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Atenção

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Quando o dia está ensolarado e a estrada é reta e conhecida pode-se dirigir sem quase prestar atenção, automaticamente. Mas dirigir a noite, com chuvas e trovoadas, em estrada desconhecida e cheia de curvas, isto exige atenção redobrada.

Nesta singularidade que assola a política brasileira e as eleições, o movimento sindical deve mais que nunca redobrar sua atenção.

Há uma onda de novidade que, a acreditar nas pesquisas, é formada pelos trabalhadores e trabalhadoras que ganham de dois a cinco salários mínimos, têm idade de 18 a 45 anos e moram nas grandes cidades brasileiras. Descrevi as bases orgânicas do movimento sindical dos trabalhadores (apesar de 80% deles não serem sindicalizados) e esta coincidência- entre base sindical e onda novidadeira- me preocupa.

A onda não se forma no povo do salário mínimo, seja da ativa, seja aposentado. Ela se avoluma exatamente na base sindical das grandes categorias que têm piso profissional.

A preocupação decorre do fato de que a candidata-novidade e seu entorno, não têm nenhuma relação orgânica com o movimento sindical, sua estrutura, suas experiências e sua plataforma de luta. São dois mundos paralelos que, quando confrontados, reagem como estranhos um ao outro; matéria e antimatéria que se aniquilam.

O simbolismo, mais que os interesses, reforça a onda em detrimento da experiência.

Onde, na onda, identificar a pauta trabalhista? Onde, na onda, buscar o peso da instituição sindical? Onde, na onda, encontrar respaldo às nossas reivindicações unitárias e às experiências unicitárias? Não será o sindicalismo, tanto quanto a política, o velho a ser varrido pela onda nova?

Durante a tempestade leva-se o barco devagar. É preciso reforçar nossa plataforma unitária e valorizar as candidaturas que podem representar nossos interesses e isto não tem nada de novidade.


* por João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical








Nesta terça-feira (2/9), neste momento, acontece a homenagem aos 50 anos da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), na Câmara dos Deputados, com transmissão ao vivo pela TV Câmara. A solenidade celebrará a representatividade que a federação conquistou em âmbito nacional na defesa dos direitos dos engenheiros e seu papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil.


Reprodução TV Câmara
PauloTeixeira FNE Deputado Paulo Teixeira (PT/SP) faz a abertura da homenagem, no auditório Nereu Ramos


A última década marcou uma grande mobilização da categoria, especialmente por meio do projeto ‘Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento’, lançado em 2006,  com propostas que contribuíram para a retomada da expansão econômica do País. A iniciativa representou também a mobilização da engenharia e sua articulação nacional e regional, passando pela discussão sobre as cidades e as regiões metropolitanas, o enfrentamento da crise financeira, os gargalos que estancaram a retomada do crescimento, observada a partir de 2007, e a Copa 2014.


 

Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

A ampliação do acesso à internet no Norte, Nordeste e Centro-Oeste é o principal desafio do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), segundo afirmaram os senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e Aníbal Diniz (PT-AC) durante o 2º Encontro de Avaliação do PNBL. O evento, promovido pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT) do Senado, foi realizado no dia 29 último, em Salvador (BA).

Segundo Pinheiro, existe uma concentração desse serviço no Sul e Sudeste. “O desafio é fazer isso chegar a todos os cantos do Brasil, aumentando o nível de investimento, a cobertura e a capacidade de uso por parte das pessoas, independente do seu poder econômico e da sua localização geográfica.” Ele lembrou que a ampliação da cobertura é o foco do leilão que trata da questão da frequência de 700 MHz. E mencionou, ainda, a proposta de Lei Geral das Antenas, que tramita no Senado, e defendeu o compartilhamento das estruturas onde são instaladas as estações de rádio-base.

Para o relator do Plano de Avaliação do PNBL, Anibal Diniz, falta ao governo criar um espaço de verdadeiro diálogo entre os atores envolvidos na implantação do plano. E adverte: “Do jeito que está, o PNBL não será implementado.”

Já as operadoras de celular dizem que estão fazendo a parte delas. Segundo Eduardo Levy, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, as empresas investiram R$ 29 bilhões só em 2013. “Os contratos para a prestação dos serviços têm sido cumpridos e, em alguns casos, até mais do que o contratado”, afirmou.

