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Na primeira reunião para discutir a renovação do ACT 2013 (Acordo Coletivo de Trabalho) com a Superintendência de Recursos Humanos da SPTrans, nesta quarta-feira (5/06), a empresa não apresentou nenhuma contraproposta às reivindicações da categoria e disse que o motivo é sua subordinação aos termos dispostos no decreto municipal nº. 53.916, de 16 de maio de 2013, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de Celebração de Compromisso de Desempenho Institucional por todas as Entidades da Administração Indireta do Município de São Paulo, Cria o Comitê de Acompanhamento da Administração Indireta e Introduz alterações no artigo 1º do Decreto 53.687, de 02 de janeiro de 2013”.

* Mais fotos da reunião aqui

Segundo o alegado pelos negociadores da empresa, o dispositivo determina que a SPTrans, como órgão da administração indireta, celebre Compromisso de Desempenho Institucional, assumindo compromissos de racionalização e otimização dos recursos públicos por ela geridos, estando incluso um Plano de Redução das Despesas de Custeio em 10% e emissão de um Relatório contendo Quadro de Pessoal acompanhado de projeto de redução do quadro de pessoal. A empresa, explicam, tem até dia 17 de junho próximo, exatos 30 dias da publicação do decreto, para apresentar os planos, projetos e programas que comporão o Compromisso de Desempenho Institucional, que serão avaliados pela Junta Orçamentário-Financeira – JOF.

Já está agendada nova reunião no dia 19 próximo, às 15h, na empresa, quando o SEESP e demais representações sindicais obterão mais informações, em particular sobre a avaliação da JOF sobre o plano proposto pela SPTrans. Se a JOF aprovar os indicadores corporativos incluídos no Compromisso de Desempenho Institucional e, ato contínuo, autorizar aos representantes da empresa a formular proposta aos sindicatos, deverá ser definido um cronograma de reuniões de negociação.

Presentes
Participaram da reunião do dia 5, representando os engenheiros da SPTrans, os diretores Edílson Reis e Gley Rosa e o delegado sindical Paulo Celso de Barros, e dirigentes das demais entidades sindicais (fiscalização e escritórios) que também negociam com a companhia.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa - SEESP




Uma das seis cidades que sediarão a Copa das Confederações, que acontece neste mês, entre os dias 15 e 30, a capital cearense está preparada para a competição, assim como para a Copa 2014. A afirmação foi feita pelo titular da Secopa no estado (Secretaria Especial da Copa 2014), Ferruccio Petri Feitosa, durante evento promovido em 17 de maio pela FNE e pelo Senge Ceará. Realizada no auditório da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), a atividade foi uma oportunidade para os governos estadual e municipal apresentarem os preparativos em Fortaleza voltados a esses eventos.

Primeiro palestrante da programação, Feitosa informou que o trabalho vem sendo desenvolvido desde 2007, quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa 2014. A partir de então, relatou, tiveram início os preparativos da cidade e ações promocionais junto a seleções estrangeiras, jornalistas e agentes de viagem. Entre os esforços, o secretário apontou o treinamento de mil voluntários com o apoio do governo federal e ainda a qualificação de 23.760 profissionais que serão treinados em 30 cursos nas áreas do comércio, turismo e serviços.

O grande destaque, segundo Feitosa, fica para a reforma da Arena Castelão, concluída em 24 meses, o que garantiu 120 dias de antecedência, sem acréscimos no valor final de R$ 486 milhões. De acordo com o secretário, entre os benefícios do estádio reformulado, que desde dezembro de 2012 já recebeu inúmeros eventos, entre eles o show de Paul McCartney em 9 de maio, está a garantia de acessibilidade com 2,6% dos 64 mil lugares destinados ao público com mobilidade reduzida e inexistência de pontos cegos.

Para ele, a obra “é exemplo vivo da importância dos profissionais da engenharia”. “Hoje, é a área que mais se valorizou, cerca de 1.500%. Isso se deve aos engenheiros, que fazem muito pelo desenvolvimento do Ceará e do Brasil”, afirmou. Feitosa destacou ainda como fundamental a matriz de responsabilidades acordada entre os governos federal, estadual e municipal. Isso gerou investimentos para o Ceará da ordem de R$ 1,6 bilhão. Sob responsabilidade do estado, além da arena, ficaram a linha VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e inclusão de duas estações ao metrô de Fortaleza.

