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Edição 144 – Fevereiro/2000 - Clique aqui para ver as edições anteriores do JE

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EDITORIAL
Neonacionalismo para quê?
Enchentes



OPINIÃO
Flexibilização dos direitos trabalhistas



ESPAÇO DO LEITOR
Intolerância e desinformação



REPORTAGENS

Efeito suspensivo
Previsto em medida provisória editada 59 vezes desde 1995, o dispositivo facilita a vida das empresas que se recusam a negociar com seus funcionários e já foi utilizado cerca de 780 vezes.


Meio ambiente
Para combater a poluição, a Cosipa, maior empresa do pólo industrial de Cubatão, já investiu US$ 200 milhões. O esforço melhorou a saúde e a produtividade dos empregados e conquistou a simpatia da população.


Brasil sem enchentes
Os profissionais que lidam com o problema garantem que não é utopia. Na opinião deles, existe solução real para o principal tormento do verão, aliando técnicas adequadas, informação e vontade política. O que se questiona é como resolver o quadro de exclusão social, mãe dessa e de outras situações graves com as quais os brasileiros convivem.

Patrimônio histórico
Quando há necessidade de restaurar obras tombadas, o pensamento atual é de não apenas recuperá-las, mas também adaptá-las aos dias atuais, tornando-as funcionais. O projeto será posto em prática na Estação da Luz, na Catedral da Sé e na Casa do Grito, considerando o novo contexto urbano.


Defesa da estatal
Assumindo a entidade no momento em que se discute a privatização do saneamento no País, nova diretoria da Aesabesp levanta a bandeira em favor do setor e dos profissionais que nele atuam.

PONTO A PONTO


"Aprimoramento sobre Madeira"
No dia 2 de março próximo, será realizado no SEESP o curso "Aprimoramento sobre Madeira", a ser ministrado pelo engenheiro florestal Giddalthy de Oliveira Gomes Júnior. Serão abordados os temas: definição técnica da madeira; características e propriedades; categorias de árvores e o tipo de madeira que irão produzir; aspectos internos da madeira, morfologia e fisiologia; composição química da madeira; águas da madeira e suas influências; fatores de anisotropia dimensional nas várias direções, suas causas e conseqüências; densidade da madeira e como influencia em suas propriedades; agentes degradadores da madeira, bióticos e abióticos; degradadores físicos, químicos e mecânicos; agentes xilófagos (insetos que roem a madeira) e características do seu ataque; controle natural e arquitetônico; métodos de tratamento e controle químico; produtos e tipos de preservativos; fatores que influenciam na escolha do método de tratamento e produtos; tratamentos curativos e preventivos contra xilófagos subterrâneos, barreiras químicas do solo, entre outros. A InsetCenter, empresa promotora do evento, atua na área de controle de pragas urbanas, insetos e organismos xilógafos. O curso é gratuito e acontecerá das 9 às 12h e das 14 às 17h. Os interessados devem confirmar presença até o dia 20 pelo telefone (11) 239-4022, ramal 354, ou e-mail seesp@seesp.org.br.


Cursos voltados ao meio ambiente
Para este semestre, estão programados diversos, a ser realizados na sede do SEESP, na Rua Genebra, 25, Bela Vista, Capital/SP. Sob a coordenação do prof. dr. eng. Ivo Antônio Clemente, são eles: "Auditoria Ambiental", de 22 a 24 de março; "Avaliação de Impacto Ambiental", de 25 a 27 de abril; "Gerenciamento Ambiental em Empresas", de 24 a 26 de maio; "Novos Aspectos da Legislação Ambiental Brasileira – Licenciamento e Crimes Ambientais", dias 27 e 28 de junho. O primeiro custa R$ 300,00 e os demais R$ 350,00, sendo que associados ao SEESP têm 20% de desconto. Todos os cursos terão certificado. Vagas limitadas a 30 alunos por curso. Maiores informações e inscrições pelo telefone (011) 239-4022, com Celeste.


Aposentadoria Especial dos engenheiros
Para oferecer aos engenheiros uma visão ampla sobre as alterações ocorridas na Legislação Previdenciária, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) editou um material visando orientá-los para a solicitação do benefício de aposentadoria junto ao INSS. A instituição espera, com as informações, auxiliar os engenheiros, em particular os das modalidades atingidas pela lei que interfere na concessão da aposentadoria especial.


