Site: www.imam.com.br
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (11) 5575-1400
• Medição da eficiência do equipamento. Para conhecer a metodologia de medição da eficiência geral e saber implantar a ferramenta. Preço de R$ 780,00. No dia 13 de setembro, com carga de oito horas/aula.

Ycon – Formação Continuada
Site: www.ycon.com.br/cod_cc28-e_master.htm
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Tel: (11) 3816-0441
• Concepção estrutural na arquitetura em aço, concreto armado e madeira. Para compreender o comportamento das mais diversas tipologias estruturais, critérios de pré-dimensionamento de sistemas, mecânica do comportamento do material. Com carga de 16 horas e custo de R$ 490,00 em três parcelas. Aulas nos dias 10, 17 e 24 de setembro e 1º de outubro.

Sertãozinho
Multiplus Eventos
Site: www.multipluseventos.com.br
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• XV FenaSucro (Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira).
De 18 a 21 de setembro, reunindo empresas compradoras e vendedoras do setor. Além de profissionais das usinas interessados em adquirir ou conhecer novos produtos e tecnologias sucroalcooleiros. Entrada franca.



 
07/12/2009

CANTEIRO

Saudades de Horácio Ortiz
     O SEESP lamenta a morte, em 18 de agosto, do seu ex-presidente na gestão 1980-1983, o companheiro Horácio Ortiz. Agraciado com o prêmio Personalidade da Tecnologia em Valorização Profissional no ano de 2006, por sua importante contribuição à engenharia e ao desenvolvimento do País, ele participou de movimentos decisivos, como o de renovação do sindicato nos anos 80. Sua atuação em defesa dos profissionais garantiu o crescimento e fortalecimento da representação da categoria no Estado.
     Ortiz teve ainda papel ativo nos movimentos pela democratização nacional. Um dos fundadores do MDB e PMDB, foi vereador por São Paulo, deputado estadual e federal, além de secretário dos Transportes do Estado no Governo Franco Montoro. Em prol da sociedade como um todo, foi autor de vários projetos de lei, entre os quais o que garantiu o vale-transporte aos cidadãos.
     Formado em engenharia civil pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) em 1947, bacharel em ciências sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Ortiz tinha 82 anos. Ocupava recentemente o cargo de diretor do Departamento de Engenharia Ambiental do Instituto de Engenharia de São Paulo. Deixa esposa, quatro filhas e sete netos.

ABC ganha conselho tecnológico
      Num café-da-manhã realizado em 18 de agosto, na cidade de Santo André, com a participação de cerca de 70 convidados, a Delegacia Sindical do SEESP no Grande ABC lançou o seu Conselho Tecnológico Regional – esse é o nono criado no Estado, depois de Bauru, Marília, São José dos Campos, Jacareí, Pindamonhangaba, Taubaté, Guaratinguetá e Mogi das Cruzes (veja programação no quadro). Destinados a buscar a implementação do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” nas diversas localidades paulistas, esses fóruns atuarão de acordo com a vocação de cada cidade ou região e tentando superar os desafios considerados mais prementes pela população. Para tanto, a idéia é reunir representantes da área acadêmica, do setor produtivo, do poder público e das associações de profissionais, que atuarão em sete comitês: emprego e relacionamento universidade-empresa; qualificação e requalificação profissional; inovação e produtividade; urbano e da memória da engenharia e arquitetura; energia, transportes e comunicações; saneamento, meio ambiente e mudanças climáticas; e agricultura e soberania alimentar.
     A partir dessa organização, afirmou o coordenador do Conselho Tecnológico Estadual do SEESP, Allen Habert, a pretensão “é drenar idéias, proposições e ações”, buscando o desenvolvimento das sete cidades da região. “Queremos trazer o ‘Cresce Brasil’ para cá. O ABC é muito importante pela sua relevância econômica e número de empregos”, completou o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro. O representante do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo), José Eduardo de Abreu Rico, ressaltou a importância do evento. “Entendo este dia como uma pedra fundamental para o ABC. Os engenheiros têm uma força que desconhecem, que é o domínio da técnica.”
     De acordo com o presidente da delegacia, Dalton Edson Messa, o conselho deve começar a trabalhar em breve. “Todos os presentes neste encontro estão convidados a compô-lo e nos próximos dias vamos organizar o trabalho, com o debate das questões da região”, informou.

Assinado acordo na CPFL
     No dia 21 de agosto, foram assinados os acordos coletivos de trabalho com as empresas do grupo CPFL. Destacam-se 5% de reajuste salarial extensivo aos benefícios, PLR de R$ 3.880,00 (valor médio de referência), com pagamento de 50% desse montante a título de antecipação na primeira quinzena deste mês de setembro e da parcela restante em abril de 2008, com valor condicionado ao cumprimento de metas, além de rotatividade dos empregados de 2,5% para cada ano do acordo.

Nova data
     Divulgado no JE 305, o seminário “O papel das agências reguladoras – aspectos sociais, econômicos, técnicos e jurídicos”, promovido pelo SEESP, teve a data alterada. Acontecerá no dia 28 de setembro, a partir das 9h, na sede desse sindicato, na Capital paulista. Maiores informações pelo telefone (11) 3113-2641.

Diretor do sindicato em Lins assume Senag
     Em cerimônia festiva no dia 28 de julho, o engenheiro Ivo Nicolielo Antunes Junior foi empossado presidente da Senag (Sociedade dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região Administrativa de Lins). Atualmente, ele atua também como diretor da Delegacia do SEESP no município e delegado sindical na Unidade de Negócios do Baixo Tietê e Grande da Sabesp. É ainda professor de saneamento e meio ambiente da Unilins (Universidade de Lins). O presidente do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros, Murilo Celso de Campos Pinheiro, e o vice-presidente do sindicato, João Carlos Gonçalves Bibbo, prestigiaram o evento.

SEESP tem assento no Conselho Gestor de APA
     O sindicato conquistou, em eleição no dia 18 de agosto, uma vaga no Conselho Gestor da APA (Área de Proteção Ambiental Municipal) Capivari-Monos, cujo caráter é consultivo. O SEESP será representado pelo engenheiro Luiz Edson de Castro Filho, para um mandato de dois anos. A APA situa-se no extremo sul da metrópole de São Paulo, na área de proteção aos mananciais.


 

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