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A disputa
Há, claramente, um conflito distributivo. A recuperação, pelo governo, dos instrumentos de decisão do Estado para fazer política de interesse nacional e fazer política econômica, assusta e apavora os neoliberais.

A capacidade de influenciar a formação dos preços, por exemplo, ajuda na redução de custos, facilita a formalização da economia e do trabalho, amplia a oferta de bens e serviços, garante emprego e renda, e cria condições para o investimento produtivo.

A mídia, o mercado financeiro e a oposição discordam desse modelo, que foi iniciado no governo Lula e aprofundado no governo Dilma.

Por isso reagiram com hostilidade à intervenção do Estado na regulação da taxa de retorno de alguns setores da economia, inclusive naquelas áreas/setores objeto de concessão de serviços ou bens públicos, como foi o caso do marco regulatório da energia elétrica.

Desde o governo FHC, passando por Lula e Dilma a geração de emprego e a distribuição de renda variaram, para baixo ou para cima, na exata proporção do alinhamento dos governos com o mercado financeiro ou com o setor produtivo.

Quando a convergência de preferência da equipe econômica (Fazenda e Banco Central) foi com o mercado financeiro, a renda e os empregos encolheram. Quando foi com o setor produtivo, cresceram.

Nesse período, passamos por três fases bem claras.

A primeira fase, de total sintonia entre equipe econômica e mercado financeiro, corresponde aos oito anos do governo FHC e os primeiros anos do governo Lula (janeiro de 2003 a março de 2006), exatamente o período em que a Fazenda esteve sob a chefia de Antonio Palocci e o Banco Central sob a presidência de Henrique Meirelles.

Na segunda fase, compreendida entre o restante do primeiro e todo o segundo mandato de Lula, houve mudança nessa convergência: o novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, alinhou-se com o setor produtivo e o presidente do BC, com o mercado financeiro.

Foi nessa fase que começou a virada, quando o mercado financeiro perdeu um dos dois (até então) aliados da equipe econômica. Nela acontece a transição da agenda dos credores para a agenda do governo, que saiu da condição de devedor para a condição de credor líquido.

Na terceira fase – relativa ao governo Dilma, na qual a equipe econômica (Fazenda e BC) se alia ao setor produtivo –, é que efetivamente são criadas as condições para redução da taxa de juros e dos spreads bancários, com o conseqüente deslocamento do fluxo de recursos para o crédito, o consumo e a produção em detrimento da especulação financeira.

Isso, para o mercado financeiro e até parcela do setor produtivo, é inaceitável, daí a campanha raivosa da mídia contra o governo Dilma.

A sucessão
A precipitação do debate sucessório agitou a oposição, a mídia e o mercado no sentido de desgastar e desqualificar o governo da presidente Dilma, antes festejada por esses mesmos segmentos.

Com o sucesso da ação governamental, que passou a ter controle sobre a agenda econômica, a mídia, a serviço do mercado e da oposição, intensificou a campanha de desqualificação do governo e das instituições.

Inicialmente, utilizou o denuncismo e a judicialização da política como arma política para atingir o PT e suas lideranças e, por tabela, enfraquecer o governo em geral, e a presidente Dilma, em particular.

Com as denúncias, esperavam satanizar o governo do PT e seus aliados e em conseqüência, vencer as eleições.

Com a judicialização da política, pretendiam escolher com quem disputar as eleições, afastando da vida pública, mediante condenação judicial, nomes carismáticos e com apoio popular, como Lula e seus aliados, que seriam impedidos de participar das disputas eleitorais.

Apesar do julgamento do chamado mensalão e da abertura de investigação pelo Ministério Público contra Lula, isso não funcionou.

Ao perceberem que o denuncismo e a judicialização da política não teriam o condão de, sozinhos, retirar do PT e de Dilma as eleições de 2014, partiram para o terrorismo inflacionário e para denuncias sobre a má qualidade dos serviços públicos.

O terrorismo inflacionário (simbolizado pelo preço do tomate), as denúncias sobre a má qualidade dos serviços públicos (imagens com hospitais lotados e sem médicos) e a acusação de suposta negligência no combate à corrupção (ilustrada pelo retorno de partidos afastados por corrupção para cargos no governo), sem qualquer contraponto da comunicação oficial do governo, despertaram a insatisfação/indignação da juventude e da classe média com a oferta de serviços públicos de má qualidade.

A nova tática era, em nome do combate à inflação, forçar o aumento da taxa de juros e dos spreads bancários, além de conter os ganhos salariais.