Capacidade de fazer

Responsável pelo evento no âmbito local, o secretário extraordinário da Copa, Domingos Neto, foi o palestrante seguinte e destacou os principais impactos trazidos pela oportunidade de sediar a competição esportiva. “Isso permitiu antecipar diversas obras que seriam feitas nos próximos dez anos. O melhor legado será em logística, portos e aeroportos e mobilidade urbana”, afirmou.

Ele aproveitou a oportunidade para criticar a burocracia para liberação de recursos pela CEF (Caixa Econômica Federal). “É preciso saber que a culpa dos atrasos não é só dos municípios. As obras do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) são mais ágeis e isso não é coincidência”, disparou.

Para o consultor da FNE, Artur Araújo, mais que avanços na infraestrutura, o grande ganho da Copa 2014 no Brasil será uma mudança de mentalidade quanto ao que o País pode fazer. Ele lembrou que já houve diversas previsões pessimistas em relação, por exemplo, à reforma dos estádios. “Uma revista semanal de grande circulação publicou que o Maracanã só ficaria pronto em 2038”, citou. “Há capacidade técnica e de realizar grandes obras, já provamos isso. O que temos pela frente é o desafio, diante do qual a Copa é café pequeno, de desenvolver o País com valorização do trabalho”, afirmou.

Na sua visão, num cenário de crescimento de demanda que gera dois problemas, um ligado ao volume da produção e outro à produtividade, a Copa torna-se uma amostra das tarefas que são de responsabilidade da engenharia. Essas incluem sanar os gargalos de infraestrutura, sobretudo em logística e energia, ampliar as instalações industriais e gerar inovação.

Gestão corporativa

A Copa deixa ainda como legados, avalia Araújo, a experiência nacional de gestão cooperativa entre as instâncias de governo, que é vital ao Brasil. “Os três níveis têm que conversar e chegar a uma solução. Estamos desenvolvendo uma tecnologia de gestão matricial que é muito importante. O desperdício por não haver gestão integrada é muito grande”, assinalou. Há ainda, destacou, know-how desenvolvido em estruturas transitórias para atender eventos e picos de demanda, sem que isso produza um “elefante branco”. Por fim, o consultor acredita que a implantação do RDC (Regime Diferenciado de Contratação) para os projetos da Copa pode ser um avanço no sentido de romper com o engessamento existente nas licitações pelos governos. “O controle público deve ser mantido, mas a Lei 8.666 (das Licitações) é um empecilho”, concluiu.

Encerrando o evento, o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, comemorou os esforços da entidade no sentido de apresentar soluções ao País. “Esse é o nosso papel.” Participaram ainda do evento a presidente do Senge, Thereza Neumann Santos de Freitas, e o coordenador do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, Fernando Palmezan Neto. (Por Rita Casaro)
 

Fonte: Jornal Engenheiro – Edição 133/Junho de 2013 – da FNE




A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) aprovou apoio a 17 novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids). A apresentação dos Centros será feita nesta quinta-feira (6/06), no Palácio dos Bandeirantes, na Capital, com a presença do governador Geraldo Alckmin.

Um deles, o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDFM), sob responsabilidade do pesquisador Elson Longo da Silva, tem como sede o Câmpus de Araraquara da Unesp.

O Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais é uma evolução do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos, que recebeu apoio financeiro da Fapesp na primeira fase do Programa Cepid e teve como foco de pesquisa a síntese de materiais com composição química, microestrutura e morfologia controladas.

O novo centro utilizará essa competência para a pesquisa e desenvolvimento de materiais funcionais nanoestruturados, customizados para solucionar problemas relacionados à energia renovável, saúde e meio ambiente. O Centro contará com plantas-piloto de nanopartículas funcionais e estimulará a geração de novas empresas de base tecnológica. Oferecerá, ainda, programa de educação voltado para professores do ensino médio.

Financiamento

O financiamento para os 17 Cepids virá da Fapesp e das instituições em que estarão sediados, num total de R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 760 milhões da Fapesp e outros R$ 640 milhões estimados em salários pagos aos pesquisadores e técnicos. Os Centros também contarão com fundos obtidos junto à indústria e outras agências de fomento à Ciência e Tecnologia.

