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A Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista também se junta ao esforço do sindicato em garantir um espaço democrático para que todos os candidatos à Prefeitura possam apresentar suas propostas e, ainda, discutirem com profissionais e a sociedade temas importantes para garantir cidades mais sustentáveis e melhores para as pessoas.

Nesse sentido, a delegacia sindical, juntamente com o Sindicato dos Urbanitários da Baixada Santista (Sintius) e o apoio do apoio do Conselho Sindical da região, realiza o Ciclo de debates “A engenharia e a cidade”. Já estão confirmadas a presença de três postulantes: Paulo Schiff (PDT), no dia 30 próximo; Carina Vitral (PCdoB), no dia 20 de setembro; Débora Camilo (PSOL), dia 22 de setembro, e Marcelo Del Bosco (PPS), dia 27 de setembro. Os debates serão realizados sempre às 18h30, na sede do Sintius, na Rua São Paulo, 26, Vila Belmiro, em Santos.


 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP








Em mais uma atividade do Conselho Assessor de Transporte e da Mobilidade Urbana do Conselho Tecnológico do SEESP, entra em pauta o debate sobre as possibilidades e desafios da implementação e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e como ele pode ser indutor da requalificação urbana de centros históricos, tomando como exemplo o modal na cidade do Rio de Janeiro. A atividade será no dia 1º de setembro, das 15h às 17h, no auditório do sindicato (Rua Genebra, 25, 2º andar, Bela Vista, São Paulo). Informações e inscrições: (11) 3113-2641, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


VLT folder dentro

Programação

15h – Abertura
Jurandir Fernandes
Coordenador do Conselho Assessor de Transporte e da Mobilidade Urbana

15h10 - Desafios de implementação e operação do sistema
Josiane Almeida
Economista da Diretoria de Novos Negócios da CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias)

15h40 - Aspectos tecnológicos e inovadores (alimentação APS, estações, pátio e sistema de bilhetagem)
Tiago Augusto Neves
Engenheiro da Diretoria de Novos Negócios da CCR

16h10 Debate

16h40 Informes e encerramento

 

Comunicação SEESP







A Delegacia Sindical do SEESP em Sorocaba e as associações do profissional dos Engenheiros Agrimensores no Estado de São Paulo (Apeaesp) e dos Engenheiros e Arquitetos (Aeas) realizam, em conjunto, o Ciclo de debates “A engenharia e a cidade” com os candidatos à Prefeitura da cidade. O primeiro evento acontece nesta quarta-feira (24/08), às 19h, com o prefeiturável Hélio Godoy (PRB), na sede da Aeas, na Rua Piauí, 81. A atividade é aberta ao público.

Os debates terão como foco as áreas da mobilidade urbana, ambiental e urbanismo. Os engenheiros e convidados terão oportunidade de conhecer e discutir os programas de governo dos candidatos. A intenção é que as entidades profissionais também forneçam subsídios e balizas técnicas aos temas que possuem conteúdo científico. Conforme destacam os organizadores, o ciclo é uma oportunidade para a troca de ideias entre os postulantes ao cargo máximo da administração da cidade e a comunidade técnica.

As datas para os próximos debates já foram programadas (31 de agosto e 5, 12 e 14 de setembro), faltando apenas a para definição dos candidatos pelo dia. Os postulantes: José Antonio Caldini Crespo (DEM), Raul Marcelo Souza (PSOL), João Leandro da Costa Filho (PSDB) e Glauber Piva Gonçalves (PT).


 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações da Apeaesp








A sede da Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté atraiu, mais uma vez, profissionais e estudantes da área para uma palestra. Foi no dia 23 de agosto último e versou sobre o tema de mobilidade de metais pesados no solo com a palestrante Lourdes Cristina Pena Peloggi, da Quimbiol.
 