Como as principais conquistas do governo Dilma dependem dos juros baixos e da inflação sob controle, a percepção de ameaça de perda de qualidade de vida provocariam uma reação popular.

Com isso atingiriam os pilares da popularidade da presidente Dilma: a taxa de juros baixa, os programas sociais e a geração de emprego e renda.

O objetivo era anular, do ponto de vista político e eleitoral, os ganhos da população decorrente da redução da conta de luz, da zeragem dos tributos federais da cesta básica e do adiamento de reajuste de combustíveis, entre outras medidas que resultaram melhoria da qualidade de vida.

Essa linha de atuação funcionou e criou constrangimento e colocou o governo na defensiva, a ponto de liberar o banco central para aumentar a taxa de juros para controlar a inflação.

O Banco Central para controlar a inflação, de um lado, e demonstrar que possui autonomia funcional, de outro, retomou o aumento na taxa Selic, a primeira vitória dos rentistas.

Os protestos
O clima de desconforto entre aliados com a postura e o estilo da presidente da República, que pouco dialogava com o Congresso e, principalmente, com os movimentos sociais, em particular com o sindical, se alastrou nas redes sociais alimentado pela campanha da mídia.

Esse isolamento da presidente, combinado com a ausência de comunicação oficial para combater a campanha da mídia, criou as condições para a insatisfação quase que generalizado:

1) na sociedade, que se manifesta e protesta;

2) no Parlamento, que ameaça o governo com o orçamento impositivo; e

3) no mercado, que se recusa a investir e hostiliza a regulação com reflexos sobre as margens de lucro da iniciativa privada.

Como bem pontuou o governador Eduardo Campos, podemos identificar três crises em curso:

- Uma crise de representatividade (as pessoas não se sentem representadas pelas instituições);

- Uma crise de valores (o sentimento é de que os recursos públicos não são bem aplicados); e

- Uma crise na qualidade dos serviços públicos.

A percepção de ameaça de piora nos indicadores econômicos (inflação, juros, câmbio e emprego), a sensação de impunidade, a má qualidade dos serviços públicos (saúde, educação, segurança e transporte), os gastos exagerados com os eventos da Fifa (Copas das Confederações e do Mundo), a ausência de comunicação eficiente do governo federal, combinados com a falta de carisma e o estilo centralizador e arredio da presidente Dilma, compôs o quadro ou o pano de fundo das manifestações.

Do limão uma limonada
Aparentemente, o povo nas ruas reclamando por melhoria na prestação de serviços e na qualidade no gasto público é o suporte que qualquer governo popular gostaria de ter para levar à frente uma agenda de reformas.

Temo que no Brasil atual não seja esse o caso.

Em primeiro lugar, porque as manifestações e protestos não passaram pela sociedade civil organizada nem tiveram lideranças claras para conduzir o debate com os poderes constituídos com vistas ao atendimento das demandas.

Em segundo, ficou patente a falta ou ausência de protagonismo da sociedade civil organizada nas manifestações de rua.

Em terceiro, porque o despertar para as manifestações e protestos não nasceu nos setores organizados, mas nas redes sociais e na imprensa, que transmitiram um quadro de suposta ameaça às conquista dos últimos anos, como a estabilidade econômica, a inflação sob controle, os juros baixos e geração de emprego e renda.

Esse processo deve servir de lição aos movimentos sociais e levar a algumas reflexões sobre a necessidade de sua oxigenação.

- A primeira reflexão é sobre o déficit na formação e preparação de militantes e lideranças para os movimentos sociais, que só será preenchido com uma programação de educação política.

- A segunda reflexão é que o apoio acrítico ao governo se revelou uma estratégica equivocada, ainda mais o governo Dilma que não dialoga nem consulta sua base social sobre as políticas e diretrizes de governo.

- A terceira reflexão é que a principal função dos movimentos sociais deve ser sempre de disputar na sociedade e no governo uma agenda capaz de atender aos pleitos e reivindicações gerais da população, particularmente por mais liberdade, transparência, participação na formulação das políticas públicas e a justiça social.

O mais grave é que o governo Dilma, que deixou a política em segundo plano, pode ter colocado em risco grandes conquistas dos últimos dez anos, tanto em termos materiais quanto político.

A presidente, no conforto da popularidade, ignorou a investida da direita, da oposição, do mercado financeiro e da grande imprensa.

