logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

Administrator

Administrator

 

Como Dilma, a engenheira de alimentos Miriam Belchior integrou a equipe de transição em 2002, ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez. Na época, Miram já contava com a confiança de Lula e, no primeiro governo, passou a assessora especial do presidente.

        Brasília - A atual coordenadora do principal programa de infraestrutura do governo foi a escolhida de Dilma Rousseff para ocupar a pasta do Planejamento. Miriam Belchior, 54 anos, é secretária executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e esteve próxima à presidenta eleita durante a gestão de Dilma na Casa Civil.
        Engenheira de alimentos, formada pela Universidade de Campinas (Unicamp), Miriam tem mestrado em Administração Pública e Governamental pela Escola de Administração de Companhias de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV). Desde 2001, Miriam é professora na Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia e no Departamento de Administração e Contabilidade Econômica na Universidade de São Paulo (USP).
        Por dez anos, ela foi casada com o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em 2002. Os dois já estavam separados quando ele foi assassinado. Durante a gestão de Celso Daniel no município do ABC Paulista, Miriam foi secretária de Administração e Modernização nos dois primeiros anos do mandato. Depois, passou a ocupar a pasta da Inclusão Social e Habitação.
        Como Dilma, a futura ministra do Planejamento integrou a equipe de transição em 2002, ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela primeira vez. Na época, Miram já contava com a confiança de Lula e, no primeiro governo, passou a ser assessora especial do presidente.
        Em 2003, Miriam foi chamada pelo então ministro José Dirceu para a Casa Civil, onde passou a ocupar o cargo de subchefe de Avaliação e Monitoramento da pasta.
No início deste ano, quando Dilma deixou o cargo para se candidatar, Miriam chegou a ser cotada para assumir a pasta. Ela tinha a preferência de Lula. No entanto, Erenice Guerra assumiu o comando da Casa Civil e Miriam ficou na coordenação do PAC.
        Envolvida em denúncias de tráfico de influência, Erenice Guerra deixou a Casa Civil durante a campanha de Dilma. Mesmo assim, Miriam não foi alçada ao cargo de ministra, que coube ao secretário executivo da pasta, Carlos Eduardo Esteves Lima.

 

(Luciana Lima e Rivadavia Severo, Agência Brasil)
www.fne.org.br

 

 

 

        Quinta-feira (25) é Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. As centrais sindicais dos países do Cone Sul - Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - farão uma manifestação pública regional com diversos movimentos sociais e feministas em Brasília, no Congresso Nacional, para apresentar um diagnóstico e as estratégias no combate à violência contra mulheres construídas por cada país membro do Mercosul.
        Antecedendo a data, nesta quarta-feira (24), haverá a instalação da Frente Parlamentar de Enfrentamento à Violência contra a mulher, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, e a mobilização das centrais e movimentos sociais pela ampliação das delegacias de atendimento às mulheres.

História de luta
        A proposta de marcar o dia 25 de novembro como dia de luta pelo fim da violência contra mulheres surgiu no 1º Encontro Feminista Latino Americano e Caribenho, em 1981. Essa data foi escolhida para homenagear as três irmãs Mirabal (Maria, Patria e Minerva), da República Dominicana, que, em 1960, durante a ditadura Trujillo, foram brutalmente assassinadas.
       A violência contra as mulheres é um sério problema que atinge milhões de mulheres no mundo todo, e de maneira intensa, os países que compõem o Mercosul.
       Neste ano, as centrais sindicais dos países que formam o Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) estarão em Brasília, no Congresso Nacional, para, em manifestação pública regional com diversos movimentos sociais e feministas, apresentar um diagnóstico e as estratégias no combate à violência contra mulheres construídas por cada país membro do Mercosul.
       Nessa atividade, faremos um debate sobre a situação de violência vivida pelas as mulheres, as políticas existentes em cada país e os desafios para transformar o combate e a prevenção à violência contra as mulheres como um objetivo permanente da sociedade, com o apoio de toda a sociedade civil organizada, principalmente de todo o movimento sindical regional.

