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Cada tempo com sua tática, suas formas de atuação, articulação e luta. A efetivação do governo Temer, apoiado por um Congresso conservador e a direita nacional, requer da nossa parte uma ação ainda mais ativa, regular e qualificada. A análise é do diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz (Toninho). Ele falou, com exclusividade, à Agência Sindical. Leia os principais tópicos da entrevista.

Ditadura - De 1964 a 1985, combatemos a ditadura e ganhamos a opinião pública, na medida em que o regime ia se desgastando.

Redemocratização - Vivemos um segundo momento, entre 1985 e 1989, de forte ofensiva do nosso campo, pois a ditadura chegava ao fim, tínhamos conseguido a Anistia e a própria Assembleia Constituinte.

Globalização - Houve um terceiro ciclo, sob avanço da globalização. Não bastava apenas reivindicar. Havia necessidade de ser proativo e propositivo. Esse ciclo vai até 2002, fim do governo FHC.

Lula - Eleição de Lula muda o quadro. Vivemos 13 anos de ganhos e avanços, com um governo ligado ao campo popular. Esse ciclo chega ao fim com o impedimento de Dilma e a efetivação de Temer.

Desafios - Temos de ser mais precisos, unidos, articulados e qualificados. Nos 13 anos de vento a favor, não se deu o devido cuidado à qualificação dos dirigentes e das assessorias sindicais.

O quadro, agora, é totalmente adverso, devido à recessão, desemprego e retomada, pelo governo, do Consenso de Washington, que é a matriz do neoliberalismo.

Há um projeto de desmonte, num momento de muita reação emocional no nosso campo. Precisamos, porém, restabelecer a racionalidade de análise e ação.

Com relação ao Congresso Nacional fica difícil chamar de golpista e ir lá negociar. Não há, também, espaço de manobra entre blocos ideológicos. O atual governo não tem fratura ideológica.

Hoje, o que chamamos de oposição, teria, no máximo, 160 votos numa Câmara com 513 deputados. Temos de nos qualificar, conversar, mobilizar e articular muito pra tentar evitar o desmonte da Constituição de 1988, que materializou um acúmulo de ganhos políticos, econômicos e sociais. Mas o Estado desenhado pela Constituição está sob ataque.

O sindicalismo brasileiro tem um grande número de acúmulos e garantias – como o imposto sindical, a unicidade, o substituto processual e a força legal de acordos e Convenções Coletivas. Isso está ameaçado, e isso não é pouco.

Esse novo quadro requer análise cuidadosa, articulação bem feita – entre nós, junto ao Congresso e ao governo -, interlocutores qualificados, com clareza, firmeza e representatividade.

 

 

Fonte: Agência Sindical

 

 

 

 

 

 

 

Desde a sua última revisão, em 2010, a Norma Regulamentadora nº 12, que reúne medidas de segurança para trabalho com máquinas e equipamentos, vem sendo questionada por quem é responsável pela sua aplicação. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), seria necessário um investimento de R$ 100 bilhões para adequação do parque fabril à NR. Por outro lado, dados da Previdência Social apontam números que podem ser mais significativos e chocantes que as cifras do patronato. Entre 2011 e 2013, o setor respondeu por 461.177 acidentes típicos (excluindo-se trajeto e doenças), no total de 1.284.694. Além disso, conforme compilação divulgada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), no mesmo período, ocorreram 221.843 acidentes relativos especificamente à operação de máquinas e equipamentos, o que resultou em mais de 600 mortes. Nesse triênio, foram comunicadas ainda 41.993 fraturas e 13.724 amputações. Para Elenildo Queiroz Santos, presidente do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat), a suspensão da NR 12 seria um ataque não só à saúde, mas ao direito do trabalhador. “Hoje a justificativa são os bilhões; depois podem questionar conquistas históricas, que serão exterminadas”, critica.

Diesat NR12 dentroPara que serve a NR 12 e qual é a sua importância?
A NR 12 começou a ser discutida há muito tempo, devido a números alarmantes de mutilados, principalmente em metalúrgicas, segundo a Previdência Social. Em 2010, foram padronizadas e estipuladas medidas de segurança que preveem erros humanos e de máquinas no ambiente de trabalho, abrangendo todo o parque industrial. Isso é muito importante para o trabalhador, pois temos a definição de referência técnica e de princípios fundamentais de medidas de proteção a serem adotadas em máquinas e equipamentos em todo o País. De 2007 a 2013, período em que a norma foi implantada, a taxa de acidentes de trabalho caiu 17%, de 1.378 acidentes para 1.142 a cada 100 mil trabalhadores. Claro que ainda é um número menor do que almejamos, mas já é significativo. É um custo a menos com essa problemática a ser direcionado a outros setores da sociedade.