Os 17 novos Cepids envolvem 499 cientistas no Estado de São Paulo e 68 de outros países e receberão apoio pelo período de onze anos. Dos 17 Centros, oito têm sede na cidade de São Paulo, três em São Carlos, três em Campinas, dois em Ribeirão Preto e um em Araraquara.

A característica mais importante dos CEPIDs é a multiplicidade de suas missões. Além de desenvolver investigação fundamental ou aplicada, focada em temas específicos, os Centros devem contribuir para a inovação, por meio de transferência de tecnologia, e para a difusão do conhecimento, já que irão oferecer atividades de extensão voltadas para o ensino fundamental e médio e para o público em geral.

Os temas de pesquisa dos 17 centros incluem: alimentos e nutrição; vidros e cerâmica; materiais funcionais; neurociência e neurotecnologia; doenças inflamatórias; biodiversidade e descoberta de novas drogas; toxinas, resposta imune e sinalização celular; neuromatemática; ciências matemáticas aplicadas à indústria; obesidade e doenças associadas; terapia celular; estudos metropolitanos; genoma humano e células-tronco; engenharia computacional; processos oxidantes e antioxidantes em biomedicina; violência; óptica, biofotônica e física atômica e molecular.

 

Fonte: Agência Fapesp




Uma nova tecnologia testada em Genebra, na Suíça, promete trazer grande evolução ao transporte público. O projeto apelidado de TOSA planeja ônibus elétricos que não precisam ser conectados às linhas de transmissão e são recarregados em 15 segundos.

A novidade é fruto de um trabalho entre a ABB, empresa que atua na área de tecnologia de automação de energia, juntamente com a TGP, que controla o transporte público na cidade suíça, com o Gabinete para a Promoção da Indústria e Tecnologia e com a concessionária local de energia, Genebra SIG.

O sistema será implantado pela primeira vez em um ônibus com capacidade para carregar até 135 passageiros. A recarga é feita através de um mecanismo automático de carregamento rápido. Dessa forma, as baterias são preenchidas sempre que o ônibus faz uma parada de 15 segundos nos pontos de ebarque e desembarque de passageiros.

“Este projeto vai pavimentar o caminho para uma mudança que deixará o transporte mais flexível, melhorando a infraestrutura, o custo benefício e, ainda, reduzirá a poluição e o ruído”, explicou Claes Rytoft, chefe de tecnologia da ABB.

O TOSA (Sistema de Alimentação Otimizado para Trólebus) é considerado uma solução com emissão zero de carbono, pois a energia utilizada é proveniente de fonte hidrelétrica, considerada pela ONU, uma opção limpa. A proposta é que a carga seja feita de maneira tão rápida que não interfira nos horários habituais dos ônibus. Além disso, o sistema deve melhorar o visual da cidade, por descartar a necessidade da conexão com as linhas elétricas, normalmente ligadas aos trólebus.

De acordo com a ABB, a cada 15 segundo que o ônibus permanece sob o equipamento de recarga rápida, são aumentados 400 quilowatts em seu reservatório. Para completar a carga, no final do trajeto o ônibus permanece durante quatro minutos parado em um dos pontos equipados com o sistema para finalizar a recarga.


Fonte: Redação CicloVivo




A Defensoria Pública de São Paulo e a Prefeitura de Taubaté (140 km de São Paulo, no Vale do Paraíba) firmaram um acordo, há duas semanas, pelo qual o município se compromete a limpar 16 dos maiores lixões clandestinos da cidade e monitorar as empresas de coleta de resíduos de construção civil, para garantir uma destinação ambientalmente adequada a esses materiais.

O acordo decorre de uma ação civil pública ajuizada em 2011, na qual a Defensoria cobrava a implementação de um Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos no Município, que contemplasse a efetivação de coleta seletiva de lixo, a identificação dos proprietários desses terrenos ociosos para futura sanção por delito ambiental e contra a saúde pública, bem como a intensificação de fiscalização e controle da destinação dada aos resíduos sólidos na cidade, de modo a prevenir uma nova epidemia de dengue.

Os lixões são áreas contaminadas e importantes focos de reprodução do mosquito transmissor de dengue, entre outras doenças. Os aterros clandestinos estão espalhados em áreas periféricas da cidade.

