O relator da reforma trabalhista (PLC 38/17), no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB- ES), disse ao Globo que, diante da crise institucional vivida pelo governo, a tramitação do projeto naquela Casa está suspensa temporariamente, como veiculou o jornal Extra online, do Rio. Antes da divulgação de que o presidente Michel Temer (PMDB) teria sido gravado dando aval à compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), a ideia era apresentar o relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) já na semana que vem.
“A crise institucional é devastadora. Não tem condição de manutenção do calendário. Primeiro precisamos resolver a crise institucional. Tudo suspenso!”, disse. Nesta quarta-feira (17/5) à tarde, o senador estimou que a votação em plenário seria possível até a segunda quinzena de junho. Ele acumula a relatoria da matéria na CAE e na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.
O governo pressionava por uma rápida tramitação das mudanças na legislação trabalhista porque pretendia votar a reforma da Previdência (PEC 287/16), em discussão na Câmara dos Deputados, apenas depois de aprová-la. Leia mais
Questionado se havia conversado com o presidente Temer sobre o assunto, Ferraço foi direto: “Não vejo necessidade. Tenho convicção própria.”
Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)