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O programa Ciência sem Fronteiras já concedeu 83,2 mil bolsas de estudos para alunos de graduação e pós-graduação se aperfeiçoarem em 43 países nas áreas de engenharia, tecnologia, ciências biológicas e saúde, desde dezembro de 2011. Dentre vários critérios de seleção, um deles é a obtenção de nota mínima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Apenas um exame com as características do Enem, de alcance nacional, acessível a qualquer estudante que tenha concluído o ensino médio, independente de classe social, com parâmetros transparentes e objetivos, pode servir de critério seletivo para um programa da magnitude do Ciência sem Fronteiras.

O Enem tem se consolidado ano a ano, com adesão crescente de estudantes – para a edição de novembro deste ano há 8,7 milhões de inscritos, 21% a mais do que em 2013. Além disso, é um indicador de qualidade do ensino médio e porta de acesso à educação superior, pública e privada, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni).

Convicta de que o Enem é o instrumento mais adequado para selecionar os universitários que irão se aprimorar no exterior por meio do Ciência sem Fronteiras, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recorrerá das decisões judiciais contrárias até a última instância. É importante destacar que a Capes tem obtido resultado favorável na maioria das demandas judiciais intentadas até o momento.

 

Imprensa SEESP
Fonte: Ministério da Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

O instituto de pesquisa Fraunhofer ISE anunciou que a Alemanha estabeleceu um recorde para o uso de energia solar em 9 de junho, dia em que 50,6% da demanda de energia do país passou a ser atendida pela incrível tecnologia de captação da energia do sol. Parece que estamos cada vez mais próximos de uma solução eficaz e sustentável para problemas de um futuro que não demorará muito para chegar.

Aquela conversa de que o mundo se criou sobre um modelo de desenvolvimento que está ruindo e correndo rumo à falência parece velha, mas a verdade é que esse papo é cada vez mais atual. Quanto mais ouvimos falar que os recursos naturais que são base para a economia mundial, como o petróleo e até água potável, estão chegando a um fim natural por conta do uso excessivo que fazemos deles, mais subestimamos esses fatos.

Mas a verdade é que precisamos de soluções. São implementações de tecnologias como essa que a Alemanha colocou em prática que acendem uma luz no fim do túnel para a humanidade.

A energia solar na Alemanha
Você deve estar se perguntando: mas bem a Alemanha!? Achei que os dias por lá fossem mais cinzentos do que ensolarados… Pois é. Eu fiquei com essas pergunta martelando na minha cabeça também. E a reposta é que apesar de não ter os céus mais limpos do mundo, a Alemanha foi compelida a investir nessa tecnologia.

Ao invés de ocupar enormes fazendas, como outros países mais privilegiados pelo sol, o foco do gelado país europeu são coletores solares instalados em casas, empresas e edifícios de qualquer tipo.

Atualmente, mais de 90% dos painéis solares montados no país estão em telhados, o que fez com que a terra da cerveja quebrasse dois recordes praticamente ao mesmo tempo: a produção de energia solar chegou a 24,24 GW entre as 13h e 14h no último dia 6 de junho e, ao longo de toda essa semana, o país produziu 1,26 TWh de eletricidade a partir da mesma tecnologia. Como dissemos no começo do texto, esses valores são capazes de atender 50,6% da demanda de energia de todo o país.

Só para você ter uma ideia de como esses números são significativos, relatórios recentes mostraram que nos Estados Unidos a produção de energia solar corresponde a apenas 0,2% da produção total de energia no país. Claro, os EUA é um país bem maior que a Alemanha. Mas, proporcionalmente, podemos ver que os americanos estão realmente muito atrás nesse quesito.

Ajuda do governo
Para fazer uma mudança tão profunda quanto essa, a população ganhou um incentivo. A popularidade de painéis solares nos telhados das casas foi reforçada por subsídios generosos do governo, juntamente com uma campanha publicitária bem sucedida. O movimento faz parte de um plano do governo alemão para reduzir as emissões de gases do efeito devido à eletricidade tradicionalmente ser produzida em centrais elétricas a carvão e usinas nucleares, de forma que o conjunto dessas instalações está programado para encerrar definitivamente em 2022. Para concretizar tal objetivo, o país tem investido muito em energia solar, energia eólica e biomassa, embora claramente a energia solar tenha se tornado a líder nacional.

