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Comunicação SEESP

A Companhia de Estágios abre processo seletivo para mais de 270 vagas de estágio em grandes empresas em todo o Brasil. Podem se candidatar estudantes do ensino técnico e superior das mais diversas áreas do conhecimento. Há vagas em diversas regiões do País, especialmente em cidades como São Paulo, Suzano, Campinas, São Bernardo do Campo e Jundiaí. Os contratados receberão bolsa auxílio no valor de até R$2.226,00 mais benefícios, dependendo da empresa e do perfil do candidato.

As oportunidades abrangem grandes empresas do setor tecnológico, farmacêutico, químico e industrial. Os interessados devem se inscrever no site da recrutadora www.ciadeestagios.com.br, confira todas as condições a seguir:

Amazon 
Quarenta e oito vagas em São Paulo para estudantes das mais diversas áreas do conhecimento. Salário: R$1.900,00 + Benefícios. Inscrições até o dia 10 de fevereiro.

Basf
Sessenta vagas de estágio para diversas áreas e cursos em São Paulo (Morumbi e ABC). Com vagas para todas as áreas e cursos, como: Direito, Psicologia, Marketing, Matemática, Administração, Contábeis, Química, Farmácia, Publicidade, Biblioteconomia, todas as Engenharias e outras. Salário: R$1.521,00 a R$ 2.226,00 + benefícios (VR/ VR/ Seguro de vida/ Assistência Médica e odontológica). Inscrições até 10 de fevereiro em www.ciadeestagios.com.br/basf.

Scania
A empresa abre processo seletivo para 25 vagas em São Bernardo do Campo, podem se candidatar estudantes do nível superior e técnico dos mais diversos cursos. Salário: Compatível com mercado + benefícios. Inscrições até 10 de fevereiro em www.ciadeestagios.com.br/scania.

Sanofi
Vagas para São Paulo, Suzano e Campinas para diversos cursos e áreas. Salário: Compatível com mercado + benefícios. Inscrições até 10 de fevereiro.

Henkel
Dez vagas para atuação em São Paulo, Jundiaí e Diadema. Podem se candidatar estudantes de diversas áreas e cursos. Salário: R$ 1.700,00 + benefícios. Inscrições até 10 de fevereiro em www.ciadeestagios.com.br/henkel

LG
Em seu programa de estágio são 10 vagas para cidades de São Paulo. As vagas são para os cursos de Administração; Comex; Contábeis; Ciências da Computação; Direito; Economia; Sistemas de Informação; Marketing; Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Poderão se candidatar apenas estudantes que estejam cursando do 2° ano em diante. Salário: R$ 1.200,00 a R$ 1.760,00 + benefícios. Inscrições até 10 de fevereiro em www.ciadeestagios.com.br/lg.

 

João Guilherme Vargas Netto*

A primeira reunião de 2018 da diretoria do sindicato dos metalúrgicos da grande Curitiba aconteceu nesta segunda-feira, dia 15, na nova sede, um edifício imponente no centro da cidade que homenageia um dos dirigentes históricos, o Chico Gorges. (Para se ter uma ideia do tamanho do prédio basta dizer que em suas garagens podem ser acomodados 200 carros.)

Convidados a participar eu mesmo, o doutor Iraci Borges e o economista Cid Cordeiro (do Dieese), além de vários outros dirigentes metalúrgicos do estado e de outras categorias de trabalhadores.

Tratava-se de analisar a atual conjuntura brasileira e as tarefas dos trabalhadores. O salão nobre que tem o nome de um dos dirigentes históricos dos metalúrgicos, Diamiro da Fonseca, estava lotado.

Os nomes de dirigentes já falecidos homenageados no prédio e no salão demonstram a predominância do caráter de classe da ação sindical com a reverência, até mesmo religiosa, aos patriarcas e sua memória.

A construção, agora tornada utilizável como ferramenta de ação sindical, revela a seriedade e o empenho da diretoria e do presidente Sergio Butka que não economizaram recursos para entregar à categoria um monumento da boa gestão e um motivo de orgulho para os trabalhadores.