A campanha da mídia, a serviço da oposição e do pode econômico, que critica e desqualifica o governo em temas sensíveis à população, não está preocupada em melhorar a qualidade de vida do povo, mas simplesmente evitar que o governo continuasse avançando na distribuição de renda.

Nessa perspectiva o governo tinha adotado uma série de medidas que tiveram reflexo positivo sobre os assalariados – como a Selic baixa, a redução do custo de energia e da cesta básica – mas infelizmente foram ações conjunturais, que perdem significado político e eleitoral se a inflação voltar a subir ou, se para contê-la, o BC tiver que aumentar a taxa de juros, como vem fazendo.

Reação da presidente
A presidente, após os protestos, veio a publico num pronunciamento à nação reconhecendo a importância das manifestações e prometendo diálogo e respostas às suas demandas.

Propôs cinco pactos: 1) pacto pela responsabilidade fiscal; 2) pacto pela construção de uma ampla e profunda reforma política; 3) pacto pela saúde; 4) pacto por melhorias no transporte público; e 5) pacto por melhorias na educação pública.

A julgar pela idéia de pacto pela responsabilidade fiscal, virá um forte ajuste nas contas públicas, sinalizando um arrocho sobre os servidores no plano federal.

Porém, ao mesmo tempo em que o governo deseja um maior controle do gasto público, os servidores e trabalhadores têm argumentos e poder de pressão para cobrar da presidente o mesmo tratamento dado ao setor empresarial, que se beneficiou com grandes renuncias e incentivos fiscais.

O governo claramente está debilitado e dependerá muito de sua base social, leiam-se os movimentos sociais e partidos do núcleo estratégico do governo, como PT, PSB, PDT e PCdoB.

Isso abre perspectiva em duas frentes para os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos.

Da agenda dos servidores, é possível aproveitar esse momento para exigir a aprovação no Congresso da PEC dos inativos, a amenização dos efeitos do fator previdenciário e a regulamentação da convenção 151 da OIT.

No caso dos trabalhadores do setor privado, a pressão deve se concentrar na amenização dos efeitos perversos do fator previdenciário e na garantia de estabilidade ao dirigente e representante sindical, com boas chances de prosperar; na regulamentação da terceirização em favor dos trabalhadores, com a rejeição do PL 4.330/04; e na redução da jornada.

Por último, registre-se que estas reflexões foram feitas na reunião do conselho de representantes da Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário Estadual (Fenajud), entidade filiada ao Diap, realizada em 4 de julho na cidade de São Luis, no Maranhão.

* Antônio Augusto Queiroz é jornalista, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Artigo originalmente publicado no site do Diap.




Proposta que tramita na Câmara dos Deputados obriga produtores ou comerciantes de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes a observar exigências dos setores da saúde e meio ambiente no registro desses produtos.  Atualmente, a legislação exige apenas o registro no Ministério da Agricultura. O autor do Projeto de Lei 5166/13, deputado Adrian (PMDB-RJ), acredita que isso se deve, “possivelmente, à escassez de informações na época em que a lei foi editada”. Ele lembra que as regras previstas no projeto já valem para o registro dos agrotóxicos, regulamentado em lei posterior.

Segundo Adrian, a modificação é necessária porque há evidências de que o uso dos fertilizantes também traz riscos. “A presença de metais pesados, substâncias tóxicas ou agentes patogênicos, por exemplo, pode provocar poluição ambiental, contaminar ou transmitir doenças a pessoas, plantas ou animais”, sustenta.

Outro risco ambiental trazido por esses produtos, acrescenta o parlamentar, é o aumento da concentração de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, nos reservatórios de água. Isso provoca a proliferação de algas tóxicas, mortandade de peixes e dificuldade e elevação dos custos de tratamento da água para abastecimento urbano.

CNTU
Uma das campanhas nacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), deste ano, elaborada pelo Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (Sinesp), é contra o uso excessivo do agrotóxico no País, que desde 2008 é o maior consumidor de agrotóxico do mundo, já perdendo para os Estados Unidos.

Em 2010, segundo o Sinesp, 1 bilhão de litros de agrotóxicos foram jogados na agricultura nacional, equivalente a cerca de 5,2 litros desse produto por habitante ao ano. A campanha também critica o que classifica como monopólio do setor, dominado apenas por seis empresas multinacionais - Basf, Bayer, Monsanto, Syngenta, Dow e Du Pont.

A proposta central da ação do Sinesp é exigir que o Brasil proíba a utilização dos agrotóxicos que foram banidos em seus países de origem.