Fotos: Rosana Gonçalves de Souza
Taubaté 23AGO2016 3 dentro 

Taubaté 23AGO2016 dentro

Taubaté 23AGO2016 2 dentro
Da esquerda para a direita: Jorge Luiz Monteiro, diretor de Taubaté;
Breno Botelho Ferraz do Amaral Gurgel, presidente da delegacia sindical;
a palestrante Lourdes Cristina Pena Peloggia e Mário Tinoco, diretor de São José dos Campos



Comunicação SEESP







O presidente da FNE, Murilo Pinheiro, participou, nesta terça-feira (23/08), da abertura da 2ª Semana da Engenharia e da Agronomia do Piauí (Seapi), em Teresina. Na sua fala, Pinheiro destacou a importância do movimento Engenharia Unida, cujo objetivo é apresentar propostas para o crescimento e desenvolvimento do País, assim como também o projeto “Cresce Brasil”, da entidade. O dirigente também parabenizou o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia local (Crea-PI) pela realização do evento, “unindo estudantes e profissionais de forma a discutir temas relevantes”.



Piauí 230816 2Pinheiro, no pulpito, fala sobre o movimento Engenharia Unida
e defende propostas para o desenvolvimento do País
 

A 2ª Seapi termina no próximo dia 27 e está sendo realizada no Centro de Convenções Atlantic City, com o tema "Saneamento: Saúde e Desenvolvimento". O evento tem a parceria das maiores Instituições de Ensino Técnico e Superior do Piauí para o desenvolvimento metodológico do evento e das entidades de diversas categorias profissionais da engenharia. A programação aqui.



Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações e fotos de Paula Bortolini - Assessoria da Presidência







 

A Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté realiza, em 8 de setembro próximo, às 19h, a palestra "Sistema construtivo Light Steel Frame: uma abordagem geral do método e sua aderência no mercado construtivo atual" com o engenheiro civil Robson Machado, CEO da Allmas - Steel Frame, e seu representante de vendas João Vilhena. 

O Light Steel Framing é um sistema estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar às cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação. É um sistema aberto que permite a utilização de diversos materiais e tem ótima resistência a incêndio, pois é revestido por placas de gesso acartonado, material com elevada resistência ao fogo.


Taubaté steel

Mais informações sobre a atividade entrar em contato com a delegacia sindical pelos telefones (12) 3633-5411 e 3633-7371 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A palestra é na sede da delegacia sindical de Taubaté (Rua Venezuela , 271 - Jardim das Nações).

 

 


Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Texto atualizado às 15h48 do dia 23 de agosto de 2016 








 

Conhecida como capital da tecnologia, São Carlos é uma das oito cidades brasileiras que vão sediar a etapa regional do Ideas for Milk, uma competição voltada a estimular a criação, a aceleração e o investimento em startups que busquem soluções tecnológicas para o mercado lácteo. O lançamento do desafio na cidade acontecerá dias 25 e 26 de agosto, quando serão realizadas palestras na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, e a UFSCar são correalizadores da iniciativa, que é liderada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e tem o apoio de diversas empresas, aceleradoras e investidores-anjo.

O leite é produzido em 99% das cidades brasileiras por cerca de 1,3 milhões de produtores e transformado em uma centena de derivados lácteos pelas cerca de duas mil indústrias do setor, que expandiu 78% nos últimos cinco anos e faturou R$ 60 bilhões somente em 2015. A dimensão gigantesca desse setor contrasta com a carência de soluções em softwares, aplicativos e hardwares que auxiliem nas atividades produtivas e viabilizem a tomada de decisões mais precisas. Aproximar professores, estudantes, pesquisadores, empreendedores, profissionais do mundo do leite e do mundo da tecnologia é uma das metas do Ideas for Milk, já que essa união poderá criar oportunidades para o desenvolvimento de negócios em conjunto.

As inscrições na competição são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 12 de outubro. Podem participar equipes informais e startups já constituídas propondo soluções web, mobile ou em hardware e apresentando inovações em modelos de negócio, produtos, processos, serviços e tecnologias. As propostas devem ter foco nas grandes áreas temáticas do agronegócio do leite, como insumos agropecuários, logística de captação e distribuição do leite, indústria de laticínios, mercado e consumidores finais.