O empresariado afirma que a norma exige um alto investimento financeiro para ser cumprida. Como o Diesat e os trabalhadores veem essa posição?
Essa reclamação dos patrões não procede. Os R$ 100 bilhões é valor superestimado para ser negociado. Isso mostra uma falha de mercado, pois ainda hoje indústrias compram máquinas fora do padrão pedido na NR. Comparando, é como comprar um fusca e depois ter que colocar freio ABS e airbag. É claro que sairá mais caro. A queixa relativa à adaptação só existe porque ainda há o mercado de maquinário sucateado, e cabe ao governo também configurar mudança nesse cenário. Não é rasgando a NR 12 que vão se resolver problemas financeiros do setor empresarial.

O acidente de trabalho também gera um prejuízo à empresa, assim como multas e penalizações pelo não cumprimento das metas?
Um acidentado no ambiente de trabalho é responsabilidade da empresa. Se ela, por sua vez, não responde hoje ao Ministério Público, do Trabalho ou à Previdência, vai responder judicialmente, o que gera também um custo. O valor da multa ainda é ínfimo se comparado com o valor estimado a cumprir a norma. Mas uma máquina autuada pode ser interditada, e é isso que se quer evitar, porque gera perda de capital para os patrões. Além disso, com um ambiente perigoso, os funcionários cobram medidas, fazem paralisações e até greves. Porém, antes do prejuízo, a empresa pode procurar o sindicato e verificar uma forma de proteger o trabalhador. Assim, ela busca um termo, uma negociação com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRT), Secretaria de Relações do Trabalho e órgãos fiscalizadores. Dependendo do maquinário, é realmente difícil regimentar no prazo estipulado, de 30 a 120 dias. Quando é feito o acordo com anuência (da SRT), sindicatos e as representações dentro da fábrica, como Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e o próprio Serviço Especializado em Engenharia do Trabalho (Sesmet), são elaborados prazos flexíveis para a regularização das máquinas, de forma segura para os trabalhadores.

Contesta-se ainda a extensão do texto da NR, o que a tornaria impraticável.
A contestação é incoerente, pois a representação patronal participou dos debates que construíram os anexos da norma. Eles estiveram à disposição, discutiram e concordaram. As comissões referentes às regulamentações foram feitas de forma tripartite, com representações governamentais, patronais e dos trabalhadores pelos sindicatos. É incabível que tentem suspender a NR, como já ocorre, em decreto legislativo que aguarda comissão no Congresso (PDC 1.408/2013).

A terceirização da atividade-fim, que também está em pauta no Congresso, pode elevar o número de acidentes de trabalho?
Se considerarmos os dados que a própria Previdência divulga de que, a cada três trabalhadores acidentados, um deles é terceirizado, com certeza essa regra terá efeito nos números totais. Levando em conta que o terceiro é o que tem menos benefícios, esse número pode ser ainda maior, pois a Previdência só computa como acidente para estatísticas aqueles que tiveram seu benefício deferido em perícia e os trabalhos formais.

Nesse cenário, qual é o papel da Engenharia de Segurança no Trabalho?
É importante e indispensável. É o engenheiro que vai fazer a empresa, aos poucos, mudar e investir em segurança coletiva. Porque é isso que a norma traz, métodos para resguardar a integridade física e a saúde dos trabalhadores. Muitas máquinas exigem um equipamento de proteção individual (EPI), por emissão de ruídos ou outra situação, mas temos que pensar em proteção coletiva. O Sesmet e a Cipa são responsáveis pela adequação do ambiente quanto à qualidade de vida do trabalhador. (Por Jéssica Silva)

 

 

* Entrevista publicada, originalmente, no jornal Engenheiro, da FNE, edição de setembro de 2016

 

 

 

 

 

 

 

Menos de 24 horas após seu lançamento no Brasil, em 3 de agosto último, mais de 50 milhões de brasileiros já haviam baixado Pokémon GO, jogo criado com a tecnologia de realidade aumentada para dispositivos móveis, como smartphones. A aposta da Nintendo, que detém os direitos da franquia, e Niantic, desenvolvedora do aplicativo para as plataformas iOS e Android, consolida uma linguagem que já vem sendo desenvolvida ao longo de anos no País e no mundo. As possibilidades da realidade aumentada, ou realidade misturada, são infinitas.


