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O SEESP, por intermédio dos diretores Edilson Reis – representando o presidente da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro – e Antonio Roberto Martins, participou da reunião extraordinária entre o Conselho da Cidade, o prefeito Fernando Haddad e representantes do Movimento Passe Livre (MPL), na manhã desta terça-feira (18/06), na capital paulista. O tema do encontro foi a discussão de projeto do movimento que prevê a redução do valor da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3,00 e seu congelamento até 2016 e que, nesse período, sejam discutidas as possíveis formas de financiamento para tornar o transporte público gratuito, ou seja, tarifa zero.

Todos os conselheiros se pronunciaram a favor da redução do valor da tarifa. O secretário municipal de Transporte, Jilmar Tatto, fez apresentação sobre os recursos necessários para subvenção da tarifa nos cenários pretendidos pelo MPL. Tendo em vista que o conselho não tem caráter deliberativo, mas apenas consultivo, Tatto solicitou à imprensa presente que divulgasse todas as manifestações da sociedade e as necessidades futuras se deliberado favoravelmente o projeto do movimento, dos subsídios necessários para financiar o sistema de transporte público por ônibus na Cidade de São Paulo.

Parte dos integrantes do órgão consultivo, além de defender e votar pela redução do reajuste, defendeu também a estatização do sistema de transporte. O prefeito agendará nova reunião na sede da Prefeitura para continuação do debate e encaminhamento de solução.

Reis destaca que o SEESP sempre defendeu transporte público de qualidade e barato e, como política pública, a adoção de uma tarifa social para atender ao trabalhador de baixa renda, por isso participará ativamente do debate atual e se engajará no projeto tarifa zero, “afinal o transporte de pessoas não deve ser tratado como negócio, mas como supridor de recursos humanos na hora e no local certo para desenvolvimento da atividade econômica. Vamos à luta à semelhança das nossas conquistas do vale transporte e bilhete único”.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP




O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes anunciou, no dia 13 último, que pretende mudar a trajetória do BRT Transbrasil, que ligará a Baixada Fluminense ao Centro, e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que atenderá a região da Zona Portuária e central. A decisão foi tomada após debate promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro (IAB-RJ).

O projeto originalmente previa a implementação do BRT Transbrasil passando na Rua Primeiro de Março e um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Rio Branco. Os arquitetos argumentaram no encontro de terça que o ideal é que haja uma inversão na implementação dos transportes nas duas vias, já que o VLT é um meio de transporte mais leve, silencioso e simples, que se adaptaria melhor à escala da Rua Primeiro de Março. Já o BRT Transbrasil faria mais sentido se passasse pela Avenida Rio Branco, uma via com calçadas largas e com pouca importância em termos de arquitetura.

No debate realizado pelo IAB-RJ em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), também foram apresentados projetos para as novas áreas para pedestres na Av. Rio Branco e Rua Primeiro de Março e para o Porto Maravilha.

As obras fazem parte do projeto de melhoria da mobilidade urbana da cidade até as Olimpíadas de 2016.

Fonte: PINIweb




A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) aprovou no começo de maio uma reforma no currículo de seus cursos de Engenharia. O professor Paul Jean Jeszensky, que coordenou o projeto de mudança, conta que o objetivo era promover uma maior flexibilização da grade curricular, conferindo aos alunos maior liberdade de escolha das disciplinas.

A ideia é formar profissionais mais generalistas e reduzir o “paredão de matemática” – concentração de disciplinas teóricas nos primeiros anos do curso, que costumava ser uma das grandes reclamações dos alunos. A mudança ocorre 10 anos depois da última reestruturação curricular. ”As tecnologias têm vida muito curta. A maioria das profissões de hoje não existia há poucos anos atrás”, afirma o professor.

Além disso, a resolução do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) pretende habilitar os profissionais conforme o histórico escolar. Ou seja, a trajetória acadêmica é que definiria quais atividades o profissional pode exercer.

A nova grade prevê um núcleo básico de engenharia para todos os cursos, cobrindo os cinco semestres iniciais (cálculo, física etc). Também será feito um núcleo da área de atuação do curso (por exemplo: grande área elétrica, mecânica etc) cobrindo do primeiro ao oitavo semestre. As matérias do núcleo de especialização da ênfase (que inclui as disciplinas de construção civil, e outras como telecomunicações, computação etc) estarão presentes desde o primeiro semestre e permanecerão até o oitavo. Nos dois últimos semestres existirá um núcleo especializado, de livre escolha do aluno, na sua própria ênfase ou não. Por fim, as disciplinas optativas livres estarão presentes do segundo ao décimo semestre.

