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Dez anos de previdência complementar aos engenheiros

Primeiro plano do gênero idealizado por uma instituição de classe no Brasil, o SEESPPrev completa, em 2014, dez anos de existência, com uma reserva matemática de mais de R$ 4 milhões. Iniciativa desse sindicato, o fundo é da modalidade Contribuição Definida (CD) e tem como objetivo proporcionar aposentadoria complementar aos seus associados e agregados, além de benefícios programados, calculados em função do saldo acumulado do participante.

“Bem antes de 2003, já percebíamos que o modelo público vigente no País não atendia aos nossos profissionais, que praticamente ficavam sem perspectivas decentes na hora da aposentadoria”, observa o diretor do SEESP, Flávio Oliveira Brízida.

Ele lembra que mesmo antes da implementação do fator previdenciário – fórmula criada em 1999, que chega a diminuir em 40% o valor da aposentadoria –, existiam outros redutores dos proventos de quem saía do mercado. “O engenheiro trabalhava a vida toda e, na hora de se aposentar, o que receberia do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não daria para manter nem 30% do seu padrão de vida.” A preocupação fez com que o sindicato participasse de várias ações junto aos governos e ao Congresso Nacional e empreendesse estudos sobre a criação de uma modelagem específica para a categoria.

O debate nacional resultou na assinatura da Lei Complementar nº 109, em maio de 2001. Tal norma regularizou o regime de previdência complementar para a iniciativa privada, organizado de forma autônoma em relação ao sistema geral de previdência social e baseado na formação de reservas que garantissem o benefício. “A LC 109 foi uma grande evolução e nos permitiu elaborar o nosso plano, não só para garantir uma aposentadoria mais digna ao nosso associado, mas também aos seus filhos e netos”, ressalta Brízida.


Planejamento

Foi o que fez o presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho. Ele adquiriu quatro planos, contemplando também a esposa e os dois filhos. “Antes de aderir, fiz todos os esclarecimentos junto ao Banco do Brasil e percebi que era um bom negócio, principalmente porque é um plano de previdência fechado, ou seja, tem menos custos, e ainda pode ser descontado no Imposto de Renda”, argumenta.

Guenaga planejou a sua participação no SEESPPrev de forma estratificada. “O da minha esposa foi, na verdade, uma espécie de poupança preventiva para os estudos dos filhos que, à época, tinham entre oito e nove anos de idade. Hoje, ela paga a faculdade deles com a complementação.” Na sua opinião, trata-se de uma alternativa de planejamento de vida. “Você sabe que vai envelhecer e terá uma queda na sua renda ao se aposentar. O SEESPPrev entra nesse momento”, destaca.

A opção pelo Banco do Brasil se deu por causa da solidez da instituição e das vantagens que foram oferecidas, como taxas de administração bem competitivas. “Um projeto desse vulto e tamanho, que envolve o futuro dos nossos associados, só pode estar ligado à credibilidade”, realça Brízida. O dirigente explica que as contribuições do SEESPPrev são depositadas diretamente na conta do banco, sem passar pelo setor financeiro do sindicato. O plano se configura da seguinte forma: a carteira é administrada pelo maior fundo previdenciário do País, o Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, criado em 1904. “Vinculamo-nos ao que há de melhor no mercado em termos de previdência complementar.” Fora isso, a BB Previdência faz a gestão técnica dos recursos depositados e o programa atuarial, e a aplicação dos recursos é feita pela BB Gestão de Recursos DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.). Guenaga assegura a eficiência do sistema de segurança e transparência do plano, informando que auditores fiscais independentes do BB enviaram uma carta a sua esposa, perguntando se ela estava recebendo corretamente as parcelas.

A única condição para aderir ao SEESPPrev é o profissional ser filiado ao sindicato. A partir daí, ele pode programar o seu plano e de outros agregados. Detalhes podem ser obtidos na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, 3º andar, Bela Vista, São Paulo), pelo telefone (11) 3113-2638 ou
e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Por Rosângela Ribeiro Gil

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