O governo também diz estar fazendo a parte dele, mas alega que os avanços na área são muito rápidos, gerando novas demandas. André Moura, do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, disse acreditar que será cumprida a meta do PNBL de levar internet rápida a 35 milhões de moradias até o fim do ano, cobrando R$ 35 de mensalidade.

Marco civil da internet
Além do PNBL, o evento também debateu o marco civil da internet. Na palestra de abertura, o doutor em Ciência Política Sérgio Amadeu, integrante da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (Cidadania Digital e Internet), destacou os debates que antecederam a Lei nº 12.965, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em abril deste ano. Segundo ele, o resultado é uma das legislações mais avançadas do mundo voltadas para a garantia de direitos como a privacidade, segurança de informações e neutralidade da rede.


 

Fonte: Agência Senado








Ao comparar a diversidade genética vegetal de três remanescentes florestais de Mata Atlântica com a de duas áreas em processo de restauração, todas no interior de São Paulo, pesquisadores da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) não observaram diferença significativa na maioria dos parâmetros analisados.

Apenas em termos de riqueza alélica (número de alelos diferentes para uma mesma região do genoma) e de riqueza de alelos privados (exclusivos de uma determinada população) as porcentagens encontradas nas áreas nativas foram maiores em relação às reflorestadas.

A análise foi centrada em quatro espécies com potencial fitoterápico: araribá (Centrolobium tomentuosum, anti-inflamatório e anti-leishimania), cabreúva (Myroxylon peruiferum, antibiótica e analgésica), guaçatonga (Casearia sylvestris, anticancerígena) e pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha, antioxidante).

“A diversidade genética está diretamente relacionada com a longevidade de uma população e com a sua capacidade de evoluir em resposta a mudanças ambientais. No entanto, há algumas décadas, os projetos de restauração foram implantados com alta diversidade interespecífica [muitas espécies diferentes], mas pouca ou nenhuma atenção foi dada à diversidade intraespecífica [sementes oriundas de poucas matrizes de cada espécie]. Por esse motivo o resultado do estudo nos surpreendeu”, disse Maria Imaculada Zucchi, pesquisadora da APTA.

O uso de sementes coletadas de um pequeno número de matrizes, explicou a pesquisadora, pode restringir a base genética nas áreas de restauração florestal, resultando em uma população constituída de plantas aparentadas.

“Inicialmente, não se observa nenhum problema. Contudo, ao chegar à fase reprodutiva, haverá grande número de cruzamentos entre indivíduos aparentados, causando a endogamia e podendo aumentar a frequência de alelos deletérios ou letais nessas populações, levando-as à diminuição ou ao declínio”, explicou Zucchi.

Outra consequência da utilização de plantas com base genética restrita em áreas de reflorestamento é o chamado “efeito fundador”, ou seja, o estabelecimento de uma nova população formada por um pequeno número de genótipos.

Ao todo, foram coletadas 414 amostras de araribá, 182 de cabreúva, 546 de guaçatonga e 394 de pau-jacaré. Desse total, foram selecionadas 20 matrizes produtoras de sementes de cada espécie com o intuito de estudar a taxa de cruzamento. O passo seguinte foi fazer a extração de DNA das amostras, a genotipagem – por um método semelhante ao usado nos testes de paternidade humanos – e o cálculo das frequências dos diferentes alelos encontrados.

De acordo com Zucchi, não houve diferença significativa entre as áreas estudadas na maioria dos parâmetros de diversidade genética – que leva em conta vários fatores populacionais como, por exemplo, o número de indivíduos heterozigotos encontrados.

Uma diferença pequena foi encontrada nas porcentagens de riqueza alélica. No caso da guaçatonga, os números foram 64% nas áreas naturais e 36% nas áreas restauradas. Para a cabreúva, as porcentagens foram de 54% e 46%, respectivamente. Para o araribá, foram 52% e 48% e, para o pau-jacaré, 56% e 44%.


 

Fonte: Agência Fapesp










A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) será homenageada, nesta terça-feira (2/9), pela Câmara dos Deputados, pelos 50 anos de existência. A solenidade celebrará a representatividade que a federação conquistou em âmbito nacional na defesa dos direitos dos engenheiros e seu papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil.