Vozes estapafúrdias de nossos adversários, alojadas em uma mídia local preconceituosa, tentaram desqualificar a iniciativa sindical da construção da sede como se aos trabalhadores não fosse permitido materializar o poderio que sua unidade e ação consequente foram construindo durante anos. Levando-se em conta a conjuntura difícil da economia e do País a construção da sede demonstra um alto grau de organização e uma invejável administração de recursos que, em qualquer outra empresa econômica, estaria sendo elogiada.

Quanto às tarefas determinadas, ao lado da resistência à deforma trabalhista e à deforma previdenciária, ficou estabelecida a necessidade da coesão da diretoria e de uma aproximação constante com a base dos trabalhadores, em cada empresa e em cada problema enfrentado.

A nova sede do sindicato, ferramenta de luta, confirma que o movimento sindical está vivo, atuante e unido no Paraná e é capaz de continuar a luta.


* Consultor sindical

 

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Atualização às 19h do dia 16 de janeiro de 2018

O Governo do Estado de São Paulo tem 72 horas para apresentar mais informações que expliquem melhor o processo licitatório, em andamento, da concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do metrô paulista. Esta é a determinação da juíza Carolina Martins Clemência Duprati Cardoso, da 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, em despacho à ação civil pública proposta, em 12 de janeiro último, pela Frente Nacional Pela Volta das Ferrovias (Ferrofrente). A tutela cautelar antecedente foi concedida nesta segunda-feira (15). Assim que o governo estadual for citado o prazo começa a correr, sendo que na próxima sexta-feira (19) está programado leilão na Bolsa de Valores de São Paulo. Às 14h desta quarta-feira (17) será realizada entrevista coletiva na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista, capital paulista) com os engenheiros, a Ferrofrente e o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que apontarão as diversas incongruências do certame.

O processo ajuizado pela Ferrofrente questiona o fato de que não houve um estudo indicando ser mais vantajoso à sociedade a concessão na forma proposta. A entidade social, nos fundamentos da ação, salienta que o Estado tem uma empresa própria para operar o modal metroviário [a Companhia do Metropolitano de São Paulo, Metrô], apesar disso “decide terceirizar a operação das linhas para empresas privadas, em vez de utilizar sua estrutura própria”. Outro ponto considerado danoso é que “a licitação está sendo oferecida ao valor de uma outorga irrisória, perto da grande lucratividade”. Isso significa, prossegue a Ferrofrente, que “as empresas poderão vencer a licitação pagando ao Estado cerca de 200 milhões [de reais], com o benefício de lucros bilionários”.

"Temos uma engenharia que pode criar projetos integradores
na área de mobilidade urbana", defende presidente da Ferrofrente


O presidente da Ferrofrente, o engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves, defende uma maior transparência em todo o processo, o que significa, para ele, “a sociedade ter acesso a todas as informações que envolvem a licitação”. O dirigente lamenta a “implantação de uma política neoliberal devastadora dos deveres e regulação do Estado”, deixando a sociedade totalmente à mercê dos interesses do mercado e do lucro. “Defendemos um Estado presente e cumpridor de suas responsabilidades sociais.”

Nesse sentido, ele cobra, de uma maneira geral, que a engenharia brasileira passe a ser mais respeitada, criando condições para que ela faça planejamentos e projetos executivos que levem em conta apenas o interesse da sociedade. “Precisamos parar de fazer “puxadinhos” ou improvisações. Temos uma engenharia que pode criar projetos integradores na área de mobilidade urbana”, exorta. E completa: “Estamos combatendo essa concepção de só pensar no lucro e não no interesse público. É absurdo mandarmos a população morar lá longe e depois a transportamos de qualquer jeito, sem dignidade. Quem pode mudar isso é a engenharia, enfrentando a realidade e até contrariando interesses, pois em primeiro lugar precisamos respeitar o direito coletivo.”

Gonçalves [foto ao lado] faz questão de esclarecer que a Ferrofrente é uma entidade social sem fins lucrativos e “que tem como objetivo defender o usuário de transporte de passageiros e de cargas”.