 

Fonte: PINIweb




A “Mobilidade Urbana e a Revisão do Plano Diretor” será tema do próximo “Ciclo de Diálogos e Debates do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, com objetivo de formular recomendações e qualificar a população com vistas à participação da sociedade civil na formulação de propostas para o PDE – Plano Diretor Estratégico. Serão abordados diversos pontos importantes do uso e ocupação do solo que têm interferência direta na mobilidade urbana do município de São Paulo e região metropolitana, cujos padrões deverão ser incorporados ao PDE, ficando o detalhamento das regras para a discussão da lei de uso e ocupação do solo.

O debate será no dia 27 de junho (quinta-feira), no auditório do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo). É necessária a inscrição prévia pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações pelo telefone (11) 3113-2641.

O evento será transmitido ao vivo aqui.

Programação

18h30 – Abertura

19h às 19h20 – “Transporte público e o uso e ocupação do solo” - Engenheiro Emiliano Stanislau Affonso – Diretor do SEESP e Coordenador de Planejamento e Empreendimentos da Companhia do Metropolitano de São Paulo.

19h20 às 19h40 – “A região metropolitana e a integração dos planos diretores” -  Marcos Campagnone – Presidente do Conselho de Administração da Emplasa e chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Metroplitano.   

19h40 às 20h – “A reforma urbana e o PDE” – Nelson Saule Jr. - Instituto Pólis e membro do Comitê Técnico Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.                                  

20h às 20h20 – “Os impactos da poluição ambiental na saúde, originados pela mobilidade urbana” – Paulo Saldiva – Prof. Titular da Faculdade de Medicina da USP e Coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP.

20h20 às 20h40 – Dr Jorge Luiz Ussier – Procurador de Justiça do Ministério Público.

20h40 às 22h – Debates do plenário e recomendações para inclusão das propostas no Plano Diretor.

 

Imprensa – SEESP
Com informações do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável





O programa do SEESP na televisão, o JE (Jornal do Engenheiro), desta semana debate os entraves ao desenvolvimento do País com o professor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e economista Antonio Corrêa de Lacerda, para quem a agenda da competitividade precisa melhorar o ambiente produtivo nacional. Ele defende a criação de valor agregado local não só para melhorar e gerar renda e emprego, mas também para criar impacto positivo na balança comercial.

Sobre processo de desindustrialização, Lacerda cita especificamente a indústria de transformação que perdeu posição em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), já chegou quase a 29%, hoje está em 14% em relação ao índice que representa a soma de toda a atividade econômica do país. “Está ocorrendo uma perda gradual de substância nesse setor em relação ao todo da economia”, observa. Acompanhe toda a entrevista do professor e também conselheiro da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) no JE.

Educação
O quadro “No Ponto”, com o presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, fala sobre a importância da educação no processo de desenvolvimento brasileiro, citando recente pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que indica as prioridades do setor para a o período 2013-2022. O estudo aponta os fatores considerados primordiais para a competitividade da indústria nacional, entre os quais se destaca a educação, com especial atenção para a matemática. Tais conclusões da entidade empresarial reforçam o que vem sendo defendido pelo projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”.

Conselhão
A reportagem especial do JE apresenta de forma detalhada o que é e como funcionará o conselho administrativo criado pelo prefeito Fernando Haddad, de São Paulo, para acompanhamento de sua gestão. O presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, foi convidado e participa do órgão, que reúne mais de 200 pessoas, representantes de vários segmentos sociais. O objetivo do grupo será "consultivo", para fazer propostas e avaliar medidas em todas as áreas da cidade. O trabalho será voluntário sem qualquer tipo de remuneração.

Assista
O JE na TV é exibido às segundas-feiras, às 19h30, na capital paulista, nos canais 9 (NET), 72 (TVA) e 186 (TVA Digital) ou pela internet (
neste link) no mesmo dia e horário. O programa é transmitido para mais 40 municípios paulistas e de outros estados conforme grade variada, confira aqui.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

 

 

Durante participação no Seminário Gestão em Saneamento, promovido pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), no último dia 14, em Teresina (PI), o prefeito da cidade, Firmino Filho, garantiu que o planejamento da Prefeitura de Teresina é buscar uma solução para o esgotamento sanitário e distribuição de água com a participação da Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S.A.). Entretanto, o gestor garantiu que caso não haja uma reação da companhia de saneamento será necessário buscar outro caminho para resolver o problema.