 

Fonte: Com informações da Agência Câmara de Notícias




O transporte poderá passar a figurar como um dos direitos sociais previstos na Constituição. É o que prevê a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/2013, apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). A matéria aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

As manifestações realizadas em todo o país durante o mês de junho, disse Randolfe Rodrigues, apontaram a necessidade de se incluir o direito de transporte entre os relacionados na Carta Magna. Saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados já são considerados, no artigo 6º da Constituição, direitos sociais.

O senador explicou que a iniciativa para a PEC foi inspirada em proposta apresentada pela deputada Luíza Erundina (PSB-SP), para quem o transporte cumpre função social vital. Segundo a deputada, ressaltou Randolfe, o acesso aos meios de transporte pode ser determinante à emancipação social e ao bem-estar da parcela da população que não possui meios próprios de locomoção.

O senador ainda observou que os direitos sociais previstos na Constituição são cláusulas pétreas, portanto, não podem ser abolidas. A PEC, explicou, pode alterar o dispositivo constitucional para ampliar o rol de direitos.

“Com esta alteração, temos a certeza de que iremos avançar no sentido de assegurar a todos os cidadãos o direito essencial ao transporte público e de qualidade”, ressaltou o senador.

 

Fonte: Agência Senado




“O controle dos meios de comunicação é essencial para o domínio da classe hegemônica mundial. Como esses meios são formuladores ideológicos, servem para a elaboração de conceitos, para levar sua posição e visão de mundo. Daí a razão da democratização da mídia ser uma questão prioritária”, afirmou o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães no debate “O Brasil frente aos grandes desafios mundiais”, realizado no dia 16 último, na Universidade Federal do ABC (UFABC).

Ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (2009-2010) e ex-secretário geral do Itamaraty (2003-2009) no governo do presidente Lula, o embaixador defendeu a campanha do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) por um novo marco regulatório para o setor. Segundo ele, uma relevante contribuição à democracia e à própria soberania nacional, diante da intensa disputa política e ideológica numa “economia profundamente penetrada pelo capital internacional”.

Entre as iniciativas para garantir o surgimento e estabelecimento de novas mídias, apontou, está a “distribuição das verbas publicitárias do governo”, desconcentrando os recursos públicos e repartindo de forma justa e plural. “O critério de audiência, que vem sendo utilizado, privilegia o monopólio e o oligopólio”, sublinhou.

O embaixador também condenou o fato de que um mesmo grupo possa deter emissoras de rádio e televisão, jornais e revistas – a chamada propriedade cruzada. Conforme Samuel, esta concentração acaba concedendo um poder completamente desmedido para alguns poucos divulgarem as suas opiniões como verdade absoluta. “Quando Estados como a Argentina, o Equador e a Venezuela aprovam leis para democratizar a comunicação, a mídia responde com uma campanha extraordinária, como se isso fosse censura à imprensa”, lembrou.


Manipulação
Em função dos interesses da classe dominante, alertou o embaixador, a mídia hegemônica pode, sem qualquer conexão com a realidade, “demonstrar que um regime político da maioria é uma ditadura e realizar campanhas sistemáticas que permitam uma intervenção externa, com o argumento que determinado governo oprime os direitos humanos”. “Podem inclusive se aproveitar de manifestações pacíficas para infiltrar agentes provocadores que estimulem o confronto”, alertou.

Uma vez criado o caldo de cultura, soma-se à campanha de difamação e manipulação das consciências a intervenção militar, como aconteceu contra o governo de Muamar Kadafi. “Na Líbia houve a derrubada de um governo que lhes era contrário, não foi ação defensiva dos direitos humanos em hipótese nenhuma”, frisou. Na avaliação de Samuel, “os Estados Unidos têm um projeto muito claro de manter o seu controle militar e informativo”, que utilizam de forma alternada e complementar. “Contra os governos que contrariam frontalmente os seus interesses, os EUA têm um uma política declarada de ‘mudança de regime’. Para isso, sem grandes embaraços, qualquer movimento pode ser instrumentalizado”, assinalou.

Entre os muitos exemplos de manipulação citados pelo embaixador está o “esforço da política neoliberal para reduzir direitos”, utilizando-se da campanha pelo “aumento da competitividade”. ”O receituário que defendem é o de reduzir programas sociais, controle orçamentário e reduzir os benefícios da legislação trabalhista. Para isso disseminam ideias como a de que as empresas nacionais não são produtivas”, destacou Samuel.