Problemas
A mudança para a energia solar não foi isenta de problemas, é claro. O governo planeja reduzir ou eliminar os subsídios o mais depressa possível e a procura por baterias para armazenar a eletricidade feita em casa está superando a oferta, o que naturalmente leva a um aumento nos preços.

Além disso, não está claro que papel esses equipamentos irão desempenhar no futuro. Atualmente, muitos proprietários estão relatando que a produção de energia excede a demanda em dias ensolarados, e por isso vendem o que sobra para empresas de energia elétrica, que armazenam para ter uma reserva para dias nublados.


 

Imprensa SEESP
Fonte: VDI Brasil








Com pouco menos de 70 mil habitantes, o município de Januária, no norte de Minas Gerais, é conhecido hoje por suas cachoeiras, grutas calcárias e cachaças artesanais, cujas virtudes derivam, segundo os produtores, do clima e da umidade natural do solo local, bom para o cultivo de cana-de-açúcar destinada à fabricação da aguardente.

Sua posição geográfica estratégica, na margem esquerda de quem sobe o grande São Francisco, chamado de opará (rio-mar) pelos antigos índios da região, fez com que fosse um importante porto e entreposto comercial na época colonial. Vestígios de um passado muito mais remoto, quase imemorial e também marcado por uma relação íntima com as águas, acabam de vir à tona em pedreiras ainda ativas nos arredores da cidade.

Uma equipe de geólogos e paleontólogos da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) encontrou ali um tipo de fóssil especial: diminutos fragmentos de animais marinhos do gênero Cloudina, seres de formato tubular compostos por uma sucessão de cones calcários encaixados uns sobre os outros.

Os restos dos animais, que viveram na Terra por volta de 550 milhões de anos atrás, estavam incrustados em um paredão e em outros afloramentos constituídos de rochas da Formação Sete Lagoas, que faz parte do Grupo Bambuí. Unidade sedimentar da bacia sanfranciscana, o Bambuí se espalha por aproximadamente 300 mil quilômetros quadrados e abarca vastas porções de Minas Gerais e da Bahia, além de se estender para os estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal.

Os fósseis são uma prova praticamente irrefutável de que, pouco mais de meio bilhão de anos atrás, um braço de mar, raso, com no máximo 10 metros de profundidade, cobria essa parte do Brasil. “Essa deve ter sido a última praia que Minas Gerais teve”, comenta, com bom humor, o geólogo Lucas Warren, hoje professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) de Rio Claro, da Unesp, mas que fazia pós-doutorado na USP, com bolsa da FAPESP, quando a descoberta foi feita, no ano passado.

O pesquisador é o autor principal de um artigo na edição de maio da revista científica Geology sobre a descoberta dos fósseis em Januária. “Até agora ninguém havia seguramente encontrado fósseis de animais no Grupo Bambuí”, afirma Warren, que contou com a colaboração de Fernanda Quaglio, especialista em paleobiogeografia, para identificar os fósseis.

“Além das cloudinas, também achamos ao menos três fragmentos atribuídos ao gênero Corumbella e rastros em rocha deixados provavelmente por um animal de corpo mole.” Também dotadas possivelmente de um esqueleto, as corumbellas dividiam o mesmo ambiente marinho com as cloudinas.


 

Imprensa SEESP
Fonte: Revista Pesquisa Fapesp/Por Marcos Pivetta







Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, desenvolveram uma tecnologia inovadora capaz de identificar quantos e quais mosquitos estão em determinada área por meio do reconhecimento automático das espécies, a fim de combater os efeitos nocivos dos insetos.

Financiada, atualmente, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa resultou no desenvolvimento de dois principais produtos: um sensor e uma armadilha, que devem contribuir para a saúde pública e a agricultura, combatendo pragas agrícolas e insetos vetores de doenças em determinada região, sem prejudicar espécies benéficas, como abelhas, por exemplo.

Baixo custo de produção
A tecnologia desenvolvida possui, ainda, potencial para ser amplamente comercializada, devido ao baixo custo de produção. A armadilha representa um avanço tecnológico em relação às que existem hoje. “Para medir a densidade dos insetos que há numa região, por exemplo, já existe uma armadilha não seletiva, ou “armadilha adesiva”, como é mais conhecida. O problema é que ela acaba capturando tudo, inclusive insetos que não precisariam ser capturados”, conta o coordenador da pesquisa, Gustavo Batista.