Palestras de lançamento - Com a intenção de explicar como vai funcionar o desafio, mostrar as oportunidades da cadeia do leite e esclarecer as possíveis dúvidas do público, duas palestras acontecerão em São Carlos nesta semana: a primeira será na quinta-feira, dia 25, às 14 horas, no auditório Sérgio Mascarenhas, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), no campus da USP; a segunda ocorrerá na sexta-feira, dia 26, às 9 horas, no auditório I da Biblioteca Comunitária da UFSCar, na área norte do campus São Carlos (ao lado do Teatro Florestan Fernandes).

Nos eventos, os participantes serão informados sobre as três etapas que compõem o Ideias for Milk. A primeira fase é local e vai selecionar as cinco melhores ideias inscritas em cada uma das oito cidade-sede: São Carlos, Belo Horizonte, Campinas, Juiz de Fora, Lavras, Piracicaba, Porto Alegre e Viçosa. Essas cinco melhores propostas participarão da segunda fase do desafio, as finais locais, em que será definido o ganhador de cada cidade. As oito ideias finalistas participarão da final nacional, em Brasília, no dia 14 de dezembro.




Comunicação SEESP
Informação da Assessoria de Comunicação da ICMC-USP








Em entrevista ao JE na TV, a psicóloga organizacional, coaching e orientadora profissional do SEESP, Mariles Carvalho, falou sobre empregabilidade e como retornar ao mercado de trabalho. “A demissão pode ser também um momento de repensar a carreira, se está no caminho certo”, diz ela, à frente da área de Oportunidades e Desenvolvimento do sindicato, que há 20 anos auxilia engenheiros de todo o Estado. 

Para a coordenadora, a última coisa que se deve fazer é “panfletar” currículos. “O primeiro passo é saber o que você realmente quer. O currículo é como um cartão de visitas, se você recebe um malfeito, não vai guardá-lo”, orienta, e completa que número de páginas não passa impressão de experiência. “Cursos muito antigos não são interessantes, por isso é importante manter um currículo atualizado mesmo trabalhando e ser objetivo.” 

Repensar se a área em que estava é a que se quer trabalhar e as possibilidades de inovação dentro dela também são pontos importantes que a psicóloga ressalta para se conseguir um novo emprego. Para isso, o setor disponibiliza atendimento de coaching. “Com essa técnica, avaliamos nível de satisfação profissional, valores, habilidades e fazemos a pessoa pensar em sua carreira e em seus propósitos”, explica. 

Segundo Carvalho, a indicação ainda é a melhor forma de se conseguir um emprego. Mas o chamado networking é feito de forma errada. “É algo que se constrói durante toda a carreira, e não apenas para conseguir uma vaga. É uma troca, um bom relacionamento profissional que começa com os mais próximos”, afirma. 

Outro ponto destacado por ela é estar aberto a novos desafios, tanto para buscar um novo emprego como para manter-se. “O ousar que eu vejo é pensar em fazer seu trabalho de maneira diferente, mostrar-se de uma forma distinta, buscar outras possibilidades dentro da carreira e na própria empresa. Estamos neste momento.”

JE na TV  tem edição toda semana e é exibido em mais de 50 cidades. Confira esta entrevista e muitas outras.

 

 

Jéssica Silva
Texto publicado, originalmente, no Jornal do Engenheiro, do SEESP, Edição 493/Agosto de 2016







 

Em 30 de junho último, o governo federal sancionou a Lei 13.303, conhecida como Lei das Estatais. Apresentada como solução para moralizar as indicações de pessoas para ocupar cargo nas empresas públicas, estabelece normas de governança corporativa e regras para compras, licitações e contratação de dirigentes realizadas por empresas públicas e sociedades de economia mista, como a Petrobras. No entanto, a nova lei altera também a forma de contratação de obras, sem a obrigatoriedade de apresentar o projeto executivo durante a fase de licitação. Para o engenheiro civil e advogado José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), trata-se de uma “porta aberta à corrupção e ao superfaturamento”. Em sua opinião, expressa nesta entrevista ao Engenheiro, outro ponto negativo é a adoção da modalidade de contratação integrada, que entrega nas mãos da empreiteira a tarefa de oferecer a melhor solução técnico-econômica.