 

 

 

Comunicação SEESP

Usiminas bobinasRepresentantes sindicais, associações e membros do poder público estão convidados a discutir os avanços tecnológicos e a normatização necessária à aplicação do aço no setor da construção civil. O debate, promovido pelo Fórum Cresce Baixada, ocorre no próximo dia 19, às 10h, na sede da delegacia sindical do SEESP em Santos (Avenida Pinheiro Machado, 424). Também são convidados ao encontro representantes de sindicatos de trabalhadores ligados ao sistema de aço, assim como o grupo de trabalho da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), que debate saídas à estagnação econômica da região.

Segundo o vice-presidente do SEESP e engenheiro da Usiminas, Newton Guenaga Filho, a competitividade que o aço vem conquistando na construção civil deve ser motivo de entusiamo para os profissionais da área. "O mundo inteiro utiliza a tecnologia do aço para a construção, enquanto o Brasil continua unicamente com a concretagem. O fato é que os avanços aos quais assistimos vem tornando o aço até mais competitivo do que a tecnologia do concreto atualmente utilizada. O emprego do aço, ampliado para projetos de pontes e estruturas metálicas mais complexos, tende a ser cada vez mais comum", ressalta Guenaga.

No dia 11 último, o fórum participou de plenária da Comissão Temática de Habitação da Agem em Santos. Na ocasião, o analista comercial da siderúrgica, Marcelo Oliveira Machado, fez uma exposição sobre projetos habitacionais que utilizam aço nas suas estruturas. O aposentado da Usiminas e dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Uriel Villas Boas, assistiu à exposição. Para ele, a intensificação do uso do aço na construção civil e nas obras de infraestrutura pode fazer com que a siderúrgica retome a produção de aço em sua planta industrial de Cubatão. A produção foi paralisada em 2015, o que causou a demissão de milhares de trabalhadores.

 

Da Abes*

O sonho da universalização do saneamento no Brasil poderá ficar cada vez mais distante. Isso porque a proposta de revisão do marco legal da área do Governo Federal, que pode ser editada por meio de medida provisória, pode desestruturar totalmente o setor no País. O alerta é do presidente nacional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Roberval Tavares de Souza. “Novamente os mais prejudicados serão os brasileiros mais pobres, que vivem sem acesso a água potável e esgoto tratado e sujeitos a contrair todo tipo de doenças.”

>> Sobre o tema leia reportagem do Jornal do Engenheiro aqui

A associação, juntamente com outras entidades do setor, tem atuado junto ao governo, estados e poder legislativo para ressaltar quão danosa é a medida que se avizinha. Segundo a Abes, além de o governo querer utilizar medida provisória para a revisão, em detrimento de projeto de lei, o que significa fazer uso de instrumento pouco democrático, a medida impactará diretamente o subsídio cruzado (que possibilita que municípios com menos recursos tenham acesso aos serviços).

“Novamente os mais prejudicados serão os brasileiros mais pobres,
que vivem sem acesso a água potável e esgoto tratado e sujeitos
a contrair todo tipo de doenças.”


O Artigo 10-A proposto no texto do governo, que trata sobre o chamamento público antes do contrato programa, altera a Lei 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Tal artigo aumenta ainda mais, explica o presidente da entidade, a seleção contrária ao interesse público: ao abrir consulta pública, induz as operadoras públicas e privadas a competir apenas pelos municípios superavitários, deixando os municípios mais pobres ao próprio encargo e dos estados. “Dessa maneira, dificulta a prestação do serviço de forma regionalizada e, ao inviabilizar a prática de subsídios cruzados, agrava as diferenças na qualidade e na cobertura dos serviços, com prejuízo para a população mais carente. Os resultados serão catastróficos”, alerta.

Fim do subsídio cruzado
Para os municípios superavitários, após o chamamento público, haverá invariavelmente interessados e, desta forma, haverá licitação pública. Como há concorrência, o resultado é a otimização do contrato programa local. Todo o superávit que seria gerado na hipótese de contrato de programa tende a ser consumido pelo processo concorrencial da licitação, e desta maneira não subsidiarão os municípios deficitários. Com a aplicação desse processo nos municípios que atualmente são doadores, extingue-se todo o subsídios entre os municípios.