Fotos: Rita Casaro
Realidade Aumentada editada 
As possibilidades da realidade aumentada, ou realidade misturada, são infinitas.
 

É o que afirma o estudioso no assunto desde o início dos anos 2000, o professor André Pase, do Laboratório de Pesquisa em Mobilidade e Convergência Midiática. O UbiLab, como é conhecido, surgiu por conta do núcleo de Desenvolvimento de Jogos Digitais e da Pós-graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). “A realidade aumentada vem sendo utilizada de diversas formas. Já desenvolvemos um aplicativo de geolocalização para o campus da PUCRS, inspirado no que já existe em cidades como Londres e Paris, específicos para turismo. Nos últimos meses, estamos trabalhando em um para a área da moda. As possibilidades são múltiplas”, comenta Pase.

Educação
No Brasil, atualmente, um dos setores que mais investe nessa tecnologia é o da educação. Como no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que oferece atualmente a ferramenta a 80 mil alunos de quatro cursos técnicos – Automação Industrial, Redes de Computadores, Eletroeletrônica e Segurança do Trabalho. São quatro aplicativos no total, que já tiveram 13.668 downloads no Google Play e na Apple Store. A instituição possui, ainda, o Senai App, que mistura diversas tecnologias, incluindo realidade aumentada e virtual. Este já soma 14.674 downloads – sendo 679 usuários ativos, que ainda estão matriculados.

Bruno Duarte, gestor do Programa de Tecnologias Educacionais do Senai, conta que os estudos para agregar a realidade aumentada iniciaram em 2012, juntamente com outros aplicativos para mobile. Em 2014, a ferramenta foi criada a partir do uso de software livre, o que vem sendo feito por muitas desenvolvedoras. “Customizamos nossa versão a partir de um conjunto de instruções e programações livres. Também fizemos parceria com empresas referências, como a Sociedade Fraunhofer, da Alemanha”, explica.


Realidade aumentada 3 editada"Na realidade aumentada a gente tenta misturar o mundo real com o virtual, que é basicamente
a brincadeira com o Pokémon Go”, diz professor da USP.


No caso dos apps do Senai, existe um menu inicial para orientar o estudante sobre em qual página e em qual livro encontra determinada imagem. Depois, ele aponta a câmera e aciona a realidade aumentada, proporcionando uma experiência em vídeos simuladores pelos quais os objetos impressos ganham movimento, imagem e som. “A imagem do livro é o gatilho para que a imagem 3D apareça”, completa Duarte.

A realidade aumentada combina a captura de imagens reais com a projeção de figuras em 3D. O efeito dessa combinação de elementos gráficos é uma maior interatividade entre o usuário, o ambiente em que ele está e a tecnologia em si. Para acioná-la, é preciso uma webcam de um smartphone, por exemplo. Assim, a partir de marcações feitas em imagens reais, a câmera dispara o mecanismo que passa a transmitir uma imagem holográfica em 3D, que interage com a realidade. “Tanto a realidade aumentada quanto a virtual são tecnologias imersivas. A realidade aumentada, ou misturada, tem um grau de imersão diferente da virtual, que é imersão total”, explica o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) Marcelo Zuffo, que coordena o Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas da instituição desde 2011. Em 2001, ele desenvolveu o primeiro sistema brasileiro de realidade virtual totalmente imersivo chamado Caverna Digital. Há pelo menos 12 anos, esse centro desenvolve uma linha de pesquisa na área de energia – em usinas hidrelétricas, na área nuclear, fontes renováveis, entre outras.

Zuffo conta que existem diversos produtos sendo desenvolvidos, como o adestramento de procedimento de manutenção crítica de infraestrutura de rede elétrica, que será demonstrado em setembro, na Semana de Engenharia Elétrica da Poli. “Virtual é o radical romano que representa virtuoso, que é melhor do que a média. Quando o termo foi criado, foi imaginado que haveria um mundo melhor que o real, com auxílio de um computador. Usando o conceito de imersão, tentamos iludir o sistema psicocognitivo humano para que ele acredite que o que está vendo é real. Na realidade aumentada a gente tenta misturar o mundo real com o virtual, que é basicamente a brincadeira com o Pokémon Go”, completa Zuffo.

