Com esse objetivo, a chapa “Trabalho–Integração–Compromisso” concorre na próxima eleição para a diretoria do SEESP, a se realizar a partir da zero hora de 16 de abril até as 18h do dia 18. Única inscrita para participar do pleito, tem à frente Murilo Celso de Campos Pinheiro, que disputa a reeleição. Todos os associados em dia com a anuidade, desde que tenham se filiado até 31 de dezembro de 2012, podem votar.
Para facilitar a participação e garantir segurança e confiabilidade, o processo se dará via internet, por sistema criptografado, conforme divulgado no Jornal do Engenheiro 426. Também estará à disposição na sede da entidade, na Capital paulista, no último dia do sufrágio, uma urna eletrônica, das 9h às 18h.
Entre as propostas da chapa, estão ações de interesse específico da categoria, como estimular a valorização profissional. Com a aquisição de 13 sedes próprias para funcionamento de suas delegacias sindicais no Interior, nas últimas duas gestões, o SEESP levou à frente sua política de fixação nesses locais, de modo a aproximar-se dos seus representados em diversas regiões do Estado. A meta é avançar nesse processo. Além disso, para o próximo período, a pretensão é continuar a somar esforços com o conjunto do movimento sindical para alcançar a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário, entre outras demandas.
A ideia ainda é manter o engajamento ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). E batalhar pela implantação da engenharia pública e gratuita, conforme determina a Lei 11.888/08. “A proposta é dar prosseguimento ao que vem dando certo. A prioridade absoluta é a ação sindical, que implica defesa incansável dos interesses da categoria, lutando tanto pela manutenção das conquistas quanto pela obtenção de novas vitórias, com vistas a atender às justas reivindicações dos profissionais”, conclui Pinheiro.
Programa de gestão
Ação sindical
• Defender os interesses e direitos dos engenheiros, lutando sempre por novas conquistas;
• aprofundar o diálogo com as empresas e sindicatos patronais, visando firmar acordos e convenções coletivas que beneficiem os engenheiros, assim como manter aberto um canal de negociação permanente;
• defender, além do emprego e de ganhos salariais, a melhoria das condições e do meio ambiente de trabalho;
• lutar pela obrigatoriedade da representação sindical nas empresas;
• promover a filiação permanente de novos sócios;
• somar esforços com o conjunto do movimento sindical brasileiro para lutar por questões de interesse geral dos trabalhadores, como a redução da jornada, o fim do fator previdenciário, a ratificação da Convenção 158 (proibição à demissão imotivada) e a regulamentação da 151 (direito à organização sindical ao funcionalismo público).
Mercado de trabalho
• Implementar programas de apoio ao engenheiro, com melhoria constante da Área de Oportunidades e Desenvolvimento Profissional;
• instituir ações voltadas ao engenheiro formando e ao recém-formado, visando sua integração ao mercado de trabalho;
• promover campanhas de valorização profissional;
• dar continuidade ao Programa Engenheiro Empreendedor;
• apoiar e estimular a formação, atualização, qualificação e requalificação dos engenheiros, sobretudo via Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia).
Prestação de serviços e benefícios
• Expandir os planos e convênios médicos, bem como demais benefícios oferecidos aos filiados;
• manter e aprimorar o Plano de Saúde do Engenheiro e o SEESPPrev, o fundo de pensão da categoria;
• dar continuidade ao serviço de assistência jurídica e previdenciária oferecido aos associados.
Relações institucionais e políticas
• Intensificar as ações junto à FNE, à CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) e ao Sistema Confea/Creas (Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia);
• participar dos debates e buscar influir nas questões políticas municipais, estaduais, nacionais e internacionais;
• interação com entidades associativas, sindicais, regulamentadoras e comunitárias.
Desenvolvimento, sustentabilidade e C&T
• Manter o engajamento ao projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lutando pelo desenvolvimento econômico sustentável com inclusão social;
• aprimorar o trabalho do Conselho Tecnológico Estadual e dos regionais, buscando o desenvolvimento local e das regiões metropolitanas;
• estimular e apoiar ações voltadas ao avanço científico e tecnológico brasileiro;
• buscar a participação em fóruns visando a melhoria das condições de vida da população brasileira e a defesa do meio ambiente;
• debater e propor soluções para áreas pertinentes à engenharia, como mobilidade, saneamento, habitação e comunicações;
• trabalhar pela implementação da engenharia pública e gratuita.
Ações administrativas
• desenvolver esforços que possibilitem a consolidação das estruturas descentralizadas;
• desenvolver estudos que visem a diversificação das fontes alternativas de receitas.
Por Soraya Misleh