Violência sexista
       A violência sexista é aquela que a mulher sofre por ser mulher, e geralmente é praticada por homens muito próximos dela, como maridos, namorados, pais, irmãos, ou ex-companheiros. A violência sexista existe porque ainda existe o machismo e a desigualdade.
       O combate à violência contra as mulheres costuma esbarrar no medo que a vítima tem de denunciar. Dessa forma, muitas mulheres acabam sofrendo diversos tipos de violência por anos consecutivos. Desde gritos e agressões verbais, até agressões físicas e violência sexual. Em alguns casos, a violência leva à morte.
       A luta das mulheres, que vem de décadas, conquistou no Brasil uma importante vitória, que é a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06). A partir dela, os agressores das mulheres passam a sofrer penas mais duras, além de se facilitarem os caminhos para que as mulheres denunciem e possam sair da situação de violência.

Veja abaixo os principais tipos de violência cometidos contra mulheres:
Sexual
       Forçar a mulher a ter relações sexuais e ou praticar atos sexuais que não a agradam (ou de forma agressiva); obrigá-la a ter relação sexual com outras pessoas ou presenciar outras pessoas tendo relações. Quando ocorre o estupro e abuso sexual, em casa ou fora dela, resultando também em lesões corporais, gravidez indesejada e problemas emocionais.

Familiar
       Sofrida dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural: pai, mãe, filho, marido, padrasto e outros.

Física
       Ação ou omissão que coloquem ou causem dano à integridade física de uma pessoa.

Moral
       Ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação de uma mulher. Uma forma de violência velada é o assédio moral.

Psicológica
       Impedir uma mulher de trabalhar; se relacionar com familiares, amigos ou vizinhos; criticar seu desempenho sexual ou doméstico; desvalorizar sua aparência física; destruir ou esconder documentos ou objetos pessoais; manter outro relacionamento amoroso.

Sexista
       Violência que sofrem as mulheres, por sua condição enquanto mulher. Ocorre sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social patriarcal que subordina o sexo feminino ao masculino.

Material
       Não contribuir para a sobrevivência familiar, abandonar a casa deixando a família em desamparo ou sem assistência, quando a mulher está doente ou grávida.

Equívocos comuns
       A idéia geral sobre a violência contra as mulheres é que se trata de uma situação extrema ou localizada, envolvendo pessoas individualmente. Entretanto, o tema toca às mulheres em geral, pois é comum a elas situações de medo, mudanças de comportamento ou limitação das suas opções pela ameaça da violência.
       Outra idéia equivocada é a de que a violência contra as mulheres é apenas um problema das classes baixas e das culturas "bárbaras". Na verdade esse tipo de violência é transversal e atravessa todas as classes sociais e diferentes culturas e religiões.
       O silêncio, a discriminação, a impunidade, a dependência econômica das mulheres em relação aos homens e as justificações teóricas e psicológicas toleram e agravam a violência para as mulheres.

 

(Fonte: CUT)
www.cntu.org.br

 

 

 

Aos Senhores Presidentes
Centrais Sindicais
CGTB, CUT, UGT, CTB, Força, Nova Central
Ministro do Trabalho e Emprego
Presidente Eleita - Dilma
Ministro da Fazenda

Brasília, 23 e novembro de 2010.