Por que a Lei das Estatais não é boa?
José Roberto Bernasconi - A Lei das Estatais se insere num contexto de resposta da administração pública à sociedade após os escândalos de corrupção recentes, sobretudo aqueles envolvendo a Petrobras. A promessa era criar ferramentas de controle e fiscalização mais rígidos, além de políticas de transparência e compliance (conjunto de disciplinas para cumprir normas legais e regulamentares), que impedissem a repetição de desvios. Entretanto, o texto final da lei parece indicar que esses objetivos não serão cumpridos, e o regramento sobre a contratação de obras é notório nesse aspecto. Afinal, a contratação sem projeto é porta aberta à corrupção, superfaturamento e outros vícios.

Outro aspecto a ser criticado é que a nova lei implica regras específicas sobre licitações de obras para as empresas públicas e sociedades de economia mista, sendo que essas licitações devem ser disciplinadas por lei geral, que inclusive já existe: a Lei 8.666/1993. Essa, vale lembrar, é alvo de revisão, proposta no Projeto de Lei do Senado 559/2013, que tem previsão de ser votado em Plenário em agosto.

Quais os problemas que causará a dispensa de apresentação de projeto executivo nas licitações?
Bernasconi - O projeto executivo é insumo único e insubstituível, por ser o instrumento que permite ao contratante conhecer, com antecedência, a obra em detalhes, seus quantitativos de materiais e serviços, permitindo calcular os seus valores e, portanto, seus custos, definindo prazos e a qualidade final do empreendimento público. Ao dispensar o projeto executivo, estamos assumindo a possibilidade de atrasos, aditivos contratuais sob pretextos diversos e dificultando a fiscalização da obra.

Por que a chamada “contratação integrada” é criticada?
Bernasconi - Pela contratação integrada, o governo compra obras de custo elevado baseado apenas num anteprojeto, enquanto os projetos básico e executivo ficam a cargo da construtora. Os defensores dessa modalidade alegam que, assim, o governo obtém rapidez, menor preço e impede aditivos contratuais, que encarecem as obras e são fonte de corrupção. No entanto, essa visão é míope. O projeto completo de arquitetura e engenharia é o que define a melhor solução técnica e econômica, especificando materiais e serviços, que, com seus preços, totalizam o custo global. Também estabelece os prazos de construção. Contratar obras sem definir o que se está comprando, pela ausência de projeto completo, e imaginar que o construtor vai oferecer a melhor solução técnico-econômica ao governo, é dar um tiro no escuro, deixando o risco e os potenciais custos elevadíssimos de manutenção, que representam, ao longo da vida útil do empreendimento, cerca de quatro vezes mais em relação ao custo inicial da construção, para a sociedade pagar.

A FNE e outras entidades do setor defendiam o veto de todo o artigo 42 do projeto que foi aprovado no Congresso. Que outros problemas existem nesse trecho da lei?
Bernasconi - O artigo 42 traz as normas para a contratação de obras e serviços. É nesse trecho especificamente que a legislação prevê a possibilidade de contratação de empreendimentos públicos sem projeto executivo, sem licença ambiental e sem equacionamento das desapropriações. Por essas razões, o Sinaenco também defendia o veto total do artigo 42. Estranhamente, foi vetada a alínea f do inciso VIII, que determinava a exigência de orçamento do custo global da obra, o que ofereceria uma estimativa razoável do valor do empreendimento, quando licitado com projeto básico.

O Sinaenco defende tradicionalmente a valorização do projeto na contratação de obras. Qual seria a fórmula ideal para garantir lisura, economia e qualidade da obra?
Bernasconi - O primeiro passo é planejar, que significa pensar antes para fazer melhor. Com o bom planejamento, é possível licitar a execução da obra com base no projeto executivo, completo, contratado de forma independente da construção, pela melhor solução técnico-econômica e com prazo adequado ao seu desenvolvimento. Com o projeto executivo em mãos, o contratante sabe o que está contratando, a construtora conhece o que precisará executar, em qual prazo e a que custo.

A fiscalização é fundamental para equacionar os problemas e manter a obra dentro de um orçamento previsto inicialmente?
Bernasconi - Sim. A fiscalização e o gerenciamento da execução da obra devem ser feitos por empresa independente em relação à construtora e à autora do projeto. E, com o projeto executivo em mãos, os órgãos responsáveis conhecem em detalhes o que precisarão fiscalizar. A sociedade, assim, recebe obras construídas no prazo e a custos determinados em projeto, com qualidade e durabilidade, evitando gastos elevados com manutenção.