A última década marcou uma grande mobilização da categoria, especialmente por meio do projeto ‘Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento’, lançado em 2006,  com propostas que contribuíram para a retomada da expansão econômica do País. A iniciativa representou também a mobilização da engenharia e sua articulação nacional e regional, passando pela discussão sobre as cidades e as regiões metropolitanas, o enfrentamento da crise financeira, os gargalos que estancaram a retomada do crescimento, observada a partir de 2007, e a Copa 2014.


Foto: Arquivo FNE
Murilo 50 livro Presidente da FNE, em maio último, no lançamento do livro em comemoração aos 50 anos da entidade


Para o presidente Murilo Pinheiro, a FNE amadureceu a sua atuação como entidade sindical e também como parte da sociedade civil organizada. Ele comemora, também, o fortalecimento dos 18 sindicatos a ela filiados, que ganharam relevância e representatividade em suas respectivas bases, além de projeção nacional em diversos aspectos. “Essa organização é hoje uma forte e coesa rede de entidades e lideranças guiadas pelo objetivo comum de defender o engenheiro e lutar pelo desenvolvimento”, ressalta. Pinheiro aponta, ainda, várias conquistas em relação à valorização profissional e à remuneração dos engenheiros em diversas cidades e estados brasileiros e também no setor privado.

História
A federação foi fundada em 25 de fevereiro de 1964 por um grupo de engenheiros que se reuniu em assembleia no Rio Grande do Sul. A FNE teve sua Carta Sindical reconhecida e assinada pelas entidades dos engenheiros do estado gaúcho, além de São Paulo, Guanabara, Minas Gerais, Paraná, Volta Redonda, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina em 29 de dezembro de 1965.

De organização voltada exclusivamente à atuação sindical, com a pretensão de levar a voz e os anseios da categoria ao governo, ao longo de sua trajetória, consolidou-se como uma entidade que passou a engajar-se também na luta pelo desenvolvimento nacional.

Ao comemorar seu cinquentenário, em maio deste ano, a FNE lançou o livro “FNE, 50 anos – A luta dos engenheiros brasileiros”, que conta a história da entidade ao longo dessas cinco décadas.  A obra traça a trajetória desde a criação da FNE, o que se deu às vésperas do golpe civil-militar de 1964, o que a fez enfrentar o desafio de atuar sob regime autoritário; relata ainda o momento de renovação da federação nos anos 1980; descreve as dificuldades durante o período neoliberal da década seguinte; e traz um panorama do novo momento de virada, a partir dos anos 2000, com a retomada da expansão econômica e a decisão da entidade de interferir no debate nacional sobre o tema a partir do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”.


 

Imprensa FNE










Na segunda rodada de negociação, realizada no dia 29 último, na sede do SEESP, a Telefônica-Vivo decepcionou as expectativas dos engenheiros. A empresa não apresentou contraproposta à pauta de reivindicações da categoria para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2014.


Foto: Beatriz Arruda
ReuniãoTelefônica 29 de agosto Na negociação do dia 29 de agosto, os representantes da Telefônica (à direita)
não apresentaram proposta às revindicações da categoria


Os negociadores da Telefônica somente lamentaram uma pretensa situação econômica difícil vivida pela companhia e apontaram uma provável impossibilidade de atender os pleitos dos engenheiros. Indicaram que, no próximo dia 25 de setembro, na terceira reunião negocial, apresentarão suas propostas.

Os diretores do SEESP deixaram claro que esperam o pleno atendimento das reivindicações da categoria. Nada mais justo, frente ao inquestionável papel dos trabalhadores da Telefônica-Vivo, no público e notório sucesso econômico da empresa no País e no mundo.



Imprensa SEESP









Com base em minuta do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), enviada às centrais sindicais, Zilmara Alencar, consultor jurídica do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), elaborou parecer em que avalia os impactos do Sistema Único do Trabalho (SUT) na atual estrutura sindical.

A proposta tem como objetivo uma avaliação prévia das entidades. Após análise e possíveis sugestões, a matéria será encaminhada à Casa Civil da Presidência da República para que possa ser enviada, no formato de projeto de lei, ao Congresso Nacional.

De acordo com Alencar, “há que se promover reparos de cunho meritório nos dispositivos apresentados”. Um dos pontos colocado pela consultoria trata do contexto em que foi editado o artigo 7º da minuta.