Prezados Companheiros,
        A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados – CNTU, que reúne as categorias de médicos, engenheiros, farmacêuticos, economistas e odontologistas, vem atuando de forma séria e dedicada às lutas dos trabalhadores do Brasil.
        Em nome de mais de um milhão de profissionais, espalhados por todo o País, vimos manifestar nosso apoio às Centrais Sindicais no que se refere à luta pelo reajuste do salário mínimo, bem como o reajuste dos aposentados, causas estas que dizem respeito à vida de milhões de cidadãos, na busca de melhores condições e qualidade de vida. Acertadamente defendida pelo movimento dos trabalhadores, a valorização do mínimo mostrou-se instrumento essencial de distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno brasileiro, beneficiando, portanto, a economia como um todo.
        Além desta pauta, vamos além, reforçando também a posição das Centrais Sindicais junto ao Governo Federal, para que haja a continuidade da devida correção da tabela do Imposto de Renda, como vinha sendo feita anualmente pelo atual Governo, depois de acordo com as Centrais.
        Finalizando, caminhamos e estaremos sempre ao lado das entidades que compartilham os ideais de todos os brasileiros que, dia a dia, trabalham para o crescimento e desenvolvimento do Brasil, e nos colocamos à disposição para os encaminhamentos unitários necessários.

 

Atenciosamente,

Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

 

 

 

 

 


 

II Workshop Desenvolvimento tecnológico de Fitoterápicos será entre os dias 24 e 26, no campus Guamá da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém

      O evento, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Pará (Fapespa) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é organizado pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Farmacêuticas da UFPA. O público-alvo são pesquisadores da área, farmacêuticos e químicos interessados em saber mais sobre o uso de plantas medicinais na composição de medicamentos.
        Segundo o coordenador do evento, Otávio Carrera, a discussão está em pauta nas políticas de ciência e tecnologia. "O evento tem o objetivo de discutir propostas de desenvolvimento tecnológico e o uso responsável da biodiversidade da Amazônia que vai ao encontro das políticas públicas Estaduais e Federais no uso de medicina fitoterápica no SUS. Isso favorece a economia da região com produção de medicamentos seguros e de qualidade", analisa o professor.

Inscrições e mais informações, http://www3.ufpa.br/ppgcf/

 

(Assessoria de Comunicação da Fapespa)
www.cntu.org.br

 

 

Folha de S. Paulo ouve presidente do SEESP e FNE sobre o assunto e site do jornal publica vídeo “Mais engenheiros para construir o Brasil”, produzido pela federação. Leia a íntegra do artigo.

        A falta de engenheiros qualificados no Brasil não é novidade. Mas, após cerca de cinco anos de crescimento na demanda por esses profissionais, agora as empresas e as entidades de classe estão agindo por conta própria.
        O Sindicato dos Engenheiros no Estado de SP prepara a criação de um instituto de ensino superior voltado para as necessidades da indústria, com cursos de graduação, pós, mestrado e doutorado.
        'Não queremos competir com as universidades. A ideia é que a gente faça uma escola de inovação, com poucos alunos, mas com qualidade', diz Murilo Pinheiro, presidente do sindicato.
        No momento, é aguardada a aprovação do Ministério da Educação para que o instituto possa abrir, em 2012. 
        Já um grupo formado por construtoras e incorporadoras se organiza para criar uma faculdade corporativa com cursos de curta duração. 
        O objetivo é complementar a formação que não é dada nas universidades, diz Carlos Alberto Borges, vice-presidente de tecnologia e qualidade do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). 
        O Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) vai na mesma direção. Segundo o seu chefe de gabinete, Francisco Yutaka Kurimori, na sexta-feira, foi aprovada proposta que permite que o órgão firme convênios com entidades de classe para promover cursos de reciclagem. 
        Nival Nunes de Almeida, presidente eleito da Associação Brasileira de Educação em Engenharia, acha interessante que empresas e sindicatos estejam preocupados com a formação de profissionais. No entanto, ele acredita que o melhor é buscar parcerias com universidades.