"É inadmissível uma cidade como Teresina ter menos de 20% de cobertura de esgotamento sanitário e ter problemas constantes na distribuição de água. Estamos buscando fortalecer a Arsete (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina) para cumprir o seu papel de reguladora e fiscalizadora do serviço público de saneamento", assegurou o prefeito.

O presidente da Agespisa, Antonio Filho, informou que na atual situação da empresa não há como cumprir o contrato de programa firmado em 2011 com a prefeitura para atingir 82% da cobertura de esgotamento sanitário em 2021. Por outro lado, ele garantiu que está somando esforços para encontrar um modelo que resolva a solução. Segundo ele, os principais problemas são de falta de projetos técnicos, captação de recursos e capacidade operacional. 

O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Piauí, Antonio Florentino Filho, afirmou que o seminário conta com a participação de engenheiros de 18 estados para discutir qual a melhor alternativa para desentravar os entraves do setor de saneamento básico. "Vamos sair daqui com uma proposta que será discutida em todo o País para levarmos às gestões de saneamento para ajudar a desenvolver o setor".
 

Fonte: Portal GP1




A Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), órgão ligado à Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo, está com edital aberto para credenciamento de engenheiros, arquitetos e tecnólogos. O objetivo é a atuação no desenvolvimento de processos de gestão de atendimento público, projetos e acompanhamento de obras em áreas e imóveis destinados à unidade de atendimento público no Estado de São Paulo. Leia a íntegra do edital aqui.

Requisitos

Conforme consta no edital, os candidatos deverão possuir formação acadêmica de nível superior completo em uma das seguintes especialidades: Engenharia Civil,       Engenharia Mecânica; Engenharia Elétrica; Engenharia de Segurança do Trabalho;       Engenharia de Produção; Arquitetura; Tecnologia em Construção Civil; Tecnologia em Controle de Obras; Tecnologia Mecânica e Tecnologia Eletrotécnica ou Eletrônica.

Será permitida a inscrição em todas as especialidades, desde que o candidato comprove formação acadêmica compatível com a especialidade escolhida e no acompanhamento e projeto de obras e serviços em sua área específica. As atividades vão ser desenvolvidas em cidades do Estado de São Paulo. A remuneração será feita por horas técnicas, sendo o valor/hora de R$ 120,00 para engenheiros e arquitetos e de R$ 80,00 para tecnólogos.

Inscrições

Os candidatos deverão preencher o formulário de inscrição pelo site da Fundap e apresentar os documentos até o dia 24 de junho de 2013 na sede da Fundap (Rua Alves Guimarães, nº. 429, bairro Cerqueira César, andar térreo – setor de protocolo), de segunda a sexta das 9h às 17h. No caso de remessa por Correios, a documentação somente será considerada e válida para análise se chegar à Fundap até às 17h do dia 24 de junho de 2013.

A análise da documentação dos candidatos será realizada pela Comissão de Credenciamento do Edital 05/2013, que avaliará se os profissionais atendem às condições exigidas no edital.

 

Fonte: Assessoria da Fundap




Nos dias 20 e 27 de junho, o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (ISITEC), promove a segunda edição do ciclo de seminários "Junho da Inovação", das 19h às 21h30, na Rua Martiniano de Carvalho, 170 - Bela Vista - São Paulo.

A programação dos seminários inclui os temas: "Educar para inovação: desenvolvimento, inovação e sustentabilidade" e "Desafios e oportunidades para inovação em energia, água e TI". As inscrições são gratuitas, basta enviar seu nome, e-mail e áreas de interesse para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A iniciativa pretende educar pessoas para a inovação preparando engenheiros e empreendedores em ambiente competitivo e sustentável para o mercado de trabalho.

Estão confirmados como palestrantes o professor doutor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Francisco Borba; Ronald Dauscha, diretor de tecnologia e inovação da Siemens; Américo Oliveira Sampaio, gerente do Departamento de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Sabesp; e Tereza Cristina Melo de Brito Carvalho, do Laboratório de Sustentabilidade da USP (Universidade de São Paulo).

Sobre o Isitec
O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) é uma instituição que almeja a excelência na formação técnica e humana. Mantido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), foi criado em 2011 e deve receber a primeira turma de graduação, no curso de Engenharia de Inovação, em 2014. A iniciativa de criar o Isitec se apoia na necessidade de dotar o Brasil de mão de obra apta a enfrentar os desafios do século XXI.

A complexidade de tal tarefa exige não só conhecimento abrangente e consistente, mas a capacidade de inovar e empreender, ou seja, desenvolver produtos e processos que gerem riqueza às pessoas e às empresas, tragam bem viver à sociedade e causem o menor impacto ambiental possível.