Os pesquisadores acreditam que essa tecnologia seja eficaz, principalmente, no combate aos mosquitos de gênero Anopheles, vetores da malária, e aos mosquitos do gênero Aedes, vetores da dengue e da febre amarela. “Durante as campanhas de prevenção da dengue, é comum os agentes percorrerem bairros nos quais as pessoas foram diagnosticadas com dengue, entrando nas casas em busca de locais em que os mosquitos podem se reproduzir ou com a finalidade de pulverizar inseticida”, explica Batista. “Entretanto, existe um grande hiato entre o momento em que a pessoa foi contaminada pela doença e o momento em que a campanha é feita. Esse hiato pode ser de apenas algumas semanas, mas isso representa mais do que o tempo de vida de um mosquito adulto. A vantagem do sensor é que ele permite identificar onde o inseto está em tempo real”, completa o professor.

O sensor a laser usado para identificação dos insetos funciona da seguinte forma: ao atravessar a luz emitida pelo laser, as asas do mosquito impedem, parcialmente, a passagem da luz e, por estarem em movimento, causam pequenas variações, que são captadas pelos fototransistores. Essas variações são filtradas, amplificadas e gravadas por meio de uma placa eletrônica de circuito.

Sinais
Cada espécie analisada produz um sinal ligeiramente diferente da outra, o que possibilita aos pesquisadores compararem, computacionalmente, os sinais de cada uma, identificando as diferentes espécies. Os sinais obtidos pelo sensor são bastante similares a sinais de áudio. A diferença é que os dados obtidos não são originários de variação nas ondas sonoras, mas sim da variação da luz. A vantagem disso é que o sensor é totalmente surdo para qualquer agente que não atravesse a luz do laser, portanto, não sofre interferência externa, como sons de pássaros, carros ou ruído dos aviões.

Um fator adicional importante do sistema é que sua produção tem um custo muito baixo. “É possível produzir o sensor investindo-se cerca de R$ 30,00, por isso, o equipamento pode ser amplamente comercializado”, avalia o professor. Além dos mosquitos da dengue e da malária, a pesquisa também coletou dados e criou sistemas de reconhecimento automático para as seguintes espécies: mosca-de-banheiro, mosca-da-fruta, mosca doméstica, joaninha, besouro, abelha, entre outros. O trabalho mostrou, ainda, que é possível diferenciar mosquitos vetores de doenças dessas outras espécies com uma percentagem de acerto entre 98% e 99%.


 

Imprensa SEESP
Fonte: Agência Fapesp










Nesta quarta-feira (9/7), a Arena Corinthians receberá seu sexto e último jogo pela Copa do Mundo FIFA 2014. Pela semifinal, Argentina e Holanda disputarão uma vaga pela final do Mundial, às 17h, no estádio localizado em Itaquera. A imprensa do SEESP acompanhou visita monitorada da Fifa, ao estádio, alguns dias antes do início do mundial, quando fez uma cobertura fotográfica.


Foto: Mário Lúcio Sapucahy
Arena Corinthians Confira mais fotos neste link


Segundo informação no site do Arena Corinthians, o estádio foi construído numa das regiões mais carentes da cidade de São Paulo. São quatro milhões de pessoas que vivem na Zona Leste, que se beneficiaram com diretamente com a obra e com toda a infraestrutura criada em decorrência do novo campo. “Desenvolvimento que gera empregos, melhores salários, melhores condições de vida e até mesmo melhorias na autoestima de uma população que sempre aguardou um olhar mais atento do poder público.”

O governo federal investiu R$ 1,5 bilhão na modernização e ampliação do Terminal Itaquera, e em obras como os corredores Radial Leste, Aricanduva e Leste Itaquera. Recentemente, a Prefeitura e o governo do estado inauguraram o túnel que integra o chamado Complexo Viário de Itaquera, aumentando a fluidez do principal acesso à Zona Leste. De acordo com o município, somente as obras viárias já geraram dois mil empregos diretos e outros cinco mil indiretos. Em janeiro de 2014, a região recebeu isenção fiscal de 20 anos para a instalação de empresas do setor de serviços.

Um Polo Institucional também está sendo construído na região e contará com Escola Técnica, Fatec e Senai, equipamentos que vão facilitar muito o acesso dos jovens da Zona Leste ao ensino profissionalizante. Além disso, estão previstos um Fórum Judiciário, batalhão da PM, centro de convenções, centro cultural e uma incubadora e laboratórios que integrarão o futuro Parque Tecnológico da Zona Leste.