Também condenando a manipulação da informação e o papel desempenhado por setores da mídia, o professor Paulo Fagundes Vizentini, coordenador do Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, considerou inadmissível que “os mesmos que bombardeiam e ocupam militarmente países soberanos venham agora dar lições de direitos humanos”.

“Antes era feio não ter opinião, hoje é ideológico, que mais se parece com fisiológico”, disse Vizentini, defendendo a afirmação do interesse público e da soberania nacional, e combatendo “os que querem que o país fique na segunda divisão, desde que sejam o capitão do time”.

O professor sublinhou o papel estratégico e singular proporcionado pela descoberta do pré-sal, tanto do ponto de vista energético, como geopolítico, e alertou para a necessidade de que o Brasil tenha os elementos de dissuasão para impedir que esse imenso patrimônio venha a ser apropriado militarmente pelos estrangeiros. “Para isso temos de enfrentar os espíritos fracos e colonizados. O colonialismo é o mais difícil de combater, porque está dentro da nossa cabeça”, frisou.

Para o secretário de Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Pedro Bocca, “o fortalecimento dos espaços de mídia dos movimentos sociais, como a TeleSur, a Alba TV e a TVT, com sua divulgação em canal aberto, são uma necessidade do momento para o avanço da própria integração”. “Nesse momento, o investimento do governo é essencial para combater a desinformação e garantir a efetiva democratização da comunicação e do país”, concluiu.

 

Fonte: CNTU




Engenheiros e outros profissionais estão reunidos, nesta quinta-feira (18/07), até às 18h, em Florianópolis (Santa Catarina), no seminário “Cresce Brasil SC – Saneamento em xeque e Energia em choque”, uma promoção da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Santa Catarina (Senge-SC). Atividade integra esforço de diagnóstico e proposição de ações para assegurar o desenvolvimento nacional. 

* O seminário tem transmissão ao vivo online aqui 

A FNE vem desenvolvendo desde 2006 o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento com uma equipe de consultores e a participação de especialistas, profissionais, acadêmicos, executivos das indústrias e empresas. O Cresce Brasil é realizado por meio de seminários em todo o País, cujo material produzido até o presente momento está disponibilizado no site www.fne.org.br.

A atividade está sendo realizada na sede da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), à Rodovia Admar Gonzaga, 2765, Itacorubi. 

Confira aqui a programação do evento que será encerrado às 18h

 

Imprensa – SEESP

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em reunião com as centrais sindicais no início de julho, além de tomar conhecimento da pauta unitária de reivindicações do movimento sindical, comprometeu-se com os representantes dos trabalhadores de colocar em votação em agosto as propostas que põem fim ao fator previdenciário.

O fator previdenciário, criado no governo Fernando Henrique, é responsável pela redução de mais de 35% das aposentadorias do Regime Geral da Previdência Social. Trata-se de um verdadeiro assalto nos benefícios dos contribuintes da Previdência Social justamente no momento em que há maior necessidade de assistência do segurado.

 

Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)




A Região de Campinas e o aeroporto de Viracopos foram temas de estudo para o livro “Cidades e Aeroportos no Século XXI”, de Josmar Cappa, que será lançado no dia 8 de agosto próximo, às 18h30, na sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), regional de Campinas (Rua Padre Camargo Lacerda, 37, Bonfim).

Cappa analisou o aeroporto como infraestrutura estratégica diante da economia contemporânea organizada pela grande empresa em redes mundiais de inovação, produção e comercialização de mercadorias. Diferencia-se pela perspectiva de análise integrada, na medida em que aborda a organização do transporte aéreo e dos aeroportos no Brasil como partes do processo de industrialização ocorrido no século anterior. Ademais, contribui para a formulação de políticas públicas de gestão aeroportuária sobre as relações entre cidades e aeroportos diante da nova economia.

A região de Campinas é expressiva no país e o aeroporto projetado pela Concessionária Aeroportos Brasil S/A tem a perspectiva de tornar-se centro aeroportuário da América Latina, com capacidade para transportar anualmente 1 milhão de toneladas de mercadorias e 80 milhões de passageiros. A finalidade é de criar subsídios para antever o futuro da metrópole campineira com Viracopos ampliado. Inclusive porque, diferente de outros aeroportos no país, construídos ou ampliados frente à economia do Século XX, Viracopos está por ser ampliado no novo contexto mundial econômico.