Portanto, a proposta do futuro curso de Engenharia de Inovação é graduar profissionais com sólida formação básica, educados numa cultura de inovação, aptos a buscar soluções aos desafios do setor produtivo e atuar nos mais diversos segmentos da economia. Para tanto, o Isitec pretende ser uma referência em termos de qualidade.

Para os interessado em maiores Informações entre em contato pelo telefone (11) 3254-6850 ou acesse o site do instituto: www.isitec.org.br.

Fonte: DCI – 17 de junho de 2013




O processo de construção de conteúdo para educar a distância não é tarefa fácil. Requer equipe técnica especializada, corpo pedagógico qualificado e vasto conhecimento de recursos disponíveis para uma melhor aprendizagem on-line. É preciso, também, definir o público que se deseja beneficiar e quais as especificações de um curso para esta modalidade, que obteve um crescimento de aproximadamente 100% ao ano até 2008 e tem mantido um percentual anual de 30% desde então.

Cientes deste aumento, desde 2009 a Unesp conta com o Núcleo de Educação a Distância (NEaD), que tem a tarefa de administrar, implementar e avaliar os projetos ofertados pela Universidade – a maioria deles, voltados a educadores das redes públicas estaduais e federais. A partir da gestão destas iniciativas, foi possível o desenvolvimento e aplicação de uma nova ideia: a Unesp Aberta.

O conceito desta plataforma é oferecer gratuitamente os conteúdos e materiais didáticos dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Universidade, elaborados em parceria com o NEaD (Núcleo de Educação a Distância) em formato digital, para qualquer pessoa com acesso a Internet. Estes materiais são organizados em cursos completos e livres, divididos em áreas do conhecimento e temas abordados, e não fornecem certificação ou assessoria pedagógica.

O projeto vai ao encontro da crescente valorização da modalidade no mundo, que no ano passado recebeu o anúncio de uma parceria inédita entre a Harvard e o MIT (Massachusetts Institute of Technology), que passaram a oferecer cursos gratuitos e a distância - que são as versões on-line das aulas ministradas presencialmente - por meio de uma plataforma chamada EdX. Além disto, é uma forma de devolver à comunidade, em forma de conhecimento, tudo o que foi investido ao abrir as produções acadêmicas da universidade para estudantes, ex-alunos e internautas em geral interessados em se aperfeiçoar de qualquer lugar do mundo.

Um ano após o lançamento oficial, a Unesp Aberta já possui 33.956 usuários cadastrados e 70 cursos disponibilizados com conteúdos como videoaulas, textos, atividades, animações e softwares educacionais de disciplinas das áreas de Humanas, Exatas e Biológicas. Reúne também 196 ebooks do selo Cultura Acadêmica (iniciativa da Editora Unesp e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp) e o acervo da biblioteca digital – que agrupa materiais pertencentes aos centros de documentação da Universidade e do sistema de bibliotecas.

A iniciativa inédita no Brasil recebeu inscrições dos quatro cantos do País. Um exemplo deste livre acesso ao conhecimento é o professor Josimar Alcantara de Oliveira, morador da cidade de Teresina, no Piauí.  Ele utiliza o  Unesp Aberta para se aperfeiçoar e oferecer os conhecimentos aos alunos em sala de aula, e conheceu o projeto através de notícias veiculadas na internet e também por indicação de amigos. “Eu acesso os cursos na área das ciências sociais e sustentabilidade ambiental, que ampliam a possibilidade do acesso ao conhecimento pela maneira pedagógica de abordagem dos cursos ofertados”, explicou.

Para os brasileiros que estão fora do país, os conteúdos de Língua Inglesa ajudam na aprendizagem e fluência de um novo idioma. Daniela Vanessa Pichirilli, que deixou a cidade paulista de São Carlos, para morar em Dublin (Irlanda), relata que os cursos de Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa e Escrita em Língua Inglesa estão sendo um diferencial para a sua adaptação no novo país. “A ideia da Unesp é muito boa, pois torna acessível o conhecimento trazendo boas aulas e professores conceituados. E você pode estudar em casa quando tem um tempo livre.”

Esta abertura de fronteiras e ampliação do conhecimento possibilita que a Unesp ocupe cada vez mais uma posição de destaque no cenário nacional e internacional. Para que esse reconhecimento seja fortalecido o professor Klaus Schlünzen Junior, coordenador do NEaD,  destaca que a Unesp Aberta pretende atingir, também, um novo tipo de público: pessoas e estudantes que falam inglês e espanhol. “Já possuímos alguns materiais nestas línguas, e planejamos, ainda, a inclusão destes materiais com recursos de acessibilidade como Libras, legendas e audiodescrição.”, finaliza.
 