Infraestrutura
Localizado em Itaquera, Zona Leste de São Paulo, o estádio do Corinthians terá capacidade para 48 mil torcedores. Sport Club Corinthians Paulista e Odebrecht iniciaram em 2004 os primeiros contatos para a construção e, em 2010, como parte das comemorações do Centenário corinthiano, foi firmado um primeiro acordo entre as duas partes. Os trabalhos foram iniciados no dia 30 de maio de 2011. Em setembro do mesmo ano, foi assinado o contrato no valor de R$ 850 milhões para a execução das obras.


 

Imprensa SEESP
Com informação do portal da Arena Corinthians








O Brasil é o quarto país do mundo em número de acidentes fatais no trabalho. O dado foi apresentado pelo coordenador de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Jorge Mesquita, em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Segundo ele, as principais causas são a banalização das ocorrências e a falta de política de prevenção.

Mesquita afirmou que os grupos mais vulneráveis são: motoristas, agentes de segurança e trabalhadores da construção civil e rurais. Ele também apresentou dados do Dieese, segundo os quais o risco de um empregado terceirizado morrer em decorrência de um acidente de trabalho é cinco vezes maior do que nos demais segmentos produtivos.

O presidente da comissão, deputado Amauri Teixeira (PT-BA), lembrou que o Plenário da casa aprovou o aumento da jornada de motoristas profissionais, o que, segundo ele, pode gerar ainda mais acidentes entre caminhoneiros. “Isso é extremamente nefasto.”

Impacto social
Mesquita ressaltou o impacto social das casualidades. Segundo ele, muitos trabalhadores que sofrem acidentes fatais são “arrimos de família”, e há uma desestruturação após as mortes.

Na sua visão, no entanto, as doenças preocupam ainda mais. Mesquita citou dados da Organização Internacional do Trabalho, segundo os quais dois milhões de pessoas no mundo morrem por ano devido a enfermidades relacionadas ao trabalho, enquanto cerca de 320 mil morrem por causa de acidentes.

Também presente, Fernando Vasconcelos, coordenador-geral de Fiscalização do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, contestou a afirmação de que o Brasil é o quarto em acidentes fatais no mundo. Ele afirmou que o número é alto, mas que não há levantamento que mostre a comparação com outros países.

Para Vasconcelos, o número de auditores do trabalho no país é baixo. Em 1984, disse, existiam menos de 1.500 e, hoje, são menos de 3.000. Entre 2010 e 2013, 41,9 mil empresas foram fiscalizadas. Em 2014, 111 companhias foram inspecionadas.


 

Fonte: Consultor Jurídico e Agência Câmara








Desde o final de junho, o Porto de Santos passou a contar com uma Agenda Ambiental, que define ações e estratégias que devem ser adotadas por empresas públicas e privadas para que o complexo portuário se desenvolva de maneira sustentável. Entre outros objetivos, a Agenda Ambiental será uma diretriz para nortear a implantação e o trabalho dos terminais portuários.

É de lembrar que o licenciamento ambiental é um dos principais obstáculos para a implantação de terminais exatamente porque os interessados costumam levar em consideração apenas os aspectos de viabilidade econômica, sem se preocupar com os problemas que possam causar ao meio-ambiente. Ora, se houver a preocupação com o meio ambiente desde o início do projeto, será mais fácil identificar as possíveis fontes de poluição e estabelecer de antemão estratégias para controlá-las.

Obviamente, tudo isso se dá porque não há ainda no Brasil a consciência ambiental que existe em nações mais desenvolvidas, que já deixaram para trás a ideia de construir complexos portuários em abrigos naturais, ou seja, na costa litorânea ou às margens de rios, mas off shore, a pelo menos 30 quilômetros do continente, de que Xangai, na China, e Maavslakte II, na Holanda, são os melhores exemplos. Em alto-mar, não há problemas com assoreamento e calado. Além disso, os riscos ambientais são poucos e as ameaças à saúde pública quase nulas, já que não há aglomerações urbanas próximas.

Como essa ideia no Brasil ainda não vingou, a Agenda Ambiental torna-se desde já um instrumento vital para o funcionamento do Porto, desde que seja aplicada em sua integralidade, já que aponta caminhos para o gerenciamento de resíduos sólidos, do controle das emissões atmosféricas, dos efluentes líquidos e da água de lastro. A Agenda prevê também parâmetros para a expansão do complexo, especialmente na área continental de Santos, onde há espaço para se duplicar a zona portuária.