DO BANCO PARA A OBRA 
        Foi o que a Camargo Corrêa fez no caso do engenheiro civil Marcelo Ishitani, 32. 
        Após trabalhar em bancos, ele sentiu necessidade de se atualizar quando voltou para o setor de infraestrutura da empresa -em que havia sido trainee, no início da carreira. 
        A firma lhe pagou, então, uma especialização em engenharia de túneis na Poli-USP. O diretor da faculdade, José Roberto Cardoso, confirma que a Poli é muito procurada por empresas para esse fim. 
        Casos como o de Ishitani, de profissionais que estavam no setor financeiro e agora retornam para a engenharia, vêm se tornando comuns. 
        Quando Roni Katalan (foto), 30, cursava engenharia, de 1998 a 2002, a construção civil ainda estava estagnada. Por isso, buscou a área financeira, em que se especializou. 
        Em 2008, já sentindo uma melhora no mercado de engenharia, foi convidado para atuar na incorporadora de uma construtora, onde é supervisor de novos negócios. 
        'Eu não entro muito na questão da obra. O cargo na incorporação é financeiro.'
        É por isso que, no caso das construtoras que procuram engenheiros para funções estritamente técnicas, a dificuldade para contratar é maior. 
        'O profissional que estava na área financeira não virá para a área técnica. Ele vai usar a sua experiência como gestor financeiro', diz Carlos Barbara, sócio-diretor da construtora Barbara. 
        A saída, para ele, foi empregar profissionais sem muita experiência e contar com coordenadores para formá-los. 'Montamos uma 'escolinha' na construtora.'

 

Confira matéria de Fabiana Rewald e vídeo da FNE na Folha Online

 

www.fne.org.br

 

 

Além de contar seus divertidos causos, ele animou e emocionou a plateia com suas músicas regionais. E declamou o gigantismo do "Senhor Brasil".

       Apresentador do programa dominical “Senhor Brasil”, exibido na TV Cultura, o ator, cantor e compositor realizou show de encerramento do IV EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo), na noite do dia 19 de novembro. Além de contar seus divertidos causos, ele animou e emocionou a plateia com suas músicas regionais. Observando a importância da atividade realizada pelo SEESP e FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), Boldrin fez ao final uma declamação algo poética ao gigantismo e beleza do “Senhor Brasil”. Para além das palavras, o show em si deu mostras da grandeza e diversidade do País, uma valorização reconhecida no “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, projeto dos engenheiros que abriga o EcoSP e propugna por uma plataforma nacional de desenvolvimento sustentável com inclusão social.

 

www.fne.org.br

 

 

Esse foi o título da última palestra realizada no IV EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo), na tarde do dia 19 de novembro. Para o Brasil, aplicação no setor se configura como oportunidade, afirmou expositor.

       Esse foi o título da última palestra realizada no IV EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo), na tarde do dia 19 de novembro. O tema foi ministrado por Cauê Ribeiro de Oliveira, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Além de discorrer sobre métodos utilizados em nanotecnologia, o expositor apontou casos de aplicação na agricultura. Entre eles, da língua eletrônica, para reconhecimento da qualidade do café por exemplo, e do teste de revestimento da casca da maçã com quitosana (encontrada no camarão). O resultado foi que, em comparação com outra fruta sem a película que ficou fora da geladeira por igual período – 28 dias –, esta em que se utilizou tal técnica ficou preservada. Ou seja, sua vida útil foi ampliada. Segundo Oliveira, a produção, contudo, ainda depende de outras análises que garantam a segurança alimentar da aplicação.
       Ainda na agricultura, outra possibilidade aberta, de acordo com o palestrante, é o uso da nanotecnologia para a fabricação de alternativas que reduzam a utilização de fertilizantes, assegurem o controle de alimentos e a despoluição das águas. “O grande problema é tentar convencer o produtor de que as tecnologias ambientais são interessantes a ele”, explicitou. Conforme sua explanação, o mercado de nanotecnologia movimenta mundialmente em torno de US$ 134 bilhões. No agronegócio, é ainda incipiente, o que representa oportunidade ao Brasil. “Temos que mobilizar a comunidade e procurar criar um ambiente de negócios favorável”, concluiu.