O jogo da Nintendo, como outros aplicativos similares, usa uma base geor­referenciada, do Google Maps, em que o jogador deve se locomover pela cidade para “caçar” as criaturas. Nesse caso, os elementos reais são ruas, prédios, praças ou parques. Quando o aplicativo detecta a presença de uma criatura, abre a câmera para sua captura. “Na realidade aumentada temos os três ‘is’: imersão, interação e imaginação”, acrescenta o professor da Poli. “Trata-se de uma tecnologia intrinsecamente relacionada à engenharia. A indústria do entretenimento tem se apropriado, mas tenho pensado em como tornar esse movimento estrutural no Brasil. De dois anos para cá, o preço caiu bastante e empresas estão oferecendo mais e melhor”, afirma Zuffo.

Para ele, é natural que a tecnologia se popularize. “É um processo. A tecnologia 3D artificial começa a ser definida ainda na Renascença, quando pintores começam a trabalhar com perspectiva. Depois, faz uma evolução com o cinema. Surgem os primeiros filmes em 3D. James Cameron, com o filme ‘Avatar’, deu um grande salto, que acabou levando às televisões 3D. Agora, são os jogos eletrônicos.” (Por Deborah Moreira)

 

 

* Matéria publicada, originalmente, no jornal Engenheiro, da FNE, em setembro de 2016

 

 

 

 

 

 

 

 

Em mais um encontro na sede do SEESP, na Capital paulista, o Conselho Assessor de Transporte e da Mobilidade Urbana do Conselho Tecnológico da entidade colocou em pauta, em 1º de setembro último, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e as qualificações e dificuldades do modal. As palestras ficaram a cargo da economista Josiane Almeida e do engenheiro Tiago Augusto Alves, ambos representantes da Diretoria de Novos Negócios da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa responsável pelo VLT Carioca, projeto realizado em Parceria Público-Privada (PPP) com a Prefeitura do Rio de Janeiro. 


Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
VLT Rio 1 1SET16 
Da esquerda para a direita: Jurandir Fernandes, coordenador do Conselho Assessor; Tiago Augusto Alves
e Josiane Almeida, ambos da da empressa CCR que construiu o VLT na cidade do Rio de Janeiro 


A proposta inicial, segundo a economista, era de reurbanização da área portuária. “Tínhamos uma região degradada com muitos espaços públicos, onde foi preciso desapropriar muito pouco para as obras.” Como explica Almeida, houve então o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) à mobilidade. Quando estiver pronto, o VLT Carioca deverá ter 28km de extensão, interligando a outros modais em rodoviárias, ao metrô, a barcas, centro do Rio e ao aeroporto Santos Dummont, em um total de 46 estações e paradas, com uma frota de 32 carros. Hoje, estão em operação 14km que transportam, em média, oito mil passageiros por hora, à tarifa de R$3,80. Iniciado em 2010, o projeto não tem data prevista para conclusão divulgada.

“É uma quebra de paradigma. A sociedade tem que adotar o novo transporte, que passa a conviver com as ruas, carros, pessoas. É uma mudança de cultura também”, defende Alves. Para o engenheiro, além de requalificação urbana, o VLT não é poluente e dispensa cabos como os de ônibus elétricos. O veículo tem como tecnologia a Alimentação Pelo Solo (APS). Por meio de sapatas em apenas um dos módulos do carro, que não é separado por vagões, a energia é absorvida somente com o veículo sobre o trilho, a partir de powerboxs subterrâneas. O que evita choques e descargas em automóveis que passam nos cruzamentos ou até mesmo pessoas que possam pisar nos trilhos, já que está na superfície. 

Além disso, cada transporte conta com bancos de energia, caso haja falha nas powerboxs. “Em testes, o VLT conseguiu andar por volta de 400 metros com os bancos, simulando falta de energia”, conta Alves, que também ressalta: “Escolhemos uma tecnologia de recarga constante pelo uso indispensável do ar-condicionado no clima do Rio de Janeiro. A reserva é apenas para emergências.” 


