Campinas prepara palestras para o segundo semestre
A Delegacia Sindical do SEESP em Campinas está organizando uma série de palestras para este segundo semestre. Os eventos começam no dia 29 de agosto com o tema “A telepresença como ambiente de comunicação e educação”, com o professor e engenheiro Gilberto Oliani, diretor de educação a distância e tecnologias de informação e comunicação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). No dia 26 de setembro, entra em pauta “Sustentabilidade em empresas”, com apresentação de Adriana Leles, gestora de sustentabilidade e assessora de diretoria da Sociedade de Água e Abastecimento de Campinas (Sanasa). Em 8 de outubro, o médico Francisco Vianna Oliveira Filho falará sobre “Longevidade e saúde”, “Novidade da medicina regenerativa”, “Medicina ambiental” e “Intoxicação por metais pesados e tóxicos ambientais”.
Os eventos são gratuitos e serão realizados na sede da delegacia (Avenida Júlio Diniz, nº 605, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora), sempre a partir das 18h. Mais informações pelo telefone (19) 3368-0204.
Engenheiros participam de ato unificado na Prefeitura de São Paulo
Valorização imediata do servidor público municipal. Essa foi a reivindicação do ato que reuniu engenheiros e demais categorias de nível universitário da Prefeitura Municipal de São Paulo, em frente à sede da administração, no dia 6 de agosto. Os profissionais querem a recomposição das perdas salariais dos últimos dez anos e um plano de carreira. Durante o protesto, uma comissão de funcionários foi recebida pelo assessor especial Christy Ganzert Pato e pelo coordenador da assessoria de Relações de Trabalho da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempla), Walter Mesquita Hupsel. Eles informaram que a questão ainda está em estudo.
Para a delegada sindical do SEESP, Cyra Malta Olegário da Costa, que participou da manifestação, é preciso somar forças com os demais profissionais. “Sofremos a mesma desvalorização”, ressalta.
Outro item reivindicado é o estabelecimento de um piso salarial para todas as carreiras de nível universitário, tomando-se como base o dos engenheiros, conforme a Lei 4.950-A/66, que é de nove salários mínimos para jornada de 40 horas semanais.
SEESP defende atividades da categoria junto ao Crea-SP
O presidente do sindicato, Murilo Celso de Campos Pinheiro, entregou ao presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), Francisco Kurimori, no dia 9 de agosto, documento solicitando ao órgão que tome as providências cabíveis para assegurar aos engenheiros o exercício das atividades a eles atribuídas pela legislação.
O alerta foi provocado pela Resolução nº 51 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), de julho de 2013, que define, em seu artigo 2º, as atribuições que são privativas desses profissionais, entre as quais: projetos arquitetônico de edificação ou de reforma, urbanístico e de parcelamento do solo mediante loteamento, de sistema viário urbano, de arquitetura paisagística e de acessibilidade, iluminação e ergonomia em edificações e no espaço urbano; e ainda a coordenação de equipes de planejamento urbano ou de regularização fundiária.
Pinheiro observa que a matéria traz incumbências coincidentes com as dos engenheiros, previstas na Lei 5.194/1966, que dispõe em seu artigo 7º sobre as atividades e atribuições do profissional da categoria, como o planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; e estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica.
Carreira de Estado para engenheiro é aprovada em Comissão do Senado
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, no dia 7 de agosto, o relatório da senadora Ana Amélia (PP/RS), favorável ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 13/2013, que acrescenta parágrafo único ao artigo 1º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, caracterizando como essenciais e exclusivas de Estado as atividades exercidas por engenheiros, arquitetos e engenheiros agrônomos, ocupantes de cargo efetivo no serviço público federal, estadual e municipal. Segundo informação da Secretaria da Comissão, o texto foi aprovado sem qualquer alteração e segue, agora, para apreciação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa.
Em seu relatório, a senadora gaúcha avaliou que, tendo a perspectiva de um futuro mais próspero para o País, torna-se necessário “cada vez mais contar com esses profissionais, responsáveis pela edificação de uma infraestrutura que permite o desenvolvimento em todos os sentidos, incluída a sustentabilidade e todas as políticas com vistas a levar o Brasil a se tornar um país de primeiro mundo”.
FNE – No dia 15 de julho, o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, havia conversado com a senadora, em Brasília. Na ocasião, ele apontou a importância da aprovação do PLC, de autoria do deputado federal José Chaves (PTB-PE), como forma de valorizar e melhorar as condições de trabalho dos engenheiros.
Estatutários entregam estudo de defasagem salarial a governo paulista
A Associação dos Engenheiros Estatutários do Estado de São Paulo (Assengesp) entregou ao coordenador da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Governo de São Paulo, João Carlos Meirelles, no dia 7 de agosto, documento pleiteando o realinhamento de salários com os engenheiros celetistas e ambientalistas da administração estadual.
Segundo o presidente da associação, Paulo Costantini, para maior clareza das perdas dos estatutários, foi entregue, também, um estudo revelando que em 20 anos, de 1993 a 2013, esses profissionais acumularam perdas salariais superiores a 2.000%.