 

www.fne.org.br

 

 

Instituto Oceanográfico e Secirm reuniram painéis informativos, além de manequins com roupas usadas nas excursões para a Antártica e da simulação de um acampamento no continente. Até dia 26.

        O Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo (USP) promove até o próximo dia 26 a exposição itinerante "Amazônia Azul e o Programa Antártico Brasileiro"
        A exposição foi organizada em parceria com a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm) e é composta com painéis informativos, além de manequins com roupas usadas nas excursões para a Antártica e da simulação de um acampamento no continente.
        A exposição pode ser vista na Praça do Oceanográfico, 191, Cidade Universitária, das 8 às 19h. A entrada é franca.
        O objetivo é divulgar à sociedade as atividades dos programas vinculados à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Cirm) na Amazônia Azul e na Antártica.
        A exposição é composta de maquetes, manequins com roupas especiais, equipamentos de alpinistas, banners, a reprodução cenográfica de um acampamento antártico, com moto de neve e pinguins de resina. Exibe filmes e reportagens produzidos sobre as atividades brasileiras no continente e no Arquipélago de São Pedro e São Paulo.

 

(Assessoria de Comunicação do MCT)
www.fne.org.br

 

 

        O governo e as centrais sindicais começaram, na quinta-feira (18), em São Paulo a debater alternativas para nortear o reajuste do salário mínimo em 2011. As entidades aproveitaram a ocasião para apresentar outras duas reivindicações: o ajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) e o reajuste das aposentadorias superiores a três salários mínimos.
        O encontro, que aconteceu em São Paulo, contou com seis centrais sindicais e os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Carlos Gabas (Previdência). Ficou definido, no entanto, que as novas demandas serão levadas adiante depois da definição do novo salário mínimo.
        Antes de se reunir com os ministros, Miguel Torres, secretário-geral da Força Sindical, acenava com a possibilidade de levar os trabalhadores à rua para cobrar do governo um posicionamento em torno da correção da tabela do IR.
        "Eu sei que hoje [18] a reunião talvez se dê só em torno do mínimo, mas, com certeza, se não houver solução nenhuma, nós vamos ter que colocar o povo na rua de novo para puxar de novo essa discussão, para não deixar esquecer".
        Torres acrescentou que as mudanças na tabela do IR são necessárias porque 99% das categorias tiveram aumentos que variam entre 7% e 9% e que isso inseriu muitos trabalhadores entre os contribuintes do Leão.
        Quanto ao mínimo, Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Geral dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) reforçaram o pleito de que o valor, a partir de 1º de janeiro de 2011, deve ser de R$ 580.
        Antônio Neto, da CGTB, disse que o reajuste para R$ 580 não representa um ônus para o governo e sim um bônus. "O novo mínimo vai injetar R$ 43 bilhões na economia e R$ 13 bilhões em impostos. O aumento do mínimo, portanto, é investimento e não custo para o governo."
        No entanto, Paulo Bernardo afirmou que a negociação firmada pelo governo e centrais sindicais pela valorização do mínimo em 2006 foi vitoriosa. "E, excepcionalmente em 2011, as centrais querem mudar a regra por conta do crescimento zero do PIB em 2008. O governo está disposto a rever essa política, se necessário. Mas ainda não há nada de concreto. Vamos levar essa demanda ao presidente Lula e à presidente eleita Dilma Rousseff", expôs Bernardo.
        Na próxima semana uma nova rodada de negociações deve acontecer entre terça e quarta-feira em Brasília. Devem ser incorporados à mesa o ministro Carlos Lupi (Trabalho) e o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci.