VLT carioca 1SET16O VLT do Rio, um pouco maior do que os modelos Europeus: 2,65 metros de largura
por 2,170 de altura. Foto: CCR


Ao todo, o projeto custou R$1,5 bilhão. Um alto investimento que abrange construção, adaptação do ambiente, semáforos e sinalização de trânsito e drenagem de canteiros. Além disso, informou Alves, foi necessário trabalho de arqueologia para preservar calçamentos originais da inauguração da cidade. Ele citou o caso da Rua da Constituição, no Centro carioca, onde foi conservado um trecho de 15 metros permitindo a passagem do VLT com as pedras originais. “Encontramos cacos da época de Dom Pedro I cavando apenas meio metro de profundidade para a instalação dos trilhos”, enfatiza. 

Estiveram presentes ao debate engenheiros, diretores de Delegacias Sindicais do SEESP e profissionais da área de projetos similares para troca de experiências. O VLT é uma das variadas formas de melhorias para a qualidade de vida urbana, como vê o coordenador do Conselho Assessor, Jurandir Fernandes: “Temos que considerar a grande diversidade de cidades no País. Acreditamos que todos os modais tenham seus nichos, se bem planejados.” 

O VLT e os engenheiros
Lançada em março último, a nova edição do projeto “Cresce Brasil +Engenharia +Desenvolvimento”, focado em Cidades, aborda na nota técnica sobre mobilidade o modal como um sistema de transporte que incorpora, ao mesmo tempo, avanços tecnológicos, melhorias na qualidade de vida urbana e redução do impacto no meio ambiente.

 

* Confira as apresentações dos profissionais da CCR aqui

 

 

 

Jéssica Silva
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

Como forma de incentivar a participação dos engenheiros nas eleições municipais, a Delegacia Sindical do SEESP em Campinas também está realizando o Ciclo de debates “A engenharia e a cidade” com os candidatos à Prefeitura local. Nesta semana, realiza mais dois encontros: na quinta-feira (8/09), às 18h30, recebe Artur Orsi (PSD); e na sexta-feira, às 15h, Surya Guimaraens (Rede). A atividade é aberta ao público e tem como objetivo oferecer um ambiente democrático onde candidatos e sociedade possam debater suas ideias e propostas. Já participaram do ciclo os candidatos Márcio Pochmann (PT) e Marcela Moreira (Psol).

O ciclo acontece na sede da delegacia sindical que fica na Avenida Júlio Diniz, 605, no Jardim Nossa Senhora Auxiliadora. Mais informações pelos telefones (19) 3368-0204 e 3368-0206.


Fotos: Pedro Amatuzzi
Campinas Marcela 
Marcela Moreira, do Psol, recebe das mãos do diretor Celso Rodrigues, projeto "Cresce Brasil - Cidades" 


Pochmann CampinasPochmann, do PT, também é agraciado com projeto da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)


Comunicação SEESP
Com informações de Marta Adriano, da Delegacia Sindical de Campinas

 

 

 

 

 

 

 

 

E se fosse possível que uma aeronave, antes mesmo de entrar em emergência e de, talvez, se acidentar, pudesse informar a sua localização para os órgãos de busca e salvamento espalhados ao redor do mundo? E se, ao decolar para uma missão de busca e salvamento, as equipes de resgate já soubessem em qual área a aeronave caiu, eliminando a demorada tarefa de localizar fuselagens e vítimas em enormes massas de água? Isso aumentaria a chance de encontrar sobreviventes e salvar suas vidas.

Esse é o futuro da busca e salvamento, e o Brasil é pioneiro no desenvolvimento do dispositivo que permitirá que as aeronaves emitam sinais de maneira autônoma durante o voo sempre que alguma anormalidade na operação for detectada. Por meio desse sistema, a aeronave será capaz de, sem a intervenção do piloto, identificar panes e enviar, a cada minuto, o sinal de emergência com a sua localização ainda em voo. Até mesmo em caso de falha elétrica total, a aeronave terá essa capacidade.

Desenvolver um dispositivo que permita o rastreamento de uma aeronave antes do acidente é o objetivo do grupo de trabalho criado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), da qual o Brasil é signatário. A necessidade foi identificada após o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, em março de 2014, que transportava 239 pessoas e provocou a maior operação de busca marítima e terrestre. Destroços que podem ser do avião desaparecido foram localizados mais de um ano depois, mas sem confirmação.