Termos do acordo

A administração municipal terá que instalar sistemas de monitoramento eletrônico nos caminhões das empresas de coleta de resíduos de construção, para que sejam depositados nos aterros específicos abertos pelo município.

A prefeitura também deverá elaborar, até dezembro de 2013, um Plano Municipal de Resíduos Sólidos, respeitando a Lei 12.305/2010 (Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos), com ações específicas para implantar na cidade um serviço de coleta seletiva e para reduzir a geração de lixo. Em caso de descumprimento do acordo, o município se sujeita a uma pena de multa diária de R$ 5.000.

“Assim, com a extinção dos inúmeros lixões clandestinos na cidade, amenizam-se os possíveis focos de reprodução de vetores de doenças epidêmicas, como a dengue, que nos últimos anos têm flagelado a região”, afirmou o Defensor Público Wagner Giron de La Torre, responsável pelo caso.

A ação foi instruída por um parecer elaborado pelo Assistente Técnico da Defensoria Daniel Altair Cursino, após vistorias. A Defensoria apontou a existência de oito terrenos na periferia de Taubaté utilizados irregularmente como depósitos de lixo por empresas, comerciantes e moradores das zonas rural e urbana, provocando danos ambientais e fomentando a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, que afetou mais de quatro mil pessoas na cidade em 2010.

Também são citados a presença de animais (inclusive bovinos) e de catadores de material reciclável no terreno e o risco de incêndios, devido à liberação de gases tóxicos do material em decomposição.

A Defensoria demonstrou também que inexiste na cidade um Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos, e que o município conta apenas com quatro Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) para coletar resíduos da construção civil, caracterizados como insuficientes, distantes e pouco conhecidos da população.

Fonte: CicloVivo




A Capitania dos Portos de São Paulo homologou no dia 4 último a nova profundidade e largura do complexo portuário de Santos. O canal de navegação foi rebaixado para 14,90 metros e a largura ampliada para 220 metros. O calado operacional, contudo, será de 13,2 metros, em razão da margem de segurança. O porto continuará, assim, dependendo da maré alta para operar os super navios. A maré cheia - chamada de preamar - acrescenta um metro, permitindo o tráfego de navios com 14,20 metros de calado. Na prática o ganho frente ao até então praticado será de 90 centímetros.

Cada 10 centímetros de calado representa ganho de 70 Teus (unidades de contêineres de 20 pés) ou 3 mil toneladas de carga em navios graneleiros. O aprofundamento do canal do porto começou em 2010 e, desde então, sofreu reveses no processo que precede o pedido de homologação. Ainda neste ano o governo quer iniciar as ações preparatórias para avançar no aprofundamento e rebaixar o canal para até 17 metros.

A homologação, contudo, não deve trazer ganhos imediatos. A nova profundidade é válida apenas em dois trechos do canal. Os outros dois trechos (são quatro no total) ainda estão sendo dragados. Além disso, a maior parte dos 50 berços de atracação do porto tem profundidades menores que 14 metros. Eles terão de ser reforçados para, depois, serem aprofundados, compatibilizando as medidas de canal e berço e permitindo, assim, que as embarcações operem a plena carga. "A dragagem de berço é algo pontual e mais fácil do que a do canal. Temos de ter também uma agenda positiva", disse ao Valor o ministro dos Portos, Leônidas Cristino. O governo incluiu no Plano Nacional de Dragagem de manutenção dos berços. O programa prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões nos acessos aquaviários dos portos por dez anos.

Hoje só há cinco berços de atracação com profundidade de projeto igual ou superior a 14,20 metros. Três deles são do Terminal Graneleiro de Guarujá (TGG) e do Tecon Santos. Ambos são, respectivamente, os maiores terminais de Santos na movimentação de grãos e de contêineres. Atualmente estão limitados e terão de ser dragados para recuperar a profundidade de projeto.

Segundo a Capitania, o navio-tipo autorizado a realizar manobras sem quaisquer restrições passou a ser de 306 metros de comprimento máximo, largura máxima de 46 metros e até 14,20 metros de calado. Antes, o modelo sem restrição era o de 300 metros de comprimento, 42 metros de largura e 13,30 metros de calado.
 

