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18/09/2012

Engenheiros de SP recuperam imóvel histórico para instalar primeira faculdade de Engenharia de Inovação do País

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) realizou, de março de 2011 a agosto deste ano, uma grande obra de recuperação de imóvel, tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), em resolução de 2002, contribuindo com a revitalização da região central paulistana. Trata-se do prédio que fica a rua Martiniano de Carvalho, nº 170, no bairro Bela Vista, e que faz parte do conjunto do convento da Igreja do Carmo. No local, a entidade sindical construiu, preservando a fachada e a castilharia, de acordo com o tombamento, a primeira faculdade do Brasil que oferecerá o curso de Engenharia de Inovação.

Projeto pioneiro e ousado, o Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec) está em fase de credenciamento junto ao MEC (Ministério da Educação), que fará visita de avaliação em início de outubro próximo. Nas obras de recuperação, segundo a arquiteta responsável Nilce Meire Garcia, o grande desafio foi transformar o antigo no novo, adaptando e melhorando o que já existia. “Toda a infraestrutura teve de ser readequada para receber uma faculdade de inovação. Adequamos algo muito antigo para necessidades totalmente atuais. Dentro das condições que o imóvel oferecia fomos bem-sucedidos”, avalia. No entanto, observa que as características da construção foram fundamentais para isso, como a excelente iluminação natural, o pé direito alto e as circulações e salas bem amplas.

Em registros antigos da imprensa paulistana, o prédio é descrito como sendo o resultado de “um acurado estudo por parte dos engenheiros. É um modelar estabelecimento de ensino, com corredores e salas amplas e arejadas”. Foi essa marca original que a arquiteta preservou na reforma.

O diretor administrativo do instituto e também dirigente do SEESP, Fernando Palmezan, também concorda que houve uma boa integração entre engenharia e arquitetura nas obras da nova faculdade. “Imagina um prédio feito na década de 1950. A parte elétrica estava totalmente ultrapassada. Os conduítes eram de ferro. A parte elétrica resumia-se à iluminação e a uma ou outra tomada. E a parte de dados não existia”, descreve. Hoje as salas de aula têm de 40 a 50 tomadas para computadores e outros aparelhos eletrônicos e há a possibilidade de conexão de internet em qualquer parte do prédio, que é climatizado. A parte hidráulica também teve de ser inteiramente refeita.

Inovação e humanismo
Finalizadas as obras, o diretor acadêmico do Isitec, o professor de física José Marques Póvoa, afirma que a atenção se volta para a proposta de ensino. O conceito de Engenharia de Inovação, explica o professor, não estará vinculado apenas à tecnologia. “Fala-se muito em inovação tecnológica, mas ela é uma das possibilidades. A inovação é mais ampla do que isso, é a engenharia capaz de resolver os problemas no dia a dia usando as ferramentas que forem necessárias, novas ou não. Às vezes pode-se solucionar um problema novo usando uma ferramenta antiga. Por isso, o aluno precisa se sentir capaz de aprender e cada vez mais rápido”, explica.

O projeto do Isitec é realizar dois vestibulares por ano, com turmas de até 60 alunos e carga de oito horas diárias. Na sequência, serão oferecidos cursos de pós-graduação e de educação continuada.

Informações para a imprensa:
Departamento de Imprensa do SEESP
Rita Casaro
(11) 3113-2651
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