De acordo com o parecer, a minuta estabelece como ação e serviço essencial do SUT a intermediação de mão de obra. “Sabe-se que a intermediação de mão de obra é vedada das relações de trabalho brasileiras, à exceção da hipótese do contrato de trabalho temporário”, aponta.

Projeto na Câmara
Vale destacar que a Câmara dos Deputados já analisa o PL 6.573/13, do deputado Zé Silva (SD-MG), que cria um sistema descentralizado de iniciativas públicas pela geração de vagas no setor produtivo, qualificação dos trabalhadores e formalização dos empregos.

O projeto, em tramitação na Comissão de Trabalho Administração e Serviço Público, recebeu parecer contrário pelo relator, deputado Laércio Oliveira (SD-SE).  A matéria que tramita em caráter conclusivo, ou seja, não necessita a aprovação do plenário da Casa, passará ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição, Justiça e Cidadania.

Clique aqui e leia a íntegra do parecer e também a minuta de instituição do SUT.


 

Fonte: Diap









As categorias profissionais com data-base no primeiro semestre conseguiram melhores reajustes salariais em comparação ao mesmo período do ano passado. Levantamento nacional feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que 93,2% das 340 categorias analisadas obtiveram aumentos de salários no período superiores à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O aumento médio, descontada a inflação, foi de 1,54%. No primeiro semestre do ano passado, os resultados tinham sido piores: 83,5% das 340 categorias profissionais analisadas conseguiram aumento médio real de 1,08%.

O resultado do primeiro semestre é o segundo melhor em número de categorias que conseguiram aumento real de salário desde o início da pesquisa iniciada em 2008, perdendo apenas para o primeiro semestre de 2012, quando 95,6% das categorias obtiveram aumento real. Quando se avalia o porcentual médio de reajuste real dos salários, o resultado deste ano é o terceiro melhor da série, atrás de 2012 (2,15%) e de 2010 (1,57%).

"O enfraquecimento da economia, por conta do baixo crescimento do PIB projetado abaixo de 1%, não teve impactos nos reajustes", afirma o coordenador de atendimento sindical do Dieese, Airton Santos.

Desemprego
Dois fatores, diz Santos, levaram a esse resultado favorável, apesar do cenário econômico desfavorável. O primeiro fator é que o nível de desemprego está baixo. "Não existe um quadro de desemprego desenhado e definido: o fluxo de geração de postos de trabalho do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é menor, mas continua positivo."

Além disso, Santos ressalta que a expectativa de explosão da inflação não se concretizou. "Com a inflação menor, fica mais fácil negociar reajuste real de salário maior", diz. Em julho, a inflação medida pelo índice oficial, o IPCA, foi de 0,01%. Mas em 12 meses até julho, a alta acumulada é de 6,53%, acima do teto da meta estabelecida pelo governo, que é 6,5%.

Perspectivas
Metalúrgicos, bancários e comerciários são exemplos de categorias fortes que têm data-base no segundo semestre. Na opinião do coordenador do Dieese, a perspectiva é que não haja um retrocesso nas negociações salariais nos próximos meses. "Quando o primeiro semestre é favorável para as negociações salariais, a tendência é que se mantenha no segundo semestre", diz.

Outro ponto a favor, segundo Santos, para que esse nível de reajuste seja mantido é que normalmente o ritmo da atividade econômica se acelera a partir da segunda metade do ano. Ele também lembra que a perspectiva é que a inflação desacelere nos próximos meses, fechando o ano abaixo de 6,5%. "A relação entre o baixo crescimento da economia e seus efeitos sobre o mercado de trabalho deve se cristalizar mais para a frente", prevê.

Setores
O comércio foi o setor com melhor desempenho nos reajustes salariais no primeiro semestre: 95,7% das negociações tiveram reajuste real médio de 1,57%.

Na sequência veio a indústria, com aumento médio real de salários de 1,55% para 92,9% das negociações fechadas. Por último está o setor de serviços, com os trabalhadores obtendo aumento real de 1,5% em 92,8% dos acordos.


 

Fonte: O Estado de S.Paulo








Técnicos e engenheiros do Programa Veículo Elétrico (VE), da Itaipu Binacional, e da empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), começaram, nesta semana, em Foz do Iguaçu (PR), a fase de pré-comissionamento do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina.

O protótipo, que tem como base o modelo esportivo acrobático ACS-100 SORA, para duas pessoas, chegou no dia 22 último ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade (CPDM-VE) da binacional. O modelo com propulsão elétrica é denominado SORA-e.