Fonte: Valor Econômico




Está em negociação a viabilização de investimento na ordem de R$ 2,5 bilhões para a produção de um novo carro na fábrica da General Motors (GM) no Vale do Paraíba. A próxima reunião entre montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos está marcada para o dia 10 próximo. Segundo a empresa, outros dois países disputam o projeto.

No momento, as discussões esbarraram em dois pontos: o tempo de duração do acordo e o estabelecimento de um valor para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos funcionários que vão trabalhar na possível nova fábrica. A GM quer que o acordo vigore por 12 anos e que a PLR tenha valor fixo de R$ 8 mil - uma proposta que o sindicato classificou como ilegal e incompatível com o alto lucro auferido na indústria automobilística. As duas partes, contudo, chegaram a um entendimento sobre o piso salarial, estabelecido em R$ 1,7 mil.

Para atrair a produção do novo veículo para São José dos Campos, a prefeitura local e o governo do Estado prometeram reduzir impostos e fornecer toda a infraestrutura necessária para a criação de um distrito industrial, estimulando a instalação de fornecedores da montadora na região.

A GM afirma que são boas as chances de São José receber o investimento, pois a cidade apresenta a melhor localização estratégica da empresa no mundo, além de mão de obra qualificada e uma excelente logística de distribuição. Sem o novo investimento, a montadora diz que a sobrevivência da unidade de São José está ameaçada. Hoje, a fábrica emprega cerca de 6,5 mil trabalhadores e produz os veículos Classic, S10, Trailblazer, além de kits para exportação, motores e transmissões. A empresa garantiu que a cidade terá prioridade para a realização do investimento, caso a decisão seja pelo Brasil.
 

Fonte: Valor Econômico




A Prefeitura de Campinas prevê substituir a partir do próximo ano o atual modelo de coleta de lixo feita de porta em porta. O objetivo é implantar contêineres subterrâneos nas regiões mais adensadas da cidade para descarte pela população. A medida está dentro do projeto de Parceria Público Privada (PPP) para o lixo, em fase de elaboração pela Secretaria de Serviços Públicos. O objetivo é tratar 100% do lixo, como exige a Política Nacional de Resíduos Sólidos e acabar com os aterros sanitários, em fase de esgotamento na cidade. O projeto técnico básico deve ficar pronto em julho e o processo de licitação deve ser concluído em um prazo estipulado de seis meses a um ano.

O Projeto de Valorização de Resíduos terá três etapas. A primeira será a instalação de uma usina de reciclagem, onde os sacos de lixo serão abertos e acontecerá a seleção do material. Segundo o secretário Ernesto Dimas Paulella, o processo de separação de lixo reciclável no domicílio continuará a ser feito. “Pretendemos dar um plus nessa fase e chegar à reciclagem de 20% de todo o lixo.” Atualmente, apenas cerca de 2% do lixo é reciclado. A secretaria estuda a viabilidade de contratar diretamente as cooperativas para fazerem a coleta de recicláveis. “Elas receberiam da Prefeitura por tonelada de lixo reciclado e teriam uma receita maior para se equipar e se profissionalizar.”

Cerca de 40% do material seriam aproveitados por uma usina de compostagem de lixo orgânico. “O lixo brasileiro é um material muito rico para ser transformado em fertilizante agrícola. A ideia é aproveitar 40% do lixo nessa fase”, diz o secretário. Os 40% restantes, segundo Paulella, seriam transformados em combustível derivado de resíduos. “O que sobrou vai para um grande liquidificador, onde será triturado, compensado e transformado em carvão do lixo. Tem valor calórico e pode ser utilizado para queimar em caldeira.”

O aproveitamento do lixo chegaria a 100%, como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e, consequentemente, os aterros sanitários seriam desnecessários. “Todo o resíduo aí tem o seu valor econômico, social e ambiental. De forma que não restará nada de lixo a ser colocado em aterro. Apenas uma parte residual, como serragem, metais, que deve ser inferior a 5% e podem ser levados para fundição.” As usinas para separação e transformação do lixo depositado nos contêineres seriam instaladas no aterro Delta B. “Nossa intenção é que o vencedor da PPP tenha um prazo de cinco anos para implantar esse sistema.”
 

