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17/12/2015

Opinião - 2016

Qualquer que seja o desfecho da crise política, depois de mirabolantes episódios do barata voa, o ano de 2016 será muito difícil para os trabalhadores e para o movimento sindical.

Ele será difícil por duas razões principais.

A primeira delas é a recessão econômica, com seu cortejo fúnebre de demissões, perdas salariais, falta de crescimento e pessimismo. A escada rolante parou de subir e agora desce arrastando todo mundo.

A segunda é a onda conservadora que, qualquer que seja o desfecho fulanizado da crise, empurra a sociedade para uma forte regressão. Para o governo, acossado pelos rentistas, tornam-se quase naturais medidas econômicas de ajuste que não conseguem impedir a depressão e a alimentam. Para os que golpistamente querem a substituição da presidente eleita pelo voto popular por um governo de transição, a plataforma de ação está consolidada como uma ponte para o futuro que é, na verdade, um túnel para o passado neoliberal.

O movimento sindical deve, para enfrentar esses dois monstros (a recessão e a pauta conservadora), resistir, buscar representatividade e garantir unidade de ação.

Um bom caminho tem sido o do “Compromisso pelo Desenvolvimento”, que aponta medidas concretas capazes de, ao mesmo tempo, enfrentar a recessão e neutralizar a onda conservadora.

Boas lutas em 2016!

 

* João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical

 

 

 

 

 

 

 

 

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Comentários  
# É PRECISO RESISTIRuriel villas boas 07-01-2016 19:12
Como se pode avaliar, a classe trabalhadora mais uma vez tem diante de si os sérios problemas decorrentes das atitudes de um empresariado que leva em consideração primeiro o seu interesse. Depois, em alguns casos, não no geral, apontam alguma colaboração no campo social. E a propalada crise econômica,que vem como reflexo da crise dos países da Europa e mais os Estados Unidos, é colocada como de responsabilidad e do Governo Federal. Ora, somos um país capitalista, o Congresso, de maioria conservadora, dita regras em todas as áreas. São desafios que se apresentam para o movimento sindical.Que precisa assumir a luta em conjunto. Em todas as grandes empresas,há a atividade preponderante, às quais se somam os trabalhadores das terceirizadas.C om muita sensibilidade e debate transparente, é possível agir em conjunto e com isto, buscar soluções para questões como o nível salarial e outras questões trabalhistas. Uma questão é básica, ou seja, o sindicalismo não pode ficar esperando soluções e nem pensar apenas em questões pontuais. A crise está presente, exige capacidade de luta. Um grande desafio, por certo.
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# Incoerencia sindicalWilians 07-01-2016 10:56
É no mínimo incoerente o atual pensamento sindical brasileiro como o expressado no texto acima. Criticam a atual situação de catástrofe social e econômica que se encontra o país e ao mesmo tempo apoiam o governo responsável por este total descalabro administrativo e financeiro ao qual o Brasil foi jogado devido principalmente a uma péssima gestão de uma pessoa fraca e despreparada para o cargo e pela corrupção sem limites e jamais vista implementada por seu partido para arrecadar dinheiro para se perpetuar no poder.
Como sempre os sindicalistas somente buscam os seus próprios interesses,uma vez que apoiam o atual governo por este ter viabilizado que rios de dinheiro fossem injetados em seus caixas, e ignoram o drama que milhares de trabalhadores brasileiros, que eles dizem que representam, estão passando. Sabem como ninguém reclamar e criticar da situação mas nunca participam na solução dos problemas, agindo como se não tivessem nenhuma responsabilidad e com a atual situação. Que solução de curto e médio prazo pode ser dada pelo atual governo, originador de toda esta crise, que já não tenha sido tentada ? Sempre vem com este discursinho surrado e terrorista de volta ao passado ao invés de propor soluções efetivas para o futuro, sejam elas quais forem. A falta de compromisso e apoio dos sindicatos na solução do atual drama vivido pelos trabalhadores brasileiros é também uma das causas da situação que vivemos hoje.
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