Foto: Divulgação
Sora avião dentro  O modelo com propulsão elétrica


O presidente da ACS, engenheiro Alexandre Zaramella, e o diretor de desenvolvimento, engenheiro Conrado Almeida, estão na cidade nesta semana acompanhando o início dos trabalhos.

"Esse estágio é importante para o projeto porque é o momento em que fazemos os principais ensaios de solo. Depois, será feita a certificação do modelo com os órgãos competentes e, finalmente, o voo inaugural", afirmou o coordenador brasileiro do Programa VE, Celso Novais.

Segundo ele, a expectativa é realizar o primeiro voo com SORA-e entre outubro e novembro deste ano, em local ainda a ser definido - Foz do Iguaçu ou São José dos Campos.

Novais acrescentou que o cronograma inicial divulgado pelo Programa VE, no ano passado, para o início dos testes com o avião elétrico, teve de ser alterado devido as dificuldades logísticas. Para ser transportado até Foz do Iguaçu, o modelo precisou ser dividido no ponto entre o cone da cauda e a fuselagem.

"Foi um trabalho complexo, que requereu uma reengenharia do projeto, para que não perdêssemos as características estruturais da aeronave", afirmou.

Sobre a aeronave
Com 8 metros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) e 650 quilos de peso total, o SORA-e terá autonomia de uma hora de voo e velocidade máxima de 340 km/h.

O modelo vai carregar um motor elétrico duplo, fabricado na Eslovênia, com potência máxima de 140 kW, e um conjunto com seis packs de baterias, contendo 16 células cada um. A estrutura é feita com fibra de carbono e o painel terá tela com tecnologia touch screen.

Zaramella explicou que o modelo chegou a Foz do Iguaçu com praticamente 90% do trabalho concluído. "Toda a parte estrutural está pronta e o motor, instalado. Faltam as baterias e a hélice. Esta última virá dos Estados Unidos, fabricada especialmente para o modelo."

O executivo salientou que a transformação do modelo a combustão em elétrico demandou uma série de estudos e adaptações, incluindo modificações na asa para melhorar a aerodinâmica.

"A dificuldade neste projeto é que estamos desenvolvendo algo totalmente novo na área da aeronáutica. No futuro, todo esse trabalho, o histórico, as anotações técnicas, servirão como base para a certificação de outros veículos aéreos elétricos", comentou.


 

Fonte: Assessoria de Imprensa








O programa Ciência Sem Fronteiras acaba de divulgar o cronograma das próximas chamadas de bolsas para pós-graduação. As inscrições foram abertas em 26 de agosto e vão até o dia 19 de dezembro de 2014. Os brasileiros interessados em bolsas para estudar na França podem procurar auxílio gratuito no Campus France, agência oficial do governo francês responsável pela promoção do estudo no país. A vigência das bolsas começa entre julho e outubro de 2015.

Vale citar que a França é destino para bolsistas de doutorado pleno, doutorado sanduíche e pós-doutorado. Para encontrar a formação desejada, basta acessar a página: www.csf.campusfrance.org.

Inscrições
O processo para inscrição é similar para todas as bolsas. O primeiro passo é consultar o catálogo no site do Campus France, que possui mais de 200 temas de pesquisa de níveis doutorado e pós-doutorado, sugeridos pelas escolas doutorais para o Ciência sem Fronteiras: http://d.campusfrance.org/fria/edoffre

Sobre o programa
Criado pelo governo brasileiro em 2011, o Ciência sem Fronteiras é um programa de bolsas de estudos no exterior, para graduação e pós-graduação, nas áreas de ciências exatas e biológicas. Os objetivos são promover a inovação em ciência e tecnologia e reforçar a competitividade nacional por meio da mobilidade internacional, de estudantes e pesquisadores.

Até o final de 2013, mais de 60 mil alunos foram beneficiados. Em junho desse ano, a presidente Dilma Rousseff anunciou a segunda fase do programa, que prevê mais 100 mil bolsas entre 2015 a 2018.

É pertinente mencionar que até o dia 29 de setembro, também estão abertas as inscrições para a graduação-sanduíche em 21 países, também pelo programa Ciência Sem Fronteiras. O processo pode ser intermediado pelo Campus France Brasil.



Imprensa SEESP









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