Para os municípios deficitários, por sua vez, não haverá interessados dos agentes, podendo inclusive não haver nem mesmo interesse por contrato programa. O município fica nas mãos do poder público. A fonte de financiamento, nesse caso, deverá ser fiscal.

Dos mais de 5.500 municípios brasileiros, apenas cerca de 500 apresentam condições de superávit nas operações de saneamento. “Como ficarão os 5 mil municípios que dependem dos subsídios cruzados? É como se o governo estivesse tirando dos pobres para dar aos ricos, um Robin Hood às avessas dos nossos tempos, digamos, em um momento que recursos para a saúde estão congelados por 20 anos. Ou seja: não investiremos em saneamento para prevenir doenças nem teremos condições de tratar os doentes. Em pleno século 21, viveremos em um Brasil do século 19”, ressalta Souza.

O presidente da Abes frisa que é necessário urgentemente viabilizar o debate amplo em nossa sociedade, para que este não fique concentrado apenas nos temas aqui destacados, mas impactando na discussão dos demais itens das alterações propostas pelo governo. “O setor de saneamento e a população brasileira devem insistir em propostas e ações que melhorem os serviços no Brasil, sempre defendendo o debate plural e a participação ampla da sociedade. É hora de defender o saneamento, a saúde e a qualidade de vida de todos os brasileiros e brasileiras”, finaliza.

* Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

 

Do site da Usiminas

A competência técnica da Usiminas é um dos atributos reconhecidos pelo mercado. Esse diferencial é resultado dos esforços de treinamento e capacitação promovidos pela empresa e também fruto do afinco e dedicação dos colaboradores. O mais recente exemplo dessa atuação foi a certificação internacional concedida pela American Society for Quality (ASQ) a 23 engenheiros das usinas de Ipatinga (MG) e Cubatão (SP), Usiminas Mecânica e sede Belo Horizonte.

A ASQ é reconhecida em todo o mundo e obter sua certificação sinaliza ao mercado a opção pela qualidade e melhoria contínua do processo. A Usiminas com o objetivo de fortalecer seu Sistema de Gestão de Qualidade decidiu sair na frente e desde 1989 oferece o curso de Formação de Engenheiros da Qualidade visando à certificação. “O corpo de conhecimento para formação em Engenharia da Qualidade pela American Society for Quality reflete as práticas desenvolvidas nas maiores e melhores empresas do mundo. Assim, o profissional certificado com Certified Quality Engineer (CQE) possui um diferencial no desenvolvimento de projetos e solução de problemas de grande complexidade”, considera o coordenador-geral do curso de Formação de Engenheiros da Qualidade, Paulo Rogério Correa de Oliveira.


Foto: site da Usiminas
Engenheiros Usiminas CertificadoO grupo Usiminas conta com 23 novos engenheiros da Qualidade certificados
pelo exame internacional.

Na Usiminas, todo o processo de formação desses profissionais é realizado com recursos internos, planejado pelos coordenadores da Garantia da Qualidade, em parceria com a área de Recursos Humanos. As aulas são ministradas por profissionais da própria siderúrgica, engenheiros da Qualidade aprovados na ASQ em anos anteriores. A iniciativa tem se mostrado eficaz e o resultado coloca a Usiminas como a empresa com o maior quadro de engenheiros da Qualidade certificados pela American Society for Quality no Brasil, com 288 profissionais com expertise na avaliação e controle da qualidade de produtos e serviços.

Para o engenheiro da Usiminas e vice-presidente do SEESP, Newton Guenaga Filho, num mundo em que a tecnologia avança e muda rapidamente "é fundamental ao profissional da área adquirir novos saberes, afinal o produto do seu trabalho é o conhecimento para resolução de problemas e desafios".

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP*

Eletrobras 2A Justiça Federal em Pernambuco acolheu ação popular impetrada pelo advogado Antonio Ricardo Accioly Campos e concedeu liminar suspendendo os efeitos jurídicos do artigo 3º da Medida Provisória nº 814, de 28 de dezembro último, que permitia a privatização da Eletrobras. Na peça, o advogado pede a suspensão dos efeitos jurídicos da MP, reconhecendo sua inconstitucionalidade, de modo a retirar a Eletrobras do Programa Nacional de Desestatização.