Fonte: Correio Popular




A X Feira do Livro da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que acontece entre os dias 11 e 13 de junho, das 9h às 20h, terá uma programação recheada de atrações para todos os tipos de público. Além de apresentar títulos da área acadêmica, a feira também conta com obras de ficção e não ficção, livros infantis, receitas e guias de viagem, dicionários e até opções de presentes para o Dia dos Namorados. O evento acolhe ainda uma programação realizada pelo Coletivo Topamos Ler, uma palestra com o psicanalista João Sérgio Siqueira Telles e o sorteio de um livro por dia.

Totalmente gratuita e sem a necessidade de inscrição prévia em nenhuma das atividades, os visitantes terão a oportunidade de acompanhar o Coletivo Topamos Ler, grupo que objetiva difundir o hábito da leitura, incentivando diferentes práticas. Suas atividades serão realizadas duas vezes por dia, no Auditório 1 da Biblioteca Comunitária da UFSCar. Pela a manhã, às 10h, a “Literatura e Arte”, e no período da tarde, às 17h, a “Tarde Literária”. Durante toda a programação da feira, os frequentadores que fizerem compras a partir de R$ 50,00 também terão a chance de concorrer a um livro que será sorteado todos os dias às 20h.

Já na terça, 12 de junho, às 20h, no Teatro Florestan Fernandes, acontece a palestra “Um bate-papo sobre psicanálise e literatura”, com o psicanalista João Sérgio Siqueira Telles, ex-colunista do jornal O Estado de S.Paulo. Ele é autor, dentre outros livros, de Peixe de Bicicleta (EdUFSCar), Fragmentos Clínicos de Psicanálise e O Psicanalista vai ao cinema (EdUFSCar e Casa do Psicólogo).

Estão confirmadas as presenças de 25 editoras, que apresentam títulos com descontos de 25 a 30%: 34, Autêntica, Boitempo, Brinque-Book, Cia. da Letras, Cia. Editora Nacional, Conrad, Cortez, Cosac Naif, Edgar Blücher, EdUFSCar, Expressão Popular, Fiocruz, Girassol, Global, Jorge Zahar, L&PM, Novo Conceito, Paz e Terra, Publisfolha, Record, UFMG, Unesp, Vozes e WMF Martins Fontes.

O evento, realizado no campus universitário (na Rodovia Washington Luís, Km 235), é uma realização da UFSCar e EdUFSCar, e conta com o apoio do Sesc de São Carlos e da Compacta Gráfica e Editora.
 

Fonte: UFSCar




A Unesp de Bauru desenvolveu um projeto de restauração da antiga estação Sorocabana, na cidade. De autoria do professor Nilson Ghirardello, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac), o espaço, até o momento é totalmente 'desconhecido' pela população bauruense e faz parte de uma área fundamental para a história da cidade. “Queremos que a estação ganhe a visibilidade e importância que merece com o projeto de restauração e de reuso”, observa. Porém, para tanto, diz o professor, o acesso a esse espaço deve ser franqueado.

De acordo com Ghirardello, o projeto envolve um diagnóstico geral do estado de conservação (área interna e externa), proposta de restauro e de uso da estação. O trabalho foi encomendado pela Pateo Bauru Empreendimentos Imobiliários Ltda., com a interveniência da Fundação para o Desenvolvimento de Bauru (Fundeb).

Estação Sorocabana
A antiga estação da Sorocabana é uma pequena construção de 208 m2, em alvenaria de tijolos. Possui uma das fachadas voltada para a Avenida Pedro de Toledo e a outra fachada voltada para os trilhos.

É uma construção de caráter industrial não só pelo uso ferroviário, como pelos materiais empregados, simples e aparentes, pela discreta ornamentação, assim como por se recorrer à modulação construtiva, explica o professor Nilson 
Ghirardello. Na vistoria, foi constatado que diversos tijolos, nas quatro faces, encontram-se erodidos pela ação do tempo, mau uso e falta de manutenção. 

Segundo ele, a estrutura, de forma geral, encontra-se em bom estado, sem rachaduras importantes ou recalques, possuindo raras fissuras. 'Essa é uma das características positivas dessa e de boa parte das construções ferroviárias, que por sofrerem os altos impactos da trepidação desse meio de transporte, em geral são projetadas para serem submetidas a essas forças e, portanto, são extremamente sólidas e bem edificadas', conta.
 

Fonte: Unesp




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