Por fim, a Agenda estabelece padrões para os procedimentos operacionais, o que deve evitar ou diminuir a ocorrência de acidentes nas operações de cargas, especialmente na manipulação de produtos derivados de petróleo ou o lançamento de grandes quantidades de lixo na natureza.

O que se espera é que haja um engajamento de toda a comunidade portuária – governo, armadores, operadores, terminais, prestadores de serviços, fornecedores e operários – em favor da aplicação da Agenda Ambiental. E não ocorra com essa iniciativa que o ocorreu com o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos que, lançado em 2006, tem sido até agora frontalmente desrespeitado.

Basta ver que o PDZ recomendava a transferência dos terminais graneleiros da Ponta de Praia para a área continental a fim de evitar impactos fortes à população, mas foram os órgãos públicos – Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Secretaria de Portos (SEP) – os primeiros a passar por cima de suas recomendações.


 

* por Mauro Lourenço Dias, engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)









A Delegacia Sindical do SEESP, no Grande ABC, destaca notícia veiculada na imprensa local de que a Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo pretende utilizar o transporte sobre as águas para levar passageiros da região da Billings. O sistema vai utilizar um barco chamado de catamarã. De acordo com a prefeitura, uma empresa foi contratada para realizar o projeto funcional do sistema.

A ideia é integrar o transporte por catamarã com os corredores de ônibus que a prefeitura vai construir, diminuindo o tempo de viagem de moradores que estão em bairros como Santa Cruz e Tatetos e precisam chegar ao Centro.

"O objetivo do catamarã é fazer a integração dos bairros no entorno da Billings. Vamos estudar quais os bairros que poderia, ao invés de você botar a linha de ônibus, colocar o transporte fluvial", afirma o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. A estimativa da Prefeitura é que o transporte hidroviário beneficie cerca de 15 mil pessoas.

Inspiração
O principal exemplo de transporte fluvial que inspirou o projeto de São Bernardo está em Porto Alegre. Desde 2011 está em funcionamento uma linha operada por catamarã, que liga a capital gaúcha à cidade de Guaíba.

São disponibilizados 14 horários, com intervalos de 60 minutos entre eles, durante a semana. A viagem possui, em média, duração de 20 minutos. O preço da tarifa cobrada por trecho é de R$ 7,35.

Em São Bernardo, os passageiros vão seguir de catamarã pela Billings até o Corredor Alvarenga. A Secretaria de Transportes e Vias Públicas estima que o trajeto será feito em cerca de 40 minutos. Hoje, os moradores que precisam chegar à região central precisam pegar um ônibus no Riacho Grande.


 

Fonte: Repórter Diário








Os engenheiros da Dersa, em assembleia, no dia 3 último, no SEESP, decidiram suspender a greve marcada para esta segunda-feira (7) e retomaram as conversações com a empresa. A decisão foi tomada por conta do avanço nas negociações durante audiência de conciliação no Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos Coletivos, no dia 2, com a proposta de conciliação do núcleo e pelas questões já conciliadas entre as partes.

Da proposta de conciliação, destacam-se: reajuste salarial de 7,4% correspondente à aplicação do INPC/IBGE acumulado até a data-base (1º de maio), mais aumento real de 1,5%, extensível à gratificação de férias e ao piso da categoria, exceto em relação aos engenheiros cujo piso é estabelecido por legislação própria (Lei 4.950A/66); e fornecimento de 13ª cesta-básica.

Já os pontos conciliados entre os sindicatos e a empresa são: gratificação de férias correspondente ao piso salarial mais 40% da diferença entre o piso e o salário base do engenheiro; reajuste de 11% para o vale-refeição e de 10% para o vale-alimentação; reajuste de 10% para o auxílio-creche; formação de uma comissão para tratar do tema da participação dos trabalhadores no custeio do Plano de Saúde da empresa; apresentação, pela empresa, de minuta da regulamentação da PLR; manutenção da data-base em 1º de maio e das cláusulas existentes, além de outros temas já consensuados.

Empresa protela reajuste salarial
Na reunião dos sindicatos com a empresa, também no dia 3, a Dersa manteve sua proposta de 5,2% de reajuste sob a alegação de que aguarda parecer da Comissão de Política Salarial do Governo do Estado, indicando também que não está em boa condição financeira.


 

Imprensa SEESP









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