Em agosto de 2017, tão logo o governo anunciou a inclusão da empresa em programa de privatização, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) emitiu nota oficial criticando a decisão e mostrando que a iniciativa “significará grave deterioração do setor elétrico brasileiro, atingirá frontalmente os interesses estratégicos do País e certamente representará prejuízo aos empregados da companhia e à população como um todo. Portanto, deve ser rejeitada e combatida pela sociedade brasileira”.

Na decisão, o juiz federal Cláudio Kitner questiona a utilização de Medida Provisória como instrumento hábil a incluir a Eletrobras e suas controladas (Furnas, Companhia Hidrelétrica do São Francisco - Chesf, Eletronorte, Eletrosul e Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica) no Programa de Desestatização lançado pelo Governo Federal, mas do qual foram expressamente excluídas pela Lei nº 10.848/2004. “Na hipótese vertida aos autos, é dubitável que a medida adotada pelo Governo Federal atinge, de forma direta, o patrimônio público nacional, permitindo a alienação de todas as empresas públicas do setor elétrico para a iniciativa privada”, afirma o magistrado.

"...Nada foi apontado pelo Chefe do Poder Executivo
a justificar a urgência da adoção de uma Medida Provisória

'no apagar das luzes' do ano de 2017", afirma juiz
sobre a inclusão da Eletrobras
em processo de privatização.


Ainda de acordo com a decisão do juiz federal, “nada foi apontado pelo Chefe do Poder Executivo a justificar a urgência da adoção de uma Medida Provisória 'no apagar das luzes' do ano de 2017, para alterar de forma substancial a configuração do setor elétrico nacional, sem a imprescindível participação do Poder Legislativo na sua consecução. Fica patente, pois, que o artifício utilizado pelo Chefe do Poder Executivo para concretizar sua política pública, se não lesa diretamente o patrimônio, porque estudos mais aprofundados não estão por ora a demonstrar, esbarra de forma violenta no princípio da moralidade, tutelado pela ação popular”.

Em seu posicionamento, a FNE observa que “entregar ao controle privado a Eletrobras, que é responsável por 31% da geração de energia e 47% do sistema de transmissão no País, é abrir mão da maior holding do setor na América Latina, dentro da qual nasceu o bem-sucedido sistema interligado brasileiro”. E, ao final da nota, conclama: “A tarefa a ser cumprida é o resgate da Eletrobras e o aprimoramento do setor elétrico no País. Energia é bem essencial e deve permanecer sob controle do Estado para que se garantam desenvolvimento econômico, bem-estar social e soberania nacional.”

>> Leia a liminar na íntegra aqui.
 

* Com informações da Assessoria de Comunicação da Justiça Federal em Pernambuco/Juliana Sá

 

 

João Guilherme Vargas Netto*

Elogio em boca própria é vitupério, mas não posso me calar quando constato acontecimentos que confirmam o que ando escrevendo.

O pluripresidencialismo tem se afirmado cada vez mais como a descrição precisa da balbúrdia em que vivemos. Passa a ser recorrente a contestação de qualquer atitude presidencial e o “modo espera” em que elas são colocadas transforma-se em modo normal.

Além de outros presidentes da hora e ex-presidentes, agora soma-se à lista qualquer juiz de qualquer instância que se arroga o direito de impedir atos presidenciais, ainda que estes sejam indefensáveis e em si mesmos portadores de balbúrdia. O Ministério do Trabalho, que já foi o ministério da Revolução de 30, não merecia isso.

Esse estado de coisas só pode ser obra do diabinho da mão furada, o mau conselheiro que sopra nos ouvidos presidenciais ideias e sugestões estapafúrdias, submetendo todos a um espetáculo de despreparo, improvisação e insegurança.

Mas é preciso que se registre que os erros e vacilações têm sempre uma única direção, a pior, e como a loucura de Hamlet, têm método.

Configuram sempre o agravamento do quadro em que os interesses da elite econômica são preservados ou reforçados e os interesses do povo trabalhador são espezinhados.