Fonte: Dalner Palomo e Soraia Marino, NEaD/Unesp




Em 6 de maio, foi assinado contrato entre a argentina Invap e a Redetec (Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro) para realização do projeto básico dos itens e sistemas nucleares do RMB (reator multipropósito brasileiro). A parceira brasileira é responsável pela gestão dos recursos disponibilizados mediante convênio entre essa rede, a Agência Brasileira de Inovação e a CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Segundo a assessoria de comunicação dessa última, no valor de R$ 24,7 milhões e com prazo de execução de 24 meses, o acordo para elaboração desse projeto básico se insere entre aqueles de cooperação bilateral entre Brasil e Argentina para “usos pacíficos da energia nuclear” e na declaração conjunta firmada em fevereiro de 2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por Cristina Kirchner, que se mantém no comando do país vizinho. Ainda conforme a assessoria, o custo total do RMB está estimado em US$ 500 milhões e o prazo de conclusão é 2018. Além da construção e montagem, inclui o projeto básico dos prédios, infraestrutura e sistemas convencionais, que vem sendo desenvolvido pela empresa nacional Intertechne, “contratada em janeiro de 2012 com recursos do convênio”. De acordo com a informação oficial, a iniciativa se insere no Plano Plurianual do Governo Federal 2012-2015, com previsão orçamentária para o período da ordem de R$ 400 milhões.

Ainda conforme a assessoria da CNEN, o RMB foi estabelecido como meta do PACTI/MCT (Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação desse Ministério) e contará com uma rede de instituições parceiras, federais e paulistas, incluindo o Centro Tecnológico da Marinha nesse estado. Será instalado em área contígua ao Centro Experimental de Aramar, em Iperó, interior de São Paulo. “Isso dará uma magnitude ao sítio como o principal polo de tecnologia nuclear do País, pois terá dois reatores (de pesquisa e de teste – esse último junto ao Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica, também em construção no local, pela Marinha do Brasil) e toda uma importante infraestrutura laboratorial de tecnologia nuclear.” Devido à área disponível, um terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, também segundo a assessoria, “o RMB poderá se tornar um grande centro de pesquisa tecnológica, a exemplo do que ocorreu com o reator IEA-R1, construído em 1957 (situado no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, em São Paulo)”.

Aplicações diversas
À comunidade científica brasileira, o reator disponibilizará laboratório nacional de utilização de feixes de nêutrons complementar ao de luz síncroton – e por ele operado. Assim, auxiliará nas pesquisas e desenvolvimento de “nanotecnologia, biologia estrutural, novos materiais etc.”. Além disso, permitirá aplicações na saúde, indústria, meio ambiente e agricultura. “Com o RMB, o País está a caminho de se tornar autossuficiente na produção de radioisótopos e radiofármacos, substâncias essenciais na medicina nuclear, especialidade que hoje possibilita as maiores chances de diagnóstico preciso e tratamento de doenças como o câncer, problemas cardíacos, avaliação de atividades cerebrais, entre outras.”

Segundo a assessoria da CNEN, o Brasil tem hoje quatro reatores de pesquisa em funcionamento. “A produção de radioisótopos ocorre principalmente no IEA-R1, que, porém, não tem capacidade de produzir o molibdênio 99, que dá origem ao radiofármaco tecnécio 99m, utilizado em mais de 80% dos 1,5 milhão de procedimentos de medicina nuclear realizados anualmente no País”, informa. Até agora, a CNEN importa o molibdênio. Uma crise mundial no abastecimento em 2009 levou o Brasil a refletir sobre a necessidade de se tornar independente. Considerado pelo governo como projeto estruturante ao Programa Nuclear Brasileiro, como aponta a assessoria, o RMB está sendo projetado para produzir “no mínimo mil curies por semana de molibdênio. Isso representa 2,5 vezes a quantidade importada atualmente”.

À indústria, em especial da construção civil, a produção de radioisótopos servirá sobretudo à gamagrafia (radiografia de peças metálicas para controle de qualidade, proporcionando verificação de defeitos e rachaduras). O reator auxiliará também a realização de pesquisas nas áreas de meio ambiente e agricultura, bem como testes de irradiação de materiais e combustíveis nucleares. Por Soraya Misleh

 

Fonte: Jornal Engenheiro, da FNE, Edição 133/JUN/2013




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