A proposta da OACI é que o sistema esteja disponível para as aeronaves a partir de 2021, podendo permitir a localização da aeronave desaparecida num raio de até seis milhas. O mundo está pesquisando soluções para atender a esses requisitos, e o Brasil estuda meios de fazer uma adaptação no Transmissor Localizador de Emergência (conhecido como ELT, sigla de Emergency Locator Transmitter) para criar uma tecnologia com a capacidade requerida. A coordenação do projeto é do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e conta com a participação de empresas internacionais, já que o Brasil não fabrica o ELT. Os testes serão feitos em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Essa tecnologia que está sendo pesquisada é uma adaptação do ELT, que é acionado no momento do acidente, pelo efeito mecânico do impacto, e transmite o sinal para um dos SPOCs (sigla de SAR points of contact), antenas capazes de receber o sinal. Essas antenas pertencem a um dos provedores terrestres COSPAS SARSAT, um sistema que reúne 42 países e organizações.

Uma aeronave pode ter até dois ELTs, entretanto, alguns fatores podem impedir o seu acionamento como, por exemplo, se forem danificados durante o choque da aeronave com a água ou o solo. Além disso, embaixo d’água a onda que transmite o sinal não se propaga. Por essas razões, além da questão da precisão da localização, é que a nova tecnologia, que possivelmente se chamará ELT - DT (Emergency Locator Transmitter for Distress Tracking), será tão importante para aprimorar as missões de busca e salvamento.

 

 

Fonte: DECEA, por Ten Glória Galembeck
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Emília Maria

 

 

 

 

 

 

 

A Aeronáutica abriu as inscrições para o vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com 110 vagas. As ofertas são para seis cursos de graduação na área de Engenharia. Os interessados devem ter até 23 anos de idade. O cadastramento acontece pelo endereço www.vestibular.ita.br, até o dia 15 próximo. Para validá-lo, é preciso pagar uma taxa de R$ 140,00.

As vagas são todas reservadas aos cidadãos brasileiros. O instituto têm formações disponíveis em Aeronáutica, Mecânica - Aeronáutica, Eletrônica, Computação, Civil - Aeronáutica e Aeroespacial.

O instituto tecnológico fica em São José dos Campos, no interior do Estado de São Paulo. Mas as provas para a seleção serão aplicadas em 23 cidades, incluindo o Rio de Janeiro. As avaliações serão de 13 a 16 de dezembro.

As provas, separadas por dia, são específicas de Física, Matemática, Química, Língua Portuguesa (com Redação) e Inglês. Diferentemente do que ocorreu em anos anteriores, não haverá divisão entre vagas voltadas para civis e para quem quer seguir a carreira militar após a conclusão.

Outras informações

Exigência
É preciso ter completado o ensino médio antes de iniciar o curso no ITA.

Cidades
Haverá aplicação de provas para o processo seletivo nas seguintes cidades, de acordo com a necessidade do inscrito: Belém, Natal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Campinas, Ribeirão Preto, Campo Grande, Rio de Janeiro, Cuiabá, Curitiba, São José do Rio Preto, Fortaleza, Salvador, Goiânia, São Paulo, Juiz de Fora, Teresina, São José dos Campos, Londrina, Vitória e Manaus.

Concorrência
O vestibular do instituto tecnológico é um dos mais concorridos do país. No ano passado, o processo seletivo teve recorde de inscritos com 90 candidatos por vaga. Cerca de 12.500 se inscreveram para as 140 oportunidades oferecidas.


 

Comunicação SEESP
Informações da Aeronáutica







A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) promoverá, no dia 7 de outubro, em São Paulo, o Simpósio Nacional Impacto das Novas Leis no Saneamento Ambiental. O evento reunirá representantes do Poder Legislativo, operadores, juristas e profissionais do setor de todo o Brasil para analisar e discutir, em três painéis, o impacto das leis 13.329, do Regime Especial de Incentivo para o Desenvolvimento do Saneamento Básico (REISB); 13.303, conhecida como a Lei das Estatais; e 13.312, que trata da medição individualizada de água nas novas edificações condominiais.