A triste figura presidencial, como uma marionete da regressão social ou um joão-bobo do equilíbrio das forças que o apoiam, balança, mas não cai, impondo a todos nós a travessia da malfadada ponte para o futuro que vai não se sabe de onde para lugar nenhum.

Mesmo as promessas menores do presidente, como o pagamento às centrais sindicais dos “resíduos” do imposto sindical, são contestadas e desmentidas por quem se julga no direito de fazer isso. O presidente governa com as calças na mão e só se engana quem quer ser enganado ou se aproveita disso.

As tarefas de reconstrução da unidade do movimento sindical dos trabalhadores e de resistência às agressões da lei celerada e à "deforma" previdenciária somente serão bem cumpridas se abandonarmos de vez as ilusões e nos concentrarmos no que deve ser feito e é a nossa obrigação, sem parecermos, nós mesmos, o joão-bobo da história.

 


* Consultor sindical

 

 

 

Do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal*

Apesar de a inflação oficial do ano passado ter encerrado no menor índice desde 1998 – o IPCA fechou em 2,95% –, a defasagem da tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) não para de aumentar. Está em 88,40%, conforme estudo do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). O levantamento preenche o período de 1996 até agora.

>> Leia o estudo na íntegra aqui.

“Ao se apossar daquilo que não tem direito, o governo achata a renda do trabalhador. Obriga-o a pagar mais imposto, dinheiro que poderia ser mais bem aplicado – na poupança, no aprimoramento da formação educacional, no consumo etc..”, criticou Cláudio Damasceno, presidente do Sindifisco Nacional.

Se a faixa de isenção atual chega aos contribuintes que ganham até R$ 1.903,98, corrigida, livraria todo assalariado que ganha até R$ 3.556,56 de reter imposto na fonte. Representa dizer que essa diferença de R$ 1.652,58 pune as camadas de mais baixa renda. Importante lembrar que a tabela do IRPF não é reajustada desde 2016.

Isso, porém, não afeta somente o trabalhador de menor salário. Todas as demais faixas obrigam o contribuinte a pagar mais imposto de renda do que deveria. E piora à medida que os descontos permitidos no IR também são menores. O desconto por dependente, por exemplo, de R$ 189,59/mês (R$ 2.275,08 anual), deveria ser R$ 357,19/mês (R$ 4.286,28 anual). Com educação, se corrigido, chegaria a R$ 6.709,90, mas, pela tabela de 2017, o teto foi de R$ 3.561,50.

“O prejuízo do contribuinte não ficou maior porque o IPCA de 2017 foi um dos mais baixos em quase 20 anos”, alertou Damasceno. 

 

* Enviado por Fabio Grecchi/Assessoria de Comunicação

 

De Vitrine Filmes

“Pela janela”, primeiro longa da cineasta Caroline Leone, conta a história de Rosália, uma operária de 65 anos que dedicou a vida ao trabalho em um fábrica de reatores da periferia de São Paulo. Ela é demitida e, deprimida, é consolada pelo irmão José, que resolve levá-la a Buenos Aires em uma viagem de carro. Na viagem, Rosália vê pela primeira vez um mundo desconhecido e distante de sua vida cotidiana, iniciando uma jornada de libertação e transformação interior.

O filme terá uma sessão de pré-estreia, aberta ao público e gratuita, às 13h30, na capital paulista, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), à Rua Vergueiro, 1.000, Liberdade. Nos cinemas de todo o País, o filme começará a ser exibido a partir do dia 18 próximo.

O longa participou de 18 festivais nacionais e internacionais em 2017 e foi premiado com o Fipresci, prêmio da crítica internacional de cinema, no Festival de Rotterdam, realizado no início do ano, onde foi exibido na seção Bright Future, que apresenta títulos de diretores estreantes. No Washington, DC International Film Festival, que aconteceu em maio, “Pela janela” recebeu o prêmio especial do júri. Em novembro, a película ganhou o prêmio de melhor filme no XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema, que acontece em Salvador.

Além de ser um belíssimo filme que dialoga com diversos públicos, a obra tem como segundo plano questões urgentes a serem discutidas, como as reformas trabalhistas e da Previdência Social.

https://www.youtube.com/watch?v=8ILOzEY7P2g

 

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