Adeus, Raulzinho
O falecimento súbito de Raul Paiva dos Santos, o Raulzinho, no dia 1º de janeiro último, deixou toda a diretoria do SEESP chocada. Vice-presidente da Delegacia Sindical do SEESP no Grande ABC, ele marcou sua vida lutando em defesa da Engenharia. Engenheiro de Segurança do Trabalho e perito especializado em Segurança e Higiene do Trabalho, nos 37 anos de profissão acumulou experiência nas áreas de Ferramentaria, Engenharia de Segurança do Trabalho e Projetos de Ferramentas, sendo 20 anos ocupando posições de comando e seis como perito judicial. No movimento sindical, foram oito anos de dedicação. Foi presidente da Delegacia Sindical do SEESP no Grande ABC e coordenador da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança no Crea-SP. Quando nos deixou, também ocupava as posições de diretor da Apaest-Regional do ABC e conselheiro titular do Crea-SP. Colaborou ainda com diversas entidades filantrópicas da região. Enfim, uma história de 55 anos que não passou em branco. Deixou saudades a todos, principalmente à esposa Dionei e aos filhos Kleber, Karyn e Kerly.


Campanhas Salariais

FERROBAN — No dia 1º de fevereiro, por solicitação do SEESP e dos demais sindicatos, aconteceu mesa-redonda de negociação na Secretaria das Relações do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego. Isso porque as negociações haviam sido encerradas no dia 19 de janeiro último sem um acordo. A empresa manteve a posição: reajuste zero, acabar com a gratificação de freqüência de 5% ao mês e não conceder nenhum benefício como vale-refeição, plano de saúde, entre outros. E propôs: abono de R$ 700,00 a ser pago em duas parcelas, R$ 500,00 na assinatura do acordo e R$ 200,00 em setembro, a título de participação nos resultados; extinguir o anuênio e o qüinqüênio, incorporando os seus valores correspondentes ao salário-base em 1º de fevereiro; suprimir os planos de cargos e salários e outras vantagens. E não concordou em prorrogar o acordo coletivo até que as propostas fossem submetidas à categoria. Ficou agendada para o dia 23 de fevereiro reunião com a empresa, ocasião em que as entidades sindicais levarão a decisão final dos trabalhadores. Estarão acontecendo assembléias dos engenheiros nos dias 18, em Campinas, e 21, em Araraquara, para deliberarem se aceitam a proposta ou autorizar outro encaminhamento.


RFFSA — Também no dia 1º de fevereiro, os sindicatos representantes dos empregados da Rede Ferroviária Federal S/A, vinculados ao Escritório Regional da Malha Paulista, originários da ex-Fepasa, entre eles o SEESP, participaram de mesa de negociação na Secretaria das Relações do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, visando garantir a data-base em 1º de janeiro do ano 2000 e a reposição salarial de 13,27%. A empresa ratificou a data-base e manteve o acordo coletivo em vigor até que seja assinado um novo. Os sindicatos estão tomando as providências para levar o caso ao TST e continuam aguardando o julgamento do dissídio de 1999.


CPTM — Em reunião no dia 3 de fevereiro, a empresa propôs estudar outra dinâmica de negociação e definir a data para nova reunião. A primeira aconteceu no dia 13 de janeiro último, abrindo o processo de negociações para o acordo coletivo do ano 2000. Os engenheiros também aguardam o julgamento do dissídio de 1999, que ocorrerá no TRT, em data ainda não definida.


Acordo na Telesp Celular
No dia 18 de janeiro último, os engenheiros da Telesp Celular aprovaram em assembléia proposta da empresa para o Acordo Coletivo 2000. A categoria conseguiu 6% de reajuste, retroativo à data-base de 1º de dezembro de 1999; piso salarial de R$ 1.470,00; vale-refeição de R$ 9,00 e vale-alimentação de R$ 100,00, em substituição à cesta-básica, ambos sem ônus ao empregado. O prêmio por avaliação de desempenho será pago em março — uma parcela a critério da empresa e de acordo com o desempenho de cada empregado, que poderá corresponder a 75%, 150% e 225% do respectivo salário-base, sendo esse último limitado a R$ 5.000,00. A empresa apresentará os critérios adotados ao SEESP antes de sua efetivação. Sem negociação na BCP, o SEESP entrou com dissídio coletivo no TRT. Estava marcada para o dia 8 mesa de conciliação nesse Tribunal.

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