“A análise profunda destes dispositivos e suas implicações no saneamento ambiental no Brasil constituirá um importante instrumento para balizar futuras iniciativas e investimentos do setor no país. O Simpósio resultará em um documento com diretrizes e propostas para a homologação das referidas Leis para encaminhamento ao Congresso Nacional”, ressalta o presidente nacional da associação, Roberval Tavares de Souza.

O evento será no auditório do Conselho Regional de Química, que fica na Rua Oscar Freire, 2039. Inscrições: associados ABES: R$ 480,00 e não associados: R$ 600,00 (pagamento em até 2x). Mais informações e inscrições clique aqui.



Edição Rorsângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da Assessoria de Imprensa da Abes








 

Joao bonecoVivemos nos últimos dias uma contradição espetacular. Se perguntarmos a cada um de nós o que mudou agora, muito poucos (duas extremadas minorias) poderiam responder com precisão: os que ganharam e os que perderam diretamente com as mudanças ocorridas. A imensa maioria não realizou ainda nenhuma nova mudança.

E, no entanto, todos sabemos que as coisas vão continuar mudando já que, para os trabalhadores e a maioria da sociedade, as mudanças para pior já vinham acontecendo. Registre-se, por exemplo, o balanço das negociações salariais no primeiro semestre de 2016, recentemente publicado pelo Dieese, em que 40% dos acordos perdem para a inflação. Some-se a isto o aumento constante do desemprego e está configurada uma situação extremamente negativa, nas condições e nos resultados.

Os anúncios feitos pelo governo – ilegítimo por carência de votos, mas legal pelos procedimentos – agravam ainda mais este quadro para todo mundo.

Um só exemplo: sobre a pretendida reforma previdenciária, durante sua interinidade, o governo prometia solenemente negociar até à exaustão com as centrais sindicais. Agora, já efetivo, o governo anuncia unilateralmente e envia ao Congresso Nacional, um pacote de medidas não discutidas nem negociadas com os trabalhadores e os aposentados. É mais que goela abaixo, é goela abaixo com o funil deste Congresso Nacional como se faz com os patos.

Cito, para compartilhar, uma advertência do florentino Francesco Guicciardini aos seus contemporâneos do século XVI: “Todas as cidades, os estados e os reinos são mortais, todas as coisas, por sua natureza ou por alguma casualidade terminam e acabam em um dado momento. Portanto, ao cidadão que toca viver na etapa final de sua pátria, não cabe queixar-se dessa desgraça e de tão grave ruína, mas sim de seu próprio infortúnio. À sua pátria aconteceu o que de qualquer modo deveria acontecer, mas a desgraça foi dele, a quem coube nascer em uma época na qual se produziu o desastre."

 

 

* João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical

 

 

 

 

 

 

 

O SEESP está com novos convênios para os seus associados e dependentes. Confira abaixo a relação:

Curso de perícias judiciais
Estão abertas as inscrições para o curso de perícias judiciais de 27 a 30 de setembro próximo, das 18h30 às 22h15, no Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Rua Lafaiete, 394, no Centro de Ribeirão Preto). Mais informações pelos telefones (53) 3231-3622 e 0800-600-3622, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.manualdepericias.com.br . Desconto de 10% aos associados do SEESP.

União Cultural no Paraíso
Centro binacional de excelência no ensino da língua inglesa, com o Certificate of Excellence em 1994. Turmas com no máximo 12 alunos. Fica na Rua Teixeira da Silva, 560, 1º andar. Mais informações pelo telefone (11) 2148-2900, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e em www.uniaocultural.org.br. Desconto de 10% aos associados e dependentes nos cursos fundamentais extensivos (semestre letivo) e semi-intensivo (bimestral).

Cellep Ensino de Idiomas
Matrículas abertas para os cursos de inglês e espanhol a partir de 15 anos de idade nas unidades na Capital, Grande São Paulo e Campinas. Descontos de 10% para grupos regulares em inglês e espanhol. Mais informações pelos telefones (11) 3199-5802, 2125-3255, 3742-7728 e 3123-5537 e no site www.cellep.com.

Inglês em 18 meses
Essa é a proposta da escola de idioma Wise Up. Mais informações pelo telefone (11) 94031-4081, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no site www.wiseup.com . Descontos de 10% na taxa da matrícula; 20% nas mensalidades até o vencimento; e 20% no material.

 

 

Lourdes Silva
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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