 

 

Por Deborah Moreira. Entrevista publicada, originalmente, no jornal Engenheiro, da FNE, Edição 171/Agosto de 2016

 

 

 

 

 

 

 

Projeto de Lei em discussão no Senado Federal prevê terceirização para todos os setores da Administração Pública Direta. Trata-se do PLS 559/13, de autoria da Comissão Temporária de Modernização da Lei de Licitações e Contratos, que visa instituir um novo marco legal para licitações e contratos da Administração Pública, revogando as atuais leis sobre o assunto — Lei 8.666/93, artigos do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), pregão eletrônico etc..

Como se pode ver, o tema em si nada tem a ver com terceirização. Entretanto, foi inserido no projeto um ‘jabuti’, que é a previsão legal de hipóteses de terceirização pela administração pública, adotando, para esse fim, conceitos indeterminados, como atividades ‘complementares’, ‘acessórias’ e ‘instrumentais’. Veja o que diz o artigo 42 do substitutivo: "Poderão ser objeto de execução por terceiros as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade, sendo vedado na contratação do serviço terceirizado:

I – a indicação, pela Administração ou seus agentes:

a) de pessoas expressamente nominadas para executar direta ou indiretamente o objeto contratado;

b) de salário a ser pago, pelo contratado, inferior ao definido em lei ou ato normativo;

II – estabelecer vínculo de subordinação com funcionário de empresa prestadora de serviço terceirizado;

III – definir forma de pagamento mediante exclusivo reembolso dos salários pagos;

IV – demandar a funcionário de empresa prestadora de serviço terceirizado a execução de tarefas fora do escopo do objeto da contratação;

V – prever em edital exigências que constituam intervenção indevida da Administração Pública na gestão interna da contratada.

VI – a contratação, por empresa prestadora de serviço terceirizado, de cônjuges, companheiros ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de agente público que exerça cargo em comissão ou função de confiança no órgão ou entidade contratante, devendo tal proibição constar expressamente nos editais de licitação.

Parágrafo único. O disposto no inciso I deste artigo não se aplica aos casos de inexigibilidade de licitação.”

O substitutivo em questão é de autoria do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e foi aprovado na Comissão de Infraestrutura. Está agora em discussão na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, cujo relator é ainda o senador Fernando Bezerra.

O relator rejeitou, no substitutivo, o PLS 450/12, do senador Paulo Paim, que tramita em conjunto com o PLS 559, determinando que Administração Pública deverá responder solidariamente com o contratado pelos encargos trabalhistas resultantes da execução do contrato administrativo. “Sem embargo da louvável preocupação do senador, não podemos transformar a administração pública em seguradora universal dos contratos públicos”, argumentou o senador Fernando Bezerra.

Tramitação
O projeto foi inserido na pauta de discussão da CEDN, no dia 17 de agosto último, e foi concedido vista da matéria. Porém, só deverá ser votado depois que for realizada audiência pública para instruir o debate em torno da proposição, que é um verdadeiro ‘Cavalo de Tróia’ para o serviço e os servidores público.

É de suma importância que as entidades do funcionalismo fiquem atentas e acompanhem este projeto de lei e também compareçam à audiência pública, a fim de questionar esta investida que precariza as relações de trabalho no serviço público. E que, com certeza, se aprovado, vai comprometer, por consequência, mais ainda a prestação do serviço público à população, sobretudo a mais carente.

Nem o PLC 30/15, aprovado na Câmara (PL 4.330/04), e agora em discussão no Senado, tem esta previsão — de terceirizar as atividades na Administração Direta. Fica claro, portanto, o desejo dos setores empresariais-patronais de expandir a terceirização para a Administração Direta para justificar sua expansão, no PLC 30, para a atividade-fim prevista no projeto da terceirização.

 

* Veja o texto original e o substitutivo que será votado na CEDN

 

 

Comunicação SEESP
Informação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

 

 

 

 

 

 

 

 

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