O sistema de segurança do Porto de Santos
Esse se caracteriza por um conjunto de hardwares e softwares distribuídos entre três sistemas principais, que possibilitam o controle de acesso ao cais de qualquer usuário, veículo e carga, de acordo com as normas do ISPS Code, certificado internacional para proteção de navios e instalações portuárias. Há cerca de 500 câmeras fixas e móveis instaladas ao longo do porto. Além disso, apenas com uma comprovação positiva é que se determina o acesso de uma pessoa previamente cadastrada, mediante leitura da biometria da mão.
Tal ciclo se inicia quando o veículo acessa uma das baias de entrada do gate, acionando automaticamente uma câmera de alta resolução que capturará os dados da placa dianteira e os enviará ao sistema gestor. A implantação desse projeto, iniciado em 2004, custou até o momento cerca de R$ 70 milhões. Está sob a responsabilidade de três funcionários de carreira da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), os engenheiros João Fernando Cavalcanti Gomes da Silva, Waldir Graça Rivela e Álvaro Luiz Dias de Oliveira, este último diretor da Delegacia do SEESP na Baixada Santista.
Oportunidades
Segundo levantamento feito até dia 25 de junho, a área de Oportunidades e Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de 38 vagas, sendo 26 para engenheiros das diversas modalidades, uma para docente e 11 para estudantes. Para se candidatar, clique aqui.
Cidade de São Paulo precisa oferecer internet pública
A proposta foi defendida pelo professor Marcelo Knörich Zuffo, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, durante reunião do CMCT&I (Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia & Inovação), realizada no SEESP, em 14 de junho. Após discorrer sobre os desafios dos projetos existentes e o atual contexto da internet no Brasil e na América Latina, ele apresentou o conceito da internet pública, na sua avaliação o mais conveniente no cenário nacional. Para Zuffo, trata-se de uma abordagem moderna de infraestrutura na sociedade da informação.
Segundo o professor, a ideia é garantir acesso à rede “nos espaços públicos, dentro de interesses públicos”, como educação, saúde, segurança, patrimônio histórico, turismo, parques, aeroportos etc.. “Cabe a uma cidade como São Paulo sair desse marasmo e ter uma ideia ambiciosa”, enfatizou. Ele lembrou ainda que, para colocar o projeto em prática, basta articulá-lo política e institucionalmente. “É necessário formar consenso. Não é problema tecnológico, mas jurídico.”
O diretor do SEESP e membro do CMCT&I, Allen Habert, afirmou que a expectativa é que seja encaminhado, ainda neste ano, um projeto de lei à Câmara Municipal para implantação da internet pública em São Paulo. Durante a reunião, o vereador Eliseu Gabriel (PSB) comprometeu-se a apresentar a proposta, a exemplo do que ocorreu com aquela que culminou na Lei 15.247, de 26 de junho de 2010, que criou o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia & Inovação, de sua autoria. Habert sugeriu a realização de um seminário para debater o tema com o conjunto da sociedade paulistana. Além disso, enfatizou que, como parte da campanha Brasil Inteligente, lançada pela CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), a questão deve ser levada aos demais municípios do País.
Para José Alexandre Sanches, coordenador municipal de Desenvolvimento Econômico, é de extrema relevância o debate a respeito da internet pública na cidade de São Paulo. “Estabelecer essas discussões é contribuir para o desenvolvimento da comunicação online entre os servidores, tendo como reflexo a melhoria na prestação de serviço aos munícipes”, ponderou.
Campanhas salariais
Cteep – Os engenheiros que trabalham na companhia aprovaram em assembleias realizadas em diversas cidades paulistas, entre os dias 18 e 21 de junho, contraproposta da empresa para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013. Nessa, destacam-se: reajuste salarial de 6% (IPC Fipe + 1,7% de aumento real) extensivo às cláusulas de caráter econômico, à exceção do vale-refeição, cesta básica e auxílio-creche, que serão majorados em 10%; piso em conformidade com a Lei 4.950-A/66, destinação de R$ 600.000,00 para auxílio bolsa de estudo e de R$ 11.500.000,00 para o pagamento da PLR 2012.
CPFL – No dia 21 de junho, dirigentes da Delegacia do SEESP em Campinas participaram da nona rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2012, na sede da empresa, naquele município. Mais uma vez a reunião ficou aquém das expectativas dos engenheiros e foi rejeitada pelo sindicato. A companhia manteve inalteradas várias propostas feitas anteriormente. Quanto a reajuste, ofereceu 5,2% sobre os salários e 5% sobre os benefícios. Com relação à PLR (Participação nos Lucros e Resultados), 1,11% do somatório dos resultados dos serviços, sendo 85% com igual distribuição e 15% variável. A próxima reunião de negociação aconteceria no dia 26 do mesmo mês.
Empréstimo de bicicleta pública em Sorocaba
Há um mês funciona, no município, o sistema de mobilidade urbana IntegraBike, da Prefeitura, com a realização de 5.926 empréstimos de bicicletas. O programa oferece nova opção de deslocamento para a população. De acordo com os dados do sistema, a unidade de cadastramento com maior número de pedidos de adesão é a Central de Atendimento do Terminal São Paulo, que já atendeu 59% da demanda.
Como utilizar
Além de poder efetuar a solicitação nesse local, o cidadão pode recorrer aos postos de atendimento das Casas do Cidadão. Para se cadastrar é necessário ter mais de 18 anos, saber andar de bicicleta, conhecer e respeitar as regras de trânsito e apresentar um dos cartões válidos do transporte coletivo de Sorocaba (vale-transporte, cidadão, estudante, sênior e outros). Além disso, exige-se um documento com foto (RG, carteira de trabalho ou de habilitação). O interessado também precisa conhecer o regulamento de uso do IntegraBike.