 

Fonte: Com informações do site “Educação de A a Z”




Na obra os “Estados Unidos no desconcerto do mundo: ensaios de interpretação”, o professor Sebastião C. Velasco e Cruz analisa as estratégias do país mais destacado do planeta em seus relacionamentos internacionais. Durante nove anos, Cruz observou as disputas na geopolítica mundial e constatou duas distintas tendências que envolvem aquele país.

Se por um lado os EUA conquistaram poder para a resolução de temas de interesse coletivo, como o controle de armas de destruição em massa, o desmonte de regimes ditatoriais e o combate ao terrorismo, por outro, em sentido oposto, o desequilíbrio de poder entre os Estados Nacionais perde força com o surgimento de lideranças regionais.

Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre Estados Unidos (INCT-Ineu), um projeto interinstitucional que envolve Unesp, Unicamp e PUC-SP, entre outras instituições de ensino superior, Cruz também observa os desdobramentos da crise financeira internacional de 2008. Em um dos seis ensaios que compõem a obra, aborda a relação da Índia com os Estados Unidos, apontando o desenvolvimento e as relações externas de um país em ascensão.

Nos dois ensaios finais, o autor observa que, no campo internacional, apesar das diferenças em relação a George Bush, Barack Obama não imprimiu rupturas substanciais na política externa dos Estados Unidos. O autor cita que a continuidade é patente, por exemplo, na aliança com Israel, fato que compromete o papel dos EUA na mediação dos conflitos no Oriente Médio. “Bem feitas as contas, creio que podemos usar o termo tragédia ao falar da política exterior de Obama. Pequena tragédia (por enquanto), salvo para suas vítimas,” conclui Cruz.

A publicação é editada pela Editora Unesp em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, vinculado ao Ippri/Unesp, e oferecido pela Unesp, Unicamp e PUC-SP, no qual o autor leciona.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa do Ippri/Unesp




Na quarta rodada de negociação para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014, realizada no dia 10 de julho último, a Emae manteve sua proposta de correção salarial de 5,11%, correspondente ao acumulado pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), e aumentou de 9% para 14,6% os reajustes do vale-alimentação, vale-refeição e auxílio-creche. Ofereceu ainda, dependendo da autorização do controlador, a absorção definitiva da cota de rateio das despesas médicas e hospitalares do plano de saúde, com a permanência da coparticipação individual.

Na visão da companhia essa cota de rateio deve subir a cada ano, devido ao aumento da idade e redução no número de empregados. E informou que quando sair essa autorização os sindicatos a receberão formalmente.

O delegado do SEESP, à mesa de negociação, considerou razoável o índice de reajuste dos benefícios, mas baixo o de correção salarial, que ainda está abaixo do reajuste de outras estatais de São Paulo (Cesp, 7,74% e Cetesb, Metro e Sabesp, 8%). Além disso, ressaltou a importância do cumprimento do piso salarial profissional aos engenheiros.

A Emae propôs finalizar a proposta por e-mail, sem a necessidade de haver outra reunião.
 

Imprensa - SEESP




Estão abertas, até 26 de julho, as inscrições do processo seletivo para o programa de doutorado acadêmico industrial (DAI) da Universidade Federal do ABC (UFABC). O programa, que conta com a parceria de empresas públicas e privadas, oferece 20 vagas.

O DAI é uma modalidade de ingresso aos cursos de doutorado acadêmico já existentes na universidade e tem como objetivo propor soluções para problemas encontrados em indústrias, por meio de projetos de pesquisas desenvolvidos pelos doutorandos.

O programa destina-se a alunos de diferentes áreas que queiram ingressar em um programa de doutorado e tenham interesse em desenvolver projetos com viés mais tecnológico e aplicado. O candidato interessado em participar do programa não pode ter vínculo empregatício com a empresa na qual pretenda desenvolver o projeto.

A primeira fase da seleção inclui a análise de documentação dos candidatos, de empresas interessadas nas propostas e possíveis entrevistas. A segunda inclui o contato com as empresas para a assinatura do termo de compromisso. Entre as companhias credenciadas, há empresas do ramo metalúrgico, automobilístico e geração de energia.

O candidato aprovado na seleção passará pela fase de pré-doutorado (com duração de 2 a 6 meses), que consiste no desenvolvimento dos projetos de pesquisa.

Após a aprovação do projeto, o aluno passa a fazer parte do curso de doutorado da UFABC, trabalhando na execução do projeto com o orientador acadêmico e o supervisor industrial.

Mais informações clique aqui.


 

Fonte: Agência Fapesp




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