 

www.cntu.org.br

 

 

Segundo especialista, com tecnologia o Brasil vai superar os gargalos e se tornar um país sustentável

      O primeiro tema abordado na tarde desta sexta-feira (19), foi tecnologias construtivas para um novo cenário brasileiro, tratado por Martin Paul Schward, vice-presidente da VDI (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha). 
      Em sua palestra, ele falou das perspectivas de crescimento do país que podem ser facilmente comprovada com a diminuição do desemprego, a promoção de diversas áreas como a construção civil e aumento das reservas internacionais, da geração de empregos, da renda média do brasileiro e do crédito para financiamento imobiliário. “O mercado financeiro prevê crescimento do PIB em 7,5% em 2010, se confirmado, será a maior expansão econômica em 25 anos”, salientou Paul Schward.
      Conforme ele, outro aspecto positivo do novo panorama é a existência de uma vontade política para solucionar os problemas de infraestrutura e do déficit habitacional, a exemplo do PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento) que investirá em quatro anos R$ 503,9 bilhões. “Haverá ainda atração de recursos para os eventos da Copa 2014 e das Olimpíadas em 2016. O Brasil hoje está no centro das atenções internacionais, com a economia estabilizada, situação política estável, inflação sob controle e ambiente jurídico e empresarial favorável a investimentos”, mencionou.
      Por outro lado, Paul Schward destacou os gargalos que o Brasil terá que enfrentar para desfrutar dos benefícios que esse novo cenário favorece. 
      Na área de infraestrutura, o palestrante estima que há necessidade de se investir R$ 125 bilhões por ano para um crescimento sustentável. “A previsão de 2010 a 2013 é de R$ 68,5 bi por ano. Em cinco anos faltarão R$ 250 bilhões”, calculou. 
      Gargalo também na mão de obra direta dos trabalhadores da construção e de profissionais da área tecnológica. “O Brasil forma 30 mil engenheiros por ano e absorve 50 mil, isto é, em cinco anos teremos um déficit de 100 mil profissionais”, estimou.
      A capacidade da cadeia produtiva é outro fator que o Brasil deve ficar atento. Segundo Paul Schward, com os eventos mundiais haverá demanda por tecnologias e equipamentos. 
      Para ele, o setor da construção civil também precisa de mudanças. Considerado um dos grandes vilões do meio ambiente, consome 66% das florestas naturais, 40% de todos os recursos naturais e da energia do mundo e 30% da água potável do planeta. Além disso, gera de 40 a 70% da massa de resíduos sólidos urbanos e cerca uma tonelada de entulho de obra por habitante por ano. 
      Outro dado alarmante é que o setor desperdiça 6% dos materiais, em valor, 20% dos materiais, em massa e 30% da mão de obra.
      Segundo Paul Schward, a sustentabilidade, a escassez de recursos e as novas exigências de desempenho desafiam os paradigmas da construção convencional. 
      Nesse sentido, ele acredita que as tecnologias dão respostas a todas essas questões. “Com elas o desperdício é zero, há garantia de que consumo de materiais e do impacto ambiental sejam mínimos, é possível produzir grandes quantidades com velocidade, qualidade e precisão, e é claro agregar desempenho e durabilidade”, enfatizou. 
      Conforme ele, tem que haver uma mudança radical no paradigma atual tendo como foco menor preço da construção para o investidor e no futuro, garantia de melhor relação custo-benefício durante o ciclo de vida da construção para as partes diretamente interessadas, a sociedade e o meio-ambiente. 
      Paul Schward ressaltou ainda a importância da cooperação e da transferência tecnológica e da racionalização construtiva que permite menor custo final, ganhos de produtividade e de qualidade. Ele citou algumas tecnologias que podem contribuir nesse processo como um novo conceito de pontes ferroviárias pré-fabricadas que usam 30% menos de material e garantem vãos de 60 metros entre os pilares, o conceito Light SteelFraming, a madeira industrializada, o isopor com concreto projetado, o concreto pré-fabricado, as paredes de concreto, entre outros. “O cenário brasileiro é bom, mas perigoso. Mudanças radicais são necessárias e estamos no momento certo para agir. Há desafios novos que o Brasil nunca viu antes e a tecnologia de ponta tem respostas fantásticas para responder a essas necessidades”, disse.

 

 

 

Receba o SEESP Notícias *

agenda