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03/05/2022

 

Retomar obras paralisadas é prioridade para engenharia nacional

 

Proposta é defendida pela FNE no âmbito do projeto “Cresce Brasil” e reafirmada pela diretoria 2022-2025 que tomou posse na segunda-feira (2/5). Objetivos são aquecer a economia, gerar empregos e oferecer equipamentos públicos essenciais à população.

 

Há tempos, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) vem defendendo uma medida essencial em prol do desenvolvimento nacional: retomar as obras públicas paralisadas. Num cenário de alto desemprego, queda da renda e aumento da pobreza, a iniciativa teria o papel de ativar rapidamente a economia e ao mesmo tempo oferecer equipamentos públicos essenciais, beneficiando a população duplamente.

 

Como aponta a edição “Recuperação pós-pandemia” do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, o primeiro ponto essencial nessa empreitada é um levantamento preciso de quantas e quais são essas obras e por quais motivos foram interrompidas.

 

Na falta de uma apuração oficial que ainda precisa ser feita por órgão competente do Poder Executivo, inúmeras instituições têm contribuído para que se tenha noção do tamanho do desafio pela frente. A mais recente é a Confederação Nacional de Municípios (CNM), que divulgou em abril estudo apontando 7 mil obras paralisadas, entre escolas, postos de saúde, casas populares, pavimentação de estradas, canalização de esgoto e iluminação pública. Sem avanços há mais de 180 dias, esses empreendimentos somariam investimentos de R$ 9,3 bilhões.

 

A tarefa de verificar o que é importante que tenha continuidade, reunir as condições para tanto e realizar o necessário certamente é enorme e complexa, mas também inadiável. Isso envolve planejamento, destinação de recursos adequados, acompanhamento e fiscalização.

 

Como também a nossa federação vem afirmando, para que seja possível, é preciso que governo e Parlamento abandonem a visão fiscalista que engessa qualquer tentativa de avanço nacional e pensem de forma estratégica. Crescimento e aumento do poder aquisitivo representam também maior arrecadação pública e podem gerar um círculo virtuoso, tirando-nos do pântano da retração.

 

Convicta da importância dessa bandeira, a FNE seguirá defendendo-a, especialmente neste ano eleitoral em que os candidatos precisam assumir compromissos reais e concretos com a melhoria das condições de vida dos brasileiros.

 

Oportunamente, a entidade reafirmou sua disposição de luta pela engenharia, seus profissionais e o desenvolvimento nacional durante a cerimônia de posse de sua diretoria para a gestão 2022-2025, realizada ontem (2/5). De fundamental importância simbólica para marcar a continuidade desse trabalho, o evento híbrido reuniu autoridades, dirigentes, colaboradores e demais convidados, que participaram remota ou presencialmente no auditório do SEESP, em São Paulo. Além do congraçamento pelo início da nova gestão, foi notório o consenso em torno da necessidade de construirmos um país melhor. Seguimos juntos.

 

 

Eng. Murilo Pinheiro – Presidente

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Comentários  
# Responsabilidad eLuiz Roberto 07-05-2022 07:16
Bom dia, ótimo ponto levantado para a recuperação nacional após o abuso do fechamento da economia.
Comento que seria interessante ressaltar das 7.000 obras paralisadas quais são de responsabilidad e federal, estadual e municipal, para que sejam tomadas medidas específicas e direcionadas para o correto ente.
O que vimos no momento foi o Governo Federal concluindo diversas obras que, pior do estarem paralisadas, eram executadas somente como sorvedouro de dinheiro, como exemplo a transposição do rio São Francisco e aqui em São Paulo as diversas linhas de metrô para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, que algumas nem foram iniciadas, porém o recurso financeiro já utilizado.

Obrigado
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# Obras parradasEMILIANO STANISLAU A 05-05-2022 10:29
O trecho entre a Marginal Pinheiros e a rua Flávio Américo Maurano da Linha 17-Ouro do Metrô, está com imóveis desapropriados e paralisado há vários anos. A não implantação desse trecho, comprometerá a função da Linha 17 na malha metroferroviári a e o número de passageiros transportados, onerando o custo da operação para o estado.
Sua inauguração estava prevista para 2014, e no momento não tem nenhuma previsão de reinicio. prejudicando a população e a economia.

Parabéns a FNE por está se posicionando contra essas aberrações.!
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