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O nome de Campinas está sendo cogitado para ser uma das cidades-modelo de um projeto voltado para o conceito de cidade-inteligente, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, juntamente com e a Comunidade Europeia (CE).

Para conhecer a iniciativa, o diretor de Relações Internacionais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, José Alexandre Silva, participu de apresentação com o diretor do Centro de Pesquisas, Dario Sassi Thober. O projeto tem por objetivo aplicar soluções inteligentes voltadas para meio ambiente, segurança e mobilidade urbana.

Centro de Pesquisas
O Centro Wernher von Braun – uma instituição genuinamente campineira -, a convite da CE, por meio do International Centre of Theorethical Phisics, (ICTP) - Trieste, também na Itália e do University College of London (UCL), no Reino Unido, além de várias empresas privadas, está desenvolvendo um projeto de inovações tecnológicas avançadas para cidades inteligentes.

Thober, fundador do centro de pesquisa campineiro, explica que a entidade não têm fins lucrativos e dedica-se ao desenvolvimento de pesquisas nacionais em tecnologia de ponta, como circuitos e chips, “o Wernher von Braun, além da pesquisa avançada, posiciona toda a cadeia de empresas que irá colocar o produto no mercado. Portanto, atuamos em todos a cadeia de inovação”, diz o diretor. “Um exemplo do que tem sido desenvolvido no Centro de Pesquisas é a tecnologia aplicada no pedágio inteligente, ou ‘Ponto-a-Ponto’, que será introduzido no Estado de São Paulo” explica Thober.

O polo de pesquisa também é responsável por diversas tecnologias usadas por instituições públicas e pelo setor privado, entre elas o “Brasil-Id”, projeto que envolve as secretarias de Fazenda de todos os Estados, e que rastreia cargas por meio de leitura de “etiquetas” (tags eletrônicos) em chips desenvolvidos pelo Centro.


Imprensa – SEESP
Informação da Prefeitura de Campinas



A Prefeitura de São José dos Campos e o Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento) apresentaram, no dia 26 último, o projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para dotar a cidade de um sistema rápido, seguro e moderno de transporte coletivo.

O projeto foi desenvolvido pelos técnicos do Ipplan nos últimos dois anos e encaminhado em agosto passado ao Ministério das Cidades para aprovação e inclusão na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). O sistema integra vários modos de transporte de massa e terá capacidade para atender 490 mil passageiros por dia.

O VLT poderá contar com recursos do orçamento do município obtidos por meio de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do governo federal. Se for incluído no PAC, o projeto poderá ser detalhado a partir do ano que vem e colocado em concorrência pública para que a primeira etapa seja implantada no prazo de quatro anos.

Concluído, o sistema terá 94 quilômetros de extensão, com oito linhas distribuídas de forma a atender toda a cidade e a demanda de passageiros prevista até 2030. O custo do projeto é estimado em R$ 1,1 bilhão. De acordo com o Ipplan, a ligação da zona sul com região central, percorrendo quase 25 quilômetros, deve ser a primeira linha a ser construída.


Imprensa – SEESP
Informação da Prefeitura de São José dos Campos



O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) elaborou um vídeo de quase 12 minutos para a Prefeitura de Mauá sobre a prevenção e a erradicação de riscos em assentamentos precários. O material foi produzido no âmbito do PMRR (Plano Municipal de Redução de Riscos) com recursos do Programa “Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários, coordenado pelo Ministério das Cidades e tendo como agente financeiro a CEF (Caixa Econômica Federal).

Assista a seguir a produção.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP



Realizado na segunda-feira (26/11), na sede do SEESP, em São Paulo, o seminário “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento: Energia” apontou que alcançar a meta de reduzir tarifas do setor elétrico, o que se considera premente, exige rever os equívocos do atual modelo. Promovido pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) com apoio da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), o evento reuniu especialistas, técnicos e autoridades do segmento. Os debates centraram-se nos resultados esperados com a Medida Provisória 579, de 11 de setembro de 2012,que dispõe sobre “as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a redução dos encargos setoriais, a modicidade tarifária, e dá outras providências”. Com esse foco, trouxeram à tona os erros da modelagem vigente e a premência em indicá-las nas discussões no Congresso Nacional sobre a MP, cujo prazo para as empresas se pronunciarem se aceitam ou não seus termos é 4 de dezembro. Essa foi a conclusão do professor do IEE/USP (Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo) Ildo Luís Sauer. Na sua ótica, o momento tem que ser aproveitado nesse sentido. Criticando duramente a apresentação da Medida Provisória como uma saída para reduzir as tarifas exorbitantes de energia elétrica, ele ressaltou o problema de fundo: “Não nos livramos do estigma de que no setor o preço é ditado pelo mercado. Em 2004 (quando da reestruturação), não fizemos a reforma necessária para resolver isso.” 

* Veja aqui as fotos do evento "Cresce Brasil - Energia"

A MP, além de não sanar esse quadro, coloca as empresas estatais em situação difícil, como asseverou Roberto D´Araújo, diretor do Ilumina (Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético). Às companhias públicas, de acordo com os especialistas, são debitados todos os riscos e faturas. Carlos Augusto Ramos Kirchner, diretor do SEESP, explica que são elas que têm contratos de concessão a vencer nos próximos anos, portanto, abrangidas pela norma que dispõe sobre os mecanismos para a prorrogação. Aquelas que foram privatizadas nos anos 90 não se enquadram nessa situação e ficam de fora. “A MP engloba apenas 18% do parque gerador”, estima. Presidente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), Mauro Arce complementa: “O processo que está ocorrendo agora não atinge só a geração. Na distribuição é menos, mas na transmissão é profundo.” Ele enfatizou que se a concessão da companhia que comanda não tivesse sido renovada agora, sobraria apenas 33% do seu patrimônio. O problema é que suas usinas, como Jupiá e Ilha Solteira, não vão passar ilesas. O contrato encerra-se em 7 de julho de 2015. 

Durante a discussão, também foi apontado que a MP não mexe nas bases do modelo. Esse manteve um mercado privilegiado, especulativo, chamado livre, ao qual só tem acesso quem tem poder econômico e que tem garantido lucros gigantescos a empresas (hoje seriam 742). “Em algumas, houve ganhos da ordem de 400%. Agora essas indústrias são transformadas em vítimas e as estatais, em vilãs”, destacou D´Araújo. Ainda conforme sua preleção, o modelo vigente no País culminou em 70% de aumento real das tarifas residenciais entre 1995 e 2011. E o impacto com a medida nas contas de luz seria insignificante, de apenas 4,2%. Kirchner destacou: “Matam-se as empresas estatais para uma diminuição de R$ 3 na conta do consumidor.”

Para Flávia Lefevre, consultora da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), se a preocupação é reduzir tarifa, um caminho é fazer as compensações aos cidadãos dos R$ 7 bilhões em perdas resultantes de erros na metodologia para reajustes tarifários durante sete anos. “Esse seria o mecanismo correto e o governo não atua para garantir o direito dos consumidores.” 

Autoritarismo
Outra crítica recorrente no seminário foi quanto à imposição pelo governo federal da MP 579. Secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal foi um dos que condenaram a forma como foi apresentada a medida: “Não fomos chamados a conversar sobre isso. Esse processo foi muito autocrático, a massa crítica foi desconsiderada.” César de Barros Pinto, diretor executivo da Abrate (Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica) fez coro, e questionou: “Onde fica a inteligência do setor elétrico? Até um tempo atrás, participava dos processos de gestão no País, direta ou indiretamente.” Para o coordenador técnico do “Cresce Brasil”, a imposição “não é boa, porque impede a construção mediante consenso”. 

Não obstante, ele salientou: “Todos estão de acordo quanto à necessidade e conveniência da redução das tarifas. Esse deve ser o objetivo central a ser perseguido.” A defesa da iniciativa do governo federal ficou a cargo do deputado estadual por São Paulo Carlos Zarattini (PT), para quem a urgência em apresentar a MP, “num momento em que setores industriais estão colocando dificuldades em continuar produzindo no Brasil”, impediu maior discussão sobre a proposta. Perante a crise internacional, era necessária uma medida rápida como essa para redução das tarifas de energia, acredita. Participou ainda do debate Hermes Chipp, diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que ressaltou a demanda por planejamento adequado do setor. Também esteve entre os presentes José Roberto Cardoso, diretor da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), além de representantes de sindicatos de engenheiros de diversos estados. Ao final, José Antonio Latrônico, diretor do Senge-SC, resumiu os resultados do seminário, que deverão constar em documento a ser elaborado pela FNE. Conforme Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente dessa entidade, a ideia é que seja apresentado à sociedade em até dez dias e subsidie os debates junto ao poder público sobre o tema.

 

Veja, a seguir, as apresentações feitas no seminário:
* Carlos Kirchner
* Cesar de Barros Pinto
* Hermes Chipp
* Roberto Pereira D´Araújo 


 

Soraya Misleh
Imprensa – SEESP



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