Nos próximos dez ou 15 anos, a educação continuada terá papel fundamental para formar o profissional de engenharia e arquitetura no processo BIM (em inglês, Building Information Modeling), que significa Modelagem da Informação da Construção. A previsão é da professora Regina Coeli Ruschel, especialista sobre o tema no País e coordenadora da pós-graduação BIM Master Modelador, do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), que tem como mantenedor o SEESP. O curso terá carga total de 380 horas. O início está previsto para maio próximo. Na entrevista a seguir, ela fala sobre a importância do novo sistema aos profissionais da área.
O que é o processo BIM?
É um conjunto interrelacionado de políticas, processos e tecnologias para gerenciar a essência do projeto, construção e operação de edifícios no formato digital em todo o ciclo de vida da edificação. Ao ser implementado, provoca uma transformação no “fazer” dos profissionais de engenharia, arquitetura e da construção. Essas mudanças se referem à comunicação, à interoperabilidade entre informação que é manuseada por esses diferentes agentes.
O que esse instrumental significa para a construção?
Significa menos desperdício, entregar no tempo e no valor projetados inicialmente, e garante o retorno que hoje a sociedade exige em termos de sustentabilidade, tanto naquilo que é oferecido quanto no ato da construção. Impactará também o proprietário, que terá digitalmente a representação verdadeira daquela edificação, com informação que pode ajudá-lo na gestão de espaço, de manutenção etc..
Um conhecimento necessário?
Sim. Não vai dar para o profissional ficar fora. O melhor exemplo do que estamos falando é a mudança da prancheta para o CAD (Computer-Aided Design). Agora é desse sistema para o BIM.
O BIM abrange só a engenharia civil?
Ele mantém uma interface com outras modalidades da área, como a de infraestrutura e a elétrica, por exemplo, além da arquitetura.
Esse processo muda o fazer da engenharia?
O engenheiro continua sendo formado para orçar, calcular, projetar, mas esse ato de fazer está renovado, melhorado. Não necessariamente está mais produtivo, mas tem um desempenho melhor em projeto, simula mais aquilo que vai ser construído. E se trabalha mais com segurança. Hoje tem muita inovação de BIM aplicada à engenharia de segurança. É um estudo que não está na grade curricular das graduações ainda. Vai ser ensinado em cursos de especialização, como esse que o Isitec está oferecendo. Mas o mercado está acordando para essa demanda.
* Informe-se sobre o curso aqui.
Opinião
Redes sociais para ampliar oportunidades
Já perdi as contas das pessoas que tive de convencer a criar um perfil digital no LinkedIn, uma rede social de negócios. Os motivos são diversos, entre eles: medo de se expor, aversão às redes sociais, vergonha por estar desempregado, não ter interesse ou curiosidade e até preguiça (sim!). É isso mesmo, já ouvi de tudo. Ao lado de tantos obstáculos, ainda tem aquela dúvida se realmente ele funciona.
Uma estratégia é positiva quando você sabe qual resultado quer alcançar e isso vale para quem está empregado, candidatos, empresas, empreendedores, enfim, para todos.
Por isso, se você ainda não tem uma conta no LinkedIn, busque informações que podem lhe ajudar a entender o que é e como você pode usar essa ferramenta para conseguir o que procura na sua carreira, seja em termos de divulgação, contatos, emprego etc.. Conversar com pessoas que estão nessa rede pode ajudar a pensar em ações para encontrar o cliente, parceiro ou profissional ideais.
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Com um instrumento tão importante, é fundamental que o profissional mantenha o seu perfil no LinkedIn atualizado, com qualificação, objetivos, depoimentos, fotos etc..
Mariles Carvalho é psicóloga e coordenadora do setor de Oportunidades e Desenvolvimento do SEESP. Contatos: eEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.e telefones (11